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WBA0861_v1.1
O Ambiente e as doenças do 
trabalho
Agentes ambientais e doenças 
ocupacionais
Interferência dos agentes ocupacionais para 
o bem-estar do trabalhador
Bloco 1
Maiza Claudia Vilela Hipólito
Saúde ocupacional
Fonte: elaborada pela autora.
Objetivo
Promoção
Prevenção
Figura 1 – Definição de saúde ocupacional
Estatísticas
• OIT  a cada 15 segundos, falece um trabalhador em 
consequência de um acidente ou de doença relacionada 
com atividade laboral, ou seja, 6.300 óbitos por dia 
totalizando 2,3 milhões de mortes por ano.
Fonte: Pakorn Khantivaporn/iStock.com.
Figura 2 – Acidente relacionado ao trabalho
Fatores de risco
(AMORIM, 2014)
Fatores que interferem na segurança e saúde dos trabalhadores:
• Físicos: ruídos, vibração, radiação ionizante e não ionizante.
• Químicos: substâncias e agentes químicos, poeiras minerais.
• Biológicos: bactérias, vírus e parasitas.
• Ergonômicos: manuseio de equipamentos com postura 
inadequadas, manipulação de equipamentos, mobiliários e 
máquinas com condições inadequadas.
• Mecânicos: preservação das máquinas, arranjamento físico e 
ordem higiene do local de trabalho.
Quadro 1 – Agentes ocupacionais, fontes geradoras e configurações do trabalho
Agentes ocupacionais Fontes geradoras
Configurações do 
trabalho
Agentes físicos Ruído e radiação ionizante.
Transporte, fabricação, 
construção e hospitais
Agentes químicos
Poeiras como: pó de carvão, 
pó de algodão.
Mineração, fabricação 
de produtos têxteis e
construção.
Agentes biológicos
Agentes microbianos, por 
exemplo, bactérias e vírus. Serviços públicos e 
agricultura.
Fonte: adaptado de Peruzzo (2018).
Agentes ocupacionais
Agentes ambientais e doenças 
ocupacionais
Agentes químicos.
Toxicologia
Bloco 2
Maiza Claudia Vilela Hipólito
Agentes químicos
• Os produtos químicos são substâncias que podem 
adentrar no organismo pela via respiratória ou por 
ingestão. 
• Podem ser classificados como aerodispersóides, 
gases e vapores.
(PERUZZO, 2018).
Aerodispersóides
Figura 3 – Classificação dos aerodispersóides
Aerodispersóides
LíquidosSólidos
NeblinasFumos Poeiras Fibras Névoas
Fonte: elaborada pela autora.
Fumos
• Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. 
Encontradas nos fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem 
com ferro. 
Figura 4 – Soldagem com ferro
Fonte: Phynart Studio/iStock.com.
Poeiras
• São partículas sólidas geradas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. 
• Podem ser subdivididas em minerais, vegetais e alcalinas (Figura 5).
Minerais
Vegetais
Alcalinas
Carvão mineral
Algodão
Calcário
Figura 5 – Tipos de poeiras
Fonte: elaborada pela autora.
Aerodispersóides
• Fibras: filamento longo e fino de material sólido que sofreu rompimento mecânicos.
• Névoas: partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão 
mecânica de líquidos, como: névoa resultante do processo de pintura a revólver.
Figura 6 – Pintura em carros
Fonte: GregorBister/iStock.com.
Neblinas
• Partículas líquidas suspensas no ar em consequência da condensação dos 
vapores oriundos de substâncias no estado líquido, que são voláteis.
Figura 7 – Neblinas
Fonte: Aleksandr_Kravtsov/iStock.com. Fonte: Albina Gavrilovic/iStock.com.
Gases e vapores
• Gases: são substâncias químicas no estado gasoso, 
desde que a temperatura seja 25°C e a pressão 
barométrica de 760 mmHg, por exemplo: 
monóxido de carbono, dióxido de carbono e 
nitrogênio (SESI, 2007).
• Vapores: são moléculas dispersas no ar que podem 
se condensar para formar líquidos ou sólidos em 
condições normais de temperatura e pressão, por 
exemplo: nafta e gasolina. Eles são classificados 
como: irritantes, asfixiantes e anestésicos. 
Toxicologia
Analisa os efeitos danosos de substâncias químicas nos organismos 
vivos, pensando na prevenção e, em caso de falha, tratamento dos 
indivíduos. 
(BUSCHINELLI, 2020).
A toxicologia atua de formas distintas:
• Ações preventivas: traçar ações de segurança de acordo com 
o levantamento do risco que determinada substância oferece. 
• Ações curativas: curar o sujeito a partir da intoxicação.
