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Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus

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Diabetes 
Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus (DM) 
Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou 
na sua ação, ou em ambos os mecanismos 
(SBD, 2019 – 2020) 
Epidemiologia do DM 
Federação Internacional de Diabetes (IDF) - 2017→ 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 
milhões de pessoas) vivia com diabetes 
2045 → número de pessoas com diabetes foi projetado para ser superior a 628,6 milhões 
Cerca de 79% → países em desenvolvimento 
Fatores associados ao aumento da prevalência 
 
(IDF, 2017; SBD, 2019 – 2020) 
[Hipertensão, fumo, hiperglicemia] – principais fatores de causa de mortalidade prematura 
Hiperglicemia 
3º fator, em importância, da causa de mortalidade prematura 
(OMS, 2009) 
 
Estima-se que: 
 50% dos casos de DM em adultos não sejam diagnosticados 
 84,3% dos casos não diagnosticados estejam em países em desenvolvimento 
IDF (2017): 
 2017 → Brasil – 4º país com maior nº de indivíduos com DM 
 2045 → 5º lugar 
(IDF, 2017; SBD, 2019 – 2020) 
Tipos de DM 
 Diabetes mellitus Tipo 1 
 Diabetes mellitus Tipo 2 
 Diabetes mellitus gestacional 
 Diabetes mellitus idiopático 
 Outros tipos de Diabetes 
Diabetes mellitus Tipo 1 (DM1) 
Destruição das células beta pancreáticas → deficiência COMPLETA na produção de insulina 
IDF (2017) → mais de 88 mil brasileiros tenham DM1 
 → Brasil ocupa o 3º lugar em prevalência de DM1 no mundo 
5 a 10% dos casos de DM 
Mais frequente → crianças, adolescentes e, em alguns casos, adultos jovens, afetando igualmente homens e mulheres 
Cetoacidose 
Adultos → LATA → Diabetes autoimune latente em adultos 
(Chiang et al., 2014; IDF, 2017) 
Rápida 
urbanização
Transição 
epidemiológica
Transição 
nutricional
Estilo de vida 
sedentário Excesso de peso
Diabetes 
Autoimune │Diabetes mellitus tipo 1ª 
 Confirmação: positividade de um ou mais autoanticorpos 
 Os principais genes envolvidos estão no sistema do Antígeno Leucocitário Humano (HLA) classe II 
 Fatores genéticos e ambientais 
 
+ Frequente 
(Kemppainen et al., 2015) 
Marcadores de autoimunidade: 
 Anticorpo anti-ilhota 
 Autoanticorpo anti-insulina 
 Anticorpo antidescarboxilase do ácido glutâmico 
 Anticorpo antitirosina-fosfatase 
 Antitransportador de zinco 
Idiopático │Diabetes mellitus tipo 1B 
 Corresponde à minoria dos casos de DM1 
Mesmas complicações independentemente do tipo 
(ADA, 2019; Kemppainen et al., 2015) 
Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) 
Cerca de 90 a 95% dos pacientes diabéticos 
Resistência insulínica → baixa sensibilidade dos tecidos à insulina. Há um aumento da produção de insulina para 
tentar manter a glicose em níveis normais, associada à hiperglicemia 
Assintomática ou oligossintomática na maioria das vezes 
Sintomas clássicos se apresentam com menor frequência 
CUPPARI, 2019; SBD 2019 – 2020 
Fatores de risco 
 História familiar da doença 
 Avançar da idade 
 Obesidade 
 Sedentarismo 
 Diagnostico prévio de pré-diabetes ou diabetes gestacional 
 Presença de componentes da síndrome metabólica 
Indicações de rastreamento de DM2 
ADA, 2019 
Infecções vírais
Fatores nutricionais (ex: 
introdução precoce do leite 
bovino)
Algumas composições da 
microbiota intestinal
DM2
Pré-diabetes
História familiar de DM (1º Grau)
Raça/etnia de alto risco para DM
Mulheres com diagnóstico prévio de DMG
História de doença cardiovascular
HDL-c < 35mg/dL e/ou TG > 250mg/dL
Síndrome de ovários policísticos
Sedentarismo
Acantose nigricans
Diabetes 
Score ≥ 5 – risco aumentado 
Diabetes Mellitus Gestacional 
Hormônios secretados: 
 Lactogênio placentário 
 Progesterona 
 Estradiol 
 Hormônio do crescimento 
 Prolactina 
Prevalência de 1 a 14% da população estudada 
Intolerância à carboidratos de gravidade variável 
Transitório ou persistente 
 
