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Livro Texto - Unidade II (1)

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MUSEUS VIRTUAIS
Unidade II
5 DO MUNDO TÉCNICO AO TECNOLÓGICO
O mundo digital traz mudanças radicais em como pensamos ou agimos. Ele 
é parte da história do mundo tecnológico que começou há pouco mais de 
200 anos (DUARTE, 2003, p. 11).
5.1 Do mundo técnico ao tecnológico
Um dos pensadores mais importantes sobre os meios de comunicação do século XX foi o canadense 
Marshall McLuhan. Famoso pela conhecida e célebre frase “o meio é a mensagem”, ele mostrou como 
a história e o pensamento transformaram‑se em relação direta com o desenvolvimento tecnológico 
no mundo.
Herbert Marshall McLuhan nasceu em 1911, no Canadá. Formado pela 
Universidade de Manitoba, lecionou em diversas faculdades de seu país 
até conseguir o Ph.D. em Cambridge, em 1942. Tornou‑se professor 
titular de literatura na Universidade de Toronto em 1952, cargo que 
exerceu durante toda a sua vida. Autor de inúmeros artigos para revistas 
científicas, tornou‑se mundialmente famoso em 1964 ao publicar 
Understanding Media, onde expunha suas teses sobre a tecnologia e o 
conhecimento. Acumulando prêmios, defensores e inimigos, McLuhan 
publicou outros livros divulgando suas ideias, mantendo sempre a linha 
polêmica até sua morte, em 1980 (NASCIMENTO, [s.d.]).
Fomos caminhando do mundo técnico ao tecnológico, e inúmeros foram os avanços. A cada dia, 
aumenta a necessidade de seguir em frente, minimizar o tempo e transpor barreiras antes inalcançáveis.
 Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, leia:
McLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 8. 
ed. São Paulo: Cultrix, 1996.
Como exemplo básico de técnica, podemos tomar o martelo e o machado, que são instrumentos 
que potencializaram a força do homem, como uma extensão do seu braço, dando‑lhe mais força e 
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agilidade, porém ambos não produzem nada, precisam de pessoas que saibam manipulá‑los. Podemos 
afirmar que o mundo foi técnico por muitos séculos e foi essa junção de ações e de objetos que 
constituiu a técnica.
Voltando aos instrumentos técnicos, podemos pensar que um serrote 
serve para serrar – mas isso apenas nas mãos de alguém que conhece sua 
função e sabe executá‑la. Nos filmes do velho oeste sempre há alguém que 
“toca” serrote, que o toma como um instrumento musical. Assim, no objeto 
técnico sua função não está implícita, sendo necessário o conhecimento 
de sua manipulação. Já nos instrumentos tecnológicos, sua função está 
internalizada, ou seja, uma máquina de picotar, picota, uma máquina de 
costurar, costura (DUARTE, 2003, p. 19).
Sempre haverá alguém que dirá que se pode fazer outras coisas com esses instrumentos, mas 
podemos afirmar que ou são luditas – “[...] grupo operário inglês do século XIX que destruía máquinas 
em protesto à substituição da força de trabalho humana” (DUARTE, 2003, p. 20) – ou artistas.
Após muitas máquinas serem criadas, os seres humanos aperfeiçoam suas invenções e passam a 
criar máquinas que fazem uso apenas do princípio da técnica, sem reproduzi‑la. Como é o caso do avião 
inventado por Santos Dumont, chamado 14 Bis, nele “o que importa é que o princípio aerodinâmico, que 
faz com que o objeto voe, seja potencializado” (DUARTE, 2003, p. 19).
Figura 38 – Avião 14 BIS inventado por Santos Dumont
Existe um importante fator que distingue a técnica da tecnologia: a fonte de energia.
Para resumir, Duarte (2003, p. 20) afirma:
[...] a técnica é a conjunção de objetos com o conhecimento de sua 
manipulação para que se atinjam determinados fins, enquanto a tecnologia 
é composta de instrumentos que trazem em si modo de atingir esses 
objetivos, dispensando, após sua criação, a arte do saber fazer.
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Podemos citar também dois desenhos animados da década de 1960 que fizeram projeções ao futuro 
tecnológico. São eles os Flintstones e os Jetsons.
Figura 39 – Vitrola manual dos Flintstones Figura 40 – Jane Jetson assistindo TV
Ambos os desenhos falam da sociedade e dos equipamentos técnicos e tecnológicos. Os 
Flintstones vivem na idade da pedra, por isso os aspiradores de pó são mamutes, os carros 
têm rodas de pedra etc. Já os Jetsons vivem em um futuro intergaláctico, os carros são naves 
voadoras e a empregada, um robô. Apesar de contextos diferentes, os desenhos retratam uma 
mesma sociedade.
Jetsons e Flintstones apresentam uma retrospectiva ao passado e uma espécie de viagem ao futuro 
por meio de mudanças tecnológicas ocorridas durante nossa existência no mundo.
 Observação
Os Flintstones foi uma série de televisão animada produzida pela 
Hanna‑Barbera de 1960 a 1966 e criada por William Hanna e Joseph 
Barbera. Os Jetsons também foi realizada pela mesma produtora e foi 
exibida originalmente entre 1962 e 1963. 
5.2 Cultura em rede
Se os jovens não estão lendo tanto quanto nós gostaríamos, o problema deve ser 
o modo como estamos escrevendo. Talvez se escrevêssemos televisualmente, 
as crianças iriam querer ler mais (Mark Taylor e Esa Saarinen).
São inúmeros os segmentos culturais que sofreram o impacto das tecnologias digitais na 
comunicação. As versões dos livros não estão mais apenas no plano físico, vários autores de 
best‑sellers estão lançando seus livros em dois formatos, o impresso e o digital, o que facilita o 
acesso de pessoas que não têm condições de obter o material impresso pelas editoras.
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Outro segmento importante é o de rádios on‑line e o de lojas de CD. Podemos acompanhar ao vivo 
uma rádio de outro país ou ouvir trechos de CDs sem precisar ir a uma loja física.
Há ainda os filmes, que já não encontramos em locadoras, pois elas desaparecem a cada dia. Há pouco 
mais de uma década, só encontrávamos fitas de vídeo em locadoras, depois vieram os vídeos digitais em 
DVDs e, por fim, o Blu‑ray. Com a crescente demanda dos vídeos digitais, ficou fácil assisti‑los on‑line, 
ou ainda baixá‑los para assistir em outro momento.
Figura 41 – Fita de vídeo cassete
Figura 42 – DVD digital
Figura 43 – Blu‑ray
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A tecnologia Blu‑ray é o padrão de disco óptico que veio com a proposta de substituir o DVD, 
tanto em reprodutores de vídeo quanto em computadores. As medidas de um disco Blu‑ray (ou BD, 
de Blu‑ray Disc) são as mesmas que as dos CDs ou DVDs, no entanto, essa mídia é capaz de armazenar 
volumes muito maiores de informação, permitindo que a indústria ofereça filmes com imagens em alta 
definição e recursos extras bastante interessantes. Além disso, usuários podem gravar em um único 
disco Blu‑ray uma quantidade de dados que exigiria várias mídias caso a gravação ocorresse em CDs ou 
DVDs (ALECRIM, 2011).
 Lembrete
São inúmeros os segmentos culturais que sofreram o impacto das 
tecnologias digitais na comunicação. 
O leque de oportunidades aumenta a cada momento. Os jornais impressos também se tornaram 
digitais, existem diversos sites de notícias em que você pode se atualizar sem ter que pagar pela 
informação, além do fato de que essas notícias são atualizadas a cada momento, tanto em sites como 
em redes sociais, como o Twitter e o Instagram. São inúmeras as redes existentes e utilizadas diariamente: 
Google, Facebook, Ask.fm, Baddo, Yahoo! Answers, YouTube, além dos diversos bate papos: WhatsApp, 
Inbox, Hangouts etc.
Podemos dizer que na internet selecionamos apenas o conteúdo que mais nos interessa, já nos 
jornais impressos somos induzidos a ler o que não é de nosso interesse, possibilitando, assim, uma 
mudança de atitude do usuário.Segundo Duarte (2003, p. 93):
Todos os exemplos citados falam basicamente de uma transposição de 
produtos feitos de átomos para os bits: o livro, o CD, o filme, a revista, 
as artes plásticas e o jornal concretos indo para a internet. Mas todos se 
davam muito bem nos seus suportes específicos, que agora apenas passam 
por adaptações para um suporte digital comum. Entretanto, por mais que 
possamos ler uma revista on‑line, se ela estiver disponível em papel, terá a 
preferência. O mesmo se dá com livros. É ótimo poder encontrar a Bíblia de 
Gutenberg na Biblioteca Britânica on‑line, pois de outro modo dificilmente 
teríamos acesso a ela. Mas entre um romance encontrado nas livrarias e 
sua versão digital, o livro de átomos ainda tem um formato muito mais 
agradável e otimizado para sua leitura.
