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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 CURSO DE PEDAGOGIA
 ANA PAULA OLIVEIRA SILA 
 
 
 O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 BELÉM-PARÁ
 2023
 ANA PAULA OLIVEIRA SILVA 
 O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 BELÉM-PARÁ 
 2023
INTODUÇÃO
APRESENTAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA
A proposta do artigo é refletir sobre a importância do papel do professor na educação inclusiva, mas para entendermos melhor sobre o tema abordado, vamos precisar ir por partes, precisamos entender sobre a luta da educação inclusiva e o que é, sobre os desafios da mesma. O progresso do professor é de suma importância para que a teoria não se distancie da prática. Ser facilitador no processo de aprendizado requer planejamento, dedicação, esforço e respeito para que dessa maneira o professor possa estar contribuindo para evolução dos alunos. O profissional deve estar preparado para vencer suas próprias limitações, sendo assim, se permitindo conhecer melhor as dificuldades dos alunos com necessidades educacionais especiais, para que haja compreensão, e assim de fato uma educação inclusiva.
O educador deve observá-los em diversos momentos da aula, concentrando nas competências dos estudantes e não nas limitações, para que dessa forma possa proporcionar um ambiente muito mais inclusivo, mais qualificado para todos os estudantes, é de muita importância criar um plano educacional individualizado para cada estudante com deficiência, sabemos que para o educador, em prática não é tão fácil como na teoria, mas devemos superar as expectativas e sempre estar na frente de qualquer dificuldade em sala de aula, não olhar para as dificuldades mas focar no ponto principal que é a aprendizagem, inclusão, compreensão e respeito.
POR QUE O PROFESSOR É IMPORTANTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
JUSTIFICATIVA
O professor é o responsável por organizar a classe e por organizar as ações de todos os seus alunos, inclusive também é responsável por identificar as dificuldades dos alunos, do que precisa, e como proceder diante das dificuldades de cada um, sendo assim o professor é de suma importância para o aprendizado dos alunos, exclusivamente os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, o professor tem um papel central, pois cabe a ele identificar as dificuldades dos alunos, e dessa maneira possa estar propondo atividades mais inclusivas, garantindo metodologias de ensino realmente eficazes.
É o professor quem vai auxiliar o estudante com necessidades educacionais especiais para que ele avance tanto intelectualmente quanto socialmente, sendo assim o aluno poderá superar as expectativas e barreiras que lhe são criadas, podendo usufruir de seus direitos, o educador torna-se mediador no ensino da adversidade, impulsionando o aluno a conhecer melhor a outras culturas que fazem parte da nossa sociedade. O educador identificará muitas diferenças, desde crenças até cores de pele; valorizar essa diversidade em sala de aula é fundamental para trabalhara autoestimas dos estudantes.
Dentro do ambiente escolar, o professor de educação especial, além de ser o responsável por suas atividades já rotineiras, como preparação de planos de aulas, elaboração de atividades e provas, ainda precisa analisar cada um dos casos de seus alunos e observar quais competências e limitações que possuem. Por outro lado, é importante deixar claro que o professor não é responsável por fazer o diagnóstico de seus alunos. Sua competência ao atuar na educação especial é identificar a melhor forma para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos. O professor precisa dar apoio necessário e em diferentes situações ao aluno com dificuldades especiais, seja elaborando atividades, seja em brincadeiras em sala de aula, seja elaborando provas, para que o aluno possa estar alcançando os seus objetivos.
Espera-se que o professor da educação especial seja capaz de estabelecer um ambiente de segurança entre seus pares que atuam nas classes comuns sem que se crie, ao mesmo tempo, uma expectativa de que haja um conjunto de orientações, atividades e ações previamente determinadas que venham a funcionar como um manual. Espera-se que parceiras sejam traçadas com os demais professores de forma que construam uma cultura cooperativa em que compartilhem suas necessidades e encontrem possíveis soluções, na perspectiva da construção da resposta adequada a cada situação específica. Não há como oferecer um caminho pronto, mas compartilhar diferentes formas de caminhar.
