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Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 1 Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da ____ Vara Federal da Subseção Judiciária de ___________. (qualificar, meio de seus procuradores que esta subscreve, com escritório profissional na cidade de (endereço), com o endereço eletrônico (endereço eletrônico obrigatório, se tiver, conforme CPC), vem perante Vossa Excelência propor a presente, AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE APOSENTADORIA ESPECIAL, COEFICIENTE DE CÁLCULO 100%, OU APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, NAS CONDIÇÕES MAIS FAVORÁVEIS AO AUTOR, INCLUÍNDO A FORMULA 85/95 com fulcro nos artigo 57, § 5º da Lei 8.213/91, art. 37, § 3º da Constituição Federal, e demais legislações pertinentes à espécie, em desfavor do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, (qualificar pessoa jurídica), na pessoa de seus procuradores federais especializados, pelas seguintes razões de fato e de direito a seguir expostas: 1 - DOS FATOS O autor exerce por muitos anos a profissão de mecânico, profissão que expõe o trabalhador ao risco dos hidrocarbonetos óleos e graxas, conforme PPP anexo. Imperioso ressaltar que a exposição a estes hidrocarbonetos é quantitativa, e que a utilização de EPI não elimina o risco, conforme considerado pela própria administração pública, o que será esclarecido nos autos. Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 2 Os períodos laborativos especiais do autor ocorreram nos períodos compreendidos entre: a) Descrever b) Descrever c) descrever Diante disso, nota-se que o Autor tem direito a concessão da aposentadoria especial ou tempo de contribuição com a averbação de tempo trabalhado exposto aos hidrocarbonetos para tempo comum, com o acréscimo de 40% e supero muito a regra de pontuação 85/95, em que a soma da idade e do tempo de contribuição do homem dê mais de 95 pontos em 2017. O autor requereu no INSS o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, haja vista que para aposentadoria especial, primeiro a Autarquia faz a análise da aposentadoria por tempo de contribuição (não há requerimento específico de aposentadoria especial no site do INSS) (DER: 04/07/2017), no entanto, o pedido do autor foi indeferido sob alegação de não ter cumprido o tempo exigido, sem razão uma vez que o autor apresenta 29 anos de contribuição, enfim, o INSS não reconhecendo o tempo trabalhado em condições especiais, exposto ao hidrocarboneto. Ressalta-se que o autor apresenta todos os requisitos para a concessão do benefício de aposentadoria especial ou tempo de contribuição. Ademais, ele percorreu toda a instância administrativa, apresentou todos os documentos exigidos, e mesmo assim seu benefício foi negado, não restando outra alternativa do que requerer judicialmente a aposentadoria especial, uma vez que o direito lhe assiste, senão vejamos: 3 - DA APOSENTADORIA ESPECIAL. Lado outro, o autor tem direito à concessão da aposentadoria especial, nos termos da Lei, senão vejamos: Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 3 cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) § 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) § 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. § 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) § 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) § 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) § 6º É vedado ao segurado aposentado, nos termos deste artigo, continuar no exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta lei. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 4 § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei nº 9.732, de 11.12.98) § 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) § 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) § 1° A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social — INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 5 § 2° Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) § 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) § 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) § 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 6 Conforme entendimento jurisprudencial, e mesmo tendo em vista o Decreto nº. 53.831/64, não era exigido a comprovação do tempo laborado em atividade especial, por laudo técnico, também é o entendimento da jurisprudência, senão vejamos: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. 