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Farmacognosia LT 3

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151
FARMACOGNOSIA
Unidade III
7 METABOLISMO VEGETAL
No organismo vegetal ou animal, as substâncias estão sendo sintetizadas e depois quebradas em 
pedaços menores, com milhares de reações ocorrendo ao mesmo tempo. Várias reações químicas estão 
envolvidas na manutenção do estado dinâmico das células, e a soma de todas essas reações é chamada 
de metabolismo (BETTELHEIM et al., 2012).
Dois processos metabólicos são: anabolismo, que é o processo de síntese de substâncias, e 
catabolismo, que é a quebra das substâncias para formação de moléculas menores, para fornecer 
energia (BETTELHEIM et al., 2012). O metabolismo primário ou basal, encontrado em todos os 
organismos, refere-se a todos os processos e compostos essenciais à sobrevivência do organismo.
Os vegetais e alguns microrganismos são autotróficos, isto é, são capazes de produzir seu próprio 
alimento através de reações químicas. A partir de moléculas inorgânicas, há a formação de moléculas 
orgânicas, como ocorre na fotossíntese, na qual, a partir de gás carbônico e água, há a formação de 
glicose e oxigênio (TAIZ et al., 2017; SIMÕES et al., 2004).
Energia da 
luz do sol
Dióxido de 
carbono
Oxigênio
Glicose e 
ATP
Água
Figura 166 – Metabolismo vegetal
152
Unidade III
 Saiba mais
Leia sobre a evolução de um organismo fotossintético no livro indicado 
a seguir, páginas 37-39:
NELSON, D. L.; COX, M. M. Fundamentos de bioquímica de Leningher. 7. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2020.
Veja como ocorre a reação de fotossíntese (anabólica):
6 CO2 + 6 H2O C6H12O6 + 6 O2
Luz
Clorofila
Sem a glicose, a planta não consegue sobreviver, por isso o metabolismo primário é essencial à 
sobrevivência da planta. Utilizando NH3 ou N2, o vegetal sintetiza aminoácidos e, por reações anabólicas, 
forma as proteínas, também essenciais para a sobrevivência do vegetal. Há outras reações, como 
a formação de lipídeos e de ácidos nucleicos, que também são reações do metabolismo primário (SIMÕES 
et al., 2017).
O vegetal, na ausência de luz, realiza o processo de respiração, ou seja, reação catabólica de quebra 
de glicose e utilização de oxigênio, liberando gás carbônico, água e energia (TAIZ et al., 2017).
Veja como ocorre a reação de respiração (catabólica):
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O
A planta, como um ser vivente, possui uma inter-relação com os componentes moleculares de forma 
a manter a harmonia, e esses compostos mantêm um sinergismo e equilíbrio de forma a manter a planta 
bem adaptada e viva no ambiente (ALONSO, 2018).
As rotas ou vias metabólicas dos vegetais podem elaborar metabólitos primários (basais) ou 
secundários (especiais). Os metabólitos secundários são compostos que auxiliam na sobrevivência da 
planta, mas não são essenciais para sua sobrevivência (SIMÕES et al., 2017). Um exemplo seriam os 
óleos voláteis, que dão o odor às plantas. Elas poderiam sobreviver sem odor, porém esse odor pode ser 
agradável aos agentes polinizadores (insetos, pássaros, mamíferos), o que facilita o processo reprodutivo 
da planta, garantindo a sobrevivência da espécie. O odor também pode ser um agente de repulsão de 
predadores, o que também garantiria a sobrevivência da espécie ao não ser predada.
No metabolismo secundário (especial), várias rotas metabólicas, simples ou mais complexas, ocorrem, 
dando origem às várias classes de metabólitos. Esses metabólitos possuem várias funções para a planta e 
153
FARMACOGNOSIA
para o homem, que utiliza tais compostos porque grande parte deles possui utilidade farmacêutica, seja 
como ativo na formulação, seja como adjuvante (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
Muitos metabólitos secundários são formados por reações metabólicas, que seguem sequências 
muito parecidas com as do metabolismo primário, não ficando muito clara a divisão entre um e outro 
tipo de metabolismo (SIMÕES et al., 2004).
A figura a seguir mostra um esquema da biossíntese (rotas metabólicas) dos metabólitos secundários. 
Observe que a rota 1 é a dos aminoácidos, a 2 é a do ácido chiquímico, a 3 é a via do acetato, a 4 é a do 
ácido mevalônico e a via 5 é a do metileritritol fosfato (MEP) (SIMÕES et al., 2017).
Ciclo 
de Krebs
Metabolismo de 
ácidos graxos
Glicerol
Metabolismo de 
açúcares
Nucleotídeos
Metabolismo de 
aminoácidos
Piruvato
Acetil-CoA
Ligninas Ácidos orgânicos
Flavonoides
Alcaloides
Policetídeos
Compostos do metabolismo especial ou secundário
M
et
ab
ol
ism
o 
ba
sa
l o
u 
pr
im
ár
io
Derivados de 
açúcares
Mevalonato
1-desoxixilulose
Chiquimato
Fenilpropanoides
Ácidos nucleicos
Carboidratos
Lipídeos
Biopolímeros
Proteínas
Difosfato de 
isopentenila
Derivados de 
aminoácidos
Terpenoides 
Esteroides
Figura 167 – Rotas biossintéticas do metabolismo secundário
154
Unidade III
A figura a seguir mostra com mais detalhes os metabólitos produzidos por essas vias metabólicas 
(SIMÕES et al., 2004).
Ácido chiquímico
Glicose
Polissacarídeos
Heterosídeos
Acetil-CoA
Ciclo do 
ácido cítrico
Ornitina, 
lisina
Alcaloides 
pirrolidínicos, 
topânicos, 
pirrolizidínicos, 
piperidínicos, 
quinolizidínicos
Antraquinonas, 
flavonoides e taninos 
condensados
Triptofano
Alcaloides 
indólicos e 
quinolínicos
Via do 
mevalonato
Fenilalanina/tirosina
Ácido cinâmicoProtoalcaloides, 
alcaloides 
isoquinolínicos e 
benzilisoquinolínicos Fenilpropanoides
Lignanas, 
ligninas, 
cumarinas
Isoprenoides
Terpenoides, 
esteroides
CondensaçãoÁcido gálico
Taninos 
hidrolisáveis Ácidos graxos, 
acetogeninas
Figura 168 – Rotas biossintéticas
Para a produção de metabólitos secundários a partir da glicose, temos duas vias principais: a do 
ácido chiquímico e a do acetato-malonato (acetil-CoA). Por ambas as vias, aminoácidos são formados 
(triptofano, fenilalanina, tirosina, ornitina e lisina), e a partir desses aminoácidos temos a formação 
de compostos que possuem nitrogênio (N) em sua estrutura, como os alcaloides, que são uma classe de 
substâncias de maior interesse farmacêutico, devido à sua vasta gama de ações farmacológicas, como 
antiespasmódicas, hipnóticas/sedativas, estimulantes, analgésicas, entre outras (SIMÕES et al., 2004; 
BRUNETON, 2001).
 Lembrete
Existem outros metabólitos nitrogenados, como as metilxantinas, 
compostos presentes no café, que não são oriundos de aminoácidos. Elas 
têm a via metabólica a partir de bases púricas.
155
FARMACOGNOSIA
Figura 169 – Rota metabólica do ácido chiquímico
A partir da via do ácido chiquímico, há a formação de compostos com anel aromático; por exemplo, 
os compostos fenólicos, como os taninos hidrolisados, que são polímeros de ácido gálico, um metabólito 
secundário produzido pela maioria das plantas como proteção contra predadores, por sua adstringência 
(amarra a boca) e considerado fundamental na conquista do ambiente terrestre pelas plantas (PEREIRA; 
CARDOSO, 2012; VIZZOTO; KROLOW; WEBER, 2010).
ácido chiquímico
156
Unidade III
Figura 170 – Rota biossintética dos aminoácidos aromáticos
157
FARMACOGNOSIA
Figura 171 – Rota metabólica dos alcaloides
Na via do acetato (acetil-CoA), temos, além da formação de outros alcaloides, a formação de 
mevalonato, que dá origem aos terpenoides (derivados do isopreno) e aos esteróis (esteroides), estruturas 
mais complexas. Entre esses metabólitos secundários, estão as saponinas, os glicosídeos cardioativos, os 
carotenoides e alguns óleos voláteis (BRUNETON, 2001). Ainda por essa via, há a formação de ácidos 
graxos e acetogeninas (SIMÕES et al., 2004).
