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Universidade Potiguar - UNP Curso de Graduação em Enfermagem Atenção Integral as Urgências e Emergências QUESTÃO 2: Paciente foi submetido à laparotomia exploradora, sendo encontrada grande quantidade de secreção purulenta em cavidade abdominal, intensas aderências, perfuração em ceco na região de base apendicular, com necrose da região e dos planos adjacentes. Foi realizado desbridamento da região necrótica em ceco e sutura com pontos separados e, devido às condições da cavidade abdominal, optado por confecção de peritoniostomia. Já havia sido iniciada empiricamente antibioticoterapia antes da realização da primeira cirurgia, com ampicilina, gentamicina e metronidazol. Na cultura de secreção purulenta retirada da cavidade abdominal após primeira abordagem cirúrgica, identificou-se o crescimento de Escherichia coli resistente à ampicilina e ciprofloxacino, sendo feito o descalonamento dos antibióticos após o resultado. Por instabilidade hemodinâmica e sangramento durante o ato cirugico, se optou por encaminhar para UTI. Ao exame físico: Paciente em Escala de Coma de Glasgow 3 (abertura ocular: 1, resposta verbal: 1, resposta motora: 1), em ventilação mecânica, monitorização não invasiva na qual PA 32/11 mmHg, Sat 71%, Temperatura 34°C, FR 12 mrpm, apresentou vômito por todo setor, e ECG com Fibrilação Ventricular, sem pulso carotídeo. A enfermeira estava dentro do ambiente hospitalar, passou e constatou a PCR (parada cardiorrespiratória) e imediatamente a primeira ação a fazer foi pedir ao setor da higienização limpar o vômito do paciente pelo setor. Resposta: De acordo com o caso clínico acima a enfermeira cometeu um erro durante o processo da PCR. Justifique o erro que essa enfermeira cometeu. Uma vez evidenciado as condutas abordadas, descrever 02 parâmetros utilizados para o diagnóstico de uma PCR intra-hospitalar. Diante da instabilidade do paciente e dos fatos apresentados no decorrer do caso, a primeira circunstância que deveria ter sido avaliada pela enfermeira seria o entendimento da complexidade dos casos de PCR. Sabendo que os monitores de uma UTI fornecem os sinais vitais e a dinâmica da Fibrilação Ventricular (FV). Desta maneira, a conduta aplicada pela enfermeira deveria ser a seguinte: • De forma imediata iniciar a checagem da responsividade do paciente, após isso, solicitar o carrinho de emergência com desfibrilador IMEDIATAMENTE, acionando também a equipe do setor para auxilia-la durante todo o processo de ressuscitação. A atitude errônea da enfermeira poderia ter custado a vida do paciente, preferindo primeiro a limpeza, desrespeitando o juramento da enfermagem em exercê-la com consciência e não praticar atos que coloquem em risco a integridade física dos pacientes. Os parâmetros utilizados de acordo com o diagnóstico de enfermagem da NANDA: • Risco de aspiração relacionado a motilidade gastrintestinal diminuída; • Risco de hipotermia perioperatória relacionado a procedimento cirúrgico; • Débito cardíaco diminuído relacionados a serem desenvolvidos caracterizadas pela alteração no eletrocardiograma (ECG)
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