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ODILO J. GARUTTI JR. 
Perito Judicial PERÍCIAS DE ENGENHARIA E AVALIAÇÕES 
CRQ/SP 04264323 
CREA/SP 0601669164 
 
 
 
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ODILO J. GARUTTI JR. 
Cel: 19 (9) 9332-0520 odiloperito@gmail.com 
Perícias Técnicas & Engenharia Industrial Química e Mecânica 
 PATENTES - Propriedade Intelectual - Perícia AMBIENTAL - Tecnologia Farmacêutica - Engenharia de Alimentos 
AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA 
CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE INDAIATUBA - ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DIGITAL: N°°°° 1005246-36.2016.8.26.0248 
Classe - Assunto: Execução de Título Extrajudicial – Contratos Bancários 
Exequente: Banco Bradesco S/A 
Executado: Desentupidora Líder de Indaiatuba Ltda. Me e outros 
 
 
 
 
ODILO JOSÉ GARUTTI JUNIOR, Pós-graduado em Engenharia, CREA/SP 
0601669164, Químico, CRQ/SP 04264323, Técnico em Mecânica, Inspetor Especial do 
CREA/SP, perito judicial regularmente nomeado nos autos do processo supra em que 
o Exequente, Banco Bradesco S/A, move em desfavor a Desentupidora Líder de 
Indaiatuba Ltda. Me e outros, perante esse R. Juízo vem mui respeitosamente à 
presença de V.Exa., após diligência e estudos, apresentar: 
 
 
 
 
 
LAUDO DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
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LAUDO DE AVALIAÇÃO 
 
 
2ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE INDAIATUBA 
ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
PROCESSO DIGITAL N°°°° 1005246-36.2016.8.26.0248 
 
 
 
 
 
 
 
EXEQUENTE 
 
Banco Bradesco S/A 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXECUTADO 
 
Desentupidora Líder de Indaiatuba Ltda. Me e outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agosto/2018 
 
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1. PRELIMINARES 
 
BANCO BRADESCO S/A (Exequente), instituição financeira inscrita no CNPJ 
sob n° 60.746.948/0001-12, com sede na Cidade de Deus, Vila Yara, s/n°, Cidade de 
Osasco/SP. 
Em 08/06/2016, às fls. 1 a 6 dos autos, a Exequente propõe processo de 
Execução de Título Extrajudicial Contra Devedor Solvente em face de 
DESENTUPIDORA LÍDER DE INDAIATUBA LTDA. EPP e outros (Executado), 
pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o n° 03. 493.300/0001-48, com 
sede na Avenida Vitória Rossi Martini, n° 549, Comercial Vitória Martini, na Cidade de 
Indaiatuba/SP, CEP: 13.347-613, e dos avalistas, o senhor, ALESSANDRO JOSÉ 
AZEVEDO, CPF sob o n° 149.939.698-80, e a senhora, VIVIAN DEFANTI AZEVEDO, 
CPF sob o n° 260.502.758-90, ambos residentes e domiciliados na Rua Laércio 
Longatti, n° 700, Altos da Bela Vista, na Cidade de Indaiatuba/SP, CEP: 13.331-461. 
 
Informa o Exequente que os Executados deixaram de cumprir os encargos no 
tempo e modo aprazados, referente a Cédula de Crédito Bancário – Conta Garantida 
Renovação Automática – PJ n° 003.316.683, emitida em 29 de janeiro de 2015, no valor 
total de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), doc. 02, fls. 29 a 39. 
 
Acrescenta que o Exequente é credor dos Executados da quantia líquida, certa 
e exigível de R$ 59.855,66 (cinquenta e nove mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais 
e sessenta e seis centavos), legalmente atualizada até 24/05/2016, conforme 
demonstrativos de cálculos, doc. 3, fls. 40 a 44 e extrato bancário, fls. 45 a 137 dos 
autos. 
 
Requer, dentre outros pontos, sejam os Executados intimados para que 
indiquem quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, 
além disso, não ocorrendo o pagamento no prazo estipulado, requer desde já a 
penhora/arresto do bem, Veículo FORD/CARGO 1415, Placa JOB0546, fabricado em 
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1998, RENAVAM 00701933380, CHASSI 9BFXTNCF5WDB81612, caso ainda seja de 
titularidade do Executado, até atingir toda a execução. 
 
Em 13/06/2016, às fls. 143 a 144 dos autos, o MM. Juízo determina, dentre 
outros pontos, citação de ordem de penhora e avaliação e, intimação ao Executado a 
indicar bens à penhora e seus respectivos valores. 
 
Em 17/08/2016, às fls. 168 a 169 dos autos, o Executado apresenta 
manifestação, informando seu novo endereço, na Alameda Júpiter, nº 510, bairro 
American Park Industrial, CEP: 13.347-610, Cidade de Indaiatuba/SP e oferece em 
garantia da presente execução 01 (UM) Equipamento a Combinado Modelo E.C.H.Y. – 
18.000 Litros, destinado aos serviços de limpeza de sucção de fossas, conforme 
descrito: “Tanque com combinado com capacidade para 18.000 litros, com formato 
cilíndrico e tampos abaulados, construído de chapa aço carbono de espessura 3/16”, 
reforçado externamente com cintas de viga “U” de 3” de 3/16” de espessura dobrada 
de chapa, nas extremidades do tanque sendo 2000 litros de água para bomba de hidro 
e 16.000 litros para fossa. Apresenta laudos, notas fiscais, às fls. 170 a 180 dos autos. 
 