1. Sentença julgou procedentes os pedidos. 2. A comprovação do tempo especial mediante o enquadramento da atividade exercida pode ser feita até a entrada em vigor da Lei nº 9.032/95. Com efeito, as atividades consideradas prejudiciais à saúde foram definidas pela legislação previdenciária, especificamente, pelos Decretos 53.831/1964, 83.080/1979 e 2.172/1997. Contudo, tratando-se de período anterior à vigência da Lei 9.032/1995, que deu nova redação ao § 3º do art. 57 da Lei 8.213/1991, basta que a atividade exercida pelo segurado seja enquadrada nas relações dos Decretos 53.831/1964 ou 83.080/1979 e que haja a comprovação do efetivo exercício da atividade enquadrada como especial, não sendo necessário laudo pericial, exceto para a atividade laborada com exposição a ruído superior ao previsto na legislação de regência. A partir da Lei nº 9.032/95 e até a entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.596-14/97 (convertida na Lei nº 9.528/97) a comprovação do caráter especial do labor passou a ser feita com base nos formulários SB-40 e DSS-8030, expedidos pelo INSS e preenchidos pelo próprio empregador. Com o advento das últimas normas retro referidas, a comprovação passou a ser feita mediante formulários elaborados com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho (LTCAT). 3. O simples fornecimento de equipamentos de proteção individual não ilide a insalubridade ou periculosidade da atividade exercida, notadamente em relação ao agente agressivo ruído. Os limites de tolerância ao ruído são: de 26/08/1960 a 05/03/1997 - 80 db(A); de 06/03/1997 a 18/11/2003 - 90 db(A); de 19/11/2003 até hoje - 85 db(A). No presente caso, a sentença está Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 7 lastreada em PPP e laudo técnico, onde se constata a exposição habitual e permanente a agente nocivo (ruído), nos períodos e limites indicados. Tem-se ainda entendido que o caráter especial da atividade de frentista decorre da exposição do segurado a hidrocarbonetos derivados do petróleo (óleo diesel, gasolina, óleo de motor) e ao álcool, o que subsume a atividade aos códigos 1.2.11 do Decreto nº 53.831/1964, e 1.2.10 do Anexo I do Decreto nº 83.080/1979. Na hipótese peculiar dos autos, o autor trabalhou, nos períodos de 02/05/1971 a 31/12/1975, 01/10/1976 a 31/03/1977, 01/03/1983 a 27/11/1984 como frentista. 4. A possibilidade de conversão de tempo de serviço especial em comum, e deste naquele, foi inaugurada com a Lei 6.887/1980, mantendo-se com a Lei 8.213/91 (art. 53, § 3º), até o advento da Lei 9.032/95, quando a conversão de comum para especial restou vedada. Com efeito, somente o período de trabalho comum compreendido entre 10/12/1980 e 28/04/95 é passível de ser convertido em especial, devendo, para tanto, ser aplicado o índice de conversão correspondente a 0,71, conforme disposto no Decreto 611/92 (art. 64). Nesse sentido: AC 2008.38.00.021280-3 / MG, Rel. Des. Fed. Gilda Sigmaringa Seixas, 16/09/2015 e-DJF1 P. 90). 5. Juros e correção monetária com base nos índices do Manual de Cálculos da Justiça Federal, aplicando-se o INPC após a entrada em vigor da Lei n. 11.960/2009, tendo em vista a imprestabilidade da TR - atualmente usada na remuneração das cadernetas de poupança - como índice de correção monetária de débitos judiciais, conforme fundamentos utilizados pelo STF no julgamento das ADI n. 493 e 4.357/DF, e ainda pelo STJ no julgamento do REsp n. 1.270.439/PR, pelo rito do art. 543-C do CPC. 6. Apelação do INSS não provida e remessa oficial parcialmente provida, para adequar os juros de mora e correção monetária nos termos da fundamentação. (AC 0035250-05.2005.4.01.3800 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL FRANCISCO RENATO CODEVILA Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 8 PINHEIRO FILHO, PRIMEIRA TURMA, e-DJF1 p.374 de 28/01/2016) PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. PERÍODOS ANOTADOS EM CTPS. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. TEMPO ESPECIAL. FRENTISTA DE POSTO DE COMBUSTÍVEL. ENQUADRAMENTO. POSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. HONORÁRIOS. DIREITO INTERTEMPORAL. TEORIA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO CPC/1973. RECURSO DO INSS PARCIALMENTE PROVIDO. 1. É legítimo o reconhecimento dos períodos registrados na CTPS, visto que tais anotações gozam de presunção juris tantum de veracidade, de modo que constituem prova plena do serviço prestado nos períodos nela mencionados. Precedentes. 2. A redação original do art. 57 da Lei 8.213/91 permitia o reconhecimento do tempo de serviço especial por enquadramento da categoria profissional, conforme a atividade realmente desempenhada pelo segurado, ou por exposição a agentes agressivos previstos na legislação. Assim, até o advento da Lei 9.032/95, bastava-se comprovar o exercício de uma das atividades previstas no anexo do Dec. 53.831/64 ou nos anexos I e II do Decreto n. 83.080/79, não havendo necessidade de se provar efetivamente as condições prejudiciais à saúde ou integridade física. 3. Consoante jurisprudência pacífica do e. TRF da 1ª Região, os Formulários, os PPP's, os laudos técnicos e demais documentos fornecidos pela empresa têm presunção de veracidade e constituem provas suficientes para comprovar o labor em atividade especial. 4. Consoante entendimento firme do e. Superior Tribunal de Justiça, "em sendo o fator de conversão um critério exclusivamente matemático, que visa estabelecer uma relação de proporcionalidade com o tempo necessário à concessão da Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 9 aposentadoria, o índice a ser adotado deve ser aquele vigente na ocasião do requerimentoadministrativo do benefício. A matéria, já foi julgada por meio do procedimento dos Recursos Repetitivos, do art. 543-C do CPC, no Resp n. 1.151.363/MG (AgRg nos EDcl nos EREsp 1.220.644/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Primeira Seção, DJe 23/08/2013)". 5. No julgamento do REsp.1310034/PR, submetido à sistemática do Recurso Especial Repetitivo, o Colendo Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento pela inaplicabilidade da regra que permitia a conversão de atividade comum em especial, pela aplicação de redutor a todos os benefícios requeridos após a vigência da Lei 9.032/95, que tinha por finalidade compor a base da aposentadoria especial. Desse modo, não há possibilidade da conversão de atividade comum em especial tendo em vista que ocorrido o requerimento administrativo em 2007. 6. O caráter especial da atividade de frentista decorre da exposição do segurado a hidrocarbonetos derivados do petróleo (óleo diesel, gasolina, óleo de motor) e ao álcool, o que subsume a atividade à previsão contida no art. 2º, subitem 1.2.11 do Decreto n. 53.831/64, em vigor até 05/03/1997 e no subitem 1.2.10, anexo I, do Decreto 83.080/79. (AC 0088158- 63.2010.4.01.3800 / MG, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL JAMIL ROSA DE JESUS OLIVEIRA, PRIMEIRA TURMA, e-DJF1 p.308 de 17/06/2015). 7. No caso dos autos, a CTPS (fls. 23/43) comprova que no período de 01/01/1975 a 31/05/1976, 01/06/1976 a 01/08/1978, 01/10/1983 a 30/09/1985, 15/10/1985 a 24/11/1994, 01/06/1995 a 04/10/2001 o autor exerceu a atividade de frentista de posto de gasolina. Os formulários DSS-8030 de fls. 45/46, 107/115 comprovam que nos períodos de 01/10/1983 a 30/09/1985, 15/10/1985 a 24/11/1994 e 01/06/1995 a 04/10/2001 o autor exercer a atividade de frentista, exposto a combustíveis. 8. Quanto ao último período, apesar de suficientemente comprovado pelo formulário exigido à época, a sentença recorrida o reconheceu parcialmente apenas até 28/05/1998 e Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 10 deve ser mantida, ante a vedação da reformatio in pejus. 9. Somados os períodos de tempo especial convertido e os demais períodos constantes em CTPS e CNIS, tem-se que o autor totaliza mais de 38 (trinta e oito) anos de contribuição até a data do requerimento administrativo (03/04/2006), conforme contagem de fl. 210. Portanto, o autor faz jus à aposentadoria por tempo de contribuição integral desde a data do requerimento administrativo. 