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TECNOLOGIA QUIMICO FARMACEUTICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: FARMÁCIA 
 
DISCIPLINA: TECNOLOGIA QUIMICO-FARMACEUTICA 
 
NOME DO ALUNO: PATRÍCIA KÉSIA SILVA ARAUJO 
 
R.A: 0431936 POLO: UNIP EAD 
 
DATA: 20/05/2023 
INTRODUÇÃO 
 
A tecnologia químico-farmacêutica é uma área de grande importância 
para a pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e produtos 
farmacêuticos. De acordo com Calixto et al. (2019), a aplicação de 
conhecimentos em química tem sido crucial para a identificação e síntese de 
novas moléculas terapêuticas, bem como para a formulação de medicamentos 
com alta estabilidade e eficácia terapêutica. 
Segundo Gonçalves e Fontes (2017), a tecnologia químico-
farmacêutica está envolvida em todas as fases do processo de produção de 
medicamentos, desde a investigação inicial até a fabricação em larga escala. 
Nessa área, são utilizadas técnicas avançadas de análise, síntese e 
formulação, além de estudos de estabilidade e controle de qualidade, com o 
objetivo de garantir a segurança, eficácia e qualidade dos produtos 
farmacêuticos. 
Além disso, a tecnologia químico-farmacêutica é fundamental para 
atender às demandas crescentes da indústria farmacêutica e da sociedade por 
novos tratamentos e terapias mais eficazes e seguros, que possam contribuir 
para a prevenção e tratamento de diversas doenças. Por isso, a pesquisa 
nessa área é fundamental para a descoberta de novos medicamentos e o 
avanço da medicina moderna. 
A cafeína ou a 1,3,7-trimetilxantina, pertence a uma classe de 
compostos de ocorrência natural chamada xantina. Xantinas, na sua forma de 
planta original, são substâncias que potenciam diferentes ações no sistema 
nervoso central devido a sua ação estimulante, aumentando a capacidade de 
raciocínio e produzindo um estado de alerta de curta duração (ENGEL et al, 
2012). 
A reação de acetilação do ácido salicílico acontece por meio do ataque 
nucleofílico da hidroxila sobre o carbono carboxílico do anidrido acético, 
acompanhado pela eliminação do ácido acético, formado como subproduto da 
reação. Para tornar a reação mais rápida e prática, é importante agregar ácido 
sulfúrico, assim, este atuará como catalisador da reação (BENGU,1998). 
 
AULA:1 
ROTEIRO 1 
Realizar a separação e identificação de cafeína de chá preto em 
saquinhos. 
 
Colocou-se 3 saquinhos de chá preto (previamente pesados) em um 
béquer de 250mL contendo água destilada previamente aquecida (97 a 
98ºC), deixou- se por 1 minuto (não ultrapassou esse tempo); Removeu-se os 
saquinhos e foi prensado entre 2 vidros de relógio e descartou-se ; Resfriou-
se a solução resultante em banho de gelo; Transferiu-se para um funil de 
decantação; Extraiu-se com porções de (3 x 20mL) de diclorometano; Agitou-
se o funil de decantação suavemente; As fases orgânicas são combinadas e 
extraídas com porções (2 x 20mL) de solução aquosa de NaOH 6M; Secou-se 
, filtrou-se e coletou-se a fase orgânica com sulfato de sódio anidro em 1 
béquer previamente pesado. 
Removeu-se o solvente em banho-maria na capela de exaustão; 
calculou-se o rendimento da cafeína após pesagem do béquer com o produto. 
A purificação da cafeína isolada é efetuada através de uma recristalização em 
propanol (3mL) seguida de adição de hexano (3 gotas) para acelerar a 
cristalização, separou-se os cristais de cafeína sob filtração a vácuo, a 2mL de 
uma solução aquosa saturada da amostra. Adicionou-se 0,1mL de iodo. A 
solução apresenta-se límpida. Adicionou-se 0,1mL de ácido clorídrico diluído. 
Formou-se precipitado castanho que se dissolve após neutralização com 
solução diluída de hidróxido de sódio. 
 
RESULTADOS 
 
Massa dos sachês de chá preto = 
2,177g+2,076g+2,110g Massa dos sachês de chá 
preto = 6,363g 
Peso do béquer vazio – 
101,228g Peso do béquer final 
– 101,249g Massa da cafeína = 
101,249 – 101,228 Massa da 
cafeína = 0,21g 
Cálculo do rendimento: 6,363g --- 100% 
 
 
 