Em 24/11/2016, às fls. 194 a 195 dos autos, a Exequente requer avaliação do 
bem descrito, às fls. 168/169, por perito judicial para verificar o real valor de mercado. 
 
Em 23/01/2017, à fl. 196 dos autos, o MM. Juízo nomeia o Eng° Odilo José 
Garutti Junior como perito para avaliação do equipamento ofertado pelos executados, 
fls. 170/180. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. IDENTIFICAÇÃO DO SOLICITANTE 
 
Avaliação de equipamento ofertado pelos Executados, fls. 168/169, consoante 
ao r. Despacho de fl. 196, Processo Digital n° 1005246-36.2016.8.26.0248, 2ª Vara 
Cível do Foro da Comarca de Indaiatuba. 
 
3. OBJETIVO DO LAUDO DE AVALIAÇÃO 
 
Avaliação de 01 (UM) Equipamento a Combinado Modelo E.C.H.Y. de 
Hidrojateamento e Sucção a Alto Vácuo, 18.000 litros, ano de fabricação 2015, com 
partes, peças e acessórios, destinado aos serviços de limpeza de sucção de fossas, 
transcrito a seguir, conforme fls. 168/169 dos autos: 
 
“Tanque com combinado com capacidade para 18.000 litros, com formato 
cilíndrico e tampos abaulados, construído de chapa aço carbono de espessura 3/16”, 
reforçado externamente com cintas de viga “U” de 3” de 3/16” de espessura dobrada 
de chapa, nas extremidades do tanque sendo 2.000 litros de água para bomba de hidro 
e 16.000 litros para fossa”. 
 
 
4. DILIGÊNCIA 
 
Em 01/08/2018, foi realizada diligência na unidade do Executado, estabelecido 
na Alameda Júpiter, nº 510, bairro American Park Industrial, cidade de Indaiatuba/SP, 
em cumprimento ao Termo de Diligência, fls. 236/237 dos autos, na presença dos 
seguintes participantes: 
• Engº Odilo José Garutti Junior – Perito Judicial 
• Sr. Alessandro José Azevedo – Representante Legal do Executado 
• Dr. Maurício Santalucia Franchim – Advogado do Executado 
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Início dos trabalhos: 10:00hs 
Término dos trabalhos: 12:00hs 
 
Nesta data foi realizada reunião com os participantes para o planejamento dos 
trabalhos periciais e em seguida, feita vistoria técnica no equipamento com produção 
de documentação fotográfica. 
 
 
 
5. TIPO DE AVALIAÇÃO 
 
5.1 - Introdução 
A avaliação de bens de produção em geral, como máquinas e equipamentos, 
constitui um processo delicado e extenso de desenvolvimento dos trabalhos, tendo em 
vista os dados e fatores a serem tomados em consideração, para que o resultado 
represente um retrato tão fiel quanto possível da realidade encontrada, observada afinalidade pretendida. 
5.2 - Normas e Legislações 
Deve-se sempre conjugar nos trabalhos avaliatórios, normas técnicas de acordo 
com a natureza da avaliação. Especificamente, a NBR 14.653-5:2006 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fixa diretrizes para avaliação de bens 
máquinas, equipamentos, instalações em geral, de seus rendimentos e dos direitos 
sobre eles, estabelece os critérios a serem empregados nos trabalhos avaliatórios, 
define metodologia aplicável, fixa os níveis de precisão, classifica a natureza das 
máquinas e equipamentos, institui terminologia e convenções e ainda, prescreve 
condições para apresentação de laudos. 
 
 
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6. GRAU DE AGREGAÇÃO DA AVALIAÇÃO 
 
Foi utilizado GRAU II conforme tabela 2 (Graus de fundamentação para laudos 
de avaliação de máquinas, equipamentos ou instalações, isolados) do Item 9.4 da NBR 
14.653-5:2006 – Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. 
 
7. PRESSUPOSTOS, RESSALVAS E FATORES LIMITANTES 
 
Foi constatada a existência de documentação técnica e contábil suficiente e 
disponível nos autos para elaboração do laudo avaliatório. 
 
8. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO BEM AVALIANDO 
 
Apresenta a identificação e caracterização do bem avaliando, conforme 
documentação às fls. 168/180 dos autos associada à documentação fotográfica, 
Anexo1 e Anexo2. 
Equipamento a Combinado Modelo E.C.H.Y. de Hidrojateamento e Sucção 
a Alto Vácuo, tanque 18.000 litros, cilíndrico e tampos abaulados. Tanque 2.000 litros 
para água do hidrojato e 16.000 litros de detrito. 
 Contra fundo soldado na parte interna do tampo dianteira para armazenagem da 
água de alimentação da bomba de vácuo com capacidade de 600 litros equipado 
com boca de abastecimento, tubos de interligação visor de nível tipo coluna, 
dreno com registro 1.1/4” para esgotamento e limpeza e sistema de flange para 
limpeza do reservatório da bomba de vácuo; 
 Quebra-ondas na parte interna do tanque; 
 
