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UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) PESQUISA SOBRE DISSONÂNCIA COGNITIVA Trabalho ilustrando as definições e exemplificações sobre a Dossonância Cognitiva e seus exemplos práticos reais. SÃO PAULO,SP 2023 UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP) PESQUISA SOBRE DISSONÂNCIA COGNITIVA Trabalho ilustrando as definições e exemplificações sobre a Dossonância Cognitiva e seus exemplos práticos reais. SÃO PAULO, SP 2023 INDÍCE: INTRODUÇÃO ........................................................................................... 01 DISSONÂNCIA COGNITIVA ................................................................. 02 CONCLUSÃO ............................................................................................. 03 BIBLIOGRFIA ........................................................................................... 04 1. Introdução a Atitude: Antes de começarmos a falar de dissonância cognitiva, primeiro precisamos definir oque é a Atitude na Psicologia Social: A atitude é uma avaliação de um objeto que pode variar de extremamente negativo a extremamente positivo, mas ao mesmo tempo reconhece que as pessoas podem estar em conflito ou ambivalentes sobre o significado de um objeto em relação ao qual podem expressar uma atitude positiva ou negativa ao mesmo objeto. Isso levou a um debate sobre se um indivíduo pode ter múltiplas atitudes em relação ao mesmo objeto. A atitude pode ser uma avaliação positiva ou negativa de pessoas, objetos, eventos, atividades e ideais. Pode ser concreto, abstrato ou quase qualquer coisa em seu ambiente. Em resumo a “Atitude é uma organização de crenças e cognições em geral, dotada de uma carga afetiva pró ou contra um objeto social definido, que predispõe a uma ação coerente com as cognições e afetos relativos a este objeto”. (Rodrigues A e outros) 2. Dissonância Cognitiva: Dissonância cognitiva é um conceito da psicologia que se refere ao desconforto mental ou emocional que ocorre quando uma pessoa mantém duas ou mais crenças ou valores que entram em conflito entre si. A dissonância cognitiva também pode ocorrer quando há uma inconsistência entre as crenças ou valores de uma pessoa e suas ações. Por exemplo, suponha que uma pessoa acredite que fumar é prejudicial à saúde, mas ainda assim fuma regularmente. Essa pessoa pode experimentar dissonância cognitiva devido ao conflito entre sua crença e seu comportamento. A dissonância cognitiva pode ser sentida como uma sensação de desconforto, ansiedade, estresse ou insatisfação emocional. A teoria da dissonância cognitiva sugere que as pessoas têm uma necessidade interna de consistência e coerência em suas crenças, valores e ações. Quando essas não estão alinhadas, elas experimentam dissonância cognitiva, e essa dissonância pode motivar a pessoa a mudar suas crenças, valores ou ações para restaurar a consistência. Isso pode levar a uma mudança de comportamento ou a uma mudança de atitude. Embora a dissonância seja um momento de emoções desagradáveis, é uma ferramenta importante para nosso crescimento pessoal. Como falamos anteriormente sobre a atitude podemos dar um exemplo prático de como ela funciona em junção da dissonância cognitiva. Um exemplo de atitude é: sou contra mentiras (o que eu sinto) porque elas tendem a prejudicar os relacionamentos interpessoais (o que eu penso), então sempre digo a verdade (o que eu faço). Para a dissonância cognitiva, um desses elementos (afetivo, cognitivo ou comportamental) estaria abalado, por exemplo: procuro não mentir porque tende a prejudicar os relacionamentos, mas menti para meus amigos porque não quis dar explicações maiores de algum ocorrido. Como a dissonância cognitiva afeta fortemente o nosso emocional, precisamos mudar nossa atitude em relação a algo para normalizar e ficarmos bem novamente. Uma pessoa que mentiu para seus amigos pode dizer a verdade ou mudar de ideia sobre as mentiras: não há problemas em contar uma mentirinha de vez em quando. Isso é uma espécie de mecanismo de defesa de nosso organismo para diminuir ou extinguir a dissonância causada pelo evento em questão. Como falado anteriormente a dissonância cognitiva está presente fortemente em nosso dia a dia e esse evento pode acontecer de variadas formas e com uma recorrência até que comum para nós. Podemos destacar aqui exemplos simples de ocorrências que podem acontecer em qualquer período do dia com qualquer pessoa. Um bom exemplo disso é fumar um cigarro sabendo que é prejudicial à saúde. Comer doces em excesso também ajuda a entender o conceito, lembrando que o excesso pode ser fatal para quem sofre de diabetes. Estacionar na vaga de um idoso é outro exemplo, mesmo sabendo que é proibido. Dirigir um veículo alcoolizado sabendo de todos os perigos que podem decorrer dessa escolha também é totalmente controverso. Vale novamente ressaltar que sempre que um evento de dissonância entra em ação, o nosso organismo vai tentar de alguma forma amenizar a conturbação que estamos passando para aliviar a nossa culpa. Esses são exemplos de atitudes que podem nos deixar desconfortáveis, como se estivéssemos falhando ou decepcionando a nós mesmos. Na psicologia, esse sentimento é resultado da dissonância cognitiva, um fenômeno em que nossas crenças realmente entram em conflito. Resumindo, se sua visão de mundo entra em conflito com seu comportamento, pensamento ou comunicação, temos um caso de dissonância cognitiva. 3. Conclusão: Depois de analisarmos e exemplificarmos os termos práticos e teóricos da Dissonância Cognitiva, podemos concluir que em linhas gerais trata-se de uma tensão desconfortável que pode ser ocasionada por dois pensamentos conflitantes Basicamente, é um conceito de incompatibilidade entre duas formas de pensar, onde "cognição" é definida como qualquer elemento do conhecimento, incluindo atitude, emoção, crença ou comportamento. A teoria da dissonância cognitiva afirma que pensamentos conflitantes atuam como estímulos para a mente adquirir ou inventar novos pensamentos ou crenças. Além disso, é possível modificar as crenças existentes para reduzir a dissonância (conflito) entre as cognições evocadas. Em particular, de acordo com Festinger, a gravidade ou intensidade varia de acordo com a importância que atribuímos aos elementos cognitivos envolvidos na dissonância. 4. Bibliografia: Rodrigues, A. (2012) Psicologia Social para principiantes: Estudo da interação humana. 14. ed. Petrópolis: Vozes. Rodrigues, A., Assmar, E.M.L., Jablonsky, B. Psicologia Social. cap. 3 (Atitudes: conceito, formação e mudança), pp. 97-146. O que é dissonância cognitiva? - Instituto de Psiquiatria do Paraná (institutodepsiquiatriapr.com.br) https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/dissonancia-cognitiva/ https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/dissonancia-cognitiva/
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