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CMF dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório Sistema nervoso central e as suas relações Profª Franciely Midori Contextualização Sistema nervoso – desenvolvimento embrionário Sistema nervoso central – cérebro e cerebelo Sistema nervoso central – tronco encefálico e medula Espinal Histologia do sistema nervoso central Fonte: PowerPoint Sistema nervoso – desenvolvimento embrionário Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Encéfalo Medula espinal Nervos 1- Receptores sensoriais 2- Nervos 3- Gânglios Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 06 11 92 59 6 Esquema da organização do sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Central (SNC) EncéfaloEncéfalo CérebroCérebro CerebeloCerebelo Tronco encefálicoTronco encefálico MesencéfaloMesencéfalo PontePonte BulboBulbo MedulaMedula Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos (12 pares) Nervos cranianos (12 pares) Nervos raquidianos (31 pares) Nervos raquidianos (31 pares) Terminações nervosas, receptores e gânglios Terminações nervosas, receptores e gânglios Encéfalo CérebroCorpo caloso Cerebelo Ponte Bulbo Tálamo Mesencéfalo Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 02 24 42 04 9 Telencéfalo (cortéx cerebral) Diencéfalo (tálamo, hipotálamo Hipotálamo Tronco encefálico Thiago Lucas Gustavo Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 21 53 78 88 6 Minha filha, Maria, de oito anos, nasceu com a “espinha para fora” e logo em seguida teve que fazer uma cirurgia, e também colocou um “tubo na cabeça”!!! Desenvolvimento embrionário do SNC Fonte: Modificado de OpenStax/Wikimedia Commons. Desenvolvimento embrionário do SNC Malformações do Tubo Neural Espinha Bífida Oculta Meningocele Mielomeningocele Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 44 37 19 27 3 Fonte: 1, 2, 3Centers for Disease Control and Prevention/Wikimedia Commons. Hidrocefalia Fonte: Blausen.com staff (2014)/Wikimedia Commons. Líquido cerebroespinhal Cérebro Crânio Quarto ventrículo Ventrículo lateral Terceiro ventrículo Ventrículos Cateter Minha filha, Maria, de oito anos, nasceu com a “espinha para fora” e logo em seguida teve que fazer uma cirurgia, e também colocou um “tubo na cabeça”!!! Espinha bífidaEspinha bífida Malformação do tubo neural • Malformações envolvendo tecido neural, meninges e osso “Espinha para fora”“Espinha para fora” Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 44 37 19 27 3 Sistema nervoso central – cérebro e cerebelo Lobos cerebrais Lobo frontal Lobo parietal Lobo occipital Lobo temporal Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 53 39 64 73 9 Aracnóide Dura mater Pia mater Fonte: Wikipedia. https://en.wikipedia.org/wiki/Meninges Anatomia macroscópica do cérebro Hemisfério direito Hemisfério esquerdo Substância branca Substância cinzenta Martini, Frederic, H. et al. Anatomia humana . Disponível em: Minha Biblioteca, (6ª edição). Grupo A, 2009. Córtex cerebral Área motora primária Área somatossensitiva primária Área de associação somatossensitiva Área de associação visual Córtex visual Área de WernickeCórtex auditivo Área de associação auditiva Área de Broca Córtex pré-frontal Área de associação somatossensitiva motora Fonte: 2Blausen.com staff (2014)/Wikimedia Commons. SISTEMA LÍMBICO Martini, Frederic, H. et al. Anatomia humana . Disponível em: Minha Biblioteca, (6ª edição). Grupo A, 2009. Diencéfalo Fonte: Siverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.Tálamo Hipotálamo Hipófise Glândula pineal Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 2 15 49 08 73 1 Ator Guilherme Karan sofria de uma patologia que acometia o cerebelo, chamada de Ataxia Cerebelar Quais os principais sinais e sintomas de uma ataxia cerebelar? Encéfalo CérebroCorpo caloso Cerebelo Ponte Bulbo Tálamo Mesencéfalo Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 02 24 42 04 9 Telencéfalo (cortéx cerebral) Diencéfalo (tálamo, hipotálamo Hipotálamo Tronco encefálico Cerebelo • Processa a informação sensorial e coordena a execução do movimento; • Manutenção da postura e equilíbrio. Fonte: Dr. Johannes Sobotta (Sobotta's Textbook and Atlas of Human Anatomy 1908)/Wikimedia Commons. Verme Hemisférios Cerebelares Cortéx cerebelar (substância cinzenta) Medula (substância branca) Ataxia cerebelar • Perda da coordenação motora e o planejamento dos movimentos e equilíbrio; • Pode ser: hereditária ou adquirida. Sinais e sintomas: • Tremor durante movimento voluntário; dismetria; distasia; disbasia; disartria; e, nistagmo. Quais os principais sinais e sintomas de uma ataxia cerebelar? Sistema nervoso central – tronco encefálico e medula Espinal Após assistir o filme “De volta para o futuro”, descobriram que o ator principal sofria de Parkinson. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 55 46 82 31 Qual a região do sistema nervoso que a doença de Parkinson ataca e quais os principais sinais e sintomas? Tronco encefálico É a parte do encéfalo que está localizada entre a medula espinhal e o diencéfalo, sendo dividido em: bulbo, ponte e mesencéfalo. Fonte: Siverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. • Substância branca: • Tratos somatossensoriais (levam informações sensoriais ao encéfalo. • Trato corticospinal (conduz informação do cérebro para o ME). • Substância cinzenta: controle de funções involuntárias. Bulbo • Processamento de estímulos visuais e auditivos. • Geração de motricidade reflexa somática. Mesencéfalo • Estação retransmissora de informações entre cérebro e cerebelo. • Coordenação de respiração. Ponte Mesencéfalo Fonte: Adaptado de Madhero88/Wikimedia Commons Aqueduto do mesencéfalo Colículo superior Tratos espinotalâmico ventral Corpo geniculado medial Tratos espinotalâmico lateral Substância negra Tratos corticopontino Trato piramidal (corticoespinhal) Tratos corticopontinoN. oculomotor Núcleo rubro Lemnisco medial Formação reticular mesencefálica Núcleo do n. oculomotor Doença de Parkinson Perda de neurônios na substância negra: neurônios dopaminérgicos. Perda de neurônios na substância negra: neurônios dopaminérgicos. Diminuição de dopamina Fonte: Modificado de 3Blausen.com staff (2014)/Wikimedia Commons. Sinais e sintomas de Parkinson • Tremores e rigidez; • Instabilidade postural; • Bradicinesia. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 2 17 65 42 13 9 Medula espinhal Cervicais Torácicas Sacrais 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais Fonte: Siverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Cornos dorsais: entradas das fibras sensoriais da raiz dorsal. Cornos ventrais: corpos celulares de neurônios motores (conduzem sinais eferentes aos músculos e glândulas). Medula espinhal Células do Sistema Nervoso Tecido nervoso- Neurônio Dendritos Corpo Celular Axônio Terminal Axônico Bainha de mielina Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 02 24 42 04 9 Unidade morfofuncional fundamental do SNC. Morfologia dos neurônios- tipos Unipolar Bipolar Multipolar Fonte: Modificado de Artwork by Holly/Wikimedia Commons. NEURÓGLIA No Sistema Nervoso Periférico: Circundam os corpos celulares dos neurônios nos gânglios; regulam os níveis de O2 e CO2, nutrientes e neurotransmissores em torno dos neurônios dos gânglios Circundam todos os axônios no SNP; responsáveis pela mielinização de axônios periféricos; participam do processo de reparação após lesão Contém Fonte: Siverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. NEURÓGLIA No Sistema Nervoso Central: Revestem os ventrículos (encéfalo) e o canal central (medula espinal); contribuem para a produção, circulação e monitoramentodo líquido cerebrospinal. Mielinizam axônios do SNC; oferecem estrutura de sustentação. Mantem a barreira hematoencefálica; oferecem estrutura de sustentação; absorvem e reciclam neurotransmissores. Removem fragmentos celulares, produtos residuais e patógenos por fagocitose. Contém Sinapses As sinapses ocorrem entre dois ou mais neurônios e entre neurônio e órgão efetor, este último pode ser um músculo, órgão ou glândula. As sinapses ocorrem entre dois ou mais neurônios e entre neurônio e órgão efetor, este último pode ser um músculo, órgão ou glândula. No caso da célula efetora ser um músculo, o local da sinapse é chamado de placa motora. No caso da célula efetora ser um músculo, o local da sinapse é chamado de placa motora. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 02 24 42 04 9 Fonte: Wikimedia Commons Em conversa com amigos descobriram que a atriz Cláudia Rodrigues é portadora de ESCLEROSE MÚLTIPLA. Ficaram curiosos para saber mais sobre essa patologia. Quais os principais sintomas da esclerose múltipla que obrigaram a atriz a parar de trabalhar por vários anos? Esclerose múltipla Doença autoimune crônica progressiva de etiologia desconhecida, com reação inflamatória levando à destruição da mielina. Mielina intacta Mielina destruída Fonte: REISNER, H. Patologia: uma abordagem por estudos de casos. Porto Alegre: AMGH, 2016 Mielinização Fonte: Modificado de 3OpenStax/Wikimedia Commons. Fonte: Modificado de 2CFCF/Wikimedia Commons. Mielina: aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso. Esclerose múltipla A doença se manifesta com qualquer sintoma neurológico, e evolui para a perda de capacidade física e cognitiva. • Distúrbios de marcha são frequentes - Comprometimento, principalmente, do cerebelo. Sintomas: dependem da região acometida. • Podem desaparecer completamente entre uma crise e outra, desde que não haja sequela neurológica. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 68 51 25 85 2 Recapitulando Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Central (SNC) EncéfaloEncéfalo CérebroCérebro CerebeloCerebelo Tronco encefálicoTronco encefálico MesencéfaloMesencéfalo PontePonte BulboBulbo MedulaMedula Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos cranianos (12 pares) Nervos cranianos (12 pares) Nervos raquidianos (31 pares) Nervos raquidianos (31 pares) Terminações nervosas, receptores e gânglios Terminações nervosas, receptores e gânglios Sistema nervoso – desenvolvimento embrionário Sistema nervoso central – cérebro e cerebelo Sistema nervoso central – tronco encefálico e medula Espinal Histologia do sistema nervoso central Fonte: PowerPoint CMF dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório Sistema Nervoso Periférico e suas relações Profª Franciely Midori Contextualização Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema nervoso autônomo e somático Fármacos com atuação no SNC e SNA Patologias que acometem o sistema nervoso Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema Nervoso Periférico É aquele que se situa fora do eixo do esqueleto axial. É constituído pelos nervos, que são representantes dos axônios (fibras motoras e sensitivas): • por gânglios (aglomerado de corpos neuronais fora do SNC) • por receptores e terminações nervosas. Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 06 11 92 59 6 Nervos cranianos e espinhais Fo nt e: T or to ra e D er ric ks on (2 01 6, p . 4 46 ). Receptores sensoriais - tipos 1. Mecanorreceptores: respondem à pressão, vibração, gravidade, aceleração e som 2. Termorreceptores: respondem à variação de temperatura 3. Fotorreceptores: respondem à variação de luminosidade 4. Quimiorreceptores: respondem à ligantes químicos Fo nt e: h tt p: // bi t.l y/ 40 pI vv Y Sist em a N erv oso Pe rifé rico (SN P) Sist em a N erv oso Pe rifé rico (SN P) Sistema Nervoso Somático (SNS)Sistema Nervoso Somático (SNS) Sistema Nervoso Autônomo (SNA)Sistema Nervoso Autônomo (SNA) SimpáticoSimpático ParassimpáticoParassimpático Sistema Nervoso Entérico (SNE)Sistema Nervoso Entérico (SNE) 12 pares de nervos cranianos Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 01 69 65 75 • Origem: encéfalo; • Carregam as informações sensoriais e motoras. Nervos cervicais C1-C8 Nervos torácicos T1-T12 Nervos lombares L1-L5 Nervos sacrais S1-S5 Nervos coccígeo Fonte: Modificado de Marieb, E. N., Hoehn, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. • Nervos: feixes de fibras nervosas. • De T2-T12 não forma plexo. • Plexos: cervical, braquial, lombar e sacral. Lesão medular • Tetraplegia • Paraplegia Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 5 59 05 96 46 Sistema nervoso autônomo e somático Leram na internet que a atriz Joana Fomm não estava mais trabalhando na TV devido uma patologia chamada DISAUTONOMIA. O que é essa patologia? Quais são os sinais e sintomas? Por que em muitos casos a pessoa não consegue trabalhar?? Fonte: Wikimedia Commons Sistema Nervoso Autônomo PARASSIMPÁTICO SIMPÁTICO Fonte:: Freepik http://bit.ly/3zvFG0y Principais funções do sistema simpático • Controle das glândulas sudoríparas equilibrando a sudorese • Controle da vasoconstrição da pele e consequentemente da perda de calor pelo corpo • Controle da pressão arterial e da frequência cardíaca • Inibição dos movimentos gastrintestinais e das secreções de suas mucosas • Aumento do metabolismo celular do organismo como um todo Principais funções do sistema parassimpático • As fibras parassimpáticas no nervo oculomotor, que controlam o foco da visão dos olhos, além da dilatação das pupilas • As fibras parassimpáticas nos nervos vago e glossofaríngeo controlam a secreção da saliva • O ritmo da frequência cardíaca, a secreção gástrica e pancreática e muitas das contrações da parte superior do tubo gastrintestinal • As fibras parassimpáticas, de origem sacral, controlam o esvaziamento da bexiga e do reto Neurotransmissores do SNA Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Ações antagônicas SNA Simpático SNA Parassimpático Midríase Miose Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 49 14 68 45 5 F.C. Contratilidade F.C. Motilidade Motilidade Existem: • Órgãos com inervação única; • Órgãos com inervação dupla, mas com diferentes ações não-antagônicas. Disautonomia Disfunção do SNA caracterizada por um conjunto de manifestações clínicas que compreendem grande variedade de sinais e sintomas. Sinais e sintomas: • Fadiga e sede excessivas, vertigem associada à hipotensão ortostática, aumento da frequência cardíaca, alterações da PA, dispneia, incontinência urinária, refluxo e vômitos, transpiração excessiva ou falta de sudorese e problemas sexuais. Fonte: Martini, F. H., Timmons,M. J., Tallitsch,R. B. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Artmed, 2009. SOMÁTICO AUTÔNOMO Junção neuromuscular Fonte: Modificado de 3OpenStax/Wikimedia Commons. Fonte: Modificado de Fármacos com atuação no SNC e SNA Ansiedade Cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade (Organização Mundial de Saúde- OMS). É considerada como um estado de tensão, apreensão e inquietação, e os distúrbios que a envolvem são considerados como os distúrbios mentais mais comuns. Os sintomas físicos de ansiedade grave são: taquicardia, sudorese, tremores e palpitações envolvendo a atividade do sistema simpático, já os episódios de ansiedade leve são considerados comuns para o dia a dia e não necessitam de tratamento. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 92 83 97 14 3 Ansiolíticos Fonte: Modificado de David M. Lovinger/Wikimedia Commons. Tratamento agudo Benzodiazepínicos Ligam-se a receptores gabaérgicos, aumentando os efeitos inibitórios do GABA. (Alprazolam, Diazepam, Flurazempam) GABA: principalneurotransmissor inibitorio do SNCGABA: principal neurotransmissor inibitorio do SNC Sedativos hipnóticos Causam sonolência e facilitam o início e manutenção do sono. TRATAMENTO PARA INSÔNIATRATAMENTO PARA INSÔNIA Fármacos: álcoois, barbituratos, carbamatos e hipnóticos como eszopiclona, zaleplona e zolpidem. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 70 64 92 99 8 Anticonvulsivantes Deprimem seletivamento o SNC. TRATAMENTO PARA EPILEPSIATRATAMENTO PARA EPILEPSIA Fármacos: gabapentina, topiramato, oxcarbazepina, carbamazepina, ácido valpróico, entre outros. Antidepressivos Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão (OMS) Depressão: Diminuição de noradrenalina e/ou serotonina Depressão: Diminuição de noradrenalina e/ou serotonina Fármacos: Inibidores seletivos da captação de serotonina. Além de serem indicados para o tratamento da depressão, podem ser utilizados em outros tratamentos, como para: distúrbio obsessivo compulsivo, pânico, distúrbios de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, ansiedade social e bulimia. Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Patologias que acometem o sistema nervoso Meningites É uma infecção que é provocada quando uma bactéria ou um vírus atinge as meninges. Meningites virais: apresentam um quadro mais leve. Os sintomas são parecidos com os das gripes e resfriados, acometendo, principalmente, as crianças, que vão apresentar febre, dor de cabeça, rigidez na nuca e inapetência. Meningites bacterianas: são mais graves e precisam ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 6 68 05 74 40 Acidente vascular encefálico Fonte: Modificado de Nucleus Medical Media. AVE isquêmico AVE hemorrágico Coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro. Traumatismo cranioencefálico Pode causar vários efeitos físicos, cognitivos, sociais, emocionais e comportamentais. Fonte: Modificado de Max Andrews/Wikimedia Commons. Edema cerebral É o aumento de uma determinada região do cérebro, que é resultado do aumento de líquidos dentro e entre as células, levando a um aumento da pressão intracraniana. Os sinais e sintomas podem ser: aumento da pressão intracraniana, causando cefaleia que vai acometer todo o crânio, provocando dormências, alterações na visão e na fala, vômitos em jato, edema pupilar, perda da força muscular, confusão mental, crises convulsivas e coma. Fonte: Flaticon. Disponível em: www.flaticon.com.br Poliomielite ou paralisia infantil • Doença infectocontagiosa aguda ocasionada pelo vírus denominado Poliovírus. • Forma de transmissão: oral-fecal (principalmente). • Pode afetar neurônios motores da medula espinal e do tronco encefálico. Prevenção: vacina Sabin ou da gotinha.Prevenção: vacina Sabin ou da gotinha. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 2 10 77 27 31 2 Doença de Alzheimer • Tipo mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. • Perda não homogênea de neurônios; redução das sinapses; redução progressiva do volume cerebral. Normal Normal Alzheimer Alzheimer Fonte: Modificada de National Institutes of Health/Wikimedia Commons. Sinais e sintomas do Alzheimer • Perda das funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem). • Com a evolução da doença há comprometimento das funções motoras. • A doença leva a deficiência de vários neurotransmissores, como a Ach, envolvida nos mecanismos de memória e aprendizagem. Tratamento: alívio dos sintomas existentes; estabilizar ou retardar a progressão da doença. Tratamento: alívio dos sintomas existentes; estabilizar ou retardar a progressão da doença. Estágio clínico do Alzheimer • Alterações na memória, personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. Estágio 1 (forma inicial)Estágio 1 (forma inicial) • Dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia. Estágio 2 (forma moderada)Estágio 2 (forma moderada) • Resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva. Estágio 3 (forma grave)Estágio 3 (forma grave) • Restrição ao leito; mutismo; dor à deglutição; infecções