1 Documentação fotográfica 1 
2 Documentação fotográfica 2 
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 Dois visores de vidro temperado com prático sistema de limpeza com registro de 
segurança; 
 Tampa traseira disposta sobre dobradiça na parte lateral do tanque, com 
vedação em borracha nitrílica anticorrosiva, e fechamento manual através de 
fusos e borboletas fixas na parte traseira do tanque; 
 Boca superior de ∅300 mm com válvula de retenção por boia; 
 Sifão depurador instalado na lateral com retenção através de boia; 
 Tubulação de carga com registro de esfera ∅4” bocal de engate rápido de 
alumínio, instalado na lateral traseira do tanque. Tubulação de descarga com 
registro de esfera ∅4” e bocal de engate rápido de alumínio, instalado na parte 
inferior da tampa traseira; 
 Sistema de fixação do tanque com pé envolvente com sistema de berço para 
reforço e fixação através de coxim; 
 Linha de alimentação da bomba de vácuo com registro de esfera e filtro “y” 
∅1.1/4”; 
 Escada lateral para acesso à parte superior do tanque com guarda corpo e chapa 
antiderrapante para acesso as bocas de visita; 
 Cabides laterais e traseiros para armazenamento de mangotes de sucção; 
 Paralamas com para-barro; Biqueira traseira; Para-choque traseiro conforme 
normas do CNT; Caixa de ferramentas instaladas na parte traseira do caminhão; 
Protetores laterais anti motoqueiro instalado conforme norma vigentes do CNT. 
 
 Bomba de vácuo anel líquido com deslocamento de ar de 12 m3/h, vácuo de 
700 mmHg (9,5 m.c.a. e pressão de 1,5 kgf/cm2) interligada ao compartimento 
de detritos através de chave direcionadora de fluxo três vias para alternância de 
vácuo ou pressão e mangotes de pvc. Sistema de acionamento através de polias 
e correias com sistema de transmissão a partir de tomada de força pneumática 
instalada na caixa de câmbio do próprio caminhão com eixo carda automotivo 
reforçado eixo de transmissão e mancais. 
 
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 Bomba de hidrojato com capacidade para 128 (LPM) e pressão de 150 (BAR) 
com capacidade de 45 cv de potência; Acionamento através de caixa de 
transferência com capacidade de 500 cv de entrada e saída de 150cv para cada 
saída instalada no próprio carda do caminhão com acionamento pneumático com 
carda automotivo no sistema de transmissão. 
 
 Chave direcionadora de fluxo (chave três vias) para alternância de vácuo ou 
pressão, interligada à bomba, reservatório de água e tanque através de 
mangotes flexíveis de PVC. 
 
 Acessórios: Suporte de cone, suporte extintor, faixa refletiva, Carretel auxiliar 
com capacidade para 100 metros de mangueira ½”, 80 metros de mangueira ½” 
2 tramas de aço, 02 bicos para desobstrução sendo um para areia e outro para 
gordura, 01 bocal ∅3” para carga, 01 bocal ∅4” para descarga, 02 tampas cegas 
para bocais de engate rápido e faixa refletiva de para-choque. 
 
 
9. METODOLOGIA 
 
9.1 – Da definição de Engenharia de Avaliações 
 
De acordo com o item 3.15 da NBR 14.653-1, Norma Brasileira para Avaliação 
de Bens, no seu estágio atual, Engenharia de Avaliações é definida como: 
 
“Conjunto de conhecimentos científicos especializados aplicados à avaliação de bens” 
 
 Mais extensamente, essa definição, segundo o especialista, engenheiro e 
professor Rubens Alves Dantas, seria o seguinte: 
 
 
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“A Engenharia de Avaliações é uma especialidade da engenharia que 
reúne um conjunto amplo de conhecimentos nas áreas de engenharia 
e arquitetura, bem como em outras áreas da ciência, entre elas sociais, 
exatas e da natureza, com o objetivo de determinar tecnicamente o 
valor de um bem, de seus direitos, frutos e custos de produção.... 
Além dos conhecimentos específicos na área da engenharia, se fazem 
necessários conhecimentos em outras áreas das ciências exatas, 
psicologia, filosofia, análises de investimentos, matemática aplicada, 
matemática financeira, micro e macroeconomia, engenharia 
econômica, economia urbana, planejamento urbano, sociologia 
urbana, pesquisa social, econometria, teoria das probabilidades, teoria 
das decisões, pesquisa científica, pesquisa operacional, álgebra linear, 
direito imobiliário, marketing, e mercado de capitais. 
Tudo isto faz da Engenharia de Avaliações uma das mais complexas 
especialidades. É muito mais que uma disciplina, é uma multidisciplina 
dentro da engenharia. Esta multidisciplinaridade confere flexibilidade e 
mobilidade ao profissional, permitindo-lhe atuar simultaneamente nos 
nichos de mercado mais promissores ou interessantes em cada 
momento”. 
 
9.2 – Método de Avaliação Utilizado 
 
Para avaliação do bem, em suma foi utilizado o seguinte método: 
 
• Valor do equipamento novo menos a depreciação. Sendo que a 
depreciação foi obtida pela média real em função da data de aquisição do 
equipamento. Este método valeu para o equipamento através de 
orçamentos obtidos no mercado. 
 