10. O pagamento das parcelas em atraso, não atingidas pela prescrição quinquenal, deve ser acrescido de juros e correção monetária, de acordo com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal - Resolução/CJF nº 267, de 02/12/2013, respeitando-se as alterações promovidas em virtude da declaração parcial de inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei n. 9.494/97, com redação dada pela Lei n. 11.960/2009, pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4.357/DF. Deverão ser compensados eventuais valores recebidos administrativamente. 11. Sobre os honorários advocatícios, considerando que a sentença fixou seu valor de acordo com o CPC/1973 e que a nova disciplina legal de honorários, especialmente no que concerne à fase recursal, pode causar um gravame às partes não previsto no momento da interposição da apelação, a aplicação imediata do CPC vigente aos recursos interpostos sob a égide da legislação anterior implicaria decidir além dos limites da devolutividade recursal bem como surpreender às partes criando um risco de agravamento a sua posição jurídica, violando-se assim o princípio da confiança. Definida a fixação dos honorários pela sentença recorrida, tem-se um ato processual cujos efeitos não são definitivos, pois subordinados à confirmação das instâncias superiores estando, portanto, em situação de pendência (regulamentação concreta já iniciada, mas não concluída). Se a eficácia plena deste ato processual subordina-se a uma decisão futura, ela deve considerar a legislação vigente à época daquele (tempus regit actum). Ante a ausência de uma norma de transição sobre Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 11 a matéria, esta solução tende a conferir uma estabilidade mínima às relações jurídico- processuais. Sentença mantida no que concerne à definição dos honorários advocatícios. 12. Apelação do INSS desprovida e remessa oficial parcialmente provida. (AC 0001982- 42.2005.4.01.3805 / MG, Rel. JUIZ FEDERAL WAGNER MOTA ALVES DE SOUZA, PRIMEIRA TURMA, e-DJF1 de 16/06/2016) PREVIDENCIÁRIO E CONSTITUCIONAL - APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - TRABALHADOR URBANO - TEMPO LAVORADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS - CONVERSÃO - "FRENTISTA" - DECRETOS NºS 53.831/64 E 2.171/97 - EXPOSIÇÃO A HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO - INSALUBRIDADE. 1 - O desate da lide cinge-se à verificação do direito à obtenção da aposentadoria especial em consequência do reconhecimento da especialidade do labor desempenhado pela parte autora nos seguintes períodos: 01.4.1975 a 30.9.1982, 01.10.1982 a 30.7.1984, 01.8.1984 a 31.3.1985, 01.6.1986 a 31.8.1992, 01.3.1993 a 23.01.1994, 01.8.1994 a 29.12.2003, 01.7.2004 a 30.9.2007, 01.10.2008 a 22.6.2011. 2 - Restou suficientemente comprovada, por meio das cópias da sua CTPS (fls. 09/10 e 14/15), em conjunto com as declarações de ter havido exposição do segurado a hidrocarbonetos (óleos lubrificantes) em ambiente insalubre (fls. 17/22), e com o documento à fl. 44 (CNIS), a especialidade do trabalho desempenhado pelo autor, na condição de "frentista" de posto de abastecimento de veículos nos períodos de 01.4.1975 a 30.9.1982, 01.10.1982 a 30.7.1984, 01.8.1984 a 31.3.1985, 01.6.1986 a 31.8.1992, 01.3.1993 a 23.01.1994, 01.8.1994 a 05.3.1997 (períodos anteriores à data do início da vigência do Decreto 2.172/1997). 3 - O caráter especial da atividade de "frentista" decorre da exposição do segurado a hidrocarbonetos derivados do petróleo (óleo Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 12 diesel, gasolina, óleo de motor) e ao álcool, o que subsume a atividade à previsão contida no art. 2º, subitem 1.2.11 do Decreto n. 53.831, de 25 de março de 1964, em vigor até 05/03/1997. 4 - O reconhecimento da especialidade do trabalho desempenhado pelo autor restringir-se-á à data da edição do Decreto n. 2.172/1997 (05/03/1997), vez que, a partir de sua vigência torna-se necessária a comprovação efetiva do caráter insalubre da atividade por meio de laudo técnico - não apresentado no caso - das condições ambientais do trabalho na empresa. 