Ao analisar essas transposições, podemos falar em mudanças no suporte, independente de serem 
livros, museus ou CDs. São mudanças importantes, porém existem também as mudanças que não são 
apenas de suportes, e sim de ação: indicam uma modificação no ato de ler, de ouvir, de assistir e de 
apreciar uma obra de arte.
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Podemos dizer que a internet trouxe para a museologia uma nova perspectiva, um novo contexto 
comunicacional a ser explorado. A tecnologia deu a oportunidade de os museus saírem de seus muros, 
potencializando também o acesso de forma mais ampla.
O museu atualmente está perdendo seu valor referencial frente aos jovens, e podemos arriscar dizer, 
ainda, que em algumas capitais a falta de acesso acabou originando a falta de investimento dos órgãos 
públicos, fato esse que está acontecendo com muitos museus da cidade de São Paulo.
Alguns museus sabem tirar proveito de forma inteligente e criativa das possibilidades que a internet 
oferece. Criam sites interativos, indo além das suas fronteiras, atingindo um público maior e mais amplo 
e interagindo melhor com o público.
5.3 Os museus e a internet
O crescente uso da internet se proliferou no final da década de 1990, o que no fator histórico é um 
tempo muito curto. Porém, ela já ocasionou muitas modificações em diferentes áreas do conhecimento, 
e a museologia não ficou fora dessa transformação. Nos dias atuais, é quase impossível pensar num 
mundo sem internet. Ela está por toda parte, principalmente nos celulares, nas mãos de crianças, 
adolescentes, adultos e até de idosos.
A internet tem revolucionando a forma como as instituições e as pessoas se comunicam. Estamos 
vivendo numa cultura midiática, em que se formou um espaço infinito, chamado de ciberespaço, ou de 
“nuvem”, onde se habita a linguagem digital.
E isso não se passa de forma diferente na sua relação com a museologia. Os 
museus, como qualquer outra instituição, estão presentes na rede mundial 
de computadores, tendo a criação de sites de museus se proliferado a partir 
da década de 90 (OLIVEIRA; SILVA, 2008, p. 202).
O relacionamento entre internet e museu trouxe grandes avanços, pois trabalhar com referências 
patrimoniais digitais possibilitou também um interagir de forma globalizada, em que a noção de tempo 
e espaço é outra, pois na internet o museu nunca vai estar fechado.
 Lembrete
A internet trouxe para a museologia uma nova perspectiva, um novo 
contexto comunicacional a ser explorado.
Henriques (2004, p. 8) nos auxilia:
Os museus, como qualquer instituição, estão presentes na rede mundial de 
computadores. A criação de sites de museus proliferou a partir da década 
de 90, com o avanço da internet, mas muitos museus ainda nem possuem 
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sites institucionais. E muito deles possuem sites cujo único objetivo é apenas 
disponibilizar informações de contato da instituição.
Quando o museu é físico e digital, ele consegue, através do site, atrair um público maior para que 
venham ao museu físico ver uma exposição tridimensional em tempo real, possibilitando, assim, uma 
maior interação.
6 O NASCIMENTO DOS MUSEUS VIRTUAIS
6.1 O começo de tudo
O Louvre on‑line foi um dos primeiros museus virtuais abertos na internet. Ao acessá‑lo, alguns 
conhecedores de artes começaram a questionar por que lá estavam algumas obras que não faziam 
parte do museu físico. Dois exemplos são a Madona com Criança (Litta Madonna) e a Madona com 
uma Flor (Benois Madonna), ambas de Leonardo da Vinci, que pertencem ao Museu Hermitage, em São 
Petersburgo, na Rússia.
Figura 44 – Madona com Criança (Litta Madonna) Figura 45 – Madona com uma Flor (Benois Madonna)
Com o nascimento dos museus virtuais, começava‑se a criar algumas confusões, pois, muitas 
vezes, nos museus on‑line encontrávamos obras que não estavam no museu físico da instituição, isso 
porque no museu virtual a capacidade de armazenamento de obras é infinita. Logo, poderia haver 
uma Mona Lisa em cada museu virtual no mundo inteiro.
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Figura 46 – Mona Lisa
Iniciava‑se uma divisão hoje mais clara entre dois tipos de museus virtuais: os 
“oficiais”, ligados àqueles que guardam as obras originais, que disponibilizam 
em seu site apenas o acervo que possuem, e os unicamente virtuais, que 
se organizam mais livremente. Cada um deles tem suas vantagens, se bem 
exploradas. O primeiro pode simular um passeio pelo acervo, onde às obras 
expostas acrescentam‑se outras informações e atrativos do museu concreto, 
como sua arquitetura e programação educativa. O segundo possibilita 
propostas curatoriais amplas e mesmo inovadoras, impossibilitadas pelos 
museus concretos. Por exemplo, raramente seria hoje possível montar uma 
exposição completa de Van Gogh, pois suas obras estão dispersas em vários 
países, em museus e coleções particulares. Através da internet, isso é possível 
(DUARTE, 2003, p. 96).
Dessa maneira, uma pessoa poderia visitar esse museu virtual e conhecer de uma só vez a obra 
completa de Van Gogh, por exemplo.
 Observação
As principais obras do artista Van Gogh estão em um museu em 
Amsterdã, num prédio que foi desenhado pelo arquiteto holandês Gerrit 
Rietveld. O museu foi criado em 1973 e recebeu o nome do artista. Ao 
visitar o museu, pode‑se conhecer a trajetória da vida de Van Gogh e sua 
coleção pessoalmente. 
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No caso de um museu virtual, o visitante não precisaria ir até Amsterdã para conhecer as principias 
obras de Van Gogh, pois no mundo virtual podemos reunir as obras de diferentes museus ao redor do 
mundo. Seguem algumas das principais obras de Van Gogh:
Figura 47 – Os Girassóis – Óleo sobre tela – The Nacional Gallery, Londres, 1888
Figura 48 – A Noite Estrelada – Óleo sobre tela – Metropolitan Museum of Modern Art, Nova York, 1889
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Figura 49 – O Quarto em Arles – Óleo sobre tela – Musée d´Orsay, Paris, 1889
Existem duas características dos museus on‑line que os diferenciam dos museus físicos, nos quesitos 
reprodução e apresentação das obras de arte.
A primeira está na questão da ampla tecnologia, pois possibilita ao visitante chegar bem perto da 
obra, dar zoom, olhar detalhes que ao vivo não seriam possíveis de serem vistos, devido à distância de 
segurança que existe nos museus. Há, ainda, a possibilidade de utilização dos recursos de sons, imagens 
em movimento etc.
A segunda é o amplo acesso que esses museus virtuais possibilitam, fazendo com que um espectador 
possa visitar exposições on‑line que talvez jamais tivessem a oportunidade de conhecer, visto que muitos 
moram em locais distantes. Muitas vezes, a dificuldade pode serfinanceira, mas também pode ser de 
outras naturezas, como falta de tempo, medo de entrar num avião para visitar locais distantes etc.
Outro público que esse mercado atende são os estudantes de cursos a distância. Nesse caso, o 
material a ser estudado é quase todo virtual e digital. Em outros tempos, quando os cursos a distância 
estavam começando a se popularizar, os alunos tinham que se deslocar, no caso dos cursos de Artes, 
por exemplo, para poder visitar um museu e ou fazer uma pesquisa de campo. Com o surgimento dos 
museus virtuais, essa tarefa ficou muito mais acessível.
6.2 Museu virtual
Denominou‑se museu virtual o ambiente da web ao qual pessoas recorriam para encontrar 
informações acerca de obras de arte e visualizá‑las. Tal espaço virtual foi muito importante e necessário 
nesse novo cenário tecnológico em que vivemos.
O surgimento do que se convencionou denominar ciberespaço abriu um 
novo tipo de espaço para a inserção dos museus, de modo diferente do que 
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se acostumara ver. Ou seja, de um tradicional espaço físico relacionado à 
ocupação de um território material, tangível, o museu passou a se deparar 
com o espaço virtual, imaterial, intangível e também identificado por muitos 
autores como desterritorializado (LIMA, 2006, p. 1‑2).