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9.3 – Definições teóricas 
 
A avaliação de bens de produção em geral, como máquinas e equipamentos, 
constitui um processo delicado e extenso de desenvolvimento dos trabalhos, tendo em 
vista os dados e fatores a serem tomados em consideração para que o resultado 
represente um retrato tão fiel quanto possível da realidade encontrada, observada a 
finalidade pretendida. 
 
A partir da NBR 14.653-5:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – 
ABNT, que fixa diretrizes para avaliação de bens máquinas, equipamentos, instalações 
em geral, de seus rendimentos e dos direitos sobre eles, e estabelece os critérios a 
serem empregados nos trabalhosavaliatórios, define metodologia aplicável, fixa os 
níveis de precisão, classifica a natureza das máquinas e equipamentos, institui 
terminologia e convenções e ainda prescreve condições para apresentação de laudos, 
deve-se sempre conjugar nos trabalhos avaliatórios outras normas técnicas de acordo 
com a natureza da avaliação. 
 
Foi utilizado o Grau II de fundamentação para laudos de avaliação de máquinas, 
equipamentos ou instalações isoladas, conforme NBR 14.653-5:2006 – Máquinas, 
equipamentos, instalações e bens industriais em geral, da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – ABNT. 
 
Para atender às finalidades da avaliação e tipos de valor admissíveis, conforme 
tabela 1 do item 7.3.1 da Norma 14.653-5:2006, foi usado o Método de Custos através 
dos valores de aquisição do bem na presente data e aplicação dos fatores de 
depreciação técnica. 
 
A engenharia de avaliações é farta em sua terminologia técnica, oferecendo, em 
geral, um sentido específico nas aplicações. 
 
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Exige, por isso, uma definição precisa dos termos utilizados nos trabalhos de 
avaliação, cujos conceitos também são oriundos de normas pertinentes. Alguns desses 
conceitos, no sentido de sua utilização, são apresentados visando somente o caso em 
questão, conforme a NBR 14.653-5:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
– ABNT. 
• Máquina: Todo e qualquer aparelho, composto por um ou mais equipamentos, 
destinados a executar uma ou mais funções específicas a um trabalho ou à 
produção industrial. 
• Equipamento: Qualquer unidade auxiliar componente de máquina. 
• Instalação: Conjunto de materiais, sistemas redes, equipamentos e serviços, 
para apoio operacional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade 
industrial, conforme o grau de agregação. 
• Depreciação: Perda de valor de um bem em função da descaracterização do 
bem como novo. 
 
TRABALHOS DE DESENVOLVIMENTO NO CAMPO 
 
Neste item, para melhor análise nos critérios de avaliação devemos observar os 
seguintes itens: 
Manutenção Preventiva 
 
São todas as ações programadas de inspeção e revisão, tanto nos prédios como 
nas máquinas, equipamentos e instalações. 
Limpeza, lubrificação e substituições normais periódicas de peças e 
componentes conforme recomendação do fabricante ou fornecedor, com objetivo de 
manter o bem em condições adequadas de funcionamento ou utilização. 
 
 
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Manutenção Corretiva 
 
Trata da correção de falhas ou defeitos originados no desgaste ou acidentes. 
Aqueles que possivelmente não passaram pela manutenção preventiva. A manutenção 
corretiva, quase sempre, traz paralisação ou interrupção do sistema produtivo ou de 
apoio, conforme o caso, com consequências danosas ao esquema econômico-
financeiro da empresa. 
 
Portanto, uma programação de manutenção preventiva, em consonância com os 
cronogramas de produção, sem dúvida resulta em menor custo de manutenção do bem. 
Tais circunstâncias são relevantes na determinação de seu valor, uma vez que podem 
acarretar redução ou aumento do coeficiente de depreciação física. 
 
Máquinas e Equipamentos 
 
Como roteiro para levantamento dos dados da máquina e equipamento no 
campo e no mercado, para tomada de preço, pode-se destacar o inventário, se houver 
caso contrário à elaboração da ficha técnica de cada equipamento destacando-se, se 
possível: 
 tipo, modelo, n° de série 
 fabricante 
 ano de fabricação 
 características da força motriz 
 acionamento 
 características construtivas 
 características operacionais (manual, semimanual, automático) 
 catálogos e manuais 
 plantas 
 documentação de aquisição 
 estado de conservação 
 
 
 
 
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Perícias Técnicas & Engenharia Industrial Química e Mecânica 
 PATENTES - Propriedade Intelectual - Perícia AMBIENTAL - Tecnologia Farmacêutica - Engenharia de Alimentos 
AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
Coleta de Informações em Geral e Documentação fotográfica 
 
Informações sempre são coletadas ao longo dos trabalhos, tanto na fase 
preliminar como de campo ou escritório, independente da sua validade, pertinência ou 
fonte, situação que será devidamente identificada e apurada oportunamente. 
 
A riqueza de dados traz, entre outras, como consequência imediata maior 
abrangência e segurança nos processos avaliatório e decisório, remetendo a um laudo 
técnico mais realista, completo e fundamentado. A documentação fotográfica tem sua 
importância não só como peça complementar de identificação e apresentação final 
como acessaria nos trabalhos de escritório. 
 