5 - Aplica-se, em relação aos períodos de 01.4.1975 a 30.9.1982, 01.10.1982 a 30.7.1984, 01.8.1984 a 31.3.1985, 01.6.1986 a 31.8.1992, 01.3.1993 a 23.01.1994, 01.8.1994 a 05.3.1997, o subitem 1.2.11 do quadro anexo a que se refere o Decreto n. 53.831/1964, em vigor até 05.3.1997, conforme fundamentação acima desenvolvida. 6 - Realizando-se a soma do(s) período(s) em que o autor trabalhou em condições especiais, já convertido(s) para tempo comum, com os demais lapsos temporais comuns comprovados nos autos, apura-se, na data do requerimento administrativo do benefício, um tempo total, correspondente a 33 anos, 05 meses e 08 dias, insuficiente para a obtenção, àquela data, do benefício da aposentadoria por tempo de contribuição comum. 7 - Acrescido, porém, o tempo trabalhado entre 11.12.2002 (data do requerimento administrativo) e 22.6.2001 (data do ajuizamento desta ação), perfaz o autor um total de 41 anos, 11 meses e 21 dias, neste caso mais do que suficiente para que se lhe conceda a aposentadoria por tempo de contribuição. 8 - A correção monetária deve ser feita com basenos índices do Manual de Cálculos da Justiça Federal, aplicando-se o INPC, em matéria previdenciária, após a entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009, tendo em vista a imprestabilidade da TR - atualmente usada na remuneração das cadernetas de poupança - como índice de correção monetária de débitos judiciais, conforme fundamentos utilizados pelo STF no julgamento das ADI nº 493 e 4.357/DF, e ainda pelo STJ no julgamento do REsp nº 1.270.439/PR, Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 13 pelo rito do art. 543-C do CPC. 9 - Nas ações previdenciárias os juros de mora deverão ser fixados em 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação, em relação às parcelas a ela anteriores, e a partir de cada vencimento, quanto às subsequentes, até a entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009, que reduziu essa taxa para 0,5% (meio por cento) ao mês. 10 - Nos termos do entendimento firmado no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça não incidem juros de mora entre a data da elaboração definitiva dos cálculos de liquidação e o efetivo pagamento da Requisição de Pequeno Valor-RPV. (STF, AgRg no RE nº 565.046/SP e STJ, REsp nº 1.143.677/RS.) 11 - Os honorários de advogado, conforme entendimento consolidado nesta Corte, serão devidos no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor das prestações vencidas até a data da sentença que julgou procedente o pedido ou, ainda, a data do acórdão que reformou a decisão de improcedência da pretensão inicial. (Súmula 111 do STJ.) 12 - Nas ações processadas e julgadas perante a Justiça Estadual o INSS é isento do pagamento de custas (inclusive despesas com oficial de justiça) nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia, Mato Grosso e Piauí. 13 - Apelação e Remessa Oficial a que se dá parcial provimento. (AC 0036154-17.2011.4.01.9199 / GO, Rel. JUIZ FEDERAL HENRIQUE GOUVEIA DA CUNHA (CONV.), SEGUNDA TURMA, e-DJF1 p.109 de 16/06/2014) PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. FRENTISTA. ENQUADRAMENTO PROFISSIONAL. POSSIBILIDADE DE CONTAGEM DIFERENCIADA. ART. 3º DA EC Nº 20/98. Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 14 RESPEITO AO DIREITO ADQUIRIDO. TERMO INICIAL. CONSECTÁRIOS LEGAIS. 1. A comprovação do tempo especial mediante o enquadramento da atividade exercida pode ser feita até a entrada em vigor da Lei nº 9.032/95. Precedentes. 2. A partir da Lei nº 9.032/95 e até a entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.596/14/97 (convertida na Lei nº 9.528/97) a comprovação do caráter especial do labor passou a ser feita com base nos formulários SB-40 e DSS-8030, expedidos pelo INSS e preenchidos pelo próprio empregador. Com o advento das últimas normas retro referidas, a mencionada comprovação passou a ser feita mediante formulários elaborados com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. 3. A exigência legal referente à comprovação sobre ser permanente a exposição aos agentes agressivos somente alcança o tempo de serviço prestado após a entrada em vigor da Lei nº 9.032/95. De qualquer sorte, a constatação do caráter permanente da atividade especial não exige que o trabalho desempenhado pelo segurado esteja ininterruptamente submetido a um risco para a sua incolumidade. 