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Gerência de riscos_Slides 04

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Gerência de risco
Controle de Risco
O controle de risco
Bloco 1
Autor: Marcos Antonio Dias
Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas
Controle de Risco
Figura 1 – O Risco
Fonte: DNY59/iStock.com.
O controle de risco é um método pelo qual uma empresa 
identifica as perdas potenciais e traça estratégias para reduzir 
ou encerrar/eliminar as perdas.
Controle do Risco
As medidas de controle de risco são importantes para a prevenção de acidentes ou lesões. Elas fornecem 
uma rede de segurança ao identificar, controlar e reduzir os riscos presentes em uma organização.
Figura 2 – Identificação do Risco
Fonte: kaisersosa67/iStock.com.
Figura 3 – Eliminação de Risco
Fonte: Cunaplus_M.Faba /iStock.com.
Controle de Risco
As empresas devem eliminar ou reduzir os 
riscos à saúde e à segurança, na medida do 
possível. Logo, é importante caracterizar uma 
hierarquia dos riscos.
Controle de Risco
A hierarquia de controle é uma abordagem passo a passo 
para eliminar ou reduzir riscos. Ela classifica os controles 
de risco desde o mais alto nível de proteção e 
confiabilidade até a proteção mais baixa e menos 
confiável.
Controle de Risco
Eliminação
Substituição
Controle de 
engenharia
Controle 
administrativos
EPIs
Mais Efetivos
Menos Efetivos
Figura 4 – Pirâmide da Hierarquia de Riscos
Fonte: adaptada de NIOSH (2015).
Controle de Risco
Figura 5 – Eliminar os riscos
Fonte: Ja_inter/iStock.com.
Eliminar perigos e riscos
• Mais alto nível de proteção e controle mais eficaz.
• Eliminar o perigo e o risco que ele cria é a medida de controle mais eficaz.
Reduzir o risco: com um ou mais dos seguintes controles:
• Substituição: substituir os riscos por riscos menores.
• Isolamento: isolar as pessoas dos riscos.
• Engenharia: reduzir os riscos por meio de mudanças de 
engenharia ou mudanças nos sistemas de trabalho.
Controle de Risco
Controle de Risco
Controles administrativos
• Baixar nível de proteção e controle menos 
confiável.
• Usar ações administrativas para minimizar a 
exposição a perigos e para reduzir o nível de 
dano.
Controle de Risco
Figura 6 – Colaborador com EPIs
Fonte: Polina 
Baibakova/iStock.com.
Equipamento de proteção 
pessoal
• O nível mais baixo de 
proteção e controle menos 
confiável.
• Use equipamento de 
proteção individual para 
proteger as pessoas de 
danos.
Controle de Risco
Itens não comentados na Hierarquia de Risco:
• Tempo necessário para implantar o controle de risco.
• Introdução de medidas temporárias.
• Interromper a atividade até implementar uma nova 
medida de controle.
Controle de Risco
Na qualidade e no produto
Bloco 2
Autor: Marcos Antonio Dias
Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas
A Qualidade e o Controle de Riscos
Os processos das organizações modernas são 
baseados na implementação das normas e 
dos padrões relacionados à qualidade, à 
segurança, à saúde ocupacional e ao meio 
ambiente.
A Qualidade e o Controle de Riscos
Qualidade
• A ISO 9001 é uma norma internacionalmente 
reconhecida que certifica o Sistema de Gestão 
da Qualidade (SGQ) e define os requisitos 
(ferramentas de padronização) para a 
implantação do sistema em uma organização.
• O objetivo é trazer confiança ao cliente de que 
os produtos e serviços oferecidos pela empresa 
seguem certo padrão de qualidade.
A Qualidade e o Controle de Riscos
Meio Ambiente
• A ISO 14.000 é um conjunto de normas 
internacionais que abrange sistemas de 
gerenciamento ambiental (SGA), auditoria, 
rotulagem, avaliação do desempenho e 
avaliação do ciclo de vida ambiental. 
A Qualidade e o Controle de Riscos
Saúde e Segurança do Trabalho
• A ISO 45001 é uma norma internacional para 
o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança 
Ocupacional (SGSSO), que traz como foco a 
melhoria do desempenho de qualquer 
empresa em termos de Saúde e Segurança do 
Trabalho (SST).
Controle de Risco e o Sistema de Gestão
Controle de Risco e o Sistema de Gestão
• Aumentar a eficiência da gestão de riscos de 
segurança relacionados a todas as atividades de 
trabalho da organização etc. 
• Proteção em ramos específicos da atividade 
econômica.
• Proteção de profissões e categorias específicas 
de trabalhadores com necessidades 
específicas de saúde ocupacional (como 
mulheres ou jovens trabalhadores).
• Proteção contra riscos específicos.
A Produção e o Controle de Riscos
• As empresas também podem gerenciar o 
risco do produto por meio de 
planejamento e preparação eficazes.
• Desenvolver novas estratégias: do 
projeto e da fabricação do produto ao 
planejamento de marketing e recall do 
produto – para minimizar o risco de 
responsabilidade.