• Ações repressivas: quanto ao uso ilegal de substâncias 
químicas, onde os sujeitos envolvidos têm responsabilidade 
penal.
Agentes ambientais e doenças 
ocupacionais
Doenças ocupacionais na indústria e no 
campo
Prevenção
Bloco 3
Maiza Claudia Vilela Hipólito
Pneumoconioses
Causadas por um grande período de tempo de exposição, 
as poeiras podem causar enrijecimento dos tecidos 
pulmonares. 
Elas podem ser classificadas como: fibrogênica e não 
fibrogênica. 
• Fibrogênica: dos alvéolos pulmonares, com lesões 
permanentes para toda a vida do indivíduo.
• Não fibrogênica: as respostas provocadas nos pulmões 
são mínimas, ausência de lesões permanentes.
(SPINELLI, 2006)
Ulcerações no septo
• Patologia relacionada ao trabalho que resulta da ação 
local de fumos, por longos períodos, causando 
processo inflamatório crônico (BRASIL, 2001).
• Destaca-se como fumos nocivos: o zinco; o chumbo, 
que está presente em fábricas de baterias; e os fumos 
de cromo e níquel, que são encontrados em indústrias 
que confeccionam revestimentos externos de peças 
(PEIXOTO; FERREIRA, 2012).
PAIR
Diminuição gradual da acuidade auditiva resultante da 
exposição prolongada a níveis de ruído acima de 80 
decibéis (dB).
(BRASIL, 2001)
PAIR afeta:
• Sistemas circulatório.
• Sistemas endócrino.
• Sistemas digestivo.
• Sistema neurológico.
(GONÇALVES; FONTOURA, 2018)
LER/DORT
Distúrbios osteomusculares ocupacionais:
• Tendinites.
• Lombalgias.
• Mialgias.
Atividades mais comuns: 
• Frigoríficos.
• Linhas de montagem na produção industrial.
• Trabalhadores que atuam em escritórios e bancos 
exercendo atividade de digitação.
Atividade em indústria de sorvete
Fonte: adaptada de Rodrigues e Santana (2010).
Figura 8 – Riscos ocupacionais em indústria de sorvete
Indústria de sorvete
Riscos
ergonômicos
Trabalho 
Riscos físicos
Ruídos Frio Calor Umidade
Riscos 
mecânicos
Funcionamento 
de 
equipamentos
Doenças ocupacionais no campo
Acidentes fatais giram
em torno de 170 mil 
trabalhadores por
ano.
OIT – Maior índice de 
acidentes no mundo.
Intoxicações com 
agrotóxicos – maior 
escala.
Figura 9 – Estatística sobre doenças e acidentes
Fonte: adaptada de Magalhães e Caldas (2019).
Um estudo realizado no estado da Bahia verificou no setor
de ordenha de leite:
• Riscos ergonômicos.
• Acidentes.
• Riscos biológicos.
Doenças ocupacionais no campo
Fonte: lemono/iStock.com.
Figura 10 – Ordenha de leite
Prevenção – NR-7
Estabelece PCMSO  prevenção, rastreamento e 
diagnóstico precoce dos danos à saúde 
correlacionados ao trabalho.
Obrigatoriedade dos exames:
• Admissional.
• Periódico.
• Retorno ao trabalho.
• Mudança de riscos ocupacionais.
• Demissional.
(BRASIL, 2018)
Anamnese ocupacional
• História clínica.
• Antecedentes pessoais e 
familiares.
• História ocupacional.
• Hábitos.
• Exame físico.
• Informações 
complementares.
(BRASIL, 2001)
Fonte: Deepak Sethi/iStock.com. 
Figura 11 – Anamnese ocupacional
Teoria em Prática
Bloco 4
Maiza Claudia Vilela Hipólito
Reflita sobre a seguinte situação
Você atua no departamento de segurança do 
trabalho na usina Doce sabor, que tem como missão: 
produzir de forma sustentável alimentos e 
combustível, gerando energia elétrica. 
Em período de safra, a empresa gera mais de 3.800 
empregos diretos. Entre as diversas atividades na 
usina, entretanto, sabe-se que o cortador de cana 
precisa produzir, principalmente, na safra.
Reflita sobre a seguinte situação
Diante do cenário exposto, quais doenças 
ocupacionais a atividade pode gerar? 
Quais ações de prevenção e promoção a 
saúde o departamento de segurança pode 
confeccionar pensando no cortador de cana?
Norte para a resolução...
• O cortador de canarealiza sua atividade de corte 
de cana manual, pesada, repetitiva, muitas vezes 
com postura incorreta, abaixando e levantando.