Essa postura impele o professor da Educação Especial a ser colaborativo e contribui para que ele possa intervir ainda no projeto da escola inclusiva. As ações propostas no Projeto Político Pedagógico, elaboradas pela equipe escolar, devem estar pautadas em ir e vir entre o professor da classe comum, os gestores e o professor da educação especial em busca de respostas educativas para todos seus estudantes. As ações coletivas não devem focalizar apenas as especificidades individuais do estudante da educação especial, pois não são apenas essas suas finalidades. O professor da educação especial deve atuar na escola e entender sua participação num contexto de gestão democrática como um ato de liberdade. No Projeto Político Pedagógico, em especial, tal participação deve ocorrer nas instâncias que prezam pela formação de todos os estudantes, compreendendo as relações homem-mundo como um processo de reflexão crítica e libertação de paradigmas que o isolavam da dinâmica escolar.
 
OBJETIVO GERAL
Eliminar as barreiras excludentes, identificar alunos com necessidades educacionais especiais em sala de aula, disseminar o direito de todos à educação e, em especial, das pessoas com deficiência, com a finalidade de garantir acesso, participação, permanência e aprendizagem, criar uma comunidade inclusiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Em decorrência as informações relatadas, o professor precisar buscar capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada, ser paciente e empático, ter muita criatividade, saber identificar um aluno com necessidades educacionais especiais, buscar metodologias para a melhoria da educação inclusiva, como por exemplo.
. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS INCLUSIVAS.
Prevista na Política de Educação Especial, a Educação Inclusiva constitui uma “ação política, cultural, social e pedagógica, em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação". Para que isso seja possível, a escola precisa reconhecer os próprios desafios e encontrar estratégias pedagógicas para que práticas discriminatórias sejam superadas por meio de um sistema educacional inclusivo ― o que gerará alterações na organização estrutural e cultural do ambiente escolar. Mais que adequar espaços às necessidades de cada aluno portador de deficiência, o projeto pedagógico inclusivo deve garantir sua integração como cidadão e proporcionar oportunidades iguais. Isso significa que toda a escola precisa estar preparada para essas mudanças de paradigmas e oferecer aos professores e funcionários segurança e respaldo para lidar com tal realidade.
. Conheça as necessidades de cada aluno.
. faça avaliações individual.
. invista em tecnologias.
. PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO, SOB ÓTICA DA INCLUSÃO.
O PEI (Plano Educacional Individualizado) é um conjunto de estratégias educativas construídas de maneira a atender às necessidades dos estudantes portadores de deficiência física e intelectual. Utilizado nãoapenas para estudantes portadores de deficiência, mas também para aqueles que têm algum transtorno de aprendizagem, como dislexia e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), o PEI é uma ferramenta indispensável às estratégias pedagógicas, já que orienta os professores sobre como lidar com alunos que tenham necessidades educacionais diferenciadas, valorizando a individualidade de cada um. A construção do PEI deve acontecer sempre com o acompanhamento da avaliação de profissionais da área de psicologia escolar e, se necessário, de outros especialistas que porventura assistam os alunos em questão. Por meio do PEI, a escola vai enxergar cada aluno de forma individualizada, considerando todas as peculiaridades de seu desenvolvimento. Entre as atribuições do PEI está a adaptação curricular para cada necessidade, levando em consideração os desafios motores e intelectuais e o estilo de aprendizagem de cada aluno. Nesse plano estão contidos os objetivos e as metas que nortearão o ensino desses alunos, bem como todo o histórico de aprendizado, inclusive com conteúdo que os estudantes já dominem previamente.
. PROMOVA CAMPANHAS DE INCLUSÃO ESCOLAR.
 O esclarecimento e a comunicação efetiva são as melhores formas de combater eventuais impactos negativos no processo de inclusão. É natural que alguns alunos possam ter dificuldades em lidar com outras crianças e jovens portadores de deficiência, especialmente se não estão acostumados com esse tipo de socialização. Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estímulo à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos as novas amizades.
. METODOLOGIA 
Foi feita uma pesquisa bibliográfica, pesquisa se deu por meio de estudos pesquisados, em textos, e artigos científicos e por livros da área, analisei vários ângulos e teorias elaboradas por autores diferentes.
