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RESUMO BIOSSEGURANÇA

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RESUMO BIOSSEGURANÇA
A classificação dos resíduos é fundamental importância para determinar o tipo de tratamento e a disposição final adequada. A RN32 define diferentes tipos de resíduos gerados nos serviços de saúde como resíduos infectantes, resíduos químicos, resíduos radioativos, resíduos perfurocortantes e comuns.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, contemplando os aspectos desde a geração, segregação, identificação, acondicionamento, coleta interna, transporte interno, armazenamento, tratamento, coleta externa, transporte externo e disposição final, até o Programa de Reciclagem de Resíduos (PRR).
GRUPO A - RESÍDUOS COM RISCO BIOLÓGICO; resíduos que apresentam risco potencial à saúde e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos.
GRUPO B - RESÍDUOS COM RISCO QUÍMICO; resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características próprias, tais como corrosividade, reatividade, inflamabilidade, toxicidade, citogenicidade e explosividade.
GRUPO C - REJEITOS RADIOATIVOS; são considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados na norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
GRUPO D - RESÍDUOS COMUNS. são todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente.
A coleta e o transporte dos resíduos devem ser feitos de maneira segura e seguindo as normas protegidas
O tratamento dos resíduos é uma etapa fundamental para eliminar ou reduzir os riscos de contaminação. Existem diversas opções de tratamento, como incineração, autoclavagem, esterilização química, tratamentos químicos e biológicos, entre outros.
NR 32 estabelece medidas protetivas para promover a saúde e a segurança de todas as pessoas que se encontram em um ambiente clínico ou hospitalar.
Abrange: • Riscos biológicos; • Riscos químicos; • Da radiação ionizante.
A NR 32 abrange ainda a questão da obrigatoriedade da vacinação do profissional de enfermagem (tétano, hepatite e demais vacinas que estiverem contidas no PCMSO).
De 60 a 80% das exposições que ocorrem após a realização do procedimento podem ser evitadas com a prática de precauções padrão e com o uso sistemático de dispositivos de segurança.
ORIENTAÇÕES
• Realizar o esquema vacinal (Hepatite B, Dupla Adulto e MMR); 
• Lavar as mãos antes e após realizar cada procedimento; 
• Utilizar EPIs, como luva de procedimentos e sempre usar avental, máscara e óculos de proteção (quando necessário); 
• Realize os procedimentos com tranquilidade; 
• Jamais REENCAPE agulhas; 
• Descarte agulhas e lâminas de bisturi em local apropriado – CAIXAS COLETORAS;
É importante que o colaborador NOTIFIQUE a ocorrência de QUALQUER acidente de trabalho.
Referente ao Nível de Biossegurança existem quatro níveis: Nível 1, Nivel 2,Nivel 3 e Nível 4. Em caso de contaminação por material biológico, o indicado é acionar um colega mais próximo, notificar a chefia do setor, lavar pele com agua e sabão, solicitar limpeza local em caso de derramamentos com material toxico e seguir fluxo de acidente de trabalho da instituição.
Os tipos de risco são: 
Riscos de acidentes: Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem-estar físico e psíquico. (máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão) 
Riscos ergonômicos: Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. (levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia) 
Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. (ruído, calor, frio, pressão, umidade) 
Riscos Químicos: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, composto ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, gases, neblina, vapores. 
Riscos Biológicos: Consideram-se como agentes de risco biológicos as bactérias, vírus, fungos, parasitas.
BIOSSEGURANÇA ÇABORATORIAL
Pictograma de emergência: branco sobre fundo verde, a cor verde deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa e de forma retangular ou quadrada. 
Pictograma de aviso: negro sobre fundo amarelo, margem negra /a cor amarela deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa e na forma triangular. 
Sinais de obrigação: branco sobre fundo azul, (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa) e na forma circular
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Norma Regulamentadora n°9 (NR9).
O PPRA, tem por objetivo estabelecer medidas que visem a eliminação, redução ou controle desses riscos em prol da preservação da integridade física e mental do trabalhador.
Fornece parâmetros para as empresas e funcionários e ajudam a construir um ambiente seguro e livre de acidentes ou ameaças ambientais.
A elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve conter em sua estrutura, no mínimo, um planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma do registro, manutenção e divulgação dos dados e periodicidade e forma de avaliação.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) 
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) 
Programa de Controle e Meio Ambiente de Trabalho da Construção Civil (PCMAT)
Prevenção de risco: É uma técnica de planejamento de respostas a riscos para uma ameaça que cria mudanças no plano de gerenciamento do projeto destinadas a eliminar o risco ou proteger os objetivos do projeto de seu impacto.