DEPRECIAÇÃO 
 
Os bens que integram o ativo imobilizado tangível de uma empresa são possíveis 
de depreciação. Guardam um determinado tempo de vida operacional, seja por uso 
normal dentro das condições preestabelecidas, insuficiência de conservação e 
manutenção, sobrecarga de trabalho, má utilização, melhoramentos tecnológicos, etc. 
O estudo detalhado e cuidadoso destes elementos traz a contexto um dos parâmetros 
mais importantes para se aliviar um bem. 
 
Conceito de Depreciação 
 
Genericamente, pode se definir depreciação como sendo a perda de aptidão ou 
redução de interesse de alguma coisa para servir ao fim a que foi destinado. 
De outro angulo, é a perda de valor de um bem ocasionado por obsolescência 
física, funcional e/ou econômica, seja imóvel, máquina ou equipamento de quaisquer 
modalidades. Conforme a finalidade da avaliação e a situação concreta podem-se 
agregar ainda ao estudo de depreciação as obsolescências estratégicas e ambientais, 
ligadas diretamente à concepção empreendida aos negócios da empresa. 
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AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
Método de aplicação de Depreciação Técnica das Máquinas e Equipamentos 
 
Para a depreciação das máquinas e equipamentos será aplicado o método 
indicado pelo IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, que 
é um estudo que disponibiliza ao engenheiro avaliador, ferramentas de trabalho que 
traduzam a realidade do mercado quanto a depreciação de bens móveis e que 
conceitualmente estejam alinhadas ao Estudo de Vidas Úteis de Máquinas. 
 Desenvolvido pelos Engenheiros Marcos Augusto da Silva e Osório 
Accioly Gatto, pós-graduados em Avaliações e Perícias de Engenharia e filiados ao 
IBAPE-SP, estes Novos Conceitos contam com a colaboração de Rosana Akemi 
Murakami, Agnaldo Calvi Benvenho, Carlos Eduardo Cardoso, Mário Lucas Gonçalves 
Esteves e Frederico Correia Lima Coelho, com a revisão de Octavio Galvão Neto. O 
estudo completo está apresentado no anexo3. 
Todos os estudos foram elaborados observando-se os comportamentos de 
máquinas e equipamentos usados e à venda, o que propiciou a geração de uma curva 
de depreciação que mede os valores de reposição de mercado para equipamentos em 
bom estado de conservação, uma vez que o equipamento ao ser colocado à venda 
usualmente recebe uma manutenção ou pequena reforma. 
Para o desenvolvimento deste novo conceito de depreciação a metodologia 
utilizada foi a de inferir curvas de depreciações, modeladas através de dados de 
mercado (bens novos e usados), a partir de uma amostragem de 850 máquinas e 
equipamentos, coletados em um período de 03 meses, condição que visou afastar a 
influência de variações de preços no tempo. 
Um dos grandes méritos desta abordagem reside exatamente no fato de apoiar-
se em constatações, visto que as curvas de depreciações existentes são teóricas e 
baseadas em modelos matemáticos. 
 
 
3 Novos Conceitos de Depreciação de Máquinas e Equipamentos - IBAPE 
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AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
Ressalte-se também que não é objetivo dos autores criticar outros modelos, mas 
apenas oferecer uma nova alternativa. 
 
“Novos Conceitos de Depreciação de Máquinas e Equipamentos” foi 
demonstrado no COBREAP de 2009 em São Paulo e no Encontro de Avaliadores Pan-
americano em Bogotá, tendo sido recomendado como modelo para utilização nas 
avaliações. 
 
A ideia de elaborarum Novo Conceito de Depreciações teve como origem e base 
as seguintes premissas: 
• Vincular modelos de depreciação com o Estudo de Vidas Úteis atualizado, 
validado e publicado (IBAPE – SP); 
• A partir das vidas úteis e dos equipamentos cotados no mercado de 
usados, verifica-se o percentual de perda em relação ao valor do mesmo 
bem na condição de novo. 
 
Foram realizadas pesquisas abrangendo amostras no mercado de máquinas e 
equipamentos novos e usados, totalizando 850 bens, contendo os seguintes tipos: 
• Máquinas e Equipamentos Agrícolas; 
• Máquinas Operatrizes; 
• Equipamentos de Movimentação e Transporte; 
• Injetoras Plásticas; 
• Impressoras Gráficas 
• Veículos 
 
Os bens em oferta, que constituíram a amostra do trabalho, em sua maioria 
apresentavam bom estado de conservação e foram agrupados em suas respectivas 
vidas úteis (10,15, 20 anos), onde foram analisadas as relações entre os valores dos 
bens novos e usados a venda, gerando vários modelos. 
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No caso em questão será utilizado o modelo para vida útil de 20 anos. 
Estas curvas foram consolidadas em um modelo que relaciona a idade 
transcorrida em função da vida útil do bem (i/v). Desta forma, podem ser usadas para 
qualquer vida útil prevista sem necessidade de extrapolação. 
Como comparação e validação do modelo proposto, apresenta-se a seguir o 
trabalho desenvolvido pelo Engº Mário Lucas Gonçalves Esteves (Engenheiro 
Mecânico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), denominado 
DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL TOTAL E VALOR RESIDUAL DE UM BEM 
UTILIZANDO A REGRESSÃO LINEAR. Apresenta-se a seguir a curva consolidada 
(relação idade transcorrida / vida útil), página 15, Anexo 3, que ora é proposta para uso 
em casos de equipamentos em bom estado de conservação ou submetidos a pequenas 
reformas. 
 