Outras Formas de Diabetes Mellitus (1,2%) 
Formas menos comuns de DM: 
 Defeitos genéticos na função da célula β: MODY 
 Defeitos genéticos na ação da insulina 
 Doenças no pâncreas exócrino 
 Endocrinopatias 
 Diabetes induzido por medicamentos ou agentes químicos 
 Infecções 
 Formas incomuns de DM autoimune 
 Outras síndromes genéticas por vezes associadas ao dm 
MATURITY-ONSET DIABETES OF THE YOUNG (MODY) 
Forma monogênica, dominante 
Decorrente de mutações 
Baixa produção de insulina em relação às necessidades básicas energéticas 
Portadores → jovens e magros. Há recorrência familiar 
 MODY1 (defeitos no gene HNF4A) 
 MODY 2 (defeitos no gene GCK) 
 MODY3 (defeitos no gene HNF1A) 
 MODY4 (defeitos no gene PF1) 
 MODY 5 (defeitos no gene HNF1B) 
 MODY 6 (defeitos no gene NEUROD1) 
 CUPPARI, 2019; SBD 2019 – 2020 
Fatores 
de risco
Idade materna avançada
Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação
História familiar de DM em parentes de 1º grau
Crescimento fetal excessivo, polidrâmio, hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual
Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, 
macrossomia ou DMG
Síndrome de óvarios policísticos
Baixa estatura (< 1,5m)
Diabetes 
Entrada de glicose na célula -
GLUT2 (transportador)
Fosforilada em glicose-6-
fosfato pela glicoquinase e 
direciona a glicose
Ocorre a formação de 
piruvato que é direcionado 
para a mitocôndria 
(transformado em acetilCoA)
Aumento da relação 
ADP/ATP - fechamento dos 
canais de K-ATP 
dependentes
Abertura dos canais de Ca 
permite o influxo de Ca para 
as células beta
Ativação do complexo → 
SECREÇÃO DE 
INSULINA
Ligação intracelular da 
insulina com receptor 
específico de membrana -
PTN transmembrana com 
atividade tirosina quinase
Autofosforilação do 
receptor em múltiplos 
resíduos de tirosina
Quando ativado, 
fosforila substratos 
proteicos em tirosina
Exocitose e translocação 
das vesículas contendo 
GLUT4
Entrada de glicose nas 
células (tecido adiposo, 
muscular e hepático)
Fisiologia e fisiopatologia das células beta 
Ilhotas de Langherans são compostas por 4 tipos celulares: 
 Células alfa: produtoras de glucagon (15 a 20% do total) 
 Células beta: produtoras de insulina (70 a 80%) 
 Células delta: produtoras de somatostatina (5% do total) 
 Células PP: produtoras de peptídeo pancreático (1% do total) 
Células delta: produtoras de somatostatina – INTERFEREM INDIRETAMENTE NA REGULAGEM DA GLICEMIA E 
MODULAM A SECREÇÃO DELA E DO GLUCAGON 
Homeostase 
 Insulina (hipoglicemiante) + hormônios hiperglicemiantes (glucagon, cortisol, adrenalina e hormônio do 
crescimento) 
Glicose → principal estimulador da secreção de insulina 
Krause, 2018 
Processo de secreção de insulina na célula Beta 
 
 
 
 
 ALTA CAPACIDADE / BAIXA AFINIDADE 
 
 
 
 
 
Fisiologia da Insulina 
Insulina → hormônio polipeptídico anabólico produzido pelas células beta-pancreáticas 
Ativação: aumento dos níveis circulantes de glicose e aminoácidos após as refeições 
Efeitos metabólicos 
 Aumento da captação de glicose 
 Aumento da síntese de proteínas, ácidos graxos e glicogênio 
 Bloqueio da produção hepática de glicose – diminuindo a gliconeogênese e a glicogenólise 
 Aumento da produção de óxido nítrico 
Processo de entrada intracelular da insulina 
 
 
 
 
Krause, 2018 
Diabetes 
 
 
SBD 2019 – 2020 
DM1 
Sintomas: 
 Poliúria 
 Polidipsia 
 Polifagia 
 Perda de peso 
Diagnóstico DMG 
Primeiro trimestre – investigação de DM preexistente 
Gestantes diagnosticadas no 1º semestre → consideradas como DM preexistente → maior risco de malformações 
fetais e demais complicações 
Classificação Valores 
Normal < 92mg/dL 
DMG Entre 92 e 126 
CUPPARI, 2019; SBD 2019 – 2020 
 
 
 
 
 