. REFERENCIAL TEÓRICO
A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
Nos últimos anos, em especial a partir da década de 1990, a inclusão escolar de alunos com deficiência tem sido cotidianamente vivenciada nas escolas comuns de todo o país, ainda que se possam lançar muitas críticas ao modo como a perspectiva da educação inclusiva foi sendo concebida e operacionalizada no Brasil (Bezerra, 2012). Vale ressaltar que a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência na rede pública de ensino e nas salas de aula comuns concretizou-se, sobretudo, com o lançamento, pelo Ministério da Educação (MEC), em 2008, da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008). Essa política, pelo menos em tese, aboliu a matrícula de alunos com deficiência em escolas ou classes especiais de forma substitutiva à escola comum, embora na prática isso nem sempre tenha acontecido.
 Porém, esse documento ressignificou o próprio conceito de educação especial, cuja responsabilidade precípua passou a ser a de organizar, fomentar e apoiar, no contraturno, a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos com necessidades educacionais especiais, em caráter complementar e/ou suplementar à sua frequência na sala de aula comum. Passou-se a admitir como locus desse AEE tanto as antigas escolas especiais, redefinidas como centros educacionais especializados em deficiência, devidamente conveniados aos sistemas de ensino, quanto as escolas públicas. Nesse último caso, a realização do AEE é viabilizada em salas de recursos multifuncionais (SRM), instaladas na própria escola onde está matriculado o aluno que dela necessitar, ou então disponíveis em outra escola pública da rede regular de ensino (Brasil, 2008, 2009, 2011; Fávero; Pantoja; Mantoan, 2007). Nesse contexto, pode-se dizer que o país vem seguindo a tendência mundial de criar sistemas educacionais inclusivos e, portanto, pretensamente menos restritivos à participação de pessoas com deficiência ou outras singularidades. Estas têm assegurado o direito de frequentar a escola ao lado das outras crianças e jovens da sua geração, em vez de permanecerem segregadas em escolas, classes ou instituições especiais, como historicamente se verificou na educação brasileira (Bueno, 1993; Jannuzzi, 2006; Mendes, 2010).
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação cultural, política, social, e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos, sem nenhum tipo de discriminação, estarem unidos, participando e aprendendo no ambiente educacional. O movimento da educação inclusiva, surge embasado na Declaração de Salamanca (1994), defendendo que a escola deve assumir o compromisso de educar cada estudante, aplicando a pedagogia da diversidade, uma vez que todos os alunos deverão estar dentro da escola regular, independentemente de sua origem social, étnica ou linguística (GUIMARÃES, 2017).
Antes de tudo inclusão é uma questão de direitos apresentando-se como um grande desafio, porque também é constituída como valor. Neste sentido a sociedade toma inclusão com mais consciência, portanto, a inclusão em termos educativos, faz mais sentido se for perspectivada como educação inclusiva, isto vem dar significado que a escola, além de proporcionar aos alunos um espaço comum, tem de proporcionar-lhes, também, oportunidades (SILVA, 2011).
De acordo com Mazzota (2017 apud GUIMARÃES, 2017), a prática da inclusão tem como pressuposto uma amostra de que cada criança é importante para assegurar a riqueza do conjunto, sendo aceito que na classe regular permaneçam todos os tipos de alunos. Dessa maneira, se espera que a escola seja criativa no intuito de buscar recursos visando manter no espaço escolar os diversos alunos, permitindo com eles tenham resultados satisfatórios em seu desempenho escolar e social.
 Aceitar que a escola é um lugar que proporciona interação de aprendizagens significativas a todos os seus alunos acaba sendo um equívoco, não é fácil gerir uma educação inclusiva, conforme contextualiza Silva (2011) particularmente quando alguns indivíduos apresentam problemas complexos, quando os recursos são insuficientes e quando a própria sociedade está ainda longe de ser inclusiva (SILVA, 2011).
A autora explica que a dificuldade na construção da escola inclusiva, fica evidenciada quando na prática, as condutas pedagógicas não favorecem tal atuação. Silva (2011 p. 120) nomeia a aprendizagem cooperativa e a diferenciação pedagógica em prol da prática inclusiva, como elementos importantes na formação pedagógica, entretanto, isso só terá razão de ser se “os professores souberem pôr em prática atividades e estratégias que vão ao encontro dos pressupostos que lhes subjazem” a práxis da educação inclusiva.