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Avaliação de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas 
 
A constante mutação no mercado de máquinas e equipamentos, devido ao 
desenvolvimento tecnológico; alterações econômicas, internas ou externas com 
repercussão, mesmo que sazonais; sistema globalizado de informações e a própria 
demanda de oferta e procura, leva o engenheiro avaliador ao imprescindível. 
 
Atualização eficaz que só é possível através de uma diversidade de fontes 
perfeitamente identificadas e idôneas. 
 
Habitualmente, três são os caminhos para avaliação de máquinas e 
equipamentos: 
 
 comparativo direto do mercado; 
 renda que a máquina ou equipamento possa produzir; e, 
 custo menos à depreciação. 
 
O primeiro, direto do mercado, embora geralmente mais exato, nem sempre está 
disponível para máquinas e equipamentos, tendo em vista, entre outros fatores, as 
peculiaridades desses bens e de seu próprio mercado. No entanto, alguns segmentos 
têm até certa facilidade para pesquisa, como no caso de ferramentas. 
 
O segundo, renda proporcionada, permite a análise da lucratividade de 
determinado bem, porém de forma altamente subjetiva e instável, tendo em vista, 
dentre outros fatores, a impossibilidade imediata de perfeito conhecimento das 
mutações mercadológicas nos países, dinâmica das variações de custos pelas 
alterações dos insumos, impostos, cambiais etc. 
 
O terceiro, custo menos depreciação, proporciona grande aproximação do valor 
de máquinas e equipamentos que, em última análise, é o que se pretende na avaliação. 
Consiste na determinação de uma curva matemática que ligue o preço da máquina ou 
equipamento novo ao valor residual (sucata ou salvado) através de sua vida útil. 
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Lembraremos que vida útil de uma máquina ou equipamento é o tempo previsto 
entre o início de operação e sua retirada de serviço, já totalmente depreciado, ou seja, 
apenas com valor residual. 
 
A complexidade do campo de valoração e avaliação de uma indústria exige por 
parte de profissional envolvido uma gama considerável de conhecimentos, resultado de 
experiência adquirida ao longo dos anos em atividades não só técnicas como também 
administrativas. 
 
Relevante, ainda, é a necessidade que tem o engenheiro de avaliações de 
ampliar seu acervo de entendimentos nos diversos ramos da engenharia, dando-lhe 
uma visão de conjunto do trabalho, sem que signifique extrapolação da modalidade de 
formação. 
 
10. DEPRECIAÇÃO E CÁLCULO DO VALOR DO EQUIPAMENTO 
 
A seguir apresenta as principais informações para a avaliação do bem, 
transcritas do item 8. 
Equipamento a Combinado Modelo E.C.H.Y. de Hidrojateamento e Sucção 
a Alto Vácuo, tanque 18.000 litros, cilíndrico e tampos abaulados. Tanque 2.000 litros 
para água do hidrojato e 16.000 litros de detrito. Bomba de vácuo com sistema de 
acionamento através de polias e correias com sistema de transmissão a partir de 
tomada de força pneumática instalada na caixa de câmbio do próprio caminhão com 
eixo carda automotivo reforçado eixo de transmissão e mancais. Bomba de hidrojato 
com acionamento através de caixa de transferência. Chave direcionadora de fluxo 
(chave três vias) para alternância de vácuo ou pressão, interligada à bomba, 
reservatório de água e tanque através de mangotes flexíveis de PVC. 
 
 Foi realizada pesquisa junto ao mercado e obtidas 3 (três) propostas das 
seguintes empresas: 
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CRQ/SP 04264323 
CREA/SP 0601669164 
 
 
 
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ODILO J. GARUTTI JR. 
Cel: 19 (9) 9332-0520 odiloperito@gmail.com 
Perícias Técnicas & Engenharia Industrial Química e Mecânica 
 PATENTES - Propriedade Intelectual - Perícia AMBIENTAL - Tecnologia Farmacêutica - Engenharia de Alimentos 
AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
 EURO-VAC Indústria e Comércio de Máquinas e Implementos 
Agrícolas LTDA., Anexo4 
 Ballottin Máquinas Ltda. – FATRITAL, Anexo5 
 LDA Indústria e Comércio Ltda., Anexo6 
VALOR MÉDIO DO EQUIPAMENTO: 
Fornecedor Proposta Modelo Valor 
EURO-VAC 4362 EHJ 162.840,00 
FATRITOL 1534/18 ECF120 170.650,00 
LDA LDA/D 209/2018 LDA AVHR-18 206.000,00 
Valor Médio 179.830,00 
 