4. O simples fornecimento de equipamentos de proteção individual não ilide a insalubridade ou periculosidade da atividade exercida, notadamente em relação ao agente agressivo ruído. 5. O art. 3º da EC 20/98 garantiu aos segurados o direito à aposentação e ao pensionamento de acordo com os critérios vigentes quando do cumprimento dos requisitos para a obtenção desses benefícios. 6. Termo inicial conforme estipulado no item "a" da parte final do voto. 7. A correção monetária deve ser feita aplicando-se o INPC, com base nos índices do Manual de Cálculos da Justiça Federal, em conformidade com as alterações nele introduzidas pela Resolução CJF nº 267 de 02/12/2013, publicada em 10 de dezembro de 2013, conforme fundamentos utilizados pelo STF no julgamento da ADI 4.357/DF, e ainda pelo STJ no julgamento do REsp nº 1.270.439/PR, pelo rito do art. 543-C do Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 15 CPC. 8. Em questões de índole previdenciária os juros de mora são devidos a partir da citação, em relação às parcelas a ela anteriores, e de cada vencimento, quanto às subseqüentes, incidindo a taxa idêntica à caderneta de poupança (1%) até a entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009, a partir de quando serão reduzidos para 0,5% ao mês, caso a taxa SELIC ao ano seja superior a 8,5% ou 70% da taxa SELIC ao ano, mensalizada, nos demais casos, segundo Lei 12.703/2012 e nova redação do Manual de Cálculos da Justiça Federal, conforme aludida Resolução. 9. Os honorários advocatícios são fixados em 10% das prestações vencidas até a prolação do acórdão, "limitados, sempre, ao valor constante da sentença, em obediência ao principio do não reformatio in pejus". 10. Nos feitos processados perante a Justiça Estadual o INSS é isento do pagamento de custas (inclusive despesas com oficial de justiça) nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia, Mato Grosso e Piauí. 11. Delibero quanto à possibilidade de implantação imediata do benefício perseguido (art. 461, do CPC), já que eventuais recursos interpostos contra o presente julgado são desprovidos de efeito suspensivo . 12. Apelação a que se nega provimento. 13. Remessa oficial parcialmente provida. (AC 0034080-29.2007.4.01.9199 / MG, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL CANDIDO MORAES, SEGUNDA TURMA, e-DJF1 p.1389 de 15/04/2014) Diante de todo o exposto, o autor faz jus a concessão da aposentadoria especial, sem limitação de idade, tendo em vista que laborou em condições insalubres que podem prejudicar a saúde do obreiro. 1.1 Do agente insalubre ou periculoso – da não eficácia do EPI Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 16 Os requisitos para aposentadoria especial, nos termos da Lei n. 8.213/91 são comprovação de atividade especial, por meio de PPP, exigido partir de 1º de janeiro de 2004, bem como Carteira de Trabalho, e outros documentos necessários a comprovação do alegado. Ademais, o Autor sempre esteve exposto de forma habitual, permanente, não ocasional, nem intermitente ao agente químico hidrocarboneto, cola e tiner, dentre outros, conforme faz prova toda a documentação anexa aos autos. Quanto ao enquadramento legal, no que se refere ao Anexo IV do Decreto 3.048/99, tal relação é exemplificativa. Aqui, nota-se que a Lei n. 8.213/91, em seu artigo 57, determina a concessão de aposentadoria especial, se comprovar o efetivo labor em atividade especial, que prejudique à saúde, ou integridade física do obreiro. Ademais, a súmula 198 do extinto TFR impõe o reconhecimento de atividade especial, ainda que não reconhecido em Decreto, senão vejamos: “Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em Regulamento.” Por fim, a própria Constituição da República determina que se observe e resguarde a saúde do trabalhador, conforme os artigos 201 §1º e 202, inciso II, todos tratando da especial proteção ao trabalhador que exerça seu ofício em profissões que possam agredir à saúde e integridadefísica do trabalhador. Cabe à Administração Pública a fiscalização das atividades