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Profa. Kelly Cristina UNIDADE II Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social O período de 1930 a 1945 coincide com dois grandes fatores político-sociais: a Segunda Guerra Mundial (Europa) e o período do Estado Novo (Brasil), caracterizando o surgimento da profissão no Brasil sob influência europeia. Nesse período, o serviço social tinha as seguintes características: Era assistencial, caritativo, missionário e beneficente. O serviço social a partir da década de 1930 As primeiras ações do serviço social no Brasil iniciaram-se com a iniciativa do Centro de Estudos e Ação Social – CEAS, no ano de 1932. Já em 1935, criou-se a Lei nº 2497, de 24/12/1935, que estabelecia o Departamento de Assistência Social do Estado, o primeiro no país. No ano de 1934, com a Carta Constitucional, os serviços sociais se consolidam. O serviço social a partir da década de 1930 Criou-se o Conselho Nacional de serviço social – CNSS, que tinha uma função consultiva para o governo. O CNSS tinha como principais funções: realização de inquéritos e pesquisas sobre as situações de desajustes sociais; organização do plano nacional de serviço social, englobando os setores público e privado; sugerir políticas sociais a serem desenvolvidas pelo governo; opinar sobre a concessão de subvenções governamentais às entidades privadas. Sua função era igual a tantas funções e atribuições, manipuladora, com mecanismo de clientelismo político. O serviço social a partir da década de 1930 A ação profissional limitava-se ao trabalho com migrantes, imigrantes, famílias de operários, menores, desvalidos, trabalhadores e egressos de reformatórios, penitenciárias e hospitais, com uma prática doutrinária e eminentemente assistencial. Eram incipientes as práticas em empresas, mais associadas à concessão de benefícios. O serviço social de 1935 a 1939 O serviço social, a partir de 1930, sofre transformações de ordem prática em seu discurso profissional, influenciadas pelo pragmatismo e assistencialismo ao ser verificada a necessidade de serem criados novos métodos e técnicas de buscar conteúdos teóricos e ideológicos em outras ciências, como na psicologia e na psiquiatria, a fim de haver uma adequação à realidade brasileira. O serviço social de 1935 a 1939 A principal expansão do trabalho do assistente social se deu na área da saúde, que, a partir de 1948, passou a abordar aspectos biopsicossociais, demandando uma ampliação das equipes, que não mais se restringia aos médicos, para atender em uma perspectiva higienista. Financiamento da saúde pela previdência social – que não garantia o acesso universal por ser contributiva. A população que estavam fora do mercado formal de trabalho não tinham direito de utilizar os recursos existentes. O trabalho do assistente social na área de saúde era restrito ao atendimento de casos e era reconhecido como serviço social médico. O serviço social de 1935 a 1939 O serviço social buscava conteúdos teóricos e metodológicos que melhor instrumentassem sua ação prática. 1942 : 1º Congresso Pan-Americano de Serviço Social, no Chile, o qual apresentaria as primeiras expressões de mudança metodológica, porém, com traços de continuidade, reafirmação da influência norte-americana, marcando uma nova hegemonia internacional. 1945: Congresso Pan-Americano: o ensino do serviço social e temas como serviço social e meio rural, infância e adolescência, instituições médicas, serviço social industrial. O serviço social na década de 1940: os congressos de serviço social e sua influência no perfil profissional O 1º Congresso Brasileiro de Serviço Social estabelecia, através dos seis grandes temas, as seguintes recomendações: Serviço social e família, Serviço social de menores, Educação popular e lazer, serviço social médico, serviço social na indústria. Agentes de serviço social: visão do serviço social como atividade científica e também como filosofia de vida; formação de supervisores; intercâmbio entre escolas; criação de associação de alunos. O serviço social na década de 1940: os congressos de serviço social e sua influência no perfil profissional 1949: 2º Congresso Pan-Americano de Serviço Social no Rio de Janeiro, que teve como tema central “O serviço social e a