158
Unidade III
Figura 172 – Rota metabólica dos alcaloides: via do Ciclo de Krebs ou do ácido cítrico
Alguns metabólitos secundários são produzidos pela união de duas vias metabólicas, a do ácido 
chiquímico e a do acetato-malonato, que dão origem aos flavonoides, às quinonas (antraquinonas) e 
aos taninos condensados (SIMÕES et al., 2004; BRUNETON, 2001).
159
FARMACOGNOSIA
Figura 173 – Rota biossintética dos flavonoides
Os metabólitos secundários, em sua maioria, estão compartimentalizados, isto é, separados emestruturas diferentes. Por exemplo: os glicosídeos cianogênicos, por terem açúcar, ficam armazenados 
nos vacúolos das células da epiderme. As hidrolases, enzimas que quebram esses compostos, ficam 
armazenadas nas células do parênquima (SIMÕES et al., 2004). Quando há o dano do tecido, no caso de 
uma mastigação, por exemplo, há a quebra dos glicosídeos cianogênicos em açúcar e ácido cianídrico 
(HCN). O ácido cianídrico é tóxico, provocando uma intoxicação nos animais e até a morte, pois se liga 
quase irreversivelmente à hemoglobina das hemácias, impedindo a respiração celular (troca de O2). As 
sementes da amêndoa e a raiz da mandioca brava são exemplos de plantas com glicosídeos cianogênicos 
(COSTA, 2002; ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
 Observação
A compartimentalização é um recurso que as plantas têm para que não 
sofram o ataque de seus metabólitos potencialmente tóxicos.
160
Unidade III
Os metabólitos secundários não são utilizados apenas na fabricação de medicamentos e cosméticos, 
mas também na indústria alimentícia e na agricultura, pois muitos desses compostos, como auxiliam na 
preservação da espécie contra predadores, podem ser antimicrobianos naturais, utilizados na agricultura 
como pesticidas naturais (VIZZOTO; KROLOW; WEBER, 2010).
Na figura a seguir, é possível verificar a rota metabólica para a formação de alguns antibióticos, além 
dos metabólitos secundários (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
Figura 174 – Rotas metabólicas
Alguns metabólitos de importância farmacêutica serão abordados com mais detalhes nesta unidade.
8 METABÓLITOS VEGETAIS
8.1 Polissacarídeos
Polissacarídeos são polímeros naturais de monossacarídeos (açúcares – aldoses e cetoses), de 
alto peso molecular, interligados por ligações glicosídicas. Os polissacarídeos têm grande diversidade 
estrutural, são amplamente distribuídos na natureza (algas, bactérias, sementes, tubérculos, entre outros) 
e possuem várias funções no sistema biológico. Isso se deve à quantidade e diversidade dos açúcares e 
seus derivados, como ácidos urônicos, além dos tipos de ligação que podem ocorrer entre as moléculas 
(CUNHA; PAULA; FEITOSA, 2009; SIMÕES et al., 2004; ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
161
FARMACOGNOSIA
Quadro 5 – Diversas funções dos polissacarídeos
Função Exemplos
Elemento estrutural Celulose, hemicelulose, pectina
Polímeros de reserva Amidos, frutanos, mananos etc.
Formadores de hidrogéis Mucilagens em vacúolos e paredes celulares
Estruturais e funcionais Mucopolissacarídeos e glicosaminoglicanos (animais)
Fonte: Simões et al. (2004, p. 498).
 Lembrete
O grau de polimerização depende do número de monossacarídeos 
contidos na molécula do polissacarídeo.
Os polissacarídeos são conhecidos também por glicanos. Podem ser: homoglicanos (homogêneos), 
quando formados por um só tipo de monossacarídeo, por exemplo, celulose e amido, formados por 
moléculas de glicose; e heteroglicanos (heterogêneos), quando formados por mais de um tipo de 
monossacarídeo ou seus ácidos, exemplo, pectinas, gomas e mucilagens (DAMODARAN; PARKIN; 
FENNEMA, 2010; ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
Cada unidade de açúcar da cadeia dos polissacarídeos tem a capacidade de reter moléculas de 
água, intumescendo, podendo passar por dissolução parcial ou completa (DAMODARAN; PARKIN; 
FENNEMA, 2010).
Os polissacarídeos podem ser classificados, de acordo com a sua solubilidade, em solúveis, como as 
gomas, mucilagens e pectinas, e insolúveis, como a celulose, hemicelulose e o amido em temperatura 
ambiente (BRUNETON, 2001).
Os polissacarídeos possuem várias aplicações farmacêuticas, devido às suas propriedades de absorver 
água, promovendo sensação de saciedade. São utilizados em regimes hipocalóricos e, por absorver água, 
como laxativo avolumante. São indicados para prevenir o câncer de colo-retal (diminuição do tempo 
de substâncias carcinogênicas no intestino) e de ovário (diminuição de estrógenos na circulação). 
Também apresentam atividade hipocolesterolêmica, pela capacidade de adsorver gorduras exógenas 
e aumentar o trânsito intestinal. São indicados para pacientes com insuficiência renal crônica, pois 
diminuem a concentração de ureia, retardando a evolução da doença. Também são utilizados como 
adjuvantes farmacêuticos, como agentes ligantes, de viscosidade e intumescedores (SIMÕES et al., 2017; 
BRUNETON, 2001).
Algumas pessoas podem apresentar distúrbios gastrointestinais, como dores abdominais e flatulência. 
Também os polissacarídeos podem diminuir a absorção de medicamentos, como alguns antibióticos, 
anticonvulsivantes, entre outros (SIMÕES et al., 2004).
162
Unidade III
Os polissacarídeos homoglicanos, em sua maioria, são encontrados em vegetais, mas também 
podem ser produzidos por bactérias. Os dois mais comuns são o amido e a celulose (ROBBERS; SPEEDIE; 
TYLER, 1997).
O amido é a principal fonte de reserva dos vegetais e está presente em todos os órgãos vegetais, seja 
como forma de armazenamento temporário dos produtos de fotossíntese nas folhas, seja como reserva 
permanente nos casos dos grãos de cereais, raízes e tubérculos, na medula de palmeiras e em frutos 
como a banana (BRUNETON, 2001; ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
O amido é constituído por moléculas de glicose, em uma mistura de polissacarídeos estruturalmente 
diferentes, tendo amilose (ligações α 1-4), que é um polímero linear (helicoidal), e amilopectina 
(ligações α 1-4 e α 1-6), um polímero altamente ramificado. O aquecimento em água intumesce os 
grãos de amido, rompendo a estrutura cristalina e formando um gel (gelificação), o que torna essa 
estrutura mais vulnerável à ação da α-amilase. Com o resfriamento, o amido modifica sua estrutura 
tridimensional e forma o amido resistente, que passa inalterado pelo intestino delgado (SIMÕES et al., 
2017; DAMODARAN; PARKIN; FENNEMA, 2010).
Figura 175 – Amilopectina
A amilose é mais hidrossolúvel que a amilopectina, e ambas se coram com iodo: a amilose forma um 
complexo azul-escuro, e a amilopectina, com coloração azul-violáceo (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
Figura 176 – Amilose
163
FARMACOGNOSIA
A amilose, pela ação da enzima ciclodextrina glicosiltransferase, catalisa a ciclização das cadeias 
glicosil, formando as ciclodextrinas, que são utilizadas na indústria de alimentos, medicamentos e 
cosméticos, pois complexam com várias substâncias, como aromas, lipídeos, além de constituintes 
indesejáveis, diminuindo sabores amargos, removendo colesterol e melhorando a estabilidade de vários 
compostos (DAMODARAN; PARK; FENNEMA, 2010).
O amido na indústria farmacêutica pode ser utilizado como aglutinante e desintegrante, material 
diluente e de enchimento, em comprimidos e cápsulas, além de estabilizante e agente de viscosidade em 
cosméticos. O amido também tem uso na indústria de alimentos, papel e tecidos (SIMÕES et al., 2017; 
ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
As principais fontes de amido são: sementes (trigo, arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, feijão, 
lentilhas, grão-de-bico), tubérculos e raízes (batata, batata-doce, mandioca, inhame) (BRUNETON, 2001).
Nas figuras a seguir, conheça alguns vegetais que possuem amido como fonte.
Figura 177 – Centeio: Secale cereale L.
Figura 178 – Milho: Zea mays L.
164
Unidade III
A) B) 
Figura 179 – Mandioca: Manihot esculenta Crantz
Figura 180 – Discorea sp.