AULA 1 
 
ROTEIRO 2 
 
Sintetizar o fármaco ácido acetilsalicílico (AAS) Aspirina® mediante 
reação endotérmica de esterificação. 
Colocou-se 2,0g de ácido salicílico em um Erlenmeyer de 50Ml; 
adicionou-se lentamente 5mL de anidrido acético; adicionou-se 3 gotas de 
ácido sulfúrico concentrado; agitou-se e colocou-se em banho-maria; 
continuou-se o aquecimento por aproximadamente 15 min, agitando 
manualmente; adicionou-se cuidadosamente 2mL de água destilada, agitando 
por alguns minutos; 
Retirou-se o frasco do banho-maria, adicionou-se mais 20mL de água 
destilada e deixou-se em repouso enquanto se formam os cristais de aspirina; 
separou-se os cristais formados por filtração a vácuo; lavou-se o sólido ainda 
no funil de Buchner, desconectando o vácuo; adicionou-se 10mL de água 
destilada gelada; reconectou-se a mangueira de vácuo; secou-se ao máximo os 
cristais isolados; deixou-se o papel de filtro com os cristais secar ao ar; 
determinou-se a massa do produto obtido. Determinou-se o ponto de fusão 
do produto, faixa de fusão do AAS= 128 a135ºC. 
AULA 2 
 
ROTEIRO 1 
 
Proceder a síntese do antisséptico de aplicação odontológica mediante 
reação exotérmica de halogenação 
Em um Erlenmeyer de 250mL, dissolveu-se 6g de iodeto de 
potássio em 100mL de água destilada; Adicionou-se 2Ml de acetona; 
Adicionou-se lentamente com agitação constante, uma solução de hipocloritode 
sódio 5% (a solução comercial de NaOCl 10-14% deve ser diluída com um 
volume igual de água destilada); deixou- se a mistura em repouso por 10 
minutos; Filtrou-se os cristais à vácuo; Lavou-se 3 vezes com água destilada; 
Deixou-se secar totalmente em estufa (t=80ºC); esperou- se esfriar; Efetuou-
se a secagem. 
Determinou-se o ponto de fusão; O iodofórmio funde a 119ºC. Caso 
esse valor não seja atingido, efetua-se a recristalização utilizando metanol 
como solvente. 
 
AULA: 3 
ROTEIRO: 1 
Sintese do Diazoaminobenzeno 
Objetivo: Promover uma reação de diazotação de aminas aromáticas, 
com formação dos corantes azoicos. 
 
A reação de diazotação acontece quando uma amina reage com um 
ácido nitroso para dar origem aos sais diazônicos, neste caso, partimos da 
anilina para realizar a reação, temos uma amina para começar a submetê-la a 
um meio ácido, depois, incluimos o ácido nitroso, até que forme os sais de 
ozônio ao fim do experimento. 
O procedimento realizado para a rota proposta da síntese do 
diazoaminobenzeno, será representado pelo fluxograma a seguir: 
Em um erlenmeyer, colocou-se 75 ml de água destilada, 24 g (20 mL) 
de ácido cloridrico concentrado (pois precisamos que essa reação aconteça 
em meio ácido) e 14 g (13,7 mL) de anilina. 
Agitou-se vigorosamente e resfriou-se em banho de gelo. Vertido uma 
solução de 5,2 g de nitrito de sódio (primeira reação deixamos em meio ácido 
para a formação de cloamino benzeno, a partir do cloro aminobenzeno, ainda 
em meio ácido, adicionou-se nitrito de sódio para a formação de cloreto de 
benzeno) em 12 mL de água, com constante agitação, durante 10 minutos. 
Deixou-se 15 minutos com agitação frequente e adicionou-se solução 
de 21 g de acetato de sódio cristalizado (para partir do cloro aminobenzeno, 
levando a formação do cloreto de diazônio no meio reacional) em 40 mL de 
água durante 5 minutos. Um precipitado amarelo de diazoaminobenzeno 
começou a se formar imediatamente. Deixou-se durante 30 minutos com 
frequente agitação, sem permitir que a temperatura subisse. 
Filtrou-se o diazoaminobenzeno em funil de Buchner, lavou-se o 
excesso com água destilada fria, escorrido o mais completamente possível e 
espelhado no papel filtro para a secagem em estufa. 
O rendimento do diazoaminobenzeno esperado era de 15g e o PF 
91°C. Colocou-se em estufa, e se esperar o diazoaminobenzeno amarelo foi 
carbonizado. 
Conclusão: pesou-se e o teste de PF,e oresultado foi: 
Retirando o peso da vidraria de 46,547gdo peso total de 65,075g, 
obteve-se o peso de 18,528g, onde o rendimento foi maior que o esperado 
(15g). PF: 90°C, mesmo carbonizado, conclui-se que o produto final manteve-
se puro. 
 