família”, no qual se estabelecia uma concepção de família que pudesse elucidar o trabalho profissional. Este congresso reafirmava as teses dos congressos de 1945 e 1947, de estabelecer um discurso menos apostolar, de dar maio ênfase à psicologia e à técnica, definindo novas qualidades para o assistente social. O serviço social na década de 1940: os congressos de serviço social e sua influência no perfil profissional O período de 1930 a 1945 caracteriza o surgimento da profissão no Brasil sob influência europeia. Assinale a alternativa correta sobre a prática do Serviço Social na época. a) Era assistencial, caritativo, missionário e beneficente. b) Era metodológico, científico e projetista. c) Era médico, industrial e psiquiátrico. d) Era psicológico, de caso e industrial. e) Era beneficente, científico e integral. Interatividade a) Era assistencial, caritativo, missionário e beneficente. Resposta Nesse contexto o serviço social passa a ter influências teóricas heterogêneas, com a presença da teoria da modernização. Esse período correspondia ao período do desenvolvimentismo brasileiro e de aposta no capitalismo industrial. Surge o método do “desenvolvimento de comunidade”, DC, que propunha a melhoria nas condições imediatas do meio, contando com a participação dos grupos como coparticipantes na execução dos projetos e atividades, unidos pelo bem comum. Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-60), DC: corrigir as “disfuncionalidades” causadas pelo sistema capitalista, “forçando” a integração da população empobrecida aos projetos de desenvolvimento. O serviço social apresentava-se, portanto, como agente do desenvolvimento. O serviço social a partir dos anos 1950: rumo a uma renovação crítica Anos 50 e 60: aumento do número de escolas; interiorização do serviço social. Abertura de um novo campo de trabalho, incorporação de novas atribuições profissionais relacionadas à coordenação, planejamento e administração de programas sociais. O serviço social a partir dos anos 1950: rumo a uma renovação crítica O DC apresentava-se sob duas perspectivas: 1) DC ortodoxo: inspirado nos postulados funcionalistas que abordavam a comunidade como uma unidade constituída de partes independentes que devem colaborar para o equilíbrio do todo. Tinha como pano de fundo a modernização como uma unidade consensual. Seu caráter era acrítico, apolítico e aclassista. 2) DC heterodoxo: tinha uma visão mais abrangente da problemática brasileira e de uma maior abertura do espaço político, tendo um caráter mais crítico. Tinha força reivindicatória por direitos e mudanças estruturais como requisito fundamental ao desenvolvimento econômico do país. O serviço social a partir dos anos 1950: rumo a uma renovação crítica A organização de comunidade surge como uma fórmula de desenvolver nas comunidades a consciência para que seus problemas fossem resolvidos pelos próprios envolvidos, através de suas iniciativas e seus próprios recursos. DC: esse estímulo dado ao serviço social deve ser entendido como estratégia dos países capitalistas, tendo como “cabeça” os EUA, de viabilizar, expandir e consolidar o modo de produção capitalista. O assistente social era visto como um profissional chave para realizar trabalhos comunitários de integração das populações aos ideais nacionais. O serviçosocial a partir dos anos 1950: rumo a uma renovação crítica No Brasil, especificamente, a profissão passa a ser regulamentada a partir 1957, quando é sancionada a Lei n° 3.252. Essa legislação vigorou durante 36 anos e foi substituída em 1993, pela Lei n° 8.662. O serviço social a partir dos anos 1950: rumo a uma renovação crítica 1960: o serviço social começa a sofrer importantes transformações no movimento de reconceituação da profissão na América Latina, que trazia uma denúncia do conservadorismo profissional. A profissão veio a questionar seus referenciais e requisitar uma renovação em diferentes níveis: teórico, metodológico, técnico, operativo e político. “Movimento de Reconceituação”: impôs ao assistente social a necessidade da constituição de um novo projeto profissional, comprometido com as demandas e interesses da população usuária dos serviços. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro O controle e a repressão da classe trabalhadora pelo Estado e pelo grande capital e o atendimento das novas demandas submetidas à racionalidade burocrática exigiram a renovação do serviço social. O método em debate: fundamentando-se ora por uma aproximação com o marxismo, porém com uma leitura reducionista; ora recusando o teoricismo pela prática. Com a influência norte-americana, o serviço social alcança sua maioridade na sistematização teórica e técnica, feita através do trabalho com indivíduos e famílias, como o serviço social de grupo e o serviço social de comunidade. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro O II Congresso Brasileiro de Serviço Social, realizado no Rio de Janeiro em 1961: representa o marco oficial da inserção da profissão no projeto desenvolvimentista e da incorporação do DC numa perspectiva modernizadora e de atualização da profissão frente às novas demandas do Estado e dos setores dominantes. Governo João Goulart: abre-se um período de ampliação do espaço de participação política e de luta por transformações estruturais e reformas de base. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro Marcam esse processo as experiências de grupos de assistentes sociais vinculadas à esquerda católica e aos projetos de educação de base e de organização popular em comunidades urbanas e rurais, inspirados nas teorias de educação para a libertação e no método de alfabetização de Paulo Freire. No entanto, o golpe de 64 e a ditadura militar interrompem o processo de radicalização democrática, o que põe fim ao pacto populista e ao engajamento dos que lutavam para a implantação de alternativas de desenvolvimento nacional-populares e democráticas no país. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro O golpe militar de 64 rompeu com quase todas as bases que evoluíam para uma nova ordem societária. O golpe impôs ao Brasil a retomada de outra ordem, de uma nova ordem político-institucional apoiada no fortalecimento do Estado. Essa ordem marcou o serviço social, consolidando a chamada modernização conservadora. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro O movimento de reconceituação do serviço social na América Latina foi desencadeado pela ação da chamada “geração 65”, constituída por grupos profissionais de vanguarda que apresentavam um questionamento no que se referia às bases conservadoras do serviço social. Um grande trampolim para essa mudança de pensamento está na inserção e na interlocução com o marxismo, com a apropriação da teoria social de Marx. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro A renovação do serviço social se deu em pleno processo ditatorial que, mesmo de forma repressora, reforçava e validava a ação profissional, porém tal ação era tradicional e conservadora. Tais ações provocavam uma diferenciação quanto ao serviço social tradicional: sua prática era empirista, reiterativa, paliativa e burocratizada, paramentada por uma ética liberal burguesa, funcionalista, mecanicista, idealista da dinâmica social. A década de 1960 e sua influência no serviço social brasileiro “A questão social só passa a ser objeto de intervenção por parte do Estado com a instituição das políticas sociais”. A afirmativa relaciona-se a que período da trajetória do serviço social? a) Norte-americano. b) De caso. c) Brasileiro. d) Da Inglaterra. e) Latino-americano. Interatividade “A questão social só passa a ser objeto de intervenção por parte do Estado com a instituição das políticas sociais”. A afirmativa relaciona-se a que período da trajetória do serviço social? c) Brasileiro. Resposta A perspectiva modernizadora foi um esforço para adequar o serviço social enquanto instrumento de intervenção às novas técnicas que atendessem às exigências postas pelo período, porém tinha uma visão funcionalista. Essa tendência foi expressa nos seminários: 1. Araxá, em 1967, sendo a primeira produção teórica do CBCISS; 2. Teresópolis, em 1970. Traços do processo de renovação do serviço social Essa perspectiva não rompe com as condições tradicionais, apenas moderniza, não questiona a ordem, apenas utiliza novos espaços – o funcionalismo estrutural é uma reatualização do conservadorismo, que trazia para a profissão um traço microscópico de sua intervenção e tinha uma visão de mundo positivista. Traços do