O procedimento foi buscar a vida útil média pelo tempo de aquisição. Informação 
obtida pela nota fiscal, fl. 170 dos autos, onde consta ano de aquisição do bem em 
2015. Portanto, a perícia adotou para avaliação do bem, 3 anos de depreciação média. 
• Valor médio do bem orçado = R$ 179.830,00 
• I - Idade Transcorrida = 3 anos 
• V - Vida Útil = 20 anos 
• I/V = 3/20 = 0,15 
• Curva Consolidada = 0,83 
• Fator de fonte = 0,95 
 A superestimativa dos dados de oferta (elasticidade dos negócios) 
deverá ser descontada do valor total pela aplicação do fator médio 
observado no mercado. No presente caso foi considerado fator de 
fonte de 5%. 
• Valor do bem = R$ 179.830,00 x 0,83 x 0,95 = R$ 141.795,95 
Valor comercial do bem 
R$ 142.000,00 (cento e quarenta e dois mil reais) 
 
 
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Perito Judicial PERÍCIAS DE ENGENHARIA E AVALIAÇÕES 
CRQ/SP 04264323 
CREA/SP 0601669164 
 
 
 
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ODILO J. GARUTTI JR. 
Cel: 19 (9) 9332-0520 odiloperito@gmail.com 
Perícias Técnicas & Engenharia Industrial Química e Mecânica 
 PATENTES - Propriedade Intelectual - Perícia AMBIENTAL - Tecnologia Farmacêutica - Engenharia de Alimentos 
AVALIAÇÕES de Produtos, Máquinas, Equipamentos e Complexos Industriais 
11. CONCLUSÃO 
 
Após estudo, vistoria e classificação do bem, o valor de mercado encontrado 
será: 
 
VALOR TOTAL DA AVALIAÇÃO É DE R$ 142.000,00 
(Cento e quarenta e dois mil reais.) 
Base agosto de 2018 
 
 
12. ENCERRAMENTO 
 
É somente o que tem a declarar, terminando o presente laudo de 21 laudas e 
anexos abaixo relacionados, todas impressas em um só lado, numeradas e rubricadas, 
sendo a última assinada e datada por este signatário. 
 
Vinhedo, 20 de agosto de 2018 
 
 
 
 
ODILO J. GARUTTI JR. 
Perito Judicial 
CRQ/SP 04264323 
CREA/SP 0601669164 
 
 
Anexo 1 – Documentação Fotográfica 1 
Anexo 2 – Documentação Fotográfica 2 
Anexo 3 – Novos Conceitos de Depreciação de Máquinas e Equipamentos - IBAPE 
Anexo 4 – Proposta Comercial EURO-VAC 
Anexo 5 – Proposta Comercial FATRITOL 
Anexo 6 – Proposta Comercial LDA 
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ANEXO 2 
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INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA 
 
(ENTIDADE FEDERATIVA NACIONAL) 
 
 FILIADO: IVSC-International Valuation Standards Committee 
 UPAV-Unión Panamericana de Associones de Valuación 
 
 
 
 
 
NOVOS CONCEITOS DE DEPRECIAÇÕES PARA 
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
 
 
 
 
Coordenação: 
Osório Accioly Gatto 
 
 
Elaboração: 
Marcos Augusto da Silva 
 
 
Colaboração: 
Rosana Akemi Murakami 
Agnaldo Calvi Benvenho 
Carlos Eduardo Cardoso 
Mário Lucas Gonçalves Esteves 
Frederico Correia Lima Coelho 
 
Revisão: 
Octavio Galvão Neto 
 
 
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INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA 
 
(ENTIDADE FEDERATIVA NACIONAL) 
 
 FILIADO: IVSC-International Valuation Standards Committee 
 UPAV-Unión Panamericana de Associones de Valuación 
 
 
 
 
1 – APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 O IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, Entidade 
Federativa Nacional, instituição sem fins lucrativos, congrega entidades atuantes nas áreas de 
Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia em diversas Unidades da Federação. Dentre 
seus objetivos destacam-se ações visando o aprimoramento, divulgação e transmissão do 
conhecimento técnico. 
 
 É filiado às mais importantes entidades internacionais dedicadas ao segmento de 
avaliações: UPAV1 – União Pan-americana de Associações de Avaliação e o IVSC2Conselho 
Internacional de Normas de Avaliação, organismos voltados para a difusão do conhecimento 
técnico e normalização nos âmbitos continental e global. 
 
 O presente Estudo foi elaborado com o intuito de disponibilizar engenheiro avaliador 
ferramentas de trabalho que traduzam a realidade do mercado quanto a depreciação de bens 
móveis e que conceitualmente estejam alinhadas ao Estudo de Vidas Úteis de Máquinas e 
Equipamentos publicado pelo IBAPE-SP. 
 
 Desenvolvido pelos Engos. Marcos Augusto da Silva e Osório A. Gatto, pós-graduados em 
Avaliações e Perícias de Engenharia e filiados ao IBAPE-SP, estes Novos Conceitos contam com 
a colaboração de Agnaldo Calvi Benvenho, Carlos Eduardo Cardoso, Mário Lucas Gonçalves 
Esteves, Frederico Correia Lima Coelho e Rosana Akemi Murakami; e com a revisão de Octavio 
Galvão Neto. 
 