Iniciado um novo século, tornou‑se forçoso e premente adaptar‑se ao novo formato:
Não só uma nova tipologia se elaborava abrindo perspectivas diferentes 
das tradicionalmente conhecidas, vindo requerer adequações para exercer 
a informação e comunicação na Museologia, como também passou a gerar 
inquietação na comunidade especializada que se deparou, no contexto da 
perspectiva conceitual e das práticas associadas, com o emprego, muitas 
vezes, conflitante para o termo e conceito museu virtual entre instituições 
denominadas museus, outras assemelhadas e demais espaços afins (LIMA, 
2006, p. 2).
No artigo intitulado Os Museus e a Internet: a Necessidade de um Agir Comunicacional, os autores 
Oliveira e Silva (2002, p. 204) apresentam o parecer de alguns pensadores sobre o tema:
[...] Schweibenz (1998) considera que o conceito de museu virtual está em 
constante construção e é fácil confundi‑lo com outras denominações, tais 
como museu eletrônico, museu digital, museu on‑line, museu hipermídia, 
meta‑museu, museu cibernético, cibermuseu e museu no ciberespaço.
[...] [Para] Tota (2000), os museus virtuais on‑line são, na sua maioria, 
aproximações imperfeitas dos museus físicos.
[...] Lévy (2000, p. 202), por sua vez, afirma que o que é comumente chamado 
de museu virtual nada mais é do que um catálogo na internet: “Os museus 
virtuais, por exemplo, não são muitas vezes senão maus catálogos na 
internet, enquanto o que se conserva é a própria noção de museu enquanto 
valor que é posta em causa pelo desenvolvimento de um ciberespaço onde 
tudo circula com fluidez crescente e onde as distinções entre original e cópia 
já não têm evidentemente razão de ser”.
Nas visões dos três autores, podemos observar algumas palavras‑chaves, como construção, 
aproximação e cópia. Até que ponto podemos concordar que suas colocações estão certas? Quando se 
trata de internet e de inovações tecnológicas, podemos afirmar que em pouco tempo, um ano ou dois, 
é possível haver avanços imensuráveis.
Deloche (2001) é um autor que se destaca muito ao pensar a respeito da virtualidade do processo 
museológico. Para ele, a arte tem ligação direta com três aspectos essenciais: o estético, o museal e o 
virtual. As relações seriam: estético/sentir, museal/expor e virtual/substituir.
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Para esclarecer um pouco mais esses três aspectos, podemos dizer que quando queremos ver uma obra, 
ou seja, conhecê‑la melhor, precisamos primeiramente senti‑la para que o reconhecimento aconteça. O 
museu físico ou virtual expõe essas obras para nosso conhecimento, e no caso específico do museu on‑line 
a obra física é substituída pela virtual, porém o acesso a ela acontece da mesma forma, salientando que 
via computador, às vezes, podemos nos aproximar ainda mais de uma obra do que no próprio museu físico.
O autor apresenta a ideia de que o museu virtual seria um local sem paredes e de que esse tipo de 
museu não veio para substituir o museu físico, pois seria, na verdade, um novo tipo de museu que se 
utiliza de uma nova linguagem. Segundo Oliveira e Silva (2002, p. 205):
O museu virtual, ao ser quase real, não quer dizer que seja a reprodução de um 
museu físico, mas sim um museu completamente novo, criado para traduzir as 
ações museológicas no espaço virtual, diferente dos sites e dos CD‑ROMs do 
museu que não são mais do que um complemento ao museu físico.
Partindo desta diferenciação, entende‑se museu virtual como um espaço 
paralelo e complementar que privilegia a mediação da relação do utilizador 
com o patrimônio, e os sites de museu como meras reproduções on‑line do 
acervo de um determinado museu.
De todas as discussões acerca do conceito de museu virtual, e da visita ao museu 
virtual, a que mais questões desperta nos autores é a possibilidade de ser uma 
experiência significativa ou “real”. As tecnologias digitais e a Internet podem 
ampliar e dar novos significados à informação que um museu proporciona ao 
público, mas a questão da suplantação ainda é muito forte para ser esquecida. 
Por outras palavras, o museu virtual poderá proporcionar experiências 
multimídias, mas dificilmente pode aspirar com elas a autenticidade do objeto 
real que, por sua própria definição, não pode ser mediada.
Dessa maneira, será difícil haver um museu virtual no sentido amplo da palavra, uma vez que quando 
o usuário faz uma visita virtual, ele está fazendo uma visita midiática, e não uma visita museológica 
tradicional. Na visita virtual ele tem alguns acessos tecnológicos, mediados pela internet, que não seriam 
possíveis na visita presencial, porém a experiência real no museu físico é inalcançável.
7 ASPECTOS E ANÁLISES DE SITES DE MUSEUS FÍSICOS
A seguir serão apresentados alguns sites de museus físicos considerados mais significativos.
Quadro 1 – Sites de museus físicos
American Museum of Natural History <http://www.amnh.org/>
Vaticano (tour virtual pela Capela Sistina) <http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html>
Van Gogh Museum <http://www.vangoghmuseum.nl/en>
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MUSEUS VIRTUAIS
Museu do Louvre <http://www.louvre.fr/>
British Museum <http://www.britishmuseum.org/>
Museu da Pessoa <http://www.museudapessoa.net/pt/home>
Museu Mazzaropi <http://www.museumazzaropi.org.br/>
National Museum of US Air Force <http://www.nationalmuseum.af.mil/>
Museu Bizantino e Cristão <http://www.byzantinemuseum.gr/en/>
Fundación Gala‑Salvador Dalí http://www.salvador‑dali.org/en_index/
Museu de Arte de São Paulo <http://masp.art.br/masp2010/>
Museu do Futebol <http://museudofutebol.org.br/>
Museu Casa de Portinari <http://museucasadeportinari.org.br/>
 Saiba mais
Alguns sites promovem, também, tours virtuais em museus físicos. Para 
realizar um tour virtual pela Igreja do Santo Sepulcro, acesse:
THE HOLY Sepulcre/Jerusalem. 360tr, [s.d.]. Disponível em: <http://
www.360tr.com/kudus/kiyamet_eng/index.html>. Acesso em: 2 fev. 2016.
Sobre alguns sites, faremos uma apresentação geral e, posteriormente, análises da interface visual, 
da navegabilidade, da interatividade e do conteúdo.
7.1 American Museum of Natural History
O American Museum of Natural History disponibiliza em seu site <http://www.amnh.org/> 
informações sobre suas exposições, eventos, pesquisas e coleções.
Figura 50 – Página inicial do site do American Museum of Natural HistoryNeime
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Unidade II
Na página inicial há cinco links de imagens que vão se alternando:
• Oceanos opulentos.
• Junte‑se a nós para uma noite de diversão em família!
• Explorar este episódio.
• O Butterfly Conservatory.
• Exposição especial.
Esse site oferece a opção de traduzir a página para português, que é um ótimo recurso para quem 
não domina muito bem outro idioma. No entanto, não são todos os sites que oferecem a tradução.
O Museu Americano da História Natural tem sua página inicial dividida em algumas buscas e 
aproximadamente treze categorias, e cada menu abre diversos outros links.
Interface visual: o site do American Museum of Natural History possui uma interface clara e 
direta, atingindo o seu objetivo. O primeiro link do menu possui um planejamento completo da visita ao 
museu para facilitar a busca de informações do visitante. No centro da página, encontramos um banner 
com informações de eventos e exposições que estão acontecendo atualmente no local. Eles possuem, 
também, uma página de calendário com todas as informações diárias e anuais das exposições.
Navegabilidade: a navegação da página está adequada ao padrão de usabilidade na web. O logotipo 
está visível no canto superior esquerdo da página com um link direcionado à página inicial. O menu 
das páginas na parte superior do site possui drop down para que o leitor veja os subtítulos das páginas, 
assim como links e botões bem destacados que facilitam a leitura.
Interatividade: em relação à interatividade da página, há alguns vídeos ligados às espécies de 
animais que são apresentadas no museu.
Conteúdo: o conteúdo desse site é voltado às histórias naturais, com informações diretas ao público 
alvo, possuindo o campo de exposições que descreve a vida das espécies mediante diversos vídeos e 
imagens, além de informações turísticas e de horários de funcionamento do local físico, que ajudam o 
planejamento do visitante.
7.2 Museu do Louvre
O Museu do Louvre disponibiliza em seu site <http://www.louvre.fr/> acesso ao seu acervo de obras, 
e, por meio de uma consulta interessada, você poderá conhecer ainda a história de alguns artistas e de 
suas obras.