intercorrentes. Estágio 4 (forma terminal)Estágio 4 (forma terminal) Recapitulando Contextualização Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema nervoso autônomo e somático Fármacos com atuação no SNC e SNA Patologias que acometem o sistema nervoso CMF dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório Sistema cardiovascular e suas relações Profª Franciely Midori Contextualização Organização do sistema cardiovascular e circulatório Estrutura anatômica, histológica e fisiológica do coração Ciclo cardíaco e anatomia dos vasos sanguíneos Pressão arterial, hipertensão e fármacos anti- hipertensivos Organização do sistema cardiovascular e circulatório Sistema cardiovascular É responsável pelo transporte de sangue do coração para todo o corpo e dos tecidos do corpo até o coração. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 03 13 48 39 9 Para que ocorra este transporte para todo o corpo, além do sangue, existem outras estruturas que compõem o sistema cardiovascular, tais como: o coração e os vasos sanguíneos. Sistema cardiovascular Funções: • Transporte (O2, nutrientes, hormônios, células de defesa e substâncias reguladoras). • Regulação (manutenção da homeostasia). • Proteção. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 90 72 91 84 5 Série de tubos (vasos sanguíneos) preenchidos por um líquido (sangue), conectados a uma bomba (coração). Série de tubos (vasos sanguíneos) preenchidos por um líquido (sangue), conectados a uma bomba (coração). Componentes do sistema cardiovascular • Coração • Vasos sanguíneos (artérias, arteríolas, capilares, vênulas, veias) • Sangue Fonte: Flickr. http://bit.ly/3K9RRoD Coração Vasos sanguíneos Sangue Líquido de aspecto viscoso de cor vermelha, representando aproximadamente 8% da massa do corpo de um adulto. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 03 13 48 39 9É responsável pela circulação de células de defesa no organismo e pelo transporte de oxigênio dos pulmões até os tecidos, de nutrientes do sistema digestório aos tecidos, de resíduos provenientes das células até os órgãos responsáveis e por sua eliminação, e pela circulação de hormônios por todo o corpo humano. Composição do sangue Fonte: Pi xa ba y. ID : 1 81 34 10 Plasma Hemácias Leucócitos Plaquetas Vasos sanguíneos Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 60 90 87 86 4 VEIAVEIA VÊNULAS CAPILARES ARTERÍOLAS ARTÉRIAS Histologia dos vasos sanguíneos Fonte: Martini, F. H., Timmons,M. J., Tallitsch,R. B.. Anatomia humana. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. Coagulação sanguínea Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana- uma aboradagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. SISTEMA LINFÁTICO Os sistemas imune e linfático são constituídos por um líquido chamado de linfa, sendo que esses sistemas vão auxiliar a circulação dos líquidos corporais e ajudar a defender o organismo contra os agentes causadores das doenças. As principais funções do sistema imune e linfático são: drenagem do excesso de líquido intersticial, transporte de lipídeos dietéticos e condução das respostas imunes. Componentes do Sistema Linfático Nodos linfáticos Timo Baço Vaso linfático Medula óssea Ducto linfático direito Tonsilas Fonte: Modificado de OpenStax College/Wikimedia Commons. Capilares linfáticos; Órgãos • Primários: medula óssea e timo; • Secundários: linfonodos, baço e nódulos linfáticos; Linfa Estrutura anatômica, histológica e fisiológica do coraçãoO Coração • É o órgão responsável por bombear o sangue através dos vasos sanguíneos, levando os nutrientes e o oxigênio aos tecidos do corpo. • É um órgão muscular com cavidades ocas internas e funciona como uma bomba contrátil-propulsora. • Tecido muscular: muscular estriado cardíaco Fo nt e: T or to ra (2 01 9) O Coração • Constitui sua camada média chamado miocárdio. • Forrando internamente o miocárdio existe o endocárdio e externamente o pericárdio. • Está dividido em quatro cavidades: duas superiores, os átrios e duas inferiores, os ventrículos. Fo nt e: T or to ra (2 01 9) PERICÁRDIO MIOCÁRDIO ENDOCÁRDIO PERICÁRDIO PARIETAL PERICÁRDIO VISCERAL CAVIDADE PERICÁRDICA Fo nt e: T or to ra (2 01 9) Lo ca liz aç ão d o co ra çã o Fo nt e: T or to ra (2 01 9) Anatomia do coração Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 10 90 41 31 6 Veia cava superior Aorta Artéria pulmonar Ventrículo esquerdo Ventrículo direito Átrio direito Átrio direito Veia cava inferior Circulação sistêmica e pulmonar Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana- uma aboradagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Circulação coronariana • Está relacionada com o fluxo sanguíneo para todos os tecidos do coração. • São as primeiras ramificações da aorta que vão contornar o coração; é semelhante a uma coroa, o que explica seu nome (coronárias, semelhante à coroa), dividindo-se em vasos cada vez menores que vão penetrando mais profundamente dentro do coração. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 34 38 26 35 Ciclo cardíaco Ciclo cardíaco É definido como o início de um batimento cardíaco até o início do batimento cardíaco seguinte, sendo originado através de uma geração espontânea de um potencial de ação no nodo sinusal, propagando-se esse estímulo para o restante do coração. Fonte: Adaptado de CCPCCP/Wikimedia Commons. Condução cardíaca Fonte: Adaptado de CCPCCP/Wikimedia Commons. Musculatura ventricular Fibras de Purkinje Feixe atrioventricular NAV Vias internodais NSA Sistema excitocondutor ou sistema próprio do coração Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID :1 01 32 01 55 5 Nó sinoatrial Nó atrioventricular Feixe de His Ramos dos Feixes de His Fibras de purkinje Ciclo e débito cardíaco Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 35 85 69 31 6 As fases do ciclo cardíaco Fase I – enchimento rápido e lento Fase II – contração isovolúmica ou isovolumétrica Fase III – fase de ejeção rápida e lenta Fase IV – relaxamento isovolúmico ou isovolumétrico. Eletrocardiograma Fonte: Aires (2012, p. 421). Pressão arterial, hipertensão e fármacos anti- hipertensivos Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 5 67 87 27 34Durante uma aula, foi comentado o caso de Marta, 31 anos. Ela tinha uma vida saudável com relação à alimentação e praticava exercícios regularmente. Fez um tratamento para engravidar e, no início do terceiro mês de gravidez, começou a apresentar aumento na pressão arterial. Durante uma aula, foi comentado o caso de Marta, 31 anos. Ela tinha uma vida saudável com relação à alimentação e praticava exercícios regularmente. Fez um tratamento para engravidar e, no início do terceiro mês de gravidez, começou a apresentar aumento na pressão arterial. Como uma pessoa que nunca teve problemas com a pressão arterial pode desenvolver hipertensão na gravidez? Por que e quais as consequências para o feto? Pressão arterial • É definida como a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias, sendo determinada diretamente por dois fatores físicos, que são o volume de sangue arterial e a complacência arterial. • Esses fatores físicos são afetados por fatores fisiológicos: débito cardíaco, que é a relação da frequência cardíaca x débito sistólico a cada minuto e resistência vascular periférica. Pressão arterial Pressão Arterial Sistólica (PAS) Pressão arterial máxima, correspondendo ao valor medido no momento da contração ventricular esquerda. Pressão arterial máxima, correspondendo ao valor medido no momento da contração ventricular esquerda. Pressão Arterial Diastólica (PAD) Relaxamento ventricular esquerdo. Relaxamento ventricular esquerdo. Mecanismos de controle da pressão arterial Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana- uma aboradagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Reflexo barorreceptor • Localização: arco aórtico e seio carotídeo; • Sensíveis ao estiramento. PAPA Disparo dos barorreceptores Ativa o centro de controle cardiovascular no bulbo Ativa o centro de controle cardiovascular no bulbo Atividade Parassimpática Atividade Simpática PAPA Controle a longo prazo da pressão arterial PAPEL PREDOMINANTE DOS RINS Sistema renina-angiotensina- aldosterona Hipertensão Arterial É considerado como um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, com um alto custo social, sendo responsável por mais de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho. Fatores endógenos HereditariedadeHereditariedade Hipertensão de vários membros da mesma famíliaHipertensão de vários membros da mesma família IdadeIdade RaçaRaça ObesidadeObesidade Fatores exógenos Bebida alcóolicaBebida alcóolica SedentarismoSedentarismo TabagismoTabagismo Excesso de salExcesso de sal EstresseEstresse Fármacos Anti-hipertensivos A finalidade da maioria desses fármacos é controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e evitar os eventos cardiovasculares, através da redução da morbidade cardiovascular, renal e mortalidade. EXEMPLOS: • Diuréticos • Inibidores de enzima conversora da angiotensina • Antagonistas de angiotensina II/aldosterona • Bloqueadores adrenérgicos • Bloqueadores de canais de cálcio • Vasodilatadores Recapitulando Contextualização Organização do sistema cardiovascular e circulatório Estrutura anatômica, histológica e fisiológica do coração Ciclo cardíaco e anatomia dos vasos sanguíneos Pressão arterial, hipertensão e fármacos anti- hipertensivos CMF dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório Principais patologias do sistema cardiovascular e do sistema respiratório e suas relações Profª Franciely Midori Contextualização Patologias cardiovasculares Estruturas que compõem o sistema respiratório Ventilação