A celulose é um polímero linear, formado por moléculas de glicose em ligações β (1-4). É o elemento 
estrutural das paredes celulares vegetais e um dos compostos orgânicos mais abundantes na terra, 
conhecida como fibra insolúvel quando se refere à nutrição (BRUNETON, 2001).
Figura 181 – Celulose
A ligação β da celulose não é hidrolisada pelos sistemas enzimáticos dos mamíferos; é hidrolisada 
pela celulase, enzima produzida por microrganismos que estão presentes, por exemplo, no rume dos 
ruminantes (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
165
FARMACOGNOSIA
A celulose possui várias utilizações na indústria de papel, têxtil e farmacêutica; por exemplo, na 
produçãode ataduras e gazes para curativos. As principais fontes de celulose para o ramo farmacêutico 
são: algodão, linho, cânhamo e sisal (BRUNETON, 2001).
A hemicelulose é uma macromolécula de composição complexa e variável, sendo muito menos 
resistente à digestão que a celulose e muito utilizada em preenchimento de cápsulas e na fabricação de 
comprimidos (SIMÕES et al., 2004).
Figura 182 – Hemicelulose
Os frutanos ou frutosanos são substâncias de reserva que substituem o amido. A inulina é o principal 
representante dessa classe, podendo ser encontrada nas raízes da chicória, no dente-de-leão e na batata 
yacon, que é consumida in natura para controle de diabetes e colesterol (SIMÕES et al., 2017).
Os polissacarídeos heteroglicanos são as gomas, mucilagens e pectinas, conhecidas como fibras 
solúveis (BRUNETON, 2001).
Gomas são constituintes vegetais que resultam de modificações das membranas celulares e do 
conteúdo celular, produzidas quando ocorre uma lesão na planta, seja de origem física, química ou 
microbiológica, e poucas vezes são resultado de gomose vegetal. São escoadas lentamente quando da 
lesão, secando e formando uma massa translúcida e dura (COSTA, 1994).
As gomas possuem alto peso molecular, sendo parciais ou totalmente dispersas em água (os lineares 
são menos solúveis que os ramificados), viscosas e pegajosas quando úmidas, provocando certa aderência 
(ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
A seguir, vamos conhecer as principais gomas.
• Goma arábica: extraída do gênero Acacia, solúvel em água, formando um hidrocoloide, baixa 
viscosidade, boa estabilidade em faixas de pH de 2 a 10, suporta até 60% de álcool. Por essas 
características, é muito utilizada no preparo de emulsões (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
166
Unidade III
Figura 183 – Goma arábica
• Goma indiana: extraída do gênero Anogeissus. É utilizada para substituir a goma arábica, porém 
produz soluções mais viscosas (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
• Goma adraganta ou tragacanto: extraída do gênero Astragalus. Possui bassorina (intumesce em 
presença de água, mas não se dissolve) e tragacantina (mais hidrossolúvel). Utilizada como agente 
suspensor para pós, emulsificante e cosméticos (COSTA, 1994).
• Goma caraia ou estercúlia: extraída do gênero Sterculia. Absorve água, intumesce, mas não é 
digerível nem absorvida pelo organismo, sendo utilizada como laxativo avolumante, estabilizante 
de emulsões e suspensões e também como adesivo dental (COSTA, 1994).
Figura 184 – Goma de pessegueiro: Prunus persica L.
167
FARMACOGNOSIA
As mucilagens são polissacarídeos do metabolismo normal das plantas, não originadas de lesões. 
Podem estar na forma hidratada, formando hidrocoloides, como na babosa (Aloe sp.) e no quiabo, ou 
seca, como nas sementes, auxiliando na germinação (COSTA, 1994).
Figura 185 – Mucilagem da Aloe vera
As principais mucilagens podem ser encontradas comercialmente como gomas, pois não se conhecia 
a diferença entre elas, e, como ambas possuem propriedades ligantes e viscosas, convencionou-se 
chamar a mucilagem de goma (COSTA, 1994).
• Goma guar (mucilagem guar): obtida das sementes de plantas do gênero Cyamopsis. É a 
mucilagem mais utilizada, forma dispersões altamente viscosas quando em contato com água 
e é utilizada como laxativo avolumante, mas também como antidiarreico, pois pode impedir 
substâncias irritantes de agredir a mucosa intestinal, formando uma película de proteção na 
mucosa intestinal (SIMÕES et al., 2017).
• Goma carouba (mucilagem carouba): extraída das sementes do gênero Ceratonia. Quando 
hidratada, forma um gel ao redor dos alimentos, que não é absorvido pelo organismo, impedindo 
a absorção dos nutrientes e diminuindo a fome, dando sensação de saciedade. Em regimes 
hipocalóricos, pode provocar anemia (SIMÕES et al., 2004).
168
Unidade III
Figura 186 – Ceratonia siliqua L.
Pectina vem do latim, pectos, que significa “geleia”. São polissacarídeos que constituem a lamela 
média das paredes celulares dos vegetais, principalmente em frutos e os cítricos. Possuem grande 
capacidade de reter água, formando géis. São extraídos comercialmente, principalmente da casca de 
Citrus, e utilizados na fabricação de geleias, como estabilizadores de emulsões e no tratamento de diarreias, 
aumentando a absorção de água das mucosas. Também são utilizados em casos de prisão de ventre, 
devido à sua capacidade adsorvente (COSTA, 1994). A utilização regular das pectinas auxilia no controle da 
glicemia e na prevenção de doenças cardiovasculares (SIMÕES et al., 2017).
Figura 187 – Pectina de frutos
A seguir, vamos conhecer outras drogas vegetais.
• Plantago:
— Nome científico: Plantago ovata Forsk e Plantago psyllium L. (SIMÕES et al., 2017).
— Família: Plantaginaceae (SIMÕES et al., 2017).
169
FARMACOGNOSIA
— Órgão utilizado: sementes (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Atividades farmacológicas: o tegumento da semente é rico em polissacarídeos, principalmente 
as mucilagens, podendo ser utilizadas como laxativos avolumantes, inclusive para casos de 
evacuação dolorosa e em pacientes com hipercolesterolemia. Topicamente, utiliza-se para 
casos de furunculose, como emplastro (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Cuidados: não deve ser utilizado em casos de obstrução intestinal e em pessoas cujo ajuste de 
insulina seja difícil. Pode diminuir a absorção de minerais e fármacos como anticonvulsivantes, 
antibióticos e anticoagulantes (SIMÕES et al., 2004).
Figura 188 – Plantago sp.
• Alteia:
— Nome científico: Althaea officinalis L. (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Família: Malvaceae (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Órgão utilizado: folhas e raízes (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Atividades farmacológicas: utilizam-se suas folhas e raízes. A raízes possuem polissacarídeos, 
bem como as folhas, que possuem também flavonoides, taninos e ácidos fenólicos. As raízes 
possuem atividade imunoestimulante (BRUNETON, 2001).
— Cuidados: pode retardar a absorção de outros medicamentos (BARNES; ANDERSON; 
PHILLIPSON, 2012).
170
Unidade III
Figura 189 – Althaea officinalis L.
• Malva:
— Nome científico: Malva sylvestris L. (ALONSO, 2004).
— Família: Malvaceae (ALONSO, 2004).
— Órgão utilizado: flores e folhas (WAGNER; WIESENAUER, 2006).
— Atividades farmacológicas: utilizada na forma de infusos para redução de catarros e problemas 
das vias respiratórias, bem como inflamações das vias aéreas superiores, pois a mucilagem 
reduz a sensibilidade dos receptores da tosse no trato brônquico. Em banhos com as flores, 
possui atividade anti-inflamatória. Tem efeito laxativo suave (WAGNER; WIESENAUER, 2006; 
BRUNETON, 2001; ALONSO, 2004).
— Cuidados: pode interferir na absorção de outros fármacos (ALONSO, 2004).
Figura 190 – Malva sylvestris L.
171
FARMACOGNOSIA
• Tília:
— Nome científico: Tilia cordata Mill. (BRUNETON, 2001).
— Família: Malvaceae (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Partes utilizadas: inflorescências (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Atividades farmacológicas: na forma de infuso, é sedativa, diurética e digestiva (antiespasmódica) 
(BRUNETON, 2001). A infusão é utilizada em tosses de origem gripal (PROENÇA DA CUNHA 
et al., 2007).
— Cuidados: não se aconselha o uso em gravidez e lactação (BARNES; ANDERSON; 
PHILLIPSON, 2012).