• Exposição a radiação solar, poeira, fuligem da cana, 
além de agrotóxicos e fertilizantes.
• Ferramentas desgastadas podem fazer com o que 
o colaborador utilize mais força para executar sua 
atividade ou, até mesmo, se acidente.
• Riscos de acidentes com animais peçonhentos.
• Pressão por produção, pois a remuneração é 
realizada, muitas vezes, por produção.
Norte para a resolução...
• As principais doenças são: LER/DORT, doenças respiratórias, 
dermatológicas, transtornos mentais, além de acidentes 
ofídicos.
• Orientações em relação a ergonomia, forma correta de abaixar 
e levantar.
• Oferta de “carrinhos” para retirar a cana-de-açúcar, a fim de 
que o colaborador precise levar a cana em locais distantes.
• Orientações sobre a importância do uso de EPIs (protetor solar, 
botas e luvas) e fiscalização em relação ao uso.
• Revisão das ferramentas.
• Ginástica laboral minimiza as dores musculares.
• Cumprir as horas de trabalho, com os descansos de acordo com 
a regulamentação vigente para evitar sobrecarga de trabalho.
Dica do(a) Professor(a)
Bloco 5
Maiza Claudia Vilela Hipólito
Dica do(a) Professor(a)
O Brasil é um dos maiores 
produtores mundiais de soja, 
algodão e milho. Em contrapartida, 
ele é o maior consumidor de 
agroquímicos do mundo. 
Nuvens de veneno retrata a 
preocupação com as consequências 
do uso desses agrotóxicos no 
ambiente, principalmente, na saúde 
do trabalhador. 
Lançado no ano de 2013, pelo 
diretor e roteirista Beto Novaes, o 
vídeo pode ser acessado no 
Youtube.
Figura 12 – Agroquímicos
Fonte: Simonkr/iStock.com.
Referências
AMORIM, L. Doenças Ocupacionais. [S. l.]: Instituto Formação, 2014. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-07: programa de controle médico de saúde 
ocupacional. Brasília, DF: 2020. Revisão: Portaria SEPRT n.º 6.734, de 10 de março de 2020b. 
Disponível em: https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/normas-regulamentadoras/nr-07_atualizada_2020.pdf. Acesso em: 29 ago. 2021.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-15: atividades e operações insalubres. 
Brasília, DF: 2019. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-
trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-15-nr-15. Acesso em: 31 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas 
ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde 
do Brasil, 2001. Disponível em: 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/seguranca%20e%20saude%20no%20trabalho/Sa
udedotrabalhador.pdf. Acesso em: 15 fev. 2021.
BUSCHINELLI, J. T. P. Toxicologia ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2020. Disponível em: 
http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Toxicologia_ocupacional_final-1.pdf. 
Acesso em: 1 abr. 2021. 
GONÇALVES, C. G. O.; FONTOURA, F. P. Intervenções educativas voltadas à prevenção de perda 
auditiva no trabalho: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, [s. l.], v. 43, 
n. 1, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-
76572018001000401. Acesso em: 31 mar. 2021.
Referências
MAIA, L. R.; RODRIGUES, L. B. Saúde e segurança no ambiente rural: uma análise das condições de trabalho 
em um setor de ordenha. Ciência Rural, Santa Maria, v. 42, n. 6, p. 1134-1139, 2012. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782012000600030. Acesso em: 19 mar. 
2021.
MAGALHÃES, A. F. A.; CALDAS, A. F. Exposição e intoxicação ocupacional a produtos químicos no Distrito 
Federal. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 72, supl. 1, 2019. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672019000700032&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 
15 mar. 2021.
PEIXOTO, N. H.; FERREIRA, L. S. Higiene ocupacional I. Santa Maria: UFSM, 2012. Disponível em: 
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2020/04/HIGIENE-OCUPACIONAL-I.pdf. Acesso em: 31 mar. 
2021.
PERUZZO, L. C. Toxicologia e segurança. Indaial: UNIASSELVI, 2018. Disponível: 
https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=25613. 
Acesso em: 15 mar. 2021.
SESI. Serviço Social da Indústria. Departamento Nacional. Técnicas de avaliação de agentes ambientais:
manual SESI. Brasília: SESI/DN, 2007. Disponível em: http://www.cpn-nr18.com.br/uploads/documentos-
gerais/tcnicas_de_avaliao_de_agentes_ambientais_.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.
RODRIGUES, L. B.; SANTANA, N. B. Identificação de riscos ocupacionais em uma indústria de sorvetes. 
UNOPAR Científica, Londrina, v. 12, n. 3, 2010.
SPINELLI, R. Higiene ocupacional: agentes biológicos, físicos e químicos. 5. ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 
2006.
Bons estudos!

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