pulmonar, troca gasosa e regulação da respiração Principais patologias e fármacos envolvidos com o sistema respiratório Patologias cardiovasculares Trombose • A trombose é decorrente da formação de coágulos em lugares em que não houve sangramento. • É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo (trombo) responsável por causar inflamação na parede do vaso. • Em geral, os trombos se formam nos membros inferiores. Embolia Evento no qual um corpo estranho anormalmente presente na corrente sanguínea viaja pelo organismo e acaba ficando impactado em uma artéria, geralmente de pequeno calibre, provocando obstrução da passagem de sangue e consequente isquemia dos tecidos nutridos pelo vaso obstruído. Trombose e embolia Associada a: • Estase do sangue; • Aumento da coagulação sanguínea; • Lesão da parede vascular. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID :1 04 12 27 33 5 Aterosclerose • É caracterizada por espessamentos fibrosos que estão localizados na parede arterial associados às placas de lipídeos que vão sofrer calcificação. • As placas mais antigas estão propensas a sofrer ulcerações e rupturas, desencadeando então a formação de trombos, que vão obstruir o fluxo. Aterosclerose Fonte: http://bit.ly/3zh9Ww2 Artéria normal Estreitamento da Artéria Principais fatores de risco: • Hipercolesterolemia • Tabagismo • Obesidade • Diabetes melito Infarto Agudo do Miocárdio É definido como uma obstrução de uma artéria coronária, impossibilitando que o sangue flua nessa região do músculo cardíaco, a qual sofre um processo de morte celular e necrose, dependendoda extensão, o paciente pode ir a óbito. Infarto agudo do miocárdio Bloqueio da aorta Músculo lesionado Fonte: Modificado de Blausen Medical Communications/Wikimedia Commons. Angina Fonte: Ian Furst/Wikimedia Commons. Dor em aperto no tórax, região do estômago, braço esquerdo, queixo. Pode ser acompanhada por dispneia e náusea. Dor em aperto no tórax, região do estômago, braço esquerdo, queixo. Pode ser acompanhada por dispneia e náusea. Principal causa: • Insuficiência cardíaca. Insuficiência Cardíaca Congestiva É definida quando o coração não consegue mais manter a sua função adequada de bomba, tornando-se muito fraco, não conseguindo manter um débito cardíaco adequado, o que leva ao acúmulo de líquido nos pulmões e tecidos periféricos, sendo caracterizado como um resultado terminal para muitos pacientes cardíacos. Insuficiência cardíaca congestiva Fonte: Modificado de BruceBlaus/Wikimedia commons. Normal ICC Ventrículo D Ventrículo E Acúmulo de líquidos (pulmão e tecidos) Acúmulo de líquidos (pulmão e tecidos) Estruturas que compõem o sistema respiratório Sistema Respiratório Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID :1 05 40 91 62 7 Tem a importante função de suprir oxigênio para todos os tecidos do organismo, após a metabolização dessa molécula no interior celular, acontece a remoção e eliminação do dióxido de carbono, também feitos pela respiração. Funções do sistema respiratório Outras funções: • Fonação; • Controle de perda de calor e água; • Controle do pH sanguíneo; • Proteção contra patógenos; • Olfação. Troca de gases (O2 e CO2) entre o ambiente externo e o sangue.Troca de gases (O2 e CO2) entre o ambiente externo e o sangue. • Vias aéreas superiores • Vias aéreas inferiores • Vias aéreas superiores • Vias aéreas inferiores Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana- uma aboradagemintegrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Sistema respiratório Parte condutora: órgãos tubulares Parte respiratória: pulmões Fo nt e: T or to ra (2 01 9) Nariz Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 5 19 25 07 92 Funções: FiltrarFiltrar UmidificarUmidificar AquecerAquecer Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 63 75 51 52 5ANATOMIA DA LARINGE E DA FARINGE Cavidade oral Laringe Faringe Cavidade nasal Nasofaringe Orofaringe Hipofaringe Traqueia Faringe: • Condução do ar; • Partes: nasal, oral e laríngea. Laringe: • Epiglote; • Cordas vocais Anatomia do pulmão TRAQUEIA BRÔNQUIOS BRONQUÍOLOS ALVÉOLOS PULMÃO Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 71 69 30 08 2 Pulmão direito > esquerdo • Pulmão direito: 3 lobos • Pulmão esquerdo: 2 lobos Pleura pulmonar Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 63 75 51 52 5 Parede dupla: • Membrana pleural interna • Membrana pleural externa Líquido pleural (entre as membranas) Líquido pleural (entre as membranas) Alvéolos Fonte: 2OpenStax Anatomy and Physiology/Wikimedia Commons. Poro alveolar Capilar Macrófago Célula alveolar tipo 1 Célula alveolar tipo 2 Alvéolo (espaço preenchido por ar) TROCAS GASOSASTROCAS GASOSAS PRODUZ SURFACTANTEPRODUZ SURFACTANTE Ventilação pulmonar, troca gasosa e regulação da respiração Músculos da inspiração Mm. Intercostais externos Caixa torácica Pulmão