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MUSEUS VIRTUAIS
Figura 51 – Página inicial do Museu do Louvre
O Museu do Louvre tem sua página inicial dividida em aproximadamente 20 categorias. Na parte 
inferior do site temos mais seis links diversos com imagens.
Figura 52 – Página inicial do Museu do Louvre
Esse site oferece a opção de mudar o idioma, mas não possui a opção para o português. Ele possui 
bastantes imagens e foi um dos primeiros museus on‑line criados.
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Unidade II
Figura 53 – Página inicial do Museu do Louvre
Interface visual: ao entrar no site do Museu do Louvre, pode‑se observar que é uma página mais 
clássica. Foram inseridas cores em tons de cinza na página inicial e nas demais páginas, tons de marrom, 
podendo dificultar um pouco a visão do leitor. Porém, a tipografia está em um tamanho adequado 
para a leitura. O logotipo está em um tamanho correto e possui um link de retorno à página inicial, no 
entanto, o fundo com nuvem não está destacando tanto o logo.
Navegabilidade: o menu de navegação do site está bem adequado ao padrão de web, localizado no 
canto superior da página. Há diversos links na parte superior da página e ao passar o mouse, a sua cor 
muda, destacando o botão que está sendo selecionado. Ao clicar no botão, aparece um drop dow com 
imagens de cada subtítulo.
Interatividade: esse site possui interatividade com o aplicativo para celulares que conta com 
informações para melhorar a sua visita ao museu, possuindo um mapa interativo de localização, 
informações práticas relacionadas à história do local e conteúdos das obras do Louvre.
Conteúdo: o conteúdo do site possui notícias de artes e educação, atividades e informações práticas 
aos visitantes, por ser um museu físico. Na página de exposições são inseridos textos e imagens das 
exposições que já foram realizadas, além de um calendário dos próximos eventos.
7.3 Museu Mazzaropi
O Museu Mazzaropi disponibiliza em seu site <http://www.museumazzaropi.org.br/> acesso ao seu 
acervo de obras.
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MUSEUS VIRTUAIS
Figura 54 – Página inicial do Museu Mazzaropi
O site é bem interessante, visualmente limpo e organizado. Algumas fotos se movimentam, como 
gifs animados. Na página inicial há uma sequência de três diferentes imagens que se alternam.
Como se pode observar na figura anterior, existe um menu superior horizontal com nove links. São eles:
• O museu.
• Minha história.
• Filmes.
• Música.
• Sucesso e crítica.
• Quadro a quadro.
• Acervo Mazzaropi.
• Olá Mazzaropi.
• Marca Mazzaropi.
Do lado direito na parte superior existem vários ícones para redes sociais como Facebook, Google, 
Twitter, Youtube, entre outros.
Na parte inferior da página inicial há o Jornal do Mazza, com links que levam a diversas matérias e 
às Tirinhas do Mazza.
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Interface visual: ao entrar no site, vemos uma interface agradável e harmoniosa em suas cores, 
sem atrapalhar a usabilidade do internauta. Já no primeiro acesso encontramos um banner com slides 
que vão se alternando. Ainda é possível encontrar informações úteis para o usuário, como telefone e 
endereço do museu físico. Foram utilizadas tipografias corretas para a leitura, respeitando o limite de 
cada espaço do layout.
Navegabilidade: a navegação do site está bem coerente com o padrão de uma boa usabilidade 
para o leitor, obtendo um menu na parte superior com diversos links. O logotipo está bem destacado no 
canto superior esquerdo com o link de retorno para a página inicial. O site possui ainda informações de 
contato e redes sociais para os futuros visitantes.
Interatividade: ao interagir com o usuário, o site se torna mais dinâmico e interessante. Em um 
logotipo na página inicial há um banner com link que leva ao Youtube e transmite um filme do Mazzaropi 
chamado Sai da Frente. Outro ponto interessante é que ao clicar nesse banner, além do vídeo, há toda 
a história do filme e a descrição do elenco, da direção, da cenografia e ainda diversas informações 
detalhadas sobre o filme.
Conteúdo: o conteúdo do site possui um contexto rico. Possui tamanhos de fontes e cores adequadas 
à leitura do usuário. É um site sem excesso de anúncios, todos estão colocados em espaços corretos.
7.4 Fundación Gala‑Salvador Dalí
A Fundación Gala‑Salvador Dalí disponibiliza em seu site <http://www.salvador‑dali.org> acesso ao 
seu acervo de obras.
Figura 55 – Página Museos do site da Fundación Gala‑Salvador Dalí
O site é limpo e possibilita a leitura em quatro idiomas, mas não em português. Há um menu principal 
na parte superior e um menu secundário à esquerda da página Museos.
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MUSEUS VIRTUAIS
Interface visual: ao entrar no site notamos que é uma página simples. O logotipo da fundação é difícil de 
encontrar, pois foi inserido somente um ícone que não fica tão visível para o usuário. O lado bom da página é 
que ao acessá‑la já é possível ver links que levam ao texto sobre a fundação e a compras e reservas de ingressos.
Navegabilidade: a navegação do site está bem definida no menu superior com links diretos para os 
museus e para outros serviços oferecidos. Para facilitar o contato do visitante, foram inseridos acessos 
às redes sociais na parte superior direita da página e, no rodapé, telefones e endereço para contato.Interatividade: a página possui algumas interações com os usuários, como o link que leva à página 
Catálogo Razonado de Pinturas [1910‑1964], que fica destacado na página inicial.
Conteúdo: o conteúdo da página está bem escrito e possui uma linguagem acessível ao seu 
público‑alvo. Apresenta diversas informações úteis e catálogos de obras para a interação com o usuário 
virtual, mesmo possuindo um museu físico.
 Saiba mais
É possível, também, realizar uma visita virtual a algumas áreas do museu 
físico por meio do site:
VIRTUAL tour. [s.d.]. Disponível em: <http://www.salvador‑dali.org/
museus/teatre‑museu‑dali/en_visita‑virtual/>. Acesso em: 2 fev. 2016.
7.5 Museu Casa de Portinari
O Museu Casa de Portinari disponibiliza em seu site <http://museucasadeportinari.org.br/> acesso 
ao seu acervo de obras.
Figura 56 – Página Visita Virtual do Museu Casa Portinari
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Unidade II
O Museu Casa de Portinari tem uma interface básica, porém muito acessível. No topo da página há 
links para os parceiros do projeto, como Portal do Governo, Cidadão.SP, Investe SP e SP Global; à direita, 
vemos o logotipo do Governo de São Paulo.
O menu principal é no topo da página, disposto horizontalmente, e possui os botões:
• O museu.
• Candido Portinari.
• Visite o Museu.
• Fique por dentro.
• Compras, serviços e contratações.
• Contato.
Visual/interface: ao entrar no site da Casa de Portinari notamos que ele possui um design limpo e 
de fácil acesso, apresentando uma imagem da casa onde fica o museu. O logotipo da página está bem 
destacado no canto superior esquerdo. No rodapé da página encontramos informações úteis. No geral, 
a interface está bem estruturada.
Navegabilidade: os menus de navegação estão localizados na parte superior da página e ao passar 
o mouse sobre os botões aparecem os subtítulos das páginas.
Interatividade: no centro da página Visita virtual há um botão em destaque convidando o usuário 
a fazer um tour virtual pelo museu físico. Esse recurso permite ao usuário fazer uma visita por meio de 
imagens interativas em 360 graus. Uma tecnologia da mídia digital possibilita a visualização completa de 
ambientes, em diversas direções, a partir de um ponto fixo de observação, fazendo com que o visitante 
tenha a sensação de estar no espaço físico. O site possui também um jogo on‑line para interagir com o 
visitante da web.
Conteúdo: as informações contidas nas páginas são atualizados semanalmente, como nos campos 
de Fique por dentro e Programações. As cores e fontes utilizadas estão adequadas para a leitura e as 
imagens são de boa qualidade, enriquecendo o conteúdo do site.
 Saiba mais
Para realizar uma visita virtual ao Museu Casa de Portinari, acesse:
TOUR virtual. [s.d.]. Disponível em: <http://www.museucasadeportinari.
org.br/TOUR‑VIRTUAL/>. Acesso em: 2 fev. 2016.
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MUSEUS VIRTUAIS
7.6 Museu de Arte de São Paulo
O Museu de Arte de São Paulo disponibiliza em seu site <http://masp.art.br/> acesso ao seu acervo 
de obras.
Figura 57 – Consulta ao site do Museu de Arte de São Paulo
O site Museu de Arte de São Paulo tem uma interface bem diferenciada e clean. No topo da página 
inicial há um menu discreto para links operacionais, como:
• Comprar ingressos.