processo de renovação do serviço social A profissão é repensada, reformulada, adere às ciências sociais, alcançando um novo patamar. Reatualiza-se o conservadorismo adéquam-se os instrumentos interventivos, há a intenção de ruptura. O contexto político vivia: modelo de desenvolvimento econômico voltado ao grande capital, com um governo ditatorial; forte intervenção militar; contramovimento preventivo, prevenindo uma democracia popular. Traços do processo de renovação do serviço social Objetivando assim: romper com a democracia populista; adequar a economia brasileira aos padrões internacionais através do governo militar, para que o capital monopolista assegurasse, via ação do estado, os favorecimentos da grande empresa e do capital (tripé econômico); coerção estatal, repressão, poder centralizador. A ruptura com esse cenário tem suas bases na laicização do serviço social, que se dava em diferentes níveis na categoria profissional com o fim de alcançar sua hegemonia. Traços do processo de renovação do serviço social O modelo econômico: não há segurança sem desenvolvimento econômico, principalmente industrial, justificando a interferência do Estado no planejamento econômico. A defesa militar onde era necessária com o fim de aumentar a produção industrial, desenvolve-se um complexo industrial militar. O modelo mais desejável era o capitalista e não o liberal, com forte interferência do Estado no planejamento econômico, na produção direta, no investimento em infraestrutura e a apropriação dos recursos naturais. Traços do processo de renovação do serviço social Mudanças nas relações de trabalho: política salarial, alterações arbitrárias do contrato de trabalho com uma nova política salarial, como também nos sindicatos e organizações; abolição do direito de greve, instituição do FGTS, manipulação dos índices e custo de vida, arrocho salarial, espoliação urbana, aumento da exploração, aumento da jornada de trabalho, queda do padrão de vida, aumento da miséria absoluta e relativa, acentuação das desigualdades sociais. Traços do processo de renovação do serviço social O desenvolvimento não visava à imediata melhoria no padrão de vida da população – apenas impulsionava uma produtividade tendenciosa. Ideologia de modernização – “Teoriado Bolo”. Traços do processo de renovação do serviço social “A partir de 1940, a profissão começa a repensar a forte influência católica na profissão e busca uma tecnificação.” Assim, inicialmente, o Serviço Social sofre influência de qual corrente de pensamento para pensar sua ação? a) Corrente positivista. b) Corrente tomista. c) Corrente conservadorista. d) Corrente psicológica. e) Corrente sanitarista. Interatividade “A partir de 1940, a profissão começa a repensar a forte influência católica na profissão e busca uma tecnificação.” Assim, inicialmente, o Serviço Social sofre influência de qual corrente de pensamento para pensar sua ação? a) Corrente positivista. Resposta Esse documento foi formulado em Araxá no ano de 1967 por 38 assistentes sociais, no 1º Seminário de Teorização, expressão de movimento no qual ponderou-se sobre o serviço social, procurando sistematizar seus referenciais teóricos. Essa era uma carta de princípios que orientaria a prática. Araxá: a afirmação da perspectiva modernizadora Nesse documento havia uma tensão entre o moderno e o tradicional, apresentando o serviço social tradicional com uma nova roupagem a fim de inseri-lo no processo. Não há um rompimento com o tradicionalismo, mas sim uma captura do tradicional sobre novas bases. Buscava-se romper com a atuação de caso, grupo e comunidade, incorporando novos métodos e processos tais como o de planejamento, de administração. Araxá: a afirmação da perspectiva modernizadora Tinha objetivos: 1) Remotos: a profissão tem por objetivo prover recursos indispensáveis ao desenvolvimento, à valorização e à melhoria das condições do ser humano, segundo valores universais, tais como os contidos na Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas – ONU. 2) Operacionais: visam identificar e tratar problemas ou distorções que impeçam os indivíduos de alcançarem os padrões compatíveis com a dignidade humana. Estabelecem uma pesquisa de elementos e elaboram dados que levem às reformas estruturais. São