Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
· Almoxarifado CADEIA LOGÍSTICA CONCEITUANDO A LOGÍSTICA A logística foi definida por Ronald Ballow como sendo o processo de planejar, programar e controlar estratégias ligadas à cadeia de suprimentos, abrangendo desde o ponto de origem da matéria prima, até o ponto de consumo do cliente. A MISSÃO DA LOGÍSTICA “Ajudar a manter a integridade dos bens e levar o que for preciso, No menor tempo possível, a quem quer que seja!” “Entregar o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo, preservando a integridade dos bens, e atingindo um nível desejado de serviço ao cliente, pelo menor custo possível” ORIGEM DA LOGÍSTICA Teve sua origem ligada às estratégias militares, relacionado ao deslocamento e coordenação das tropas, armamento, munição e suprimento para os locais de batalha, mas não tinha esse nome. O responsável por esse planejamento era chamado General de Logis (grego lógico, estratégico) A partir da 2° guerra mundial, passou-se a utilizar o termo logístico para designar o escopo de elementos vitais para o planejamento e organização da batalha. ESTUDO DE LOGÍSTICA Após o sucesso de planejamento, os Estados Unidos solicitou Harvard estudos para aplicação de logística na vida civil e empresas. Devido suas origens estar relacionados a questões militares os primeiros estudos estava relacionado à estrutura básica (Movimentação de materiais, Armazenagem, Estocagem de materiais e Transferência de informações). LOGÍSTICA E SEUS PROBLEMAS (BRASIL) · CONDIÇÕES PRECÁRIAS DAS VIAS · ALTA IDADE MÉDIA DA FROTA NACIONAL · FALTA DE INFRAESTRUTURA · DIVERGÊNCIAS NO ESTOQUE · ARMAZÉNS DESORGANIZADOS · FALTA DE PLANEJAMENTO ADEQUADO · BAIXO ACESSO A TECNOLOGIAS · ALTO CUSTO DAS ESTRUTURAS · ERRO NAS ENTREGAS · DEFASAGEM DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA OPERAÇÕES BÁSICAS DA LOGÍSTICA Atividades Primárias: Transporte, Processamento de Pedidos, Gestão de Estoques Atividade Secundaria: Armazenagem, Manuseio dos Materiais, Embalagens, Compras ESTOQUE X ARMAZENAGEM Estoque ou estocagem refere-se às mercadorias acumuladas ou guardadas em um depósito. São matérias primas, produtos semiacabados e produtos prontos para distribuição e consumo. · Produtos prontos para serem vendidos ao consumidor final; · Matéria-prima a ser empregada em um processo produtivo; · Mercadorias para serem distribuídas entre diversas filiais. Falar em estoque é o mesmo que falar sobre os itens que estão guardados. Armazenagem é o ato de armazenar estoques, ou seja, refere-se aos produtos ou matérias primas que são movimentados para atender às demandas da empresa, em uma estrutura física apropriada. O conceito está mais ligado à proteção e conservação dos produtos. ARMAZÉM É um edifício comercial usado para armazenar mercadorias preferencialmente em longo prazo, Possuem docas de carregamento para carregar e descarregar mercadorias infraestrutura e equipamentos para guarda e movimentação dos materiais ALMOXARIFADO O almoxarifado difere do armazém, pois neles são armazenados os produtos que vão ser usados na produção, ou para a guarda de materiais de uso comum utilizados pela empresa. CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO (CD) Recebe mercadorias do estabelecimento fabricante da empresa para sua rápida distribuição, ou seja, o Centro de Distribuição faz a logística das mercadorias armazenadas, enquanto o Armazém somente armazenará os produtos. CROSS DOCKING Técnica de eficiência nas operações Logísticas em que um produto comprado ou produzido fique no máximo 24 horas nas dependências da empresa. OPERAÇÕES BÁSICAS DA LOGÍSTICA ARMAZENAGEM: 1- Recebimento 2- Manuseios dos materiais 3- Expedição RECEBIMENTO É a interface entre a compra e a estocagem dos materiais, cujas responsabilidades são a conferência e inspeção dos mesmos para a sua destinação na empresa. RECEBIMENTO: 1- Entrada dos Materiais 2- Conferência 3-Regularização 1- ENTRADA DE MATERIAIS (ETAPAS X PLANEJAMENTO) • Planejamento e Recepção dos veículos; • Triagem da documentação; • Cuidado e critério com quem vai acessar o seu estoque • Conferência geral da nota fiscal em relação às condições de compra; • Cadastro no sistema das informações; • Encaminhamento dos veículos para descarga. · Possuir um planejamento da chegada dos produtos vindos dos fornecedores, que permita uma melhor organização do fluxo de recebimento. · Definir critérios claros junto aos fornecedores para esse descarregamento da mercadoria (Deixar claras as Regras do Negócio) · Promover o monitoramento, comunicação e ajuste fino desse processo 2- Conferência · Conferência Quantitativa: Verifica-se a quantidade declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde à recebida. MÉTODOS DE CONFERÊNCIA: · Conferência por Contagem unitária: É aquela contagem na qual cada um dos itens e fisicamente contada. Sendo mais apropriada para o caso de pequenas quantidades de materiais. · Conferência por Contagem Cega: É aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. A confrontação do recebido versus faturado é efetuada por outro profissional da empresa. · Conferência por Cálculo por Quantidade: Ocorre no caso de embalagens padronizadas e em grandes quantidades, qual se conta a quantidade de itens previstos nas caixas, multiplicando pela quantidade de caixas recebidas. · Conferência por Peso: Essa conferência ocorre através da pesagem dos itens, comparando com o peso esperado dos itens. Normal na contagem de pequenos itens, como pregos, parafusos, etc. · Pesagem de Veículos: A conferência de itens de maior volume ou peso, também ocorre através da pesagem dos próprios veículos, normalmente observados por nós nas balanças de pesagem rodoviárias, que também estão presentes nos pátios de algumas empresas. · Conferência Qualitativa: Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade é efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na autorização de fornecimento (pedido) com as descritas na nota fiscal pelo fornecedor. Modalidades de Inspeção: · Durante a fabricação Ocorre mediante o acompanhamento in loco, e acompanhamento da qualidade durante todas as fases de produção; · Do produto acabado no fornecedor: Essa conferência da qualidade é realizada ao final da produção, ainda na indústria produtora; · Na ocasião do recebimento Essa conferência de qualidade é realizada no recebimento do material, já na empresa que comprou os itens. Tipos de inspeção · Análise Visual: verifica o acabamento e possíveis defeitos. Ex: danos à pintura e amassamentos; · Análise Dimensional: verifica as dimensões. Ex: largura, comprimento, altura, espessura, Etc. · Testes: para materiais mecânicos e elétricos. Comprova a qualidade, resistência mecânica, balanceamento, desempenho, etc. 3- REGULARIZAÇÃO Controle do recebimento, pela confirmação da conferência qualitativa e quantitativa. Dará origem a uma das seguintes situações: 1. Liberação de pagamento; 2. Liberação parcial de pagamento; 3. Devolução de material ao fornecedor; 4. Reclamação de falta ao fornecedor; 5. Entrada do material no estoque. Documentação de Regularização: • DANFE/Nota fiscal; • Documento de contagem efetuada; • Relatório da inspeção Técnica; • Catálogos técnicos dos itens
Compartilhar