Prevenções:
Primário: É um distúrbio que tem o desenvolvimento prevenido. Vacinações, aconselhamento para mudança dos comportamentos de alto riscos. 
Secundário: É uma doença que é detectada e tratada precocemente, frequentemente antes de os sintomas estarem presentes, reduzindo assim as consequências sérias. 
Terciário: É o controle de uma doença existente, habitualmente crônica, de forma a evitar complicações ou danos futuros.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos.
O protocolo de higienização das mãos é uma prática fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.
Este protocolo deverá ser aplicado em todas os serviços de saúde, públicos ou privados, que prestam cuidados à saúde, seja qual for o nível de complexidade, no ponto de assistência.
Tipos de higienização:
Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida.
Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico. 
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.
Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de micro-organismos. 
Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de suspensão) ou in vivo, destinadas a reduzir o número de microorganismos.
Intervenções:
Os 5 momentos 
As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS. 
1. SEMPRE Antes de tocar o paciente 
2. Antes de realizar procedimento limpo/asséptico. 
3. Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções 
4. Após tocar o paciente 
5. Após tocar superfícies próximas ao paciente
	Estratégia Multimodal:Mudança de sistema: assegurar que a infraestrutura necessária esteja disponível para permitir a prática correta de higiene das mãos pelos profissionais de saúde.
Educação e treinamento: fornecer capacitação regular a todos os profissionais de saúde sobre a importância da higienização das mãos, com base na abordagem “Meus 5 Momentos para a Higiene das Mãos” e os procedimentos corretos de higiene das mãos.
Avaliação e retroalimentação: monitorar as práticas de higiene das mãos e a infraestrutura, assim como a percepção e conhecimento sobre o tema entre os profissionais da saúde retroalimentando estes resultados.
Lembretes no local de trabalho: alertar e lembrar os profissionais de saúde sobre aimportância da higienização das mãos e sobre as indicações e procedimentos adequados para realizá-la.
Clima de segurança institucional: criar um ambiente que facilite a sensibilização dosprofissionais quanto à segurança do paciente e no qual o aprimoramento da higieneização das mãos constitui prioridade máxima em todos os níveis.
Indicadores de desempenho:
Os seguintes indicadores de desempenho devem ser utilizados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para a mensuração da melhoria da adesão às práticas de higiene das mãos:
· Indicador obrigatório
· Indicador recomendável
LER E DOENÇAS OSTEOMUSCULARES RELACIONADAS AO TRABALHO
A LER (lesão por esforço repetitivo), também chamada de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), LTC (Lesão por Trauma Cumulativo), AMERT (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) não é propriamente uma doença. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças e é designada para definir toda e qualquer lesão causada por movimentos repetitivos, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada, estresse, digitação, má postura, tocar piano, dirigir, algumas atividades físicas que exijam muito esforço, fazer crochê, entre tantos outros.
Causas:
• Repetitividade de movimentos; 
• Postura inadequada por um longo período de tempo; 
• Atividades de trabalho que exijam força excessiva com as mãos; 
• Trabalho muscular estático; 
• Choques e impactos; 
• Executar a mesma tarefa por tempo prolongado; 
• Pressão mecânica sobre algumas regiões do corpo; 
• Pressão no ambiente de trabalho
O primeiro sintoma da LER é a dor, seguida depois de outros sintomas como formigamento, dormência, insensibilidade ou falta de força para segurar objetos.
O diagnóstico é basicamente clínico. O mais importante é determinar a causa dos sintomas para eleger o tratamento adequado. Para tanto, muitas vezes, é preciso recorrer a uma avaliação multidisciplinar
Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios e repouso das estruturas musculoesqueléticas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticoides na área da lesão ou por via oral, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que devem ser considerados.
FLUXO PARA INDICAÇÃO DE PEP
A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções.
A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades de cada pessoa ou ainda das possibilidades de inserir o método preventivo na sua vida.
Na PEP os medicamentos antirretrovirais para HIV devem ser tomados durante 28 dias, sem interrupção, sob orientação médica após avaliação do risco. O início desse tratamento deve ser iniciado, preferencialmente, nas primeiras duas horas após a exposição de risco e no máximo 72 horas. Em caso de efeito adverso não abandone o tratamento, procure o serviço de saúde que indicou a profilaxia e relate a situação. O medicamento poderá ser trocado por outro, e assim continuar com o tratamento.

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