 
Diabetes 
 
Recomendações para rastreamento e diagnóstico de DMG e DM franco na gestação de acordo com a International 
Association of the Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) e também adotadas pela SBD. 
Na primeiraconsulta de pré-natal, recomenda-se avaliar as mulheres quanto à presença de DM prévio, não 
diagnosticado e francamente manifesto 
O diagnóstico de DM será feito se um dos testes a seguir apresentar-se alterado: 
 Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL; 
 Glicemia 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose ≥ 200 mg/dL * 
 HbA1c ≥ 6,5% # 
 Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL na presença de sintomas; 
 Confirmação será feita pela repetição dos exames alterados, na ausência de sintomas 
Sugere-se que seja feita dosagem de glicemia de jejum em todas as mulheres na primeira consulta de pré-natal 
Mulheres sem diagnóstico de DM, mas com glicemia de jejum ≥ 92 mg/dL, devem receber diagnóstico de DMG 
Toda mulher com glicemia de jejum < 92 mg/dL inicial deve ser submetida a teste de sobrecarga oral com 75g de 
glicose anidra entre 24 e 28 semanas de gestação, sendo o diagnóstico de diabetes gestacional estabelecido quando 
no mínimo um dos valores a seguir encontrar-se alterado: 
 Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dL 
 Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dL 
 Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dL 
DM: diabetes mellitus; DMG: diabetes mellitus gestacional. 
* Critério adotado pela OMS 
# Critério adotado pela IADPSG 
SBD 2019 – 2020 
Hemoglobina Glicada (HbA1C) 
Considerado o padrão-ouro 
 Capaz de estimar quão elevadas as glicemias estavam nos últimos 3 a 4 meses 
 Ligação da glicose sanguínea + hemoglobina durante o tempo de vida da hemácia 
Resultado = média das glicemias diárias 
 50% - Mês que precedeu o exame 
 25% - Mês anterior à coleta 
 25% - Terceiro e quatro meses anteriores 
ADA, 2019; SBD 2019 – 2020 
ISPAD (2009) e ADA (2014) → qualquer criança ou adolescente < 18 anos 
→ HbA1c menor que 7,5% 
 
Frequência de dosagem 
 Crianças e adolescentes → mínimo 3 a 4 meses/mínimo 2 medidas anuais 
 Adultos → estáveis (2 medidas/ano) 
SBD 2019 – 2020 
 
Diabetes 
Automonitorização diária da glicemia capilar 
Benefícios: 
 Reduz o risco de complicações agudas 
 Possibilita modificar a razão insulina/carboidrato 
 
 
ISPAD, 2009; SBD 2019 – 2020 
Média e desvio-padrão da glicemia e tempo no alvo 
Upload dos glicosímetros: 
 Desvio-padrão da média das glicemias 
 Tempo no alvo 
Desvio padrão → variabilidade glicêmica 
 < 50mg/dL ou, máximo 1/3 da média das glicemias 
Coeficiente de variação 
 X 100 = ≤ 36% 
 
SBD, 2019 – 2020 
Tempo no alvo/ time in range (TIR) 
 Incorporação do uso de sensor contínuo de glicose 
 Indicador do período de tempo em que o paciente permaneceu com as glicemias entre 70 e 180mg/dL 
 Manutenção adequada → 26 a 60% do período avaliado 
 Hipoglicemia → ideal que seja menor que 5% (tolerável até 10%) 
Danne et al., 2017; SBD 2019 - 2020 
Monitorização contínua de glicose (CGM) 
Sensor localizado no interstício: 
 Leitura de glicose a cada 5 minutos 
 É possível programar alarmes que serão ativadas quando o limite da glicemia for atingido 
 Pode fazer parte do conjunto da bomba de infusão ou vendido isoladamente 
 Log time 
Uso da CGM oferece mais vantagens que a automonitorização da glicemia tradicional 
- Paciente com hipoglicemia assintomática 
Fonseca et al., 2016; SBD, 2019 – 2020 
Desvio padrão 
Média 
Diabetes 
Monitorização de cetonas na urina e no sangue 
 Na vigência da doença intercorrente, os pacientes devem ser alertados a monitorar as cetonas na urina e/ou 
no sangue 
 Dificuldades: disponibilização de fitas para cetonas pela rede pública 
 IASPAD → crianças e adolescentes, principalmente usuários de bomba de insulina, a monitorização de 
cetonas 
 Deve ser realizada sempre que o paciente estiver doente e com hiperglicemias mantidas (≥ 250mg/dL) 
Fonseca et al., 2016; SBD, 2019 – 2020 
Metas glicêmicas para gestantes com DMG 
Glicemia capilar → 4 vezes/dia 
 
SBD, 2019 – 2020 
Marcadores de resistência à insulina 
 Efeitos estimulantes da insulina sobre a captação de glicose periférica 
 Métodos para avaliação da resistência à insulina, que podem ser separados em 3 grupos: 
 
SBD, 2019 – 2020 
Diabetes 
Marcadores de resistência à insulina 
HOMA – IR: 
 Relação de retroalimentação entre a produção hepática de glicose e produção de insulina pelas células β para 
manutenção da homeostase glicêmica no jejum 
HOMA-IR = [ (glicemia em jejum mmol/