• Doe para o Masp.
• Mapa do site.
• Fale conosco.
O menu principal fica na base inferior da página, com os seguintes botões:
• Acervo.
• Exposições.
• Sobre o Masp.
• Visite o museu.
• Amigo Masp.
• English.
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Unidade II
No rodapé da página há ainda uma série de outros links.
Interface visual: ao entrar no site, nota‑se uma interface agradável e equilibrada nas cores e nos 
elementos fotográficos. Sua tipografia foi bem explorada, as cores fazem relação direta com o logotipo. 
As fontes têm boa legibilidade para o leitor. Na página Fale Conosco é apresentado um campo para o 
visitante enviar e‑mail, além de informações como o endereço e os contatos do museu físico. Toda a 
comunicação visual da página é ligada à identidade do museu.
Navegabilidade: o logotipo está destacado na parte superior da página e na parte inferior e possui 
um link direto para a página inicial. O menu com informações úteis está localizado na parte superior da 
página e o conteúdo institucional fica na parte inferior, sendo muito bem distribuído e de fácil acesso 
ao usuário.
Interatividade: o site oferece diversas possibilidades de interação com o visitante. Há a possibilidade 
de comprar ingressos e de doar valores para apoiar o museu. Há também a página chamada Amigo Masp, 
um programa de fidelização que visa arrecadar recursos para os projetos do Masp e como contrapartida 
oferece vários benefícios aos participantes por meio de um cartão exclusivo (com um custo anual) 
trazendo benefícios como entrada gratuita e sem filas, visitas orientadas especiais, descontos no Masp 
Escola, Loja e Restaurante, entre outros.
Conteúdo: o conteúdo do site está bem escrito e possui uma linguagem objetiva e atual. Seus links 
estão bem estruturados e as informações apresentadas por meio de banners na página inicial estão 
claras e legíveis. A página Espetáculos e Eventos é atualizada mensalmente.
7.7 Museu do Futebol
O Museu do Futebol disponibiliza em seu site <http://museudofutebol.org.br/> acesso ao seu 
acervo de obras.
Figura 58 – Página inicial do Museu do Futebol
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MUSEUS VIRTUAIS
O Museu do Futebol tem uma interface bem colorida e dinâmica, com fotografias e imagens. No centro 
da página há uma sequência de banners que vão passando e apresentando as notícias do momento.
A página está em português, mas existe a possibilidade de tradução para os idiomas inglês e espanhol. 
No centro da página há oito caixas com fotografias e links. O menu fica na parte inferior da página, 
distribuído em duas linhas, sendo a primeira:
• Visite.
• Exposições.
• Educação.
• Centro de referência.
• Seu evento aqui.
• Institucional.
E a segunda:
• Mapa do site.
• IdBrasil.
• Compras.
• Trabalhe conosco.
• Imprensa.
• Colabore.
• Contato.
Interface visual: ao entrar no site vemos uma interface limpa em relação às cores utilizadas, as 
fontes estão nos tamanhos corretos para leitura na web, porém notamos que há um banner relacionado 
ao tema de futebol com diversas propagandas que se destacam mais do que o próprio logotipo do 
museu. Na página inicial há diversas informações úteis para o usuário, por exemplo, os horários de 
funcionamento, como adquirir ingressos, como chegar ao museu e, ainda, a agenda das atividades, o 
que facilita o planejamento das pessoas que desejam visitar o local.
Navegabilidade: em relação à navegabilidade, verifica‑se que o menu fica posicionado na parte 
inferior do site, confundindo o leitor e parecendo um rodapé da página. Essa página possui diversas 
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Unidade II
informações de apoio ao visitante, com dicas e atividades, planejamento de visitas, facilitando a 
navegação do usuário.
Interatividade: poderia haver um pouco mais de interatividade com o usuário da web para despertar um 
interesse maior com relação à visita ao museu físico. A sua única atividade interativa, chamada Baixe a sua foto, 
é voltada somente às pessoas que já foram visitar o museu e serve para retirar a foto que foi feita no espaço.
Conteúdo: o site possui diversas informações úteis como localização, bibliotecas e eventos. É muito 
positivo o fato de o museu possuir projetos sociais e educacionais.
 Saiba mais
O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em 2006, e teve nos três 
primeirosanos uma visitação de mais de 1.600.000 pessoas, sendo assim 
um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul.
Infelizmente, um incêndio de grande porte o atingiu em 21 de dezembro 
2015. Como era uma segunda‑feira, o local estava fechado para o público. 
O museu contava com uma equipe com mais de 30 profissionais sob 
orientação da Fundação Roberto Marinho.
Mais detalhes sobre o incêndio em:
INCÊNDIO atinge Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. G1, São Paulo, 
2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao‑paulo/noticia/2015/12/
incendio‑atinge‑museu‑da‑lingua‑portuguesa‑em‑sp‑dizem‑bombeiros.
html>. Acesso em: 23 dez. 2015
Conheça o site do museu:
<http://www.museudalinguaportuguesa.org.br>.
8 ASPECTOS E ANÁLISES DE SITES DE MUSEUS VIRTUAIS
Atualmente, existem centenas de museus virtuais de diferentes segmentos. Segue um quadro com 
vários deles:
Quadro 2 – Sites de museus virtuais
Museu Virtual Memória da Propaganda <http://www.memoriadapropaganda.org.br/>
My Studios <http://www.mystudios.com/artgallery/>
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MUSEUS VIRTUAIS
Museu Virtual da RPT <http://museu.rtp.pt/#/pt/intro>
Museu Virtual de Brasília <http://www.museuvirtualbrasilia.org.br/PT/>
Museu Virtual de Ouro Preto <http://www.museuvirtualdeouropreto.com.br/>
Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da 
Universidade de Brasília <http://www.museuvirtual.unb.br/index.htm>
Museu Virtual do Transporte Urbano <http://www.museudantu.org.br/principal.asp>
Museu Virtual do Futebol <http://museuvirtualdofutebol.blogspot.com.br/>
Museu Virtual Aristides Sousa Mendes <http://mvasm.sapo.pt/>
Museu Virtual da Imprensa <http://www.museudaimprensa.pt/museuvirtpress/>
Museu Virtual de Informática <http://www3.dsi.uminho.pt/museuv/>
Museu Virtual da Água <http://www.museuvirtualdaagua.com/scid/mvragua_v2_june/>
Museu Virtual de Artes Plásticas <http://muvi.advant.com.br/>
Museu Virtual Faculdade de Medicina 
UFRJ <http://www.museuvirtual.medicina.ufrj.br/>
Museu Virtual do Cartoon <http://www.cartoonvirtualmuseum.org/>
Virtual Museum of Canada <http://www.virtualmuseum.ca/home/>
The Virtual Museum of Japanese Arts <http://web‑japan.org/museum/menu.html>
Museum with no Frontiers <http://www.museumwnf.org/>
Virtual Egyptian Museum <http://www.virtual‑egyptian‑museum.org/>
Museu Virtual da Coca‑Cola <http://theverybestofcocacola.com/home/>
Museu Bizantino e Cristão <http://www.byzantinemuseum.gr/en/>
Museu Virtual do Sintetizador <http://www.ufrgs.br/mvs/>
Museu da Infância <http://www.museudainfancia.unesc.net/>
Nem todos os museus virtuais são os museus oficiais. O Museu Virtual do Futebol, por exemplo, foi 
criado por um admirador desse esporte. Há, portanto, o museu físico e oficial do futebol, apresentado 
anteriormente, que fica no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e também esse virtual.
A seguir, serão apresentados alguns sites de museus virtuais considerados mais significativos. 
Sobre os sites, será realizada uma apresentação geral e, posteriormente, análises acerca da interface 
visual, da navegabilidade, da interatividade e do conteúdo.
8.1 Museu Virtual de Ouro Preto
O Museu Virtual de Ouro Preto disponibiliza em seu site <http://www.museuvirtualdeouropreto.
com.br/> links para três temas principais relacionados ao museu: cidades coloniais, religião e 
artes e ofícios.
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Figura 59 – Página inicial do Museu Virtual de Ouro Preto
O Museu Oficial de Ouro Preto inclui em sua página inicial os seguintes menus:
• Tour virtual das igrejas.
• Cidades coloniais.
• Religião.
• Artes e ofícios.
• Bibliografia.
• Patrocínio.
• Créditos.
Os links Cidades coloniais, Religião e Artes e ofícios levam a um pequeno texto sobre cada assunto.
Interface visual: ao entrar no site é possível notar claramente qual é a sua proposta, no entanto, a 
página possui mais contraste no fundo do que o texto, dificultando a experiência do usuário na leitura. 