Diafragma Fonte: Adaptado de OpenStax College - Anatomy & Physiology/Wikimedia Commons. • Diafragma • Intercostais externos • Diafragma • Intercostais externos Mecânica respiratória • Compreende o condicionamento do ar, os movimentos da caixa torácica e a contração do músculo diafragma. • O condicionamento do ar inspirado pelas narinas, acontece dentro da cavidade nasal, onde ocorre também a filtração, o aquecimento e o umedecimento do ar. • A caixa torácica se movimenta durante a respiração, realizando dois movimentos, um deles é denominado “alça de balde”, no qual ocorre um aumento do diâmetro transverso do tórax devido à elevação das costelas durante a inspiração. Ventilação pulmonar INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana- uma aboradagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Pressão atmosférica :760mmHg Pressão alveolar: 758 mmHg Processo Ativo Pressão atmosférica :760mmHg Pressão alveolar: 762 mmHg Expiração em repouso passivo Volumes e capacidades pulmonares VOLUME CORRENTE VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO VOLUME RESIDUAL Capacidades pulmonares As capacidades pulmonares correspondem a soma de dois ou mais volumes pulmonares. • Capacidade Vital • Capacidade Inspiratória • Capacidade Pulmonar • Capacidade Residual Funcional Controle neural da respiração Fonte: Adaptado de 2OpenStax College/Wikimedia Commons. Principais patologias e fármacos envolvidos com o sistema respiratório Matheus, 9 anos. Apresenta grande dificuldade para respirar e força para encher o peito de ar, ocasionando grande cansaço. Tem crises recorrentes, que coincidiram com o retorno do pai, que é fumante, para casa. Matheus, 9 anos. Apresenta grande dificuldade para respirar e força para encher o peito de ar, ocasionando grande cansaço. Tem crises recorrentes, que coincidiram com o retorno do pai, que é fumante, para casa. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 98 84 12 87 2 Qual é a patologia da doença? Quais os principais agentes causadores das crises? Quais são os sintomas, além da dispneia? Quais as consequências caso não seja tratada corretamente? Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ENFISEMAENFISEMA Alargamento de alvéoloDestruição de tecido pulmonar BRONQUITE OBSTRUTIVA CRÔNICA BRONQUITE OBSTRUTIVA CRÔNICA Aumento da produção de muco Obstrução das vias aéreas menores Tosse crônica Fonte: 2National Heart Lung and Blood Institute/Wikimedia Commons DPOC Perda da elasticidade e hiperinflação dos pulmões levam à retenção do ar nos alvéolos, aumentando as dimensões anteroposteriores do tórax. Perda da elasticidade e hiperinflação dos pulmões levam à retenção do ar nos alvéolos, aumentando as dimensões anteroposteriores do tórax. Peito em barril Fonte: GROSSMAN, S.; PORTH, C. M. Porth – Fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Asma BrônquioLocal anatômico Hiperplasia de músculo liso, excesso de muco, inflamação Principais alterações patológicas Causas imunológicas ou indefinidasEtiologia Sibilos episódicos, tosse, dispneiaSinais/sintomas Fonte: Modificado de United States-National Institute of Health: National Heart, Lung, Blood Institute/Wikimedia Commons. Normal Durante asma Estreitamento da via (passagem de ar limitada) Bronquite BrônquioLocal anatômico Hiperplasia de glândulas mucosas, hipersecreção Principais alterações patológicas Fumaça de cigarro, poluentes no arEtiologia Tosse, produção de escarroSinais/sintomas Brônquio normal Brônquio inflamado Fonte: Modificado de 2BruceBlaus/Wikimedia Commons. Pneumonia Infecção ou inflamação aguda dos alvéolos.Infecção ou inflamação aguda dos alvéolos. Principal causa: Streptococcus pneumoniae Sintomas: tosse, confusão mental, febre, alteração da PA, mal estar generalizado, falta de ar e secreção purulenta de coloração esverdeado-amarelado (eliminado pela tosse) Fluido e pus preenchendo o espaço aéreo Fluido e pus preenchendo o espaço aéreo Fonte: Freepik. http://bit.ly/3MaPGUH Embolia pulmonar • É definida como uma obstrução das artérias pulmonares por coágulos que podem ser trombos ou êmbolos, geralmente formados nas veias profundas das pernas ou da pélvis, sendo liberados na circulação sanguínea. • Mais raramente, podem existir casos de embolias gordurosas, que podem ser provocadas por traumas ou fraturas, embolias aéreas (bolhas de ar) e de líquido amniótico. Fonte: Freepik Disponível: http://bit.ly/3zhUMXB Enfisema Pulmonar Fonte: <http://www.istockphoto.com/br/vetor/emphysema-gm523893807-51552504>. Alvéolo saúdável Enfisema Alvéolo normal Alvéolo destruído Recapitulando Contextualização Patologiascardiovasculares Estruturas que compõem o sistema respiratório Ventilação pulmonar, troca gasosa e regulação da respiração Principais patologias e fármacos envolvidos com o sistema respiratório
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