A Produção e o Controle de Riscos
• Em programas de segurança, as principais ações 
costumam ser reativas, em vez de proativas. 
• A estratégia reconhece que o sucesso é mais do 
que evitar o fracasso, e os resultados são o 
resultado de processos e desempenho. 
A Produção e o Controle de Riscos
• As estratégias de segurança excelentes 
começam com a mentalidade de que os 
trabalhadores não são um problema a ser 
controlado, mas sim os clientes dos esforços 
de segurança. 
• A estratégia deve ser centrada em agregar 
valor a esses clientes para permitir que 
façam seu trabalho com mais segurança.
A Produção e o Controle de Riscos
• A tecnologia pode permitir que a 
organização suba na hierarquia de 
controles, eliminando a exposição dos 
funcionários e dependendo menos 
dos controles administrativos.
A Produção e o Controle de Riscos
As empresas devem estar prontas para agir 
em caso de falha de um produto ou evento 
de contaminação. 
• Rastrear produtos e componentes. 
• Executar um recall conforme necessário. 
• Coletar produtos inseguros e redistribuir 
produtos seguros.
• O estilo e o método de liderança em segurança 
precisam mudar à medida que novas tecnologias 
são adotadas. 
• Os líderes precisarão desenvolver e melhorar os 
métodos de trabalho dos funcionários, e não 
apenas direcioná-los. 
• As metodologias de coaching se tornarão cada 
vez mais importantes e os líderes precisarão 
desenvolver as habilidades técnicas para ajudar 
na adaptação dos trabalhadores.
A Produção e o Controle de Riscos
Controle de Risco
O tratamento dos riscos
Bloco 3
Autor: Marcos Antonio Dias
Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas
Processo de Gestão de Riscos
Figura 7 – Processo de Gestão de Riscos
Fonte: adaptada da NBR ISO 31000 (2018).
O tratamento de riscos envolve:
• Formular e selecionar opções para 
tratamento do risco.
• Planejar e implementar o 
tratamento do risco.
• Avaliar a eficácia desse tratamento.
• Decidir se o risco remanescente é 
aceitável.
• Se não for aceitável, realizar 
tratamento adicional.
Identificação de riscos
Análise de riscos
Avaliação de riscos
Processo de Gestão de Riscos
Tudo o que fazemos 
ou não fazemos é 
baseado em uma 
decisão.
As opções do tratamento/controle de risco 
• Evitar o risco. 
• Assumir mais risco.
• Remover a fonte de risco.
• Alterar a probabilidade de risco.
• Alterar as consequências do risco.
• Compartilhar o risco.
• Reter o risco.
Processo de Gestão de Riscos
Exposição ao ruído, exemplo: 
• As condições climáticas presentes em parques 
eólicos offshore podem dificultar o trabalho. 
• Ventos fortes, em particular, dificultam a 
audição. 
• É vital que todos os trabalhadores usem 
proteção adequada em seus ouvidos, pois, caso 
contrário, podem ser expostos a danos de longo 
prazo em seus ouvidos. 
Processo de Gestão de Riscos
Escorregões, tropeções e quedas: 
• Os trabalhadores também serão expostos a condições 
de chuva e umidade em turbinas eólicas. 
• Condições úmidas e escorregadias podem ser 
extremamente perigosas, em especial quando se 
considera que se está trabalhando em altura. Todos os 
trabalhadores devem usar calçados antiderrapantes 
para protegê-los de escorregões ou tropeções que 
possam causar ferimentos graves.NR13 – Riscos Graves e Eminentes
• NR-13 – Caldeiras, Vaso de Pressão, 
Tubulações e Tanques Metálicos de 
Armazenamento. 
• Publicação: Portaria MTb n. 3.214, de 8 de 
junho de 1978.
• Item: 13.4 Caldeiras. 
• Subitem: 13.3 Disposições Gerais. 
• 13.3.1 Constitui condição de Risco Grave e 
Iminente (RGI).
NR13 – Riscos Graves e Eminentes
Figura 8 – Válvula de Segurança
Fonte: acervo do autor.
13.4.1.3 As caldeiras devem 
ser dotadas dos seguintes 
itens: 
a) Válvula de segurança 
com pressão de 
abertura ajustada em 
valor igual ou inferior à 
Pressão Máxima de 
Trabalho Admissível 
(PMTA), considerados 
os requisitos do código 
de projeto relativos a 
aberturas escalonadas 
e tolerâncias de 
calibração.
NR13 – Riscos Graves e Eminentes
Figura 9 – Manômetro
Fonte: acervo do autor.
13.4.1.3 As caldeiras 
devem ser dotadas 
dos seguintes itens: 
b) Instrumento que 
indique a pressão 
do vapor 
acumulado.
NR13 – Riscos Graves e Eminentes
Figura 10 – Injetor
Fonte: acervo do autor.
13.4.1.3 As caldeiras 
devem ser dotadas dos 
seguintes itens: 
c) Injetor ou sistema de 
alimentação de água 
independente do 
principal que evite o 
superaquecimento 
por alimentação 
deficiente, acima das 
temperaturas de 
projeto, de caldeiras 
de combustível sólido 
não atomizado ou 
com queima em 
suspensão.