Os menus relacionados às Cidades coloniais, Religião e Artes e ofícios são encontrados facilmente, porém 
os botões Bibliografia, Patrocínio e Créditos são difíceis de serem encontrados na primeira navegação.
Navegabilidade: há certa dificuldade para navegar, pois os botões são pequenos e não estão em 
uma boa localização na página. Também não é disponibilizada nenhuma forma de contato com os 
responsáveis pelo site. Esses contatos, como telefone e e‑mail, seriam importantes, caso houvesse 
alguma dúvida, já que não existe o museu físico.
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MUSEUS VIRTUAIS
Interatividade: o site é bem rico em interatividade com o usuário em relação ao tour virtual. Ao clicar no 
botão do tour virtual, o link leva a uma página que apresenta uma foto panorâmica da cidade e que mostra 
os locais onde se encontram as igrejas. Ao escolher uma igreja, a foto dela se abre com recursos para que o 
usuário possa visualizá‑la em 360 graus mediante movimentação do mouse e ainda há a possibilidade de 
ampliar alguns detalhes, como retábulos ou imagens. Ao selecionar um detalhe, ele aparece ampliado e é 
possível manuseá‑lo e visualizá‑lo de diferentes ângulos, assim como consultar a ficha técnica da obra em 
questão. Ao navegar com o mouse, o usuário tem acesso tanto à capela quanto à nave da igreja.
Conteúdo: Possui textos originais focados no seu público‑alvo. A quantidade de cores no fundo dos 
textos poderia ser um pouco mais leve para facilitar a leitura e as fontes poderiam ser um pouco maiores.
8.2 Museu Virtual Memória da Propaganda
O Museu Virtual Memória da Propaganda disponibiliza em seu site <http://www.memoriadapropaganda.
org.br/> acesso ao mundo da propaganda, citando histórias, produtos, notícias entre outros assuntos.
Figura 60 – Página inicial do Museu Virtual Memória da Propaganda
O Museu da Memória da Propaganda tem em sua página inicial menus principais na parte superior. No 
centro da página há duas categorias; do lado esquerdo, oito imagens com links que levam a diversas matérias 
relacionadas à história da propaganda; e do lado direito, uma listagem com as últimas notícias da área.
Ainda na página principal, num espaço chamado TV Memória, há um link para o vídeo Primeira 
Vinheta TV Tupi (1950), que fala sobre a trajetória da história da televisão brasileira.
Interface visual: ao entrar no site é possível observar diversos artigos relacionados à história da 
propaganda. O logotipo da empresa é bem visível, fácil de achar e possui um link que direciona o usuário 
à página inicial. O site possui uma interface muito bem feita e clara para o usuário.
Navegabilidade: a estrutura da página permite que o usuário encontre informações de forma rápida 
e eficiente. O menu de navegação é facilmente identificado e possui um botão chamado Contato, que 
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Unidade II
leva a uma página onde se encontram os contatos dos administradores do site e na qual é possível enviar 
uma mensagem. O site não possui um campo de busca, item que seria interessante, principalmente, na 
página de notícias para facilitar a procura de informações mais antigas.
Interatividade: este site não promove ações interativas, seu foco é mais voltado às noticias e às 
propagandas da mídia atual.
Conteúdo: o conteúdo do site é atualizado, possui diversas informações como curiosidades do 
mundo da propaganda, notícias a respeito de propagandas atuais, além de artigos sobre a historia da 
propaganda. No entanto, a página Homenagens, que se encontra no menu Histórias da propaganda, não 
possui conteúdo. Seria interessante, nesse caso, informar ao usuário que a página está em construção.
8.3 Museu Virtual da Coca‑Cola
O Museu Virtual da Coca‑Cola disponibiliza em seu site<http://theverybestofcocacola.com/home/> 
acesso a vídeos, a áudios e à história da marca.
Figura 61 – Página inicial do Museu Virtual da Coca‑Cola
Figura 62 – Visita à página Arquivos do Museu Virtual da Coca‑Cola
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MUSEUS VIRTUAIS
O Museu Virtual da Coca‑Cola tem uma interface bem diferenciada e moderna. Diferente do que 
estamos acostumados, na página principal encontra‑se a clássica garrafa da Coca‑Cola, com uma seleção 
de bandeiras de quase todos os países para o usuário selecionar o idioma no qual quer navegar. Após 
a seleção do idioma, o usuário é direcionado para uma página onde se encontram dois funcionários 
falando sobre a marca, na sequência o usuário escolhe um dos dois e é direcionado para a página 
Arquivos ou para a página A história de um ícone global.
Os menus e links estão distribuídos por toda a página, porém de forma discreta, com letras e 
fontes pequenas.
Interface visual: ao entrar no site o usuário se depara com uma interface totalmente moderna, 
fazendo com que o visitante sinta‑se dentro do museu, pois o formato do site deixa clara a proposta da 
visita desde o primeiro momento do acesso. As cores e tipografias são extremante ligadas à identidade 
visual da Coca‑Cola e as imagens dos locais apresentados são de alta qualidade.
Navegabilidade: a navegabilidade da página utiliza alta tecnologia. O usuário pode escolher por 
qual caminho ele prefere seguir, na visita virtual. Se optar pela página Arquivos, faz um tour em uma 
imensa biblioteca com diversas obras, produtos publicitários, cartazes, entre outros. Se o visitante 
escolher a página A história de um ícone global, irá entrar no escritório do diretor da empresa e poderá 
conhecer a história das garrafas da marca, obter informações históricas, como o certificado de patente 
da companhia etc. O menu de navegação fica oculto e só aparece quando o mouse é colocado na parte 
inferior da página, possuindo botões para acessar o áudio, a legenda e o campo de compartilhamento 
da página para as redes sociais. No canto superior esquerdo há um mapa de localização, para que o 
visitante possa se orientar.
Interatividade: a interatividade é iniciada logo no momento que o usuário entra na página, fazendo 
com que ele escolha um dos locais para visitar. É possível clicar em diversos itens sinalizados e obter 
mais informações a respeito do objeto selecionado, além de analisar cada objeto de perto com imagens 
em ótima qualidade e ângulo de 360 graus.
Conteúdo: o conteúdo do site é rico, tanto nas explicações de como chegar a cada sala quanto nas 
informações detalhadas sobre cada objeto.
8.4 Google Art Project
O Google Art Project disponibiliza em seu site <https://www.google.com/culturalinstitute/project/
art‑project?hl=pt‑br> acesso a um amplo acervo de diversos tipos de obras de inúmeros artistas.
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Unidade II
Figura 63 – Página inicial do Art Project – Google
O museu Google Art Project tem na apresentação de sua página inicial imagens de obras que tomam 
toda a tela e que vão se alternando automaticamente. No centro dá página há um menu com informações 
a respeito da obra exposta com um link que leva o usuário a uma página com mais informações a 
respeito da obra escolhida.
Existem dois menus com links bem discretos nas áreas superior e inferior do site. Na parte superior 
encontram‑se os botões:
• Coleções.
• Artistas.
• Obras de arte.
• Galerias de usuários.
Além do campo de busca e do logotipo do site com link para a página inicial.
Na parte inferior encontram se os botões:
• Compartilhar.
• Comparar.
• Salvas.
E no rodapé há:
• Comentários.
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MUSEUS VIRTUAIS
• Privacidade e termos.
• Denunciar abuso.
• Sobre.
• Educação.
• Google+.
E também um botão para a seleção do idioma da página, que contém inúmeras opções.‬
Figura 64 – Detalhe ampliado da obra de Caravaggio em destaque na página inicial do site Google Art Project
Figura 65 – Obra dos Gêmeos (Untitled, 2010, MAM) no site do Google Art Project
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Unidade II
Figura 66 – Detalhe ampliado da obra dos Gêmeos (Untitled, 2010, MAM) no site do Google Art Project
 Saiba mais
Veja se é capaz de identificar, na obra apresentada, onde se localiza o 
detalhe que está em evidência. Faça uma leitura pela obra toda e identifique 
o detalhe apresentado na figura anterior.
Para visualizar a obra, acesse:
<https : / /www.google .com/cultura l inst i tute/asset‑v iewer/
untitled/1gFzuTyPNDAlhg?hl=pt‑br&projectId=art‑project>.
Interface visual: o site do Art Project possui uma interface projetada como uma galeria fotográfica, 
apresentando para o usuário, já no primeiro acesso, as suas obras. Quando o usuário clica sobre a obra, 
o site encaminha para outra página, na qual a obra ocupa um lugar central e pode ser ampliada em 
alta resolução. No canto superior esquerdo é possível clicar no botão detalhes e obter mais informações 
sobre a obra.