AULA: 3 
ROTEIRO: 2 
Preparação da p-Nitroanilina 
OBJETIVO: Realizar a síntese de nitração (um dos processos de 
operações unitárias) em um composto, simulando assim a nitração de 
fármacos. 
Para que os resultados fossem satisfatórios no final, alterou-se a 
quantidade de todos os materiais usados: 0,675g de acetanilina e 5mL de 
H2SO4 conc. Resfriou-se a mistura em banho de gelo e adicionou-se uma 
mistura de 2mL de HNO3 + %mL de H2SO4 previamente gelados. 
Adicionou-se a mistura de ácidos lentamente e em pequenas porções, 
e a temperatura do meio reacional manteve-se abaixo de 10°C. Deixou-se a 
mistura em repouso durante 10 minutos e adicionou-se 10 mL de água gelada. 
Observou-se a formação de uma suspensão de isômeros da p-
nitroacetanilina e o-nitroacetanilina. Filtrou-se o sólido em funil de Buchner e 
lavou-se com pequenas porções de água gelada. 
Em um balão de fundo redondo, provido de condensador de refluxo e 
agitação magnética, adicionou-se 538g de p-nitroacetanilida e 10mL de 
solução aquosa de H2SO4 50%. Aqueceu-se a refluxo por 20 minutos. 
Adicionou-se ainda quente a mistura reacional sobre 50mL de água fria 
e neutralizou-se com solução de NaOH 20%. 
Resfriado o precipitado, filtrou-se em funil de Buchner, lavando com 
água gelada. Recristalizou-se em etanol aquoso 1:1. 
Conclusão: Após secagem em estufa, observou-se o resultado da 
filtragem dos 2 grupos, um com filtro qualitativo e outro com filtro quantitativo: 
O resultado mais satisfatório foi o filtro quantitativo, pois ficou mais fácil 
de extrair o que ficou sobre o filtro, enquanto que o filtro qualitativo ficou quase 
que unificado ao filtro. Rendimento: 0,539g. 
 
AULA: 4 
ROTEIRO: 1 
SINTESE DE UM POLÍMERO 
A baquelite é um polifenol, ou seja, é um polimero de condensação 
derivado do fenol. Os polimeros de condensação são formados por meio de 
reações de condensação entre moléculas que podem ser da mesma 
substância ou diferentes, com uma eliminação simultânea de alguma molécula 
mais simples. No caso da baquelite, ela é formada pela polimerização entre 
fenol (benzenol ou hidroxibenzeno) e o formol (formoldeído ou metanal), com 
a eliminação de moléculas de água. (CONSTANTINO, 2019). 
Preparação: 1,7g de fenol, 4,3mL de solução de formol em água 
(formalina, fração em massa de 37%) e 1,3mL de solução de hodróxido de 
amônio concentrada (fração em massa 25%) aquecido, com agitação em 
banho-maria a 90°C, formação no fundo do frasco de massa amarela 
resultante da condensação do fenol com o formol: Não houve sobrenadante. 
Aquecido no próprio becker em banho-maria por cerca de 45 minutos. 
Tranferiu-se a resina formada para molde apropriado. Para completar a 
polimerização e formar um polímero termorrígido, é colocado o molde 
contendo o polímero em estufa aquecida a 80°C por 60 minutos. 
Após os procedimentos feitos em aula, conclui-se que, como o polímero 
iniciante obtido é, a seguir, transformado em polímero termorrígido por 
tratamento com ácido e aquecimento, reação que deve ocorrer em molde, 
durante o preparo de alguns tipos plásticos, a matéria-prima é aquecida para 
um rearranjo de átomos, com isso pontes fixas se formam na estrutura 
polimérica. 
Este procedimento é usado para a fabricação de plásticos 
termorrígidos, como o próprio nome já diz, eles possuem uma estrutura mais 
rígida. Após o resfriamento e endurecimento, esses plásticos mantêm o 
formato e não conseguem voltar à sua forma original, ou seja, se tornam mais 
duráveis. 
Aplicação dos termorrígidos: utilizados em peças automóveis, 
aeronaves e de pneus, como por exemplo, poliuretano, poliéster, resinas 
epóxi, etc. (PAIVA, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BENGU, G. The Manufacture of Aspirin. Clean Manufacturing Education 
Tools. [online]. New Jersey Institute of Technology – 1998. Disponível em: 
<http://bengu-pc2.njit.edu/trp-chem/aspirins/nap7>. Acesso em: 20 de maio de 
2023. 
 
CALIXTO, L.F. et al. Tecnologia farmacêutica como ferramenta no 
desenvolvimento de novas moléculas com atividade antitumoral. Rev. Virtual 
Quim., v. 11, n. 1, p. 346-365, 2019. 
ENGEL, Randall G. et al. Química Orgânica experimental técnicas de 
escala pequena. 3°. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 
GONÇALVES, G.A.M.; FONTES, A.P.S. Panorama da indústria 
farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 
2, p. 235-260, 2017. 
CONSTANTINO, M.G; SILVA, G.V.J; DONATE, P.M. Fundamentos de 
química Experimental. Vol. 53. 
PAIVA, D. L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G. S., ENGEL, R. G. Química 
Orgânica Experimental: Técnicas de escala pequena. 2ª. Ed., Porto Alegre, 
Bookman, 2009. 
 
 
http://bengu-pc2.njit.edu/trp-chem/aspirins/nap7
	INTRODUÇÃO
	AULA:1
	ROTEIRO 1
	AULA 1
	AULA 2
	REFERÊNCIAS

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