condicionados pela participação do indivíduo no processo de mudança. Araxá: a afirmação da perspectiva modernizadora O serviço social deveria, a partir do documento de Araxá, adequar sua metodologia, pois se verificava que a atuação com indivíduos, grupos, comunidade e populações não era exclusiva do serviço social. Ao analisar os diferentes níveis de atuação, estabeleceram-se duas categorias: nível de microatuação: é operacional, administrativo e de prestação de serviços diretos; e nível de macroatuação: integração da atuação na política e planejamento para o desenvolvimento, com uma melhor utilização da infraestrutura social. Araxá: a afirmação da perspectiva modernizadora O documento de Araxá não apresenta, no que tange à realidade brasileira, uma análise ou diagnóstico; firma o ideário de conviver de modo harmônico, no qual os agentes do desenvolvimento seriam incumbidos de agir junto aos que resistissem às mudanças. O serviço social é visto como técnica social, com uma orientação teórica no funcionalismo estrutural. Araxá: a afirmação da perspectiva modernizadora Esse documento foi elaborado pela iniciativa de 33 profissionais no ano de 1970, período no qual o Brasil vivia o chamado “Milagre Econômico”. Foi um estudo sobre a metodologia do serviço social, no qual pensou-se a prática e sua interlocução com a teoria, uma concepção operacional da profissão. Teresópolis: a cristalização da perspectiva modernizadora Busca pela qualificação do assistente social, criando um perfil que melhor contemplasse a modernização conservadora da ditadura militar, consolidando o estrutural funcionalismo como concepção teórica. Esse documento fragmentou-se em três textos básicos sobre a metodologia do serviço social: “Introdução à metodologia – teoria do diagnóstico e da intervenção em serviço social”, de Suely Gomes da Costa; “A teoria metodológica do serviço social – uma abordagem sistemática”, de José Lucena Dantas; e “Bases para a reformulação do serviço social”, de Tecla Machado Soeiro. Teresópolis: a cristalização da perspectiva modernizadora Comparando documento de Teresópolis com o documento de Araxá, observa-se mais que uma continuidade: em Teresópolis, o “moderno” é operacionalizado através de uma instrumentação da programática desenvolvimentista afirmada em Araxá. É possível constatar que a herança tradicional presente em Araxá, através das influências filosóficas do neotomismo, desaparece em Teresópolis. Teresópolis: a cristalização da perspectiva modernizadora Surgiu na Escola de Serviço Social da Universidade de Minas Gerais, entre os anos de 1972-1975, onde se formulou o “Método de BH”, quando um grupo de jovens profissionais definiu uma linha de renovação para o serviço social. O método foi uma alternativa global ao tradicionalismo. O método de Belo Horizonte: intenção de ruptura Seu traço mais importante foi a vinculação com a universidade, pois dava a base teórica para que se rompesse com o tradicionalismo – perspectiva renovadora. A universidade buscava responder a essas demandas através de uma produção teórica, por meio de pesquisa, ensino e extensão, possibilitando uma interação com outros profissionais. O método de Belo Horizonte: intenção de ruptura Este documento expressava: crítica ideológica; denúncia epistemológica; recusa dos métodos tradicionalistas. As críticas realizadas focavam o conceito simplificado de classe social, objetivos muito ambiciosos (messianismo) e funções que se confundem com as funções político-partidárias. O método de Belo Horizonte: intenção de ruptura A partir da década de 1940 o serviço social brasileiro passa a sofrer influência do serviço social norte-americano, que se pautava, em especial, pela corrente de pensamento: a) Marxista. b) Tomista. c) Funcionalista. d) Positivista. e) Assistencialista. Interatividade A partir da década de 1940 o serviço social brasileiro passa a sofrer influência do serviço social norte-americano, que se pautava, em especial, pela corrente de pensamento: c) Funcionalista. No funcionalismo, eram valorizados: humanismo na orientação da realidade; universalidade dos valores, aplicados e aplicáveis em qualquer realidade social; neutralidade ideológica e prática apolítica – passividade. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!