Navegabilidade: o principal menu de navegação fica localizado na parte superior da página. Os 
links de cada obra são de fácil acesso para o usuário, e ao lado do logotipo do site há ainda um campo 
de busca que está bem visível para o visitante.
Interatividade: encontramos diversas imagens com uma ótima qualidade, as quais o usuário pode 
analisar em mínimos detalhes com um zoom em alta resolução. Além disso, o site simula uma visita 
física em diferentes salas apresentando coleções de obras e diversos artistas.
Conteúdo: o conteúdo deste site é focado na apresentação das obras. Oferece, em descrições curtas, 
informações, como data em que as obras foram feitas, local onde se encontram e o nome de seus autores.
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MUSEUS VIRTUAIS
 Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos a respeito do Google Art Project e 
da tecnologia utilizada pelo projeto, acesse:
GOOGLE Art Project chega ao Brasil: faça uma viagem virtual 
por museus e galerias. Olhar Digital, 2012. Disponível em: <http://
olhardigital.uol.com.br/video/faca‑uma‑viagem‑virtual‑por‑museus‑e 
‑galerias‑com‑o‑art‑projeto,‑do‑google/25351>. Acesso em: 10 dez. 2015.
8.5 Museu da Pessoa
O Museu da Pessoa disponibiliza em seu site <http://www.museudapessoa.net> acesso ao seu acervo 
e a sua história.
Figura 67 – Página inicial do Museu da Pessoa
O Museu da Pessoa é um site simples, porém completo. Possui um menu com diversos links na parte 
superior da página inicial e um banner interativo. Acima dos menus, há ícones com links para as redes 
sociais. O usuário pode ainda se cadastrar no site.
Existe também uma área de busca e, na mesma linha, dois links: Conte sua história e Monte sua 
coleção.
Interface visual: o site possui interface clara e eficiente, minimizando a complexidade das ações, 
principalmente, pelo fato de o menu ser localizado no canto direito superior, onde repousa o olhar 
do usuário, além de possuir banners rotativos para divulgar as principais notícias, fazendo com que a 
navegação seja facilitada e possua um tempo mais curto para completar uma tarefa.
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Unidade II
Navegabilidade: a navegação do site está bem organizada e direta, com dois menus, localizados um 
no topo e outro no rodapé da página. O logotipo é bastante destacado, no canto esquerdo superior da 
página, e todos os links são fáceis de identificar.
Interatividade: o site possui uma boa interatividade com o usuário, como no campo Conte sua 
história, em que o seu público pode deixar registrada a sua própria história no museu,por meio de uma 
entrevista gravada, que pode ser publicada no portal da página. O site também promove campanhas de 
doações para a ampliação das condições técnicas do museu.
Conteúdo: o conteúdo do site é atual e possui dados e informações que são pauta na mídia, além 
de histórias e coleções do museu. O campo de busca pode ser utilizado para todas as páginas do site ou 
para cada submenu, promovendo maior agilidade à busca.
8.6 O Museu Virtual da Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília
O Museu Virtual da Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília disponibiliza em seu site <http://
www.museuvirtual.unb.br/index.htm> acesso ao seu acervo.
Figura 68 – Página Espaços E & T do Museu Virtual da Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília
O Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília tem uma interface bem 
diferenciada e moderna. Os menus e links estão distribuídos pela página toda, porém de forma discreta, 
com fontes pequenas.
Interface visual: as cores estão adequadas ao fundo da página e as fontes são legíveis. O logotipo 
encontra‑se no topo da página e não está em destaque. O logotipo da Universidade de Brasília 
encontra‑se no canto esquerdo, mas também não está em destaque, devido às imagens que foram 
inseridas ao fundo, e possui um link que leva o usuário à página da universidade.
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MUSEUS VIRTUAIS
Navegabilidade: a navegação possui caminhos claros para o conteúdo do museu, mas o menu do 
site, que se encontra no canto direito da página, é muito pequeno.
Interatividade: na página Espaços E & T o usuário encontra um mapa interativo, sobre o qual pode 
clicar para ser direcionado a textos explicativos sobre diversos museus. Na página Exposições virtuais o 
usuário pode escolher entre cinco exposições e realizar uma visita virtual.
Conteúdo: o conteúdo do site é abrangente e possui informações bem estruturadas. Há também 
uma página chamada Atividades lúdico‑educativas, que é voltada às crianças e possui uma interface 
simplificada, facilitando o acesso infantil.
8.7 Museu Virtual do Futebol
O Museu Virtual do Futebol disponibiliza em seu site <http://museuvirtualdofutebol.blogspot.com.
br/> acesso ao seu acervo histórico, como eurotaças, competições, grandes taças, entrevistas, entre 
outros assuntos.
Figura 69 – Página inicial do Museu Virtual do Futebol
O Museu do Futebol não é um museu oficial, isso significa que ele não foi criado por uma instituição 
ligada ao esporte e sim por um admirador. O site possui uma página inicial poluída, já que seu fundo é 
coberto por imagens de fotografias antigas.
O site não tem um menu claro, os links são distribuídos ao longo da página, normalmente, seguidos 
de uma fotografia. Há um contador de visitas no início da página, ao lado esquerdo, que contabiliza o 
número de visitantes de cada país desde 2013.
Interface visual: ao entrar no site do Museu Virtual do Futebol nota‑se que é uma página de blog, 
por isso a interface da página é bem objetiva, possuindo diversos artigos e fotos numa coluna central 
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Unidade II
única. Como o fundo da página é bem escuro, acaba destacando mais do que as imagens e as outras 
informações do blog.
Navegabilidade: os menus estão localizados nas laterais da página, porém distribuídos de forma 
confusa. O logotipo é somente o nome do museu e possui o link de retorno à página inicial. Pelo fato de 
ser um museu somente virtual, a navegação da página deveria estar mais bem estruturada.
Interatividade: a página não possui nenhuma atividade interativa direta com o visitante.
Conteúdo: o conteúdo é bem extenso, com textos e fontes bem legíveis, possui muitas informações 
a respeito do esporte e postagens sobre os principais campeonatos mundiais organizadas por data, 
outras dedicadas a ídolos do futebol, aos grandes clássicos e, até mesmo, aos juízes.
 Resumo
Essa unidade consistiu em compreender, primeiramente, como se deu 
a passagem do mundo técnico ao tecnológico. Para isso citamos Marshall 
McLuhan, que mostrou como a história e o pensamento se transformaram 
em relação direta com o desenvolvimento tecnológico no mundo. 
Salientamos que após muitas máquinas serem criadas, os seres humanos 
aperfeiçoaram suas invenções e passaram a criar máquinas que fazem uso 
apenas do princípio da técnica, sem reproduzi‑la.
Na sequência, a unidade fala sobre a cultura em rede e os inúmeros 
segmentos culturais que sofreram o impacto das tecnologias digitais na 
comunicação. As versões dos livros não mais são apenas no plano físico, 
vários autores estão lançando seus livros em dois formatos, papel e digital. 
Outro segmento é o de rádios on‑line e lojas de CD, e ainda filmes, que 
podem ser encontrados on‑line.
Nesse contexto, o nascimento dos museus virtuais foi um subcapítulo 
de suma importância para a compreensão da criação desses novos espaços 
virtuais disponíveis pelo mundo todo.
Por fim, apresentamos análises de sites de museus físicos e de museus 
virtuais de forma minuciosa e explicativa, ressaltando os pontos altos e 
baixos de cada site.
 Exercícios
Questão 1. (Enade 2015) Observe a charge e leia o trecho a seguir, extraído da obra do filósofo 
Pierre Lévy.
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MUSEUS VIRTUAIS
O termo [ciberespaço] especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, 
mas também o universo oceânico de informação que ela abriga, assim como os seres humanos que 
navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo cibercultura, especifica aqui o conjunto de 
técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se 
desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
Fonte: Lévy (1999, p. 17).
Com base na interpretação dos textos e no pensamento de Pierre Lévy sobre o tema, analise as 
afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas e assinale a alternativa correta.
A charge ilustra um aspecto da cibercultura definida pelo filósofo e compartilha com o autor a visão 
otimista em relação ao desenvolvimento das tecnologias da comunicação.
PORQUE
De acordo com Lévy, o crescimento do ciberespaço possibilita a virtualização, que implica uma 
realidade distinta e desterritorializada, e altera os comportamentos pessoais.
A) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As afirmativas I e II são proposições falsas.
Resposta correta: alternativa D.