Figura 191 – Tilia cordata Mill
• Linho:
— Nome científico: Linnum usitatissimum L. (BRUNETON, 2001).
— Família: Linaceae (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Partes utilizadas: sementes, também conhecidas por linhaça (BARNES; ANDERSON; 
PHILLIPSON, 2012).
— Atividades farmacológicas: é utilizado como laxativo avolumante. Há necessidade de ingestão 
de água para que tenha essa atividade farmacológica, para não haver efeito contrário 
(BRUNETON, 2001).
172
Unidade III
Figura 192 – Linnum usitatissimum L.
Existem outros polissacarídeos que são produzidos por bactérias e fungos e podem ser homogêneos 
ou heterogêneos. Alguns exemplos são mostrados a seguir:
• Dextrano: produzidopor bactérias, forma dispersões não tóxicas, com viscosidade semelhante à 
do plasma humano, sendo utilizado como sucedâneo do plasma. Por ser semelhante ao plasma, 
é utilizado em choques hipovolêmicos. É empregado também como agente espessante em colírio 
(SIMÕES et al., 2017).
• Goma xantana: produzida pela bactéria Xanthomonas, é um hetoglicano utilizado como 
estabilizante de emulsões, suspensões, além da utilização na indústria alimentícia como gelificante 
e estabilizante. Na indústria agrícola, de tintas e tecidos, também tem utilização como agente de 
adesão (BRUNETON, 2001).
• β-glucana: polissacarídeo extraído do cogumelo dos gêneros Ganoderma e Agaricus. Apresenta 
atividade anti-inflamatória, hipoglicemiante e anticoagulante (NEZHAD et al., 2019; WADT et al., 
2015; MASCARO et al., 2014).
Figura 193 – Agaricus sp.
173
FARMACOGNOSIA
Os polissacarídeos extraídos de algas são heteroglicanos, utilizados como espessantes, gelificantes e 
agentes de viscosidade. São eles:
• Alginas ou alginatos: como formam géis viscosos, são utilizados em formulações, protegendo a 
mucosa gástrica e o esôfago (refluxo). Também são utilizados em regimes hipocalóricos devido à 
sensação de saciedade. Alguns são usados como anti-hemorrágicos, externamente, formando um 
gel protetor que absorve a umidade (sangue) (BRUNETON, 2001).
• Ágar-ágar: não é absorvido, não fermenta e é atóxico. Por essas propriedades, é utilizado como 
agente gelificante em meio de cultura, pois, quando aquecido em meio aquoso, se dispersa e, ao 
resfriar, forma um gel espesso. É utilizado como laxativo avolumante, em regimes hipocalóricos 
(SIMÕES et al., 2004).
• Carragenanos: utilizados no tratamento de constipação como laxativos avolumantes e em 
regimes hipocalóricos. Podem ser utilizados como anti-hemorrágicos, pois formam uma camada 
de gel fibrilar sobre a ferida (SIMÕES et al., 2004).
• Fucanos: possuem atividade anticoagulante e antitrombótica (ROCHA et al., 2004).
Figura 194 – Fucus sp.
Os polissacarídeos são encontrados em vários alimentos e medicamentos. Por isso, é necessário que 
haja uma legislação que regulamente a composição dos alimentos, visto que a de medicamentos já existe.
 Saiba mais
Saiba mais sobre a sobre a regulamentação de carboidratos em alimentos 
no livro indicado a seguir (página 141):
NICHELLE, P. G.; MELLO, F. R. Bromatologia. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
174
Unidade III
8.2 Taninos
A palavra “tanino” vem da utilização de plantas, como o carvalho. Esses compostos, para curtimento 
de pele de animais, fazem com que o couro se torne imputrescível e resistente à água (tanner = curtir). 
São compostos muito difundidos no reino vegetal, que podem ser encontrados em folhas, frutos, caules, 
e são armazenados nos vacúolos ou depósitos na epiderme das folhas (COSTA et al., 2008; COSTA, 2002; 
ALONSO, 1998).
São complexos fenólicos, difíceis de se separar, uma vez que não se cristalizam. Podem ser classificados, 
de acordo com a sua estrutura, em taninos hidrolisáveis (precursores: ácido gálico e ácido elágico), que 
resultam em galotaninos e elagitaninos, e taninos condensados ou não hidrolisáveis (também chamados 
de pró-antocianidinas) (SIMÕES et al., 2017; ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
Grupo (S)-hexa-hidróxi-difenoíla Ácido gálico
Ácido elágico
Figura 195 – Estrutura dos taninos hidrolisáveis
A figura anterior mostra a hidrólise do tanino hidrolisado resultando em moléculas de ácido gálico 
e ácido elágico. Muitas vezes, os taninos hidrolisados são chamados de elagitaninos e galotaninos. 
Nos taninos hidrolisados, há um açúcar localizado, em geral, no centro da molécula, e, nas hidroxilas, 
encontram-se moléculas de ácido gálico e ácido elágico ligados a elas, dependendo do tanino hidrolisado 
(se é um galotanino ou um elagitanino). Os taninos hidrolisados possuem a cor amarelo-claro (SIMÕES 
et al., 2004).
Os taninos condensados são formados por moléculas de flavonoides, mais especificamente flavan-3-ol 
e flavan-3,4-diol. São chamados de proantocianidinas porque, quando sofrem hidrólise com ácido 
a quente, produzem moléculas de antocianidinas (cianidina ou delfinidina) com cor avermelhada. 
Os taninos condensados são chamados de não hidrolisáveis, porém podem se hidrolisar com condições 
mais drásticas, como aquecimento com ácidos (RITTO; OLIVEIRA; AKISUE, 2019; SIMÕES et al., 2017).
175
FARMACOGNOSIA
R = H Cianidina
R = OH Delfinidina
Figura 196 – Taninos condensados
Os taninos são metabólitos secundários e são produzidos pela planta para garantir sua sobrevivência 
no meio; porém, nós, humanos, acabamos utilizando das propriedades e características dos taninos em 
benefício próprio, na indústria farmacêutica, em alimentos etc. (RITTO; OLIVEIRA; AKISUE, 2019; SIMÕES 
et al., 2017).
Os taninos protegem a planta, pois as hidroxilas de sua estrutura complexam-se com as proteínas, 
como a amilase e as células superficiais da mucosa, formando complexos insolúveis (precipitados). Essa 
complexação diminui secreções e dá a sensação de amarrar a boca, isto é, provoca adstringência e 
protege a planta do ataque de predadores por seu sabor desagradável (SIMÕES et al., 2004; COSTA, 1994).
Essa propriedade dos taninos, de precipitar em presença de proteínas ou polissacarídeos formando 
complexos amorfos, é responsável por várias atividades atribuídas aos taninos, como (SIMÕES et al., 
2017; ALONSO, 2018, ROBBERS; SPEEDIE; TYLER; 1997; COSTA, 1994):
• Antimicrobiana: complexam-se com as proteínas da parede dos microrganismos, impedindo 
sua replicação.
• Clarificante de vinho: utilizam-se com gelatina (proteína), precipitando com impurezas e 
clarificando o vinho.
• Cicatrizante: precipitam com as proteínas e/ou os polissacarídeos da pele, formando uma camada 
de proteção sobre a ferida, impedindo agressões externas. Além disso, formam precipitados 
resistentes à putrefação, privando as bactérias do seu substrato nutritivo.
176
Unidade III
• Antidiarreica: complexam com as toxinas (proteínas) geradas por bactérias e vírus, impedindo a 
agressão na mucosa intestinal. Consequentemente, não há aumento de movimento peristáltico e 
diminuição da absorção de água da luz intestinal.
• Curtimento do couro: complexam-se com as proteínas (colágeno) da pele de animais, formando 
uma rede complexa, que adquire resistência ao calor, à água e à abrasão.
A atividade antimicrobiana dos taninos também pode ser dada pela capacidade deles em precipitar 
com metais, impedindo rotas metabólicas do microrganismo, visto que esses metais são cofatores 
enzimáticos (MONTEIRO et al., 2005).
A atividade antioxidante dos taninos, principalmente os condensados, é dada pela capacidade deles 
em sequestrar radicais livres (oxigênio reativo), portanto, podem ser utilizados para (SIMÕES et al., 2017; 
MORAES; LOCATELLI, 2010; VACCARI; SOCCOL; IDE, 2009; COSTA, 1994):
• Antienvelhecimento: protegem as células dos danos que os radicais livres podem fazer.