Na educação inclusiva deve ser levada em consideração que cada criança tem suas dificuldades, dessa forma o professor conta com o apoio da escola, quando as condutas pedagógicas não favorecem, é importante que os professores coloquem em prática metodologias para que o objetivo seja alcançado, e assim ultrapassando as dificuldades, sendo assim é imprescindível que os educadores busquem capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada.
Paulo Freire afirma, ninguém nasce educador ou marcado para ser. Nós nos fazemos educadores, nós nos formamos como educadores, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática. Ele costumava dizer que não era suficiente unicamente ensinar e pensar, nós enquanto professores educadores temos também como desafio, ensinar e pensar bem, é a convicção de que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim construir com o educando ou possibilitar que ele construa com seus iguais, mas nunca construir por ele. Paulo freire segue afirmando, e traz com muita clareza e precisão, a relação entre metodologia e concepção de educação. Não existe prática pedagógica sem uma metodologia que a define, como também não existe uma metodologia que não traga consigo uma práticaespecífica, por tanto, não existe teoria sem prática, e nem prática sem teoria, ambas fazem parte de um mesmo pensar pedagógico (livro, Paulo Freire, o Precursor).
É um grande desafio, já que como Freire menciona, ninguém nasce preparado ou melhor ninguém nasce sabendo, por isso é de suma importância que o professor busque capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada, para que ao receber um aluno com necessidades educacionais especiais, possa estar identificando, respeitando as diferenças. Dessa maneira cabe ao professor buscar novas habilidades, visando a evolução do aluno, é dever do educador aplicar metodologias e pedagogias focadas nos alunos e também na 
dificuldade de cada um. 
CONTRIBUIÇÃO ME VYGOTSKY NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Destaca-se que Vygotsky (1998) trabalhou em sua teoria com o social e cultural, entendendo que o desenvolvimento da inteligência se dá através da integração que a criança tem com meio em que vive, onde acontecem imitações de ações reais e não só sobre objetos. É com essa visão que a teoria vygotskyana entra em divergência com a teoria piagetiana, pois enquanto Piaget vê a ação da criança sobre o objeto para o desenvolvimento da inteligência, Vygotsky abrange o social e o cultural, mostrando que a criança ao imitar representações perto do real cria uma situação imaginária através de elementos do meio cultural, atraindo-as para solucionar problemas que apareçam e posteriormente esse ato seja levado para possíveis problemas durante sua vida (VYGOTSKY, 1998).
Vygotsky relata em seus escritos que limitações trazidas por crianças, não as fazem deficientes, já que o grau de deficiência que as mesmas venham ter não necessariamente esteja relacionado à deficiência em si, mas dependente de conceitos e parâmetros impostos pela sociedade, afetando assim as relações sociais das crianças. Enfim, é determinante ao certificar-se que “[…] o que decide o destino da pessoa, em última instância, não é o defeito
em si mesmo e sim as consequências sociais, sua realização psicossocial” (VYGOTSKY, 2012, p. 19). 
O processo de inclusão na visão da teoria sócio-histórica foi descrito por Vygotsky, uma vez que o autor destaca em seus escritos, que o desenvolvimento de algumas funções relacionadas ao processo de desenvolvimento humano é inerente às interações sociais as quais esses sujeitos possam desfrutar. Destaca-se que quanto mais amplo for a diversidade de interações sociais que este venha ter, maior será a possibilidade de se ter um melhor desenvolvimento, e maior favorecimento no processo de construção do conhecimento adquirido (VYGOTSKY, 2012). 
Vygotsky foi um dos precursores na pesquisa sobre educação especial e, a partir disso começou a fazer reflexões a respeito desse tema, estudando principalmente sobre a aprendizagem de pessoas com deficiência. Ele também foi um dos pesquisadores que se inquietou com os aspectos que envolviam a construção do sujeito, a partir de experiências adquiridas da relação com o outro. 