NR13 – Riscos Graves e Eminentes
Figura 11 – Controle de Nível de Água
Fonte: acervo do autor.
13.4.1.3 As caldeiras devem 
ser dotadas dos seguintes 
itens: 
d) Sistema automático de 
controle do nível de água 
com intertravamento que 
evite o superaquecimento 
por alimentação 
deficiente.
NR13 – Inspeção de Segurança
• 13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras. 
• 13.4.4.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de 
segurança inicial, periódica e extraordinária.
• A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras 
novas.
• A inspeção de segurança periódica, constituída por exames 
interno e externo.
• A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita sempre 
que a caldeira for danificada; quando for submetida à 
alteração ou reparo importante; quando houver mudança de 
local de instalação da caldeira; após hibernação por mais de 
seis meses.
Teoria em Prática
Bloco 4
Autor: Marcos Antonio Dias
Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas
Reflita sobre a seguinte situação
Na matriz energética brasileira, a geração de energia eólica é 
uma importante fonte de energia limpa. Esse estudo procura 
fazer uma avaliação de riscos para as seguintes atividades 
relacionadas com turbinas eólicas: transporte, instalação, 
operação e manutenção. Os parques eólicos normalmente são 
instalados onshore (em terra) e offshore (instalados em 
estruturas dentro do mar). 
Nesse sentido, responda: quais riscos devem ser controlados em 
uma turbina eólica onshore?
Norte para a resolução...
Figura 12 – Detalhes da turbina eólica
Fonte: TatyanaTVK/iStock.com.
Espaço Confinado: 
• Torre – A torre vertical da 
turbina é bastante grande, mas 
também é confinada.
• Nacele – É a parte da turbina 
que abriga os componentes 
elétricos reais.
• Lâminas – As lâminas são 
conectadas ao cubo e os 
trabalhadores podem precisar 
entrar nessa área para 
trabalhar nas lâminas ou 
mantê-las apertadas. Este 
também é considerado um 
espaço confinado.
Norte para a resolução...
Operação: Eletricidade
Usar um tipo personalizado de sistema de 
bloqueio e identificação. Isso é feito desengatando 
a turbina para que as lâminas não possam girar e 
gerar eletricidade. Colocar algum tipo de bloqueio 
nos controles pode ajudar a garantir que eles não 
sejam ligados novamente enquanto o 
equipamento elétrico estiver sendo operado.
Norte para a resolução...
Operação: Incêndios
Outro perigo relacionado a essas turbinas é a 
possibilidade de um incêndio. O incêndio pode 
iniciar devido à sobrecarga das peças elétricas, 
ao impacto da turbina por um raio, ou mesmo 
por atrito se as lâminas giratórias não 
estiverem devidamente lubrificadas. Se um 
funcionário estiver trabalhando em uma 
turbina quando começar um incêndio, pode ser 
muito difícil para ele escapar.
Norte para a resolução...
Operação: Partes móveis
Embora as turbinas sejam bastante úteis, 
elas também giram objetos menores 
dentro da turbina para gerar eletricidade. 
Se um trabalhador for atingido por uma 
lâmina, engrenagem ou qualquer outra 
coisa em movimento, isso pode causar 
ferimentos muito graves ou até a morte.
Dica do(a) Professor(a)
Bloco 5
Autor: Marcos Antonio Dias
Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas
• Tecnologias consagradas de gestão de riscos: edição 
comemorativa dos 25 anos em que, pela primeira 
vez no Brasil, foi publicada uma obra completa sobre 
Gestão de Riscos, dirigida aos profissionais das áreas 
de segurança e de seguros.
DE CICCO, Francesco: FANTAZZINI, Mario Luiz. Tecnologias 
Consagradas de Gestão de Riscos. São Paulo: Risk 
Tecnologia, 2003. (Coleção Risk Tecnologia).
Controle de Riscos
Vídeo: Napo em ... avaliação de riscos online
(Napo in… risk assessment online)
• Vídeo de 2018, de Napofilm.
• O personagem Napo apresenta ao seu 
chefe o OiRA (Online interactive Risk 
Assessment), uma ferramenta gratuita e de 
fácil utilização empregada na realização de 
avaliações de riscos nos locais de trabalho. 
Controle de Riscos
Referências
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 
9.001: sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro: 
ABNT, 2015.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 
14.000: sistema de gestão ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 
31.000: gestão de riscos: diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2018a.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 
45.001: sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional: 
requisitos com orientações de uso. Rio de Janeiro, ABNT, 2018.
Referências
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência. NR-13 – Caldeiras, 
vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de 
armazenamento. Brasília: Ministério do Trabalho e Previdência, 2019.
DE CICCO, Francesco: FANTAZZINI, Mario Luiz. Tecnologias 
Consagradas de Gestão de Riscos. São Paulo: Risk Tecnologia, 2003. 
(Coleção Risk Tecnologia).
NIOSH. National Institute for Occupational Safety and Health. 
Hierarchy of controls. 2015. Disponível em: 
https://www.cdc.gov/niosh/topics/hierarchy/. Acesso em: 29 ago. 
2021.
Bons estudos!

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