 Todos os estudos foram elaborados observando-se os comportamentos de máquinas e 
equipamentos usados e à venda, o que propiciou a geração de uma curva de depreciação que 
mede os valores de reposição de mercado para equipamentos em bom estado de conservação, 
uma vez que o equipamento ao ser colocado a venda usualmente recebe uma manutenção ou 
pequena reforma. 
 
 
1
UniónPanamericana de Asociones de Valuación. 
2
InternationalValuation Standards Council. 
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INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA 
 
(ENTIDADE FEDERATIVA NACIONAL) 
 
 FILIADO: IVSC-International Valuation Standards Committee 
 UPAV-Unión Panamericana de Associones de Valuación 
 
 
 
2 – OBJETIVO 
 
 
 O presente trabalho possui como objetivo principal apresentar um conceito de depreciação 
que esteja correlacionado ao Estudo de Vidas Úteis de Máquinas e Equipamentos, publicado pelo 
IBAPE-SP em setembro/2007 noLivro Engenharia de Avaliações – Editora PINI, e que se 
constitua de uma ferramenta de trabalho atualizada que melhor represente a realidade de 
mercado. 
 
 Preenche uma importante lacuna em razão da ausência de referências atualizadas quanto 
à classificação de vidas úteis de máquinas e equipamentos contemporâneos à publicação. As 
vidas contempladas neste estudo são representadas em anos e são válidas para condições 
normais de uso e manutenção. 
 
 Para o desenvolvimento deste novo conceito de depreciação a metodologia utilizada foi a 
de inferir curvas de depreciações, modeladas através de dados de mercado (bens novos e 
usados), a partir de uma amostragem de 850 máquinas e equipamentos, coletados em um 
período de 03 meses, condição que visou afastar a influência de variações de preços no tempo. 
 
 Um dos grandes méritos desta abordagem reside exatamente no fato de apoiar-se em 
constatações, visto que as curvas de depreciações existentes são teóricas e baseadas em 
modelos matemáticos. Ressalte-se também que não é objetivo dos autores criticar outros 
modelos, mas apenas oferecer uma nova alternativa. 
 
 “Novos conceitos de depreciação de máquinas e equipamentos” foi demonstrado no 
COBREAP de 2009 em São Paulo e no Encontro de Avaliadores Pan-americano em Bogotá, 
tendo sido recomendado como modelo para utilização nas avaliações. 
 
 
 
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3 – HISTÓRICO DAS DEPRECIAÇÕES 
 
 
 A seguir apresentamos um breve histórico das depreciações comumente utilizadas nas 
avaliações de máquinas, equipamentos e demais bens móveis. 
 
 Curvas de Depreciação mais utilizadas: 
 
 Linha Reta 
 Ross-Heidecke 
 Cole 
 Valor Decrescente 
 Índice de Criticidade 
 Curvas de Iowoa, R2,R3 , L0 , L2 
 Caires 
 
 Dentre estas destacam-se,: 
 
Método da Linha Reta 
 
D= Vd 
x n 
onde : 
D = depreciação na data da avaliação 
Vd = valor depreciável 
n = vida útil 
x = idade do bem 
 
O conceito da linha reta, que por definição é linear, não pondera o estado de conservação, 
impõe o ajustamento do valor residual e permitindo ainda que seja ajustado o valor da 
depreciação inicial. 
 
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Método Ross-Heidecke 
 
 
 
A Curva de Ross, ajustada a partir da parábola de Kuentzle, pondera os estados de 
conservação de Heideck. 
 
Como se observa na sua curva ilustrativa, não está contemplado o valor residual ao fim da 
vida útil, que deve ser aplicado, conforme demonstrado no Estudo Valores de Venda do IBAPE-
SP. 
 
A curva de Ross-Heideck é de uso corrente na avaliação de benfeitorias civis, não sendo 
usualmente considerada para máquinas e equipamentos. 
 
 
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Método de Cole 
 
 Também conhecido como método da série, estabelece a depreciação empírica em cada 
período como sendo igual ao produto da depreciação total pelos elementos da série (sendo N o 
número de períodos, geralmente anual): 
 
N...321
N

, 
N...321
1N


, 
N...321
2N


 ,
N...321
1

 
 
 A base fixa é igual ao valor da depreciação total Dt = Vn - Vr 
 
 O valor de cada depreciação periódica é obtido multiplicando-se cada elemento da série 
pela depreciação total (Dt). 
 
 Depreciação no período: 
 
)1n(n
)VV(2
Dp ro


 
 
 onde: 
 
 Dp = fator ou parcela de depreciação anual 
 Vo = valor de aquisição novo 
 Vr = valor residual (variando de 5% a 20% aproximadamente de Vo) 
 n = vida útil em anos 
 
 Depreciação acumulada: 
 
2
D)xn2(x
D
p
a

 
 
 Da = depreciação acumulada no período 
 x= idade atual 
 
 Valor do bem no estado (V) é dado pela diferença entre o valor novo (Vn) pelo valor 
depreciado acumulado (Da): 
 
Vx = Vo - Da 
 
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 Verifica-se que neste método a depreciação nos primeiros períodos é maior que a dos 
últimos, refletindo a realidade prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criticidade 
 
O Índice de Criticidade representa “o percentual que deve ser aplicado em manutenção, 
de modo a permitir o funcionamento de uma instalação com ÍNDICES DE