periculosas, bem como a exposição a agentes insalubres e periculosos, nos termos da Lei. o Autor juntou o PPP que comprova a exposição à hidrocarbonetos, e onde está escrito que o EPI não é eficaz. O INSS, mesmo tendo conhecimento de todas essas falhas, ciente que a atual Jurisprudência do STF suscita que em caso de dúvida quanto a eficácia do EPI, deveria conceder o benefício, sendo que o ARE 664.335, em repercussão geral, determina a concessão do benefício, se houver dúvida quanto a Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 17 eficácia do EPI, ou este não eliminar o agente agressor que coloca em risco potencial a saúde do obreiro, não concedeu o benefício previdenciário ao Autor. 4 – DA JUSTIÇA GRATUITA Excelência, o autor é pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não esta em condições de demandar, sem sacrifício do sustento próprio e de seus familiares, motivo pelo qual, pede que lhe conceda os benefícios da justiça gratuita. Nesse sentido, o NCPC, Lei 13.105/2015, trás os seguintes termos: Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso. § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos. § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. § 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça. § 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade. § 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos. Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 18 § 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento. Ante o exposto, diante da hipossuficiência e impossibilidade de arcar com os preparos processuais, a autor faz jus a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça. 5 - DO PEDIDO Pelo exposto, requer o autor a Vossa Excelência: a) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social, na pessoa de seu Procurador Regional, para os termos da presente ação e para que, querendo, a conteste, no prazo legal, sob pena de revelia; b) O autor requer que o réu seja condenado a conceder a aposentadoria especial, para tanto, reconhecendo como atividade especial o período compreendido entre, que perfaz mais de 25 anos de trabalho, abaixo transcrito, bem como conceder a aposentadoria por tempo de contribuição, caso que deverá converter os períodos abaixo em tempo comum, com o acréscimo de 40% ao tempo laborado: a) xxxxx b) xxxxxx c) xxxxxx d) xxxxxx c) O pagamento das parcelas vencidas e vincendas, desde o requerimento administrativo, corrigidas monetariamente, na forma da Lei; Propriedade material do IDA cursos, vedada cópia comercial do mesmo, nos termos da Lei, sujeito a responsabilidade civil e criminal. 19 d) Caso não seja esse o entendimento, que seja convertido o tempo de labor especial em comum, nos termos do artigo O art. 57, § 5ºda Lei n°. 8.213/91, e caso o tempo seja suficiente, que seja concedida a aposentadoria por tempo de contribuição ao Autor, desde o requerimento administrativo; e) A condenação do sucumbente nas custas e honorários de 20% fixados sobre o quantum apurado como parcelas tidas como vencidas e, ainda, sobre a anuidade de prestações vincendas, devendo as parcelas em atraso ser atualizadas na forma da lei. f) Ao final, após o pedido ser julgado totalmente procedente, cf. pugnado nos subitens anteriores, ESTABELECER MULTA diária por eventual descumprimento da obrigação por parte da requerida, na base em que Vossa Excelência houver por bem fixar; g) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que não reúne condições financeiras de arcar com as custas e despesas do processo, fundado no que dispõe o art. 98NCPC, art. 4º, da Lei nº 1.060/50. h) O autor vem informar que não tem em interesse na audiência de conciliação, porque o INSS não faz acordo prévio neste caso específico. 5. - DAS PROVAS E VALOR DA CAUSA. Pretende e requer pela produção de todas as provas úteis e necessárias ao julgamento do processo, e dá à causa o valor de R$ 20.865,00, o que representa 12 parcelas do salário base do Autor, no total de R$ 1738,75, multiplicado por doze meses, conforme comprovante de pagamento do mês 06/2016. Termos em que, pede e espera deferimento. Uberaba, 29/01/2017. advogado xxxx
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