• Prevenção de arterosclerose: impedem a oxidação das gorduras e consequente deposição delas 
em artérias e vasos.
• Prevenção da pressão arterial: como impedem a deposição de gorduras nos vasos, os taninos 
fazem com que não se tenha a diminuição do calibre vascular e, assim, a manutenção da 
pressão arterial.
• Prevenção de tumores: impedem danos celulares e formação de tumores.
 Saiba mais
Conheça melhor o paradoxo francês (vinho tinto e prevenção de 
doenças cardiovasculares) com a leitura do artigo a seguir:
VACCARI, N. F. S.; SOCCOL, M. C. H.; IDE, G. M. Compostos fenólicos em 
vinhos e seus efeitos antioxidantes na prevenção de doenças. Revista de 
Ciências Agroveterinárias, v. 8, n. 1, p. 71-83, 2009.
Os taninos também inibem enzimas extracelulares, como a glicosiltransferase, produzida por bactérias 
orais Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus. Essa enzima inibe a formação de dextranas, 
que fazem a adesão da bactéria no dente. Consequentemente, não haverá a formação de placas e de 
gengivite relacionadas à formação de biofilmebacteriano, uma vez que as bactérias não conseguirão 
aderir aos dentes e se acumular neles (COSTA et al., 2008).
177
FARMACOGNOSIA
Os taninos inibem a hialuronidase ativada e/ou a degranulação de mastócitos, tendo atividade 
anti-inflamatória, porém não muito potente (SIMÕES et al., 2004).
Como complexam com nitrogênio, podem se complexar com alcaloides, sendo utilizados como 
antídotos para intoxicação com alcaloides, pois diminuem sua absorção no intestino e, consequentemente, 
a intoxicação (ALONSO, 1998).
A atividade inseticida (larvicida) dos taninos se deve à formação de complexos tóxicos, relacionados 
à sua adstringência (MONTEIRO et al., 2005).
As propriedades dos taninos dependem do tipo e da dose utilizada (OLIVEIRA; MAIOR; DRESCH, 2018).
Para os animais herbívoros, os taninos podem ser tóxicos, pois plantas com altos teores de taninos 
podem diminuir a palatabilidade devido à adstringência, formar complexos taninos (proteínas com as 
enzimas digestivas, o que dificulta a digestão) e até resultar em produtos tóxicos formados pelo trato 
digestivo na hidrólise dos taninos (COSTA et al., 2008).
Não só para os animais os taninos podem ser tóxicos. Há estudos sobre a ingestão de taninos em 
grande quantidade e a longo prazo, que pode levar à formação de câncer. Esse poder carcinogênico foi 
observado em populações com alimentação rica em taninos, como o hábito de mascar noz-de-bétele 
(Areca catechu L.), por exemplo, que tiveram maior índice de câncer de boca e esôfago. Além da 
noz-de-bétele, estudos com chá verde (Camellia sinensis (L.) O. Kuntze) mostram que os ingleses que 
tomam chá com leite, fazendo uma ligação tanino-proteína, têm menor incidência de obstrução 
esofágica que os holandeses que tomam o chá sem leite (ROBBERS; SPEEDIE; TYLER, 1997).
A extração para identificação em laboratório é realizada com solventes polares, como a água, por 
serem compostos bem polares devido a suas hidroxilas. A identificação dos taninos nos extratos pode ser 
feita através de reação com sais metálicos, proteínas e alcaloides, pois os taninos formam complexos 
insolúveis com esses elementos (COSTA, 1994).
 Observação
Na experiência clínica de Wadt et al. (2019a , 2019b), a utilização do 
decocto das plantas que contêm grande concentração de taninos, como 
barbatimão, goiaba e pitanga, tem sido altamente eficiente nos processos de 
cicatrização, nos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Observamos que 
houve significativa diminuição do tempo de cicatrização das lesões vasculares 
em cerca de 40% e de 50% de economia para o SUS do Município de Valinhos, 
visto que os taninos são solúveis em água, e o decocto é fácil de ser realizado 
(CAVALINI et al., 2017). Uma forma farmacêutica com derivados vegetais que 
contém taninos foi patenteada pela Universidade Paulista (UNIP), patente INPI: 
BR10 2019 0187352 (WADT et al., 2019a, 2019b).
178
Unidade III
 Lembrete
Como os taninos precipitam com macromoléculas, deve-se ter atenção 
com formas farmacêuticas em gel com taninos, pois podem precipitar, 
devido à celulose e aos seus derivados serem polímeros de glicose.
 Observação
Os taninos, em geral, quando utilizados via oral, podem ocasionar 
constipação intestinal e diminuir a absorção de nutrientes; então, é preciso 
ter cuidado com a dose.
Vejamos, a seguir, as principais drogas vegetais que contêm majoritariamente taninos:
• Hamamélis:
— Nome científico: Hamamelis virginiana L. (SIMÕES et al., 2017).
— Família: Hamamelidaceae (SIMÕES et al., 2017).
— Partes utilizadas: folhas e cascas (SIMÕES et al., 2017).
— Atividades farmacológicas: em ensaio clínico, a pomada de hamamélis, bem como o chá, 
apresentou alívio nos sintomas das hemorroidas, mostrando uma atividade circulatória, 
diminuindo a permeabilidade capilar, aumentando a resistência vascular e protegendo os vasos. 
Essa ação está associada aos flavonoides, além dos taninos condensados (BARNES; ANDERSON; 
PHILLIPSON, 2007; PROENÇA DA CUNHA et al., 2007; ALONSO, 2004).
Em estudos, o extrato hidroglicólico das folhas diminuiu a temperatura cutânea, por conta de uma 
atividade vasoconstritora observada após a utilização de uma loção pós-sol que continha 10% do 
destilado de hamamélis, além de ter havido a supressão do eritema causado pela exposição cutânea 
aos raios UV em cerca de 27%. Esses achados foram confirmados também em estudos pré-clínicos, que 
identificaram a redução da perda aquosa transdérmica e a formação de eritema (BARNES; ANDERSON; 
PHILLIPSON, 2007; ALONSO, 2004).
Atividades anti-inflamatória, hemostática, adstringente e cicatrizante foram comprovadas em 
mulheres após o parto que utilizaram creme de hamamélis ou banho de assento com o chá de hamamélis 
como cicatrizante (ALONSO, 2004). E atividades antimicrobiana e antioxidante foram observadas com o 
chá de casca de hamamélis (ALONSO, 2004).
O hidrolato das folhas de hamamélis é muito utilizado para limpeza de pele, por sua ação adstringente 
(PROENÇA DA CUNHA et al., 2008, 2007). É preciso ter alguns cuidados, pois pode haver danos hepáticos 
se tomado continuamente e em doses mais elevadas (ALONSO, 2004).
179
FARMACOGNOSIA
Figura 197 – Hamamélis: Hamamelis virginiana L.
• Barbatimão:
— Nome científico: Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (BRASIL, 2016).
— Família: Leguminosae (BRASIL, 2016).
— Partes utilizadas: cascas (BRASIL, 2016).
— Atividades farmacológicas: pomadas que contêm 10% de extrato aquoso de barbatimão 
apresentam atividade cicatrizante (BRASIL, 2016). Extratos e frações da casca de 
barbatimão apresentaram atividade antimicrobiana contra Candida sp., bactérias e outros 
fungos; atividade anti-inflamatória, analgésica e anti-úlcera gástrica (SIMÕES et al., 2017; 
ALONSO, 2008). O extrato etanólico mostrou atividade tripanocida e moluscicida (GILBERT; 
FERREIRA; ALVES, 2005).
— Cuidados: o extrato aquoso administrado a ratas mostrou diminuição de peso, hiperglicemia e 
aumento das transaminases hepáticas (ALONSO, 2004).
A) B) 
Figura 198 – Barbatimão: Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville 
A) Folhas compostas; B) Caule
180
Unidade III
• Pitanga:
— Nome científico: Eugenia uniflora L. (MORAES; WADT; JESUS, 2020).
— Família: Myrtaceae (MORAES; WADT; JESUS, 2020).
— Partes utilizadas: folhas e, ocasionalmente, frutos (MORAES; WADT; JESUS, 2020).
— Atividades farmacológicas: o extrato hidroalcoólico de folhas de pitanga apresentou atividades 
diuréticas e tônico-estimulantes, por efeito da inibição da enzima xantina-oxidase (ALONSO, 
2004). As atividades antimicrobiana, antioxidante, antidiarreica e anti-inflamatória também 
foram comprovadas (SIMÕES et al., 2017).
