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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EAD JOÃO PAULO DE VASCONCELOS BESSA - RU 1773123 PORTFÓLIO CICLO I - MÓDULO B - FASE I – ANO 2017 ECONOMIA POLÍTICA APLICADA E ESTADO E POLÍTICA SOCIAL. SOBRAL – CE 2017 JOÃO PAULO DE VASCONCELOS BESSA - RU 1773123 PORTFÓLIO CICLO I - MÓDULO B - FASE I – ANO 2017 ECONOMIA POLÍTICA APLICADA E ESTADO E POLÍTICA SOCIAL. Relatório do Portfólio do Ciclo I Módulo A Fase II apresentado para fins de avaliação nas disciplinas Economia Politica Aplicada e Estado e Politica Social do Curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter. Profª. Me. Mariana Patrício Richter. Profª. Me. Valdirene da Rocha Pires Tutora Central Curso Serviço Social EaD. SOBRAL – CE 2017 INTRODUÇÃO O trabalho visa esclarecer o conceito de Estado é constituído de Governo, população e território, e que vêm ocorrendo muitas mudanças ao longo dos séculos na concepção e conceituação de Estado, associação de ideias e senso comum visando o bem comum, também podemos entender que o Estado é uma sociedade política criada pela vontade de união e desenvolvimento do homem, com intuito de preservar o interesse público. O capitalismo é um sistema econômico produtor de desigualdades, motivo pelo qual é necessária a organização de um conjunto de políticas sociais para enfrentar os problemas por ele produzidos, que são implementadas em diferentes níveis, de acordo com a cultura política do país, tudo isso foi influenciado pela globalização e pelo modelo chamado Welfare State (Estado De Bem-Estar Social), até os dias em que vivemos. O ESTADO E SUAS CONCEPÇÕES O Estado possui característica de organização da sociedade. Pode-se dizer que a existência do Esta do é uma resposta à necessidade da própria sociedade. A compreensão de que os homens são seres sociais, portanto, precisam viver em sociedade e aspiram ao bem comum. Logo demandam uma estrutura que promova a vivência em sociedade de forma organizada, para que se estabeleça o bem de todos. Contudo, a demanda por tal estrutura não está somente ligada a uma característica altruísta e comunitária, mas envolve também a proteção ao indivíduo e mesmo às suas propriedades “O Estado é uma sociedade, pois se constitui essencialmente de u m grupo de indivíduos unidos e organizados permanentemente para realizar u m objetivo com um” (AZAMBUJA, 1984, p.2). A humanidade vai apresentando as diferentes formas pelas quais o homem percebeu a necessidade de organizar-se, tendo em vista o bem coletivo, o b em comum ou, como também é chamado, o bem público. Trata-se de uma intenção e necessidade natural, que se consolida pela vontade e atitude humana. Essa atitude é diferente em cada grupo de pessoas e ao longo da história, resultando em distintos modelos de Estado, sendo possível analisar os diferentes tipos de Esta do, é possível identificar características semelhantes a todos os mais comuns são território, p ovo é o elemento humano na formação do Estado, vendo que não há Estado sem população, sem pessoas. Atualmente o Estado é estudado não somente em doutrinas, mas em suas estruturas, funções elementos constitutivos mecanismo, órgãos e outros (BOBBIO,1987), entendendo que o Estado como um sistema complexo, composto por diferentes fatores e atores. ; É de suma importância que o Estado represente a sociedade e seu s interesses, que seus governantes entendam e administrem de forma que a sociedade tenha suas necessidades atendidas e para que haja menor desigualdade social possível, e que o mesmo cresça de acordo com os parâmetros mundiais. Ao abordar o conceito Estado podemos verificar várias teorias sendo elas teoria social do estado, teoria política do Estado, teoria jurídica do Estado ao longo d a história o Estado teve variações em suas competências e o papel assumido perante a sociedade. Podemos destacar o Estado de bem estar social também conhecido com Welfare state, O Estado de Bem-Estar social foi u m modelo político-econômico adotado pelas nações capitalistas após a segunda guerra mundial, representando uma alternativa a o liberalismo que estava em decadência desde a depressão dos anos 