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Unidade II
Análise das afirmativas
I – Afirmativa falsa.
Justificativa: a charge é irônica e mostra que os aparelhos tecnológicos afastam as pessoas do 
convívio familiar.
II – Afirmativa verdadeira.
Justificativa: o ciberespaço oferece vivências virtuais e nele se estabelece a cibercultura. A 
virtualização das experiências impactaram o modo de vida no século XXI.
Questão 2. (Enade 2015) O desenvolvimento da internet e das tecnologias da comunicação suscitou 
uma série de discussões sobre como a rede alterou as relações sociais e as formas de construção do 
conhecimento. Jean Baudrillard e Pierre Lévy são dois nomes de destaque na área. Os trechos a seguir 
foram retirados de obras desses pensadores. Leia‑os com atenção:
Texto I
Há no ciberespaço a possibilidade de realmente descobrir alguma coisa? Internet apenas simula um 
espaço de liberdade e de descoberta. Não oferece, em verdade, mais do que um espaço fragmentado, 
mas convencional,onde o operador interage com elementos conhecidos, sites estabelecidos, códigos 
instituídos. Nada existe para além desses parâmetros de busca. Toda pergunta encontra‑se atrelada a 
uma resposta preestabelecida. Encarnamos, ao mesmo tempo, a interrogação automática e a resposta 
automática da máquina.
Fonte: Baudrillard (1997, p. 148).
Texto II
O ciberespaço abriga milhares de grupos de discussão (os news groups). O conjunto desses fóruns 
eletrônicos constitui a paisagem movediça das competências e das paixões, permitindo assim atingir 
outras pessoas, não com base no nome, no endereço geográfico ou na filiação institucional, mas 
segundo um mapa semântico ou subjetivo dos centros de interesse. O endereçamento por centro de 
interesse e a comunicação todos‑todos são condições favoráveis ao desenvolvimento de processos 
de inteligência coletiva.
Fonte: Lévy (2008, p. 44).
Da leitura dos fragmentos de texto apresentados, infere‑se que:
A) Lévy considera que a inteligência coletiva é construída quando a internet é controlada por centros 
de ensino e de pesquisa.
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MUSEUS VIRTUAIS
B) Os dois autores exaltam a rede como espaço democrático e livre de troca de informações e 
produção de conhecimento.
C) Os dois autores levantam problemas ocasionados pela internet na sociedade atual, como o 
isolamento, a automação e o enfraquecimento das relações pessoais.
D) Baudrillard mostra uma visão crítica do ciberespaço, considerando que a rede condiciona o ser 
humano à mecanização da busca de perguntas e respostas, que dão a ilusão de liberdade e de 
conhecimento.
E) Lévy assume posição otimista em relação ao ciberespaço, considerando‑o como cenário de troca 
de informações, que são controladas por centros emissores e disseminadas a todos os receptores 
passivos.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
THE WITCHES ALMANAC: Mystic Earth. Newport: Theitic Editor, n. 33, 2014‑2015. p. 102.
Figura 2
MAGI, G. The grand Louvre and the musee d’Orsay. Florença: Casa Editrice Bonechi, 1998. p. 7.
Figura 3
MCCLELLAN, A. Inventing the Louvre: art, politics and the origins of the modern museum in 
eighteenth‑century Paris. Berkeley: University of California Press, 1999. p. 10.
Figura 4
MAGI, G. The grand Louvre and the musee d’Orsay. Florença: Casa Editrice Bonechi, 1998. p. 10.
Figura 5
SANTOS, M. S. dos. A escrita do passado em museus históricos. Rio de Janeiro: Garamond, 2006. p. 30.
Figura 6
TIRAPELI, P. São Paulo: artes e etnias. São Paulo: Unesp, 2007. p. 296.
Figura 8
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 13.
Figura 9
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 17.
Figura 10
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 23.
Figura 11
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 32.
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Figura 12
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 33.
Figura 13
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 41.
Figura 14
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 46.
Figura 15
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 56.
Figura 16
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 66‑67.
Figura 17
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 77.
Figura 18
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 89.
Figura 19
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. p. 95.
Figura 20
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 2003. 
p. 108‑109.
Figura 21
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 111.
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Figura 22
022.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_896/022.jpg>. 
Acesso em: 26 nov. 2015.
Figura 23
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 119.
Figura 24
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 131.
Figura 25
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 143.
Figura 26
MONTANER, J. M. Museus para o século XXI. Tradução de Eliana Aguiar. Barcelona: Editorial Gili, 
2003. p. 146.
Figura 27
WERTHEIM, M. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 25.
Figura 28
WERTHEIM, M. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 14.
Figura 29
WERTHEIM, M. Uma história do espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 83.
Figura 30
FRAGOSO S. O espaço em perspectiva. Rio de Janeiro: E‑Papers, 2005. p. 18.
Figura 31
FITZGERALD, J. Marshall McLuhan: wise guy. Quebec: XYZ Publising, 2001. p. 42.
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Figura 32
GRAHAM, I. Film and photography: communications close up. Londres: Evans Brothers, 2003. p. 20.
Figura 33
GRAHAM, I. Film and photography: communications close up. Londres: Evans Brothers, 2003. p. 21.
Figura 34
MISRA, N. Learning unreal engine android game development. Birmingham: Packt Publishing, 2015. p. 26.
Figura 35
SHARPE, J.; CHARLES, J. L.; WOOLRIDGE, N. In silico: 3D animation and simulation of cell biology with 
Maya and MEL. Burlington: Elsevier, 2008. p. 3.
Figura 36
WADE, D.; SNOSWELL, M. Elemental: the world’s best discreet art. Mylor: Ballistic, 2004. p. 6.
Figura 37
ANDERSON, M.; WISE, D. Secrets of ZBrush experts: tips, techniques and insights for users of all 
abilities. Boston: Cengage, 2012. p. 234.
Figura 38
FRANCO, M. Alberto que era Santos Dumont. São Paulo: DCL, 2004. p. 39.
Figura 39
GRAYDON, D. The Jetsons: the official guide to the cartoon classic. Filadélfia: Running Press, 2011. p. 38.
Figura 40
GRAYDON, D. The Jetsons: the official guide to the cartoon classic. Filadélfia: Running Press, 2011. p. 39.
Figura 42
COMPUTER‑CD‑DVD.JPG. Disponível em: <http://www.cepolina.com/photo/technology/computer/b/
computer‑CD‑DVD.jpg>. Acesso em: 3 dez. 2015.
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Figura 44
LEONARDO DA VINCI. Litta Madonna. [ca. 1490]. 1 pintura, têmpera, 42 cm x 33 cm.
Figura 45
LEONARDO DA VINCI. Benois Madonna. [entre 1478 e 1480]. 1 pintura, óleo, 49,5 cm x 33 cm.
Figura 46
LEONARDO DA VINCI. Mona Lisa. [entre 1503 e 1506]. 1 pintura, óleo, 77 cm x 53 cm.
Figura 47
Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura. Vol. 1, Vincent Van Gogh. Editorial Sol 90. Barueri, 2007, p. 54.
Figura 48
Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura. Vol. 1, Vincent Van Gogh. Editorial Sol 90. Barueri, 2007, p. 74.
Figura 49
Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura. Vol. 1, Vincent Van Gogh. Editorial Sol 90. Barueri, 2007, p. 64.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALECRIM, E. O que é Blu‑ray? Infowester, 2011. Disponível em: <http://www.infowester.com/blu‑ray.
php>. Acesso em: 1º dez. 2015.
ANDERSON, M.; WISE, D. Secretsof ZBrush experts: tips, techniques and insights for users of all 
abilities. Boston: Cengage, 2012.
AZEVEDO, E.; CONCI, A. Computação Gráfica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
BAUDRILLARD, J. Tela total. Campinas; Porto Alegre: 1997.
BRITO, A. Blender 3D: guia do usuário. São Paulo: Novatec, 2006.
CAFFAGNI, C. W. do A.; MARANDINO, M. A produção do discurso de monitores em museus e encontros 
de ciências. In: BORGES, R. M. R.; IMHOFF, A. L.; BARCELLOS, G. B. (Orgs.). Educação e cultura científica 
e tecnológica: centros e museus de ciências no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCSRS, 2012.
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CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2003.
CEPEDA, N. A.; MARTIN, M. A. F. Masp 1970: o psicodrama. São Paulo: Ágora, 2010.
DESCARTES, R. Discurso do método. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2005.
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Exercícios
Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Comunicação Social 
– Publicidade e Propaganda. Questão 15. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_
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Unidade II – Questão 2: INSTITUTO

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