— Em associação com folhas de goiaba, as folhas de pitanga têm sido utilizadas como cicatrizantes 
em estudos clínicos, os quais comprovaram que o decocto de folhas de pitanga e goiaba 
acelerou o processo de cicatrização em úlceras varicosas, venosas e de decúbito, além de pé 
diabético. A maioria dos pacientes narrou uma melhora da dor na lesão e teve um grande 
ganho na qualidade de vida, com diminuição das medicações, principalmente antidepressivos 
(CAVALINI et al., 2017; WADT et al., 2017).
— Cuidados: não apresentou toxicidade nas doses ensaiadas.
Figura 199 – Pitanga: Eugenia uniflora L.
181
FARMACOGNOSIA
• Espinheira-santa:
— Nome científico: Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek (BRASIL, 2016).
— Família: Celastraceae (BRASIL, 2016).
— Partes utilizadas: folhas (BRASIL, 2016).
— Atividades farmacológicas: as folhas da espinheira-santa mostraram aumento no volume 
da secreção da mucosa gástrica, redução da secreção ácida, bem como da secreção induzida 
por histamina, que se expressaram na diminuição do índice de ulcerações gástricas induzidas por 
indometacina e estresse por imobilização, sendo equiparável aos efeitos da cimetidina e 
ranitidina (MEMENTO DE FITOTERAPIA, 2014). Os efeitos antimicrobianos e antiparasitários 
também foram comprovados in vitro (ALONSO, 2004).
— Cuidados: pode reduzir o leite em mulheresque amamentam (ALONSO, 2004).
Figura 200 – Espinheira-santa: Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek
• Goiaba:
— Nome científico: Psidium guajava L. (BRASIL, 2016).
— Família: Myrtaceae (BRASIL, 2016).
— Partes utilizadas: folhas (BRASIL, 2016).
182
Unidade III
— Atividades farmacológicas: o chá de folhas de goiaba é utilizado contra a diarreia e também em 
gargarejo no tratamento de faringite, alívio da dor de dente e como antisséptico bucal (WADT 
et al., 2109a). As folhas são cicatrizantes em úlceras varicosas, hemostáticas e antimicrobianas. 
Possuem atividade antitussígena, devido à sua ação espasmolítica. O extrato aquoso apresentou 
prolongamento do tempo de sono induzido por fenobarbital, e o óleo essencial das folhas de 
goiabeira produziu efeito analgésico e anti-inflamatório (GILBERT; FERREIRA; ALVES, 2005; 
MATOS, 1998).
— Cuidados: não se recomenda a utilização continuada via oral. Quando o extrato aquoso é 
utilizado para o tratamento de diarreia, deve-se fazer a suplementação com soro de reidratação 
oral (GILBERT; FERREIRA; ALVES, 2005; MATOS, 1998).
 Observação
Os frutos verdes da goiabeira também apresentam alta concentração 
de taninos e podem provocar constipação quando ingeridos, por 
isso deve-se tomar cuidado.
Figura 201 – Goiaba: Psidium guajava L.
• Crataego:
— Nome científico: Crataegus laevigata (Poir.) DC. (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Família: Rosaceae (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
— Partes utilizadas: frutos, flor e folhas (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
183
FARMACOGNOSIA
— Atividades farmacológicas: os frutos possuem propriedades cardiotônica, vasodilatadora 
coronária e hipotensora. Têm sido utilizados para insuficiência cardíaca congestiva (ICC), 
porém indicam-se as folhas e flores com efeito cardioativo mais reduzido e seguro (BARNES; 
ANDERSON; PHILLIPSON, 2012). Inibiram a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) 
humana (SIMÕES et al., 2017).
— Cuidados: os pacientes podem apresentar tontura e vertigem, porém são efeitos colaterais 
dose-dependentes. Não administrar conjuntamente com anti-hipertensivos, anti-hipotensivos 
e inotrópicos (BARNES; ANDERSON; PHILLIPSON, 2012).
Figura 202 – Crataego: Crataegus laevigata (Poir.) DC
 Observação
O crataego é uma planta que possui alta concentração de taninos, porém 
sua utilização não é a clássica dos taninos. É utilizado como cardiotônico.
• Caju:
— Nome científico: Anacardium ocidentale L. (ALONSO, 2004).
— Família: Anacardiacae (ALONSO, 2004).
— Partes utilizadas: cascas, folhas, goma, pseudofruto, fruto e o líquido da castanha do caju 
(MATOS, 2007).
184
Unidade III
— Atividades farmacológicas: o decocto das cascas é utilizado em bochechos e gargarejos, em 
casos de úlceras bucais, afecções de garganta e para cicatrização de feridas (MATOS, 2007).
— O extrato metanólico das cascas (20 mg/mL) inibiu o crescimento de várias cepas microbianas, 
incluindo Klebisiella pneunoniae (resistente a estreptomicina), mostrando atividade 
antimicrobiana (ALONSO, 2004).
— A atividade hipoglicemiante do decocto foi comprovada em humanos, por estimulação de 
células beta-pancreáticas (ALONSO, 2004).
— O extrato etanólico das folhas em ensaios pré-clínicos apresentou atividade hipoglicemiante e 
anticancerígena (SOUZA et al., 2004).
— Cuidados: o azeite extraído dos frutos frescos (castanha do caju) é irritante para a pele 
(MATOS, 2007).
Figura 203 – Cajueiro
 Lembrete
O verdadeiro fruto do caju é o que chamamos de castanha-de-caju, 
pois o caju é um pseudofruto.
• Angico:
— Nome científico: Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan (MATOS, 2007).
— Família: Mimosoideae (MATOS, 2007).
185
FARMACOGNOSIA
— Partes utilizadas: cascas e goma (MATOS, 2007).
— Atividades farmacológicas: o decocto a 5%, usado externamente, em irrigações vaginais é 
utilizado em casos de leucorreia, e a tintura a 10% em contusões e ferimentos. A goma, na 
forma de xarope, é utilizada para o tratamento de bronquites. O extrato metanólico apresentou 
atividade antioxidante (LEITE et al., 2015; MATOS, 2007).
— A atividade antimicrobiana e antifúngica foi comprovada, principalmente para leveduras do 
gênero Candida (LEITE et al., 2015; FIGUEIREDO et al., 2013).
— Cuidados: não há literatura.
Figura 204 – Angico
• Aroeira-da-praia ou pimenta-rosa:
— Nome científico: Schinus terebinthifolius Raddi (MORAES; WADT; JESUS, 2020).
— Família: Anacardiaceae (MATOS, 2007).
— Partes utilizadas: cascas (MORAES; WADT; JESUS, 2020; MATOS, 2007).
186
Unidade III
— Atividades farmacológicas: o extrato hidroetanólico apresentou atividade antiulcerogênica e 
cicatrizante das mucosas (MORAES; WADT; JESUS, 2020; MATOS, 2007).
— Em ensaio clínico realizado em cem mulheres com cervicite e cervico-vaginite, a tintura 
hidroetanólica (teor alcoólico menor que 10%) em compressas intravaginais provocou a cura 
em cerca de três semanas.
— Cuidados: pode provocar irritação local (MATOS, 2007).
Figura 205 – Aroeira-da-praia
 Observação
O fruto da aroeira é conhecido como pimenta-rosa, muito 
apreciada na culinária.
• Rosas rubras:
— Nome científico: Rosa galica L. (COSTA, 1994).
— Família: Rosaceae (COSTA, 2002).
— Partes utilizadas: pétalas (COSTA, 2002).
187
FARMACOGNOSIA
— Atividades farmacológicas: com propriedades adstringentes (cicatrizantes) e antissépticas, 
o mel rosado é um preparado com o melito de rosas, utilizado em colutórios e gargarejos 
(MEDICAL ECONOMICS COMPANY, 2000; COSTA, 2002).
— Cuidados: não apresenta toxicidade nas doses terapêuticas (MEDICAL ECONOMICS 
COMPANY, 2000).
Figura 206 – Rosas rubras
• Carvalho:
— Nome científico: Quercus robur R. (COSTA, 1994).
— Família: Fagaceae (PROENÇA DA CUNHA et al., 2008).
— Partes utilizadas: cascas (PROENÇA DA CUNHA et al., 2008, 2007).