A IMPORTÂNCIA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
As autoras Geandra Claudia e Giovana Maria afirmam, o professor, deve ser um profissional qualificado para responder às novas configurações da realidade socioeducacional, e não mais um profissional engajado na tarefa restrita de transmitir conhecimentos, apoiado por todos os outros profissionais da instituição e dos sistemas de ensino, visto que o aluno não é responsabilidade somente dele. Isso implica, concretamente, articular a formação de professores com a prática de ensino desenvolvida na escola, para que sejam criadas alternativas pedagógicas direcionada ao atendimento dos alunos que enfrentam problemas na aprendizagem escolar, por conta de suas necessidades educacionais especiais, sem que isso represente segregação e/ou empobrecimento de suas experiências educacionais. As autoras seguem afirmando, a formação de professores para o trabalho com alunos que têm desenvolvimento atípico, portanto, deve ser estruturada e desenvolvida, tendo em vista uma lógica que supere a fragmentação do currículo, com a mera inclusão de disciplinas específicas, para organizar um processo em que a adversidade de característica, ritmos, expressões, estratégias de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos possam ser pensadas e projetadas como possibilidade pedagógica viável. É consensual que a formação dos profissionais, por si, não dá conta da complexidade constitutiva da problemática em que se encerra a oferta de educação escolar para os alunos com desenvolvimento atípico. Ademais, ainda predomina um modelo formativo em que se busca desenvolver habilidades mensuráveis, estanques, definidas por outros que, muitas vezes, não conhecem a realidade distante das produções elaboradas histórica e socialmente. A formação continuada do educador no contexto especial e inclusivo visa à capacidade de reflexões dos acontecimentos e da trajetória das pessoas com necessidades educacionais especiais, entretanto se o professor não obtém e não desenvolve uma sólida formação continuada, certamente esse não será capaz de modificar metodologias, de adaptar métodos e buscar materiais concretos de ensino-aprendizagem na educação inclusiva. A formação docente continuada é essencial e deve ser obrigatório no contexto educacional inclusivo. (Livro, educação especial inclusiva e formação de professores). 
Cristiane e Sônia afirmam, a inclusão é, portanto, uma inovação que implica um esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria das escolas brasileiras. Para uma efetiva implementação do modelo inclusivo na educação, faz-se necessária uma profunda reorganização escolar, que vai muito além de aceitar crianças deficientes na escola ou até mesmo realizar adaptações físicas ou curriculares de pequeno porte, que se restrinja a sala de aula, sem, contudo, contribuir para que haja uma real transformação da dinâmica dos processos pedagógicos, nem da qualidade das relações estabelecidas na instituição escolar. Esta reorganização requer, entre outras medidas, a redução do número de alunos por turma, nova infraestrutura e a construção de novas dinâmicas educativas. A complexidade envolvida nesse processo reforça a importância da formação dos professores, o que se torna um fator chave para propiciar as mudanças exigidas pela educação inclusiva. (Livro, educação inclusiva: o professor mediando para a vida).
Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar, podem apresentar necessidades educacionais, e seus professores em geral, conhecem diferentes estratégias para dar resposta a elas. No entanto, existem necessidades educacionais que requerem, da escola, uma série de recursos e apoios de caráter mais especializado, que proporcionem ao aluno meios para acesso ao currículo. Essas são as chamadas necessidades educacionais especiais.
Como se vê, trata-se de um conceito amplo: em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim em vez de pressupor que o aluno deva ajustar-se a padrões de “normalidade” para aprender, aponta para a escola o desafio de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos.
REFERÊNCIAS
LIVRO: Paulo Freire, um precursor.
LIVRO: Educação Especial Inclusiva e Formação de Professores.
LIVRO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA, o professor mediando para a vida.
A contribuição de Vygotsky na educação especial: desenvolvimento e aprendizagem
Em: 
https://periodicos.ufes.br/kirikere/article/download/35929/24477/117987#:~:text=Vygotsky%20destaca%20que%20atrav%C3%A9s%20do,de%20forma%20igualit%C3%A1ria%20em%20um
https://encenasaudemental.com/comportamento/insight/teorias-de-piaget-novas-tecnologias-e-educacao-inclusiva-uma-reflexao/
Revista brasileira de educação 
Em:
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Qv7jyMxYfGVLZftjWncGqMS/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Qv7jyMxYfGVLZftjWncGqMS/?lang=pt

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