2 0, bem como às alternativas autoritárias de extrema direita (nazismo, fascismo, principalmente) e de esquerda (comunismo). Seu desenvolvimento está intimamente relacionado ao processo de industrialização e os problemas sociais gerados a partir dele. A Grã-Bretanha foi o país que se destacou na construção do Estado de Bem-estar com a aprovação, em 1942, de uma série de providências nas áreas da saúde e escolarização. Ocorreu também uma vertiginosa ampliação dos serviços assistenciais públicos, abarcando as áreas de renda, habitação e previdência social, entre outras. Paralelamente à prestação de serviços sociais, o Estado do Bem-estar passou a intervir fortemente na área econômica, de modo a regulamentar praticamente todas as atividades produtivas a fim de assegurar a geração de riquezas materiais junto com a diminuição das desigualdades sociais. Foi assim um modelo, no plano econômico, baseado nas contribuições keynesianas de Estado como promotor do pleno emprego e promotor de medidas de cunho social, O Welfare State surgiu por três razões básicas: garantia de renda mínima às famílias, dar segurança à s famílias nas “contingências sociais: (doença/velhice) e assegurar a todos os cidadãos qualidade nos serviços sociais sendo assim o Estado assume a responsabilidade para promover a qualidade de vida. O Estado é o agente regulamentador da saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, cabendo a ele garantir Serviços públicos e proteção à população. Assim o Estado passou a intervir diretamente na sociedade e na economia, fazendo com que o cidadão tenha um nível mínimo de participação na riqueza do Estado, tornando -se o promotor d a retomada do crescimento econômico com o intuito de elevar o nível de vida e igualdade social . O pensamento desse novo Estado é que todo o indivíduo tem o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços. A economia interna de um país repercute na sua capacidade de proteção social. CONCLUSÃO O Estado, no entanto, que todos este s tipos de serviços assistenciais são de caráter público e reconhecidos como direitos sociais. A partir dessa informação, pode-se afirmar que o que distingue o Estado do Bem -estar de outros tipos de Estado assistencial não é tanto a intervenção estatal na economia e nas condições sociais com o objetivo de melhorar os padrões de qualidade de vida da população, mas o fato dos serviços prestados serem considerados direitos dos cidadãos. Concluímos que Estado é a forma organizada d e viver e m sociedade, assegurando o direito de todos, escolhendo governantes que se sintam parte do mesmo para que administrem e organizem uma sociedade menos desigual possível, para que a riqueza seja distribuída de forma justa sem comprometer a economia e o crescimentodo mesmo. A existência do Estado de Bem -Estar Social o sistema de proteção brasileiro, tentando elucida r sua formação, caracterização e tendências. Com esse fim, buscou-se, primeiramente, tornar clara a definição de Welfare State assumida, percorrendo alguns autores, de modo a reunir os diferentes ângulos. O Estado de Bem -Estar Social pressupõe a ação estatal na articulação e implementação de políticas e instituições com o fim de prover bem -estar aos Indivíduos, independentemente do grau em que se dá a participação do Estado, de forma a reduzir a exposição da população aos riscos sociais oriundos de uma economia d e mercado, baseando se nos direitos sociais, as políticas públicas existem para garantir os direitos mínimos dos cidadãos viventes de um mesmo Estado, por isso é muito importante a participação da população na formação e conceituação dessas políticas REFERÊNCIAS ANDERSEN, Gota Esping. O futuro do Welfare State na nova ordem mundial. Link: http://www.scielo.br/pdf/ln/n35/a04n35.pdf. QUEIROZ, Roosevelt Brasil de. Formação e Gestão de Políticas Públicas. Curitiba: Intersaberes, 2012. SINGER, Paul. Para Além do Neoliberalismo: a saga do capitalismo contemporâneo. Link: http://docplayer.com.br/11926584-Para-alem-do-neoliberalismo-a-saga-do- capitalismocontemporaneo.html http://www.scielo.br/pdf/ln/n35/a04n35.pdf
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