— Atividades farmacológicas: as cascas são utilizadas em infusões, nos casos de diarreia aguda, 
por período não superior a quatro dias (PROENÇA DA CUNHA et al., 2007). Utilizadas na 
veterinária em casos de diarreias e em ferimentos (COSTA, 2002). Em máscaras faciais, com 
extrato aquoso, para diminuir a oleosidade da pele, cascas em pó também são utilizadas como 
cicatrizantes (PROENÇA DA CUNHA et al., 2008).
— Cuidados: em casos de eczemas úmidos ou feridas de grande porte, o carvalho não deve ser 
utilizado na forma de banhos, pois pode aumentar o risco de infecções (PROENÇA DA CUNHA 
et al., 2008).
188
Unidade III
Figura 207 – Carvalho
• Galhas:
— As galhas são produções patológicas, formando uma proeminência no corpo do vegetal, 
resultante do desenvolvimento dos ovos de certos insetos (dípteros, coleópteros, entre 
outros). Essa proeminência (excrescência) é muito rica em taninos. São comuns no carvalho 
(COSTA, 1994).
— Sua utilização econômica é na indústria do curtimento de couro, mas tem aplicação 
veterinária, e seu decocto foi utilizado no tratamento de diarreias, hemorragias e queimaduras 
(COSTA, 1994).
Figura 208 – Galhas
• Ratânia:
— Nome científico: Krameria sp. (COSTA, 1994).
— Família: Krameriaceae (SIMÕES et al., 2017).
— Partes utilizadas: raízes (COSTA, 1994).
189
FARMACOGNOSIA
— Atividades farmacológicas: o decocto é utilizado como antidiarreico em casos de enterocolites 
e externamente para limpeza dos dentes. A tintura é utilizada topicamente no tratamento de 
hemorroidas (SIMÕES et al., 2017; MEDICAL ECONOMICS COMPANY, 2000).
— Cuidados: pode provocar problemas digestórios, pois inibe a eficácia das secreções, e alguns 
casos de alergia foram narrados (MEDICAL ECONOMICS COMPANY, 2000).
Figura 209 – Ratânia
 Observação
As atividades farmacológicas das plantas listadas neste tópico são 
baseadas principalmente nos metabólitos em estudo, mas o conjunto 
de vários metabólitos completa a atividade farmacológica, pois 
são fitocomplexos.
Exemplo de aplicação
Elabore um estudo da via metabólica dos taninos hidrolisados e condensados e pesquise sobre outra 
planta brasileira (ou que cresce bem no Brasil) com altos teores de taninos.
 ResumoNesta unidade, vimos que as plantas produzem substâncias devido 
ao seu metabolismo, e muitos metabólitos são essenciais para a sua 
sobrevivência, sendo chamados de primários ou basais. Há ainda 
os que auxiliam na sobrevivência da planta, não sendo vitais, como os 
metabólitos secundários.
190
Unidade III
As vias metabólicas para a formação de metabólitos primários utilizam 
moléculas inorgânicas como CO2, NH3, N2, O2, entre outras. Já o metabolismo 
secundário parte da glicose e deriva para duas vias principais: a do ácido 
chiquímico e a do acetil-CoA, também conhecida como via do acetato.
Os polissacarídeos são polímeros de açúcares (carboidratos) e podem ser 
homoglicanos, formados de somente um tipo de açúcar, ou heteroglicanos, 
formados por mais de um tipo de açúcar e/ou seus ácidos.
Os polissacarídeos têm várias funções, sendo comum entre todos a 
propriedade ligante (adesão), o intumescimento na presença de água e 
a viscosidade. Por essas características, muitas utilizações farmacêuticas estão 
relacionadas aos polissacarídeos, como os laxativos avolumantes, utilizados 
em regimes hipocalóricos, como agregantes em comprimidos, material de 
enchimento e de diluição em cápsulas, agentes de viscosidade, entre outros.
Os polissacarídeos homogêneos (homoglicanos) são principalmente 
o amido e a celulose, e os heterogêneos (heteroglicanos) são as gomas, 
as mucilagens e a pectina. As gomas são substâncias produzidas por 
reações a uma agressão; já as mucilagens são substâncias normais do 
metabolismo vegetal, assim como as pectinas, que quando hidrolisadas 
têm o aspecto de geleia.
Os taninos são metabólitos secundários, derivados fenólicos e podem ser 
polímeros de ácido gálico e elágico (taninos hidrolisados) ou de flavonoides 
(taninos condensados). Os taninos hidrolisados possuem cor amarela clara, 
e os condensados têm cor avermelhada.
Os taninos precipitam em presença de proteínas, metais e alcaloides, 
podendo ser um antídoto da intoxicação por alcaloides. Possuem várias 
atividades farmacológicas por precipitarem proteínas, como antimicrobiana, 
anti-úlcera gástrica, cicatrizante e antidiarreica. Também são utilizados na 
indústria para o curtimento do couro e na clarificação do vinho.
São antioxidantes, sequestrando radicais livres, e auxiliam no controle 
da arterosclerose, da hipertensão e do envelhecimento.
Vimos, por fim, que várias plantas possuem taninos, como hamamélis, 
goiaba, pitanga, crataego, espinheira santa, entre outras.
191
FARMACOGNOSIA
 Exercícios
Questão 1. Leia o texto a seguir.
Os tipos de gomas e suas aplicações na indústria
As gomas alimentícias são obtidas a partir de uma variedade de fontes, que incluem exsudados 
e sementes de plantas terrestres, algas, produtos da biossíntese de microrganismos e a modificação 
química de polissacarídeos naturais. No grupo das gomas de exsudados de plantas terrestres, 
encontram-se a goma arábica, goma karaya, goma adraganta e goma ghatti. Entre as gomas extraídas 
de sementes de plantas terrestres estão a goma locusta, jataí ou LGB e a goma guar. As gomas extraídas de 
plantas marinhas incluem os alginatos, a goma agar e a goma carragena. Entre as gomas obtidas a partir 
de processos microbiológicos estão a goma xantana e a goma gelana. E, no grupo das gomas obtidas 
por modificação química de produtos vegetais, destacam-se as modificações químicas da celulose e 
da pectina, que conduzem à obtenção de hidrocoloides com propriedades gelificantes.
Disponível em: https://bit.ly/33uFdvG. Acesso em: 18 dez. 2020.
Com base no exposto e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I – Além do uso em alimentos, a goma adraganta, obtida a partir da bactéria Xanthomonas, tem 
aplicação em emulsões cosméticas.
II – Extraída do gênero Acacia, a goma arábica é solúvel em água. Forma hidrocoloide, tem boa 
estabilidade em ampla faixa de pH e apresenta grande importância industrial, com utilizações como no 
preparo de emulsões farmacêuticas e em alimentos.
III – A goma xantana, obtida a partir de uma bactéria, é um importante substituto da goma 
adraganta e é muito utilizada por suas propriedades adstringentes e cicatrizantes, resultantes do alto 
teor de taninos.
É correto o que se afirma apenas em:
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) II e III.
Resposta correta: alternativa B.
192
Unidade III
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: apesar de ser utilizada em alimentos e cosméticos, a goma adraganta não é obtida a 
partir de microrganismos. No enunciado, está claro que a fonte dessa goma é vegetal (“No grupo das 
gomas de exsudados de plantas terrestres, encontram-se a goma arábica, goma karaya, goma adraganta 
e goma ghatti”). Conhecida também como tragacanto ou alcatira, a goma adraganta é extraída do 
gênero Astragalus.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a goma arábica também é de origem vegetal (como mostra o enunciado), é extraída 
do gênero Acacia, é solúvel em água, forma hidrocoloide, tem boa estabilidade em ampla faixa de pH 
(de 2 a 10) e apresenta grande importância industrial, com utilizações como no preparo de emulsões 
farmacêuticas (como emulsificante) e em alimentos.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: a goma xantana é obtida a partir de uma bactéria (Xanthomonas), é um importante 
substituto da goma adraganta, mas não tem taninos e, portanto, não apresenta propriedades 
adstringentes nem cicatrizantes. Ela é um polissacarídeo.
Questão 2. Leia a transcrição parcial da monografia do barbatimão e analise as estruturas 
químicas a seguir.
Barbatimão, casca
Barbadetimani cortex
A droga vegetal consiste de cascas caulinares secas de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville 
[syn. Stryphnodendron barbatimam (Vell.) Mart.], contendo, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos 
em pirogalol (C6H6O3; 126,11), dos quais, no mínimo, 0,2mg/g equivalem a ácido gálico (C7H6O5; 170,12) 
e 0,3mg/g correspondem a galocatequina (C15H14O7; 306,27), em relação à droga seca. Entende-se por 
casca do caule todos os tecidos situados externamente ao câmbio vascular desse órgão. (...)
Doseamento
Taninos totais
Nota: proteger as amostras da luz durante a extração e a diluição. Utilizar água isenta de dióxido de 
carbono em todas as operações.
193
FARMACOGNOSIA
Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível (5.2.14). Preparar as 
soluções descritas a seguir.
Solução estoque: pesar, com exatidão, 0,750 g da droga pulverizada (5.2.11) e transferir para um 
erlenmeyer de 250 mL com boca esmerilhada. Adicionar 150 mL de água. Aquecer em banho-maria 
durante 30 minutos, à temperatura de 60 °C. Resfriar em água corrente e transferir para um balão 
volumétrico de 250 mL. Lavar o erlenmeyer e transferir as águas de lavagem com todo conteúdo de 
droga vegetal para o mesmo balão volumétrico. Completar o volume com água e homogeneizar. Deixar 
decantar e filtrar o líquido sobrenadante em papel de filtro. Desprezar os primeiros 50 mL do filtrado.
Solução amostra para polifenóis totais: transferir, volumetricamente, 5 mL do filtrado para balão 
volumétrico de 25 mL, completar o volume com água e homogeneizar. Transferir, volumetricamente, 2 mL 
dessa solução, 1 mL de reagente fosfomolibdotúngstico e 10 mL de água para balão volumétrico de 25 mL, 
completar o volume com solução de carbonato de sódio a 29% (p/v) e homogeneizar. Determinar a 
absorbância em 760 nm (A1), após 30 minutos, utilizando água para ajuste do zero.
Farm. Bras. 6. ed. Plantas medicinais. Disponível em: https://bit.ly/3exhLV0. 
Acesso em: 16 dez. 2020. Adaptada.
Figura 210 – Ácido gálico
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ácido_gálico. Acesso em: 16 dez. 2020.
Figura 211 – Galocatequina
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Galocatequina/. Acesso em: 16 dez. 2020.
194
Unidade III
Com base no exposto e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I – Ácido gálico e galocatequina podem ser extraídos da cascado barbatimão, utilizando água como 
solvente, como procedimento prévio ao doseamento por espectrofotometria.
Porque
II – A presença de hidroxilas na estrutura dos polifenóis faz com que esses compostos apresentem 
baixa polaridade e, portanto, grande afinidade pela água.
É correto afirmar que:
A) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
B) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
C) A primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
D) A segunda afirmativa é verdadeira, e a primeira é falsa.
E) As duas afirmativas são falsas.
Resposta correta: alternativa C.
Análise da questão
A primeira afirmativa é verdadeira, pois, conforme a monografia da casca do barbatimão, ácido 
gálico e galocatequina estão incluídos em taninos totais, para a determinação dos quais a Farmacopeia 
preconiza a extração com água como procedimento prévio à determinação espectrofotométrica a 760 nm.
A segunda afirmativa é falsa, pois, como mostram as figuras, existem muitas hidroxilas nessas 
substâncias (são polifenóis), o que faz com que elas tenham alta polaridade (não baixa polaridade) e, 
portanto, grande afinidade pela água.
195
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
A) 2S62MC5. Disponível em: https://bit.ly/2S62mC5. Acesso em: 27 abr. 2021.
B) 3NU3DRT. Disponível em: https://bit.ly/3nu3drT. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 3
3DXSXTY. Disponível em: https://bit.ly/3dXsXty. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 4
3U2YQ7Z. Disponível em: https://bit.ly/3u2yq7Z. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 5
3NTANRK. Disponível em: https://bit.ly/3ntAnrK. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 7
3EFRFTM. Disponível em: https://bit.ly/3eFrFTm. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 9
3NTAZAS. Disponível em: https://bit.ly/3ntAzas. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 10
3XWK9ML. Disponível em: https://bit.ly/3xwk9ml. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 11
2R9AFPP. Disponível em: https://bit.ly/2R9afpP. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 12
3XPQ2SA. Disponível em: https://bit.ly/3xpq2Sa. Acesso em: 27 abr. 2021.
FIGURA 13
3NTB6CS. Disponível em: https://bit.ly/3ntB6cs. Acesso em: 27 abr. 2021.
196
Figura 15
3GRSYKV. Disponível em: https://bit.ly/3gRsYkV. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 16
2RAJYPX. Disponível em: https://bit.ly/2Rajypx. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 17
3SXTHOP. Disponível em: https://bit.ly/3sXTHOP. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 27
PARAGUAY. Ministério de Educación y Ciencias. Biología: tercero curso – plan específico. p. 5. 
Disponível em: https://aprendizaje.mec.edu.py/aprendizaje//system/materiales_academicos/
materiales/000/004/722/original/Biolog%C3%ADa_3er._curso_Plan_Espec%C3%ADfico.
pdf?1592955883. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 31
3U4WEGN. Disponível em: https://bit.ly/3u4wegn. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 33
ARUM-14152_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2012/02/17/14/53/arum-
14152_960_720.jpg. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 34
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991.
Figura 35
SANTOS, J. S. Estudo da espécie Rhammus phurshiana DC: conhecida cáscara-sagrada. 2019. Trabalho 
de conclusão de curso (Farmácia) – Universidade de Uberaba, Uberaba, 2019. p. 14. Disponível em: 
https://bit.ly/3nrRwSL. Acesso em: 27 abr. 2021. Adaptada.
Figura 36
OLIVEIRA, F.; SAITO, M. L. Práticas de morfologia vegetal. São Paulo: Atheneu, 2016. Adaptada.
197
Figura 38
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 39
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 40
3AHZSTO. Disponível em: https://bit.ly/3aHZstO. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 41
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 42
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 43
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo: Nobel, 1999.
Figura 44
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 45
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 46
32TXT68. Disponível em: https://bit.ly/32Txt68. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 47
3AM7R9R. Disponível em: https://bit.ly/3aM7r9r. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 48
3GHRZIN. Disponível em: https://bit.ly/3gHRzIN. Acesso em: 27 abr. 2021.
198
Figura 49
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 6. ed. São Paulo: Nobel, 1978. Adaptada.
Figura 50
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 6. ed. São Paulo: Nobel, 1978. Adaptada.
Figura 51
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 52
OLIVEIRA, F.; SAITO, M. L. Práticas de morfologia vegetal. São Paulo: Atheneu, 2016. Adaptada.
Figura 54
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo: Nobel, 1999. Adaptada.
Figura 55
F3U2WOEX. Disponível em: https://bit.ly/3u2woEX. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 56
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Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 11, n. 2, p. 37-50, 2001. Adaptada.
Figura 57
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 6. ed. São Paulo: Nobel, 1978. Adaptada.
Figura 58
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos da farmacobotânica e de morfologia vegetal. São Paulo: 
Atheneu, 2008. Adaptada.
Figura 59
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 6. ed. São Paulo: Nobel, 1978. Adaptada.
199
Figura 61
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 62
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 63
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 64
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 65
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Figura 68
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Figura 69
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
Figura 70
TAKEMORI, N. K.; BONA, C.; ALQUINI, T. Anatomia comparada das folhas de espécies de Peperomia 
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Figura 72
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 1993. Adaptada.
Figura 73
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1991. Adaptada.
200
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MAIOR, J. F. A. S. et al. Farmacognosia aplicada. Porto Alegre: Sagah, 2020. Adaptada.
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32Z9QMP. Disponível em: https://bit.ly/32Z9qmp. Acesso em: 27 abr. 2021.
Figura 77
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Figura 78
2QF49XB. Disponível em: https://bit.ly/2QF49xB. Acesso em: 27 abr. 2021.
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Figura 121
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3GRUZAP. Disponível em: https://bit.ly/3gRuzap. Acesso em: 27 abr. 2021.
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201
Figura 124
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2QUDV0Z. Disponível em: https://bit.ly/2QuDV0Z. Acesso em: 27 abr. 2021.
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Figura 160
2R225ZF. Disponível em: https://bit.ly/2R225zF. Acesso em: 27 abr. 2021.
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3NQ4DGK. Disponível em: https://bit.ly/3nq4dgK. Acesso em: 27 abr. 2021.
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Figura 169
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UFSC, 2004. Adaptada.
Figura 170
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Florianópolis: 
UFSC, 2004. Adaptada.
Figura 171
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Florianópolis: 
UFSC, 2004. Adaptada.
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Figura 172
SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Florianópolis: 
UFSC, 2004. Adaptada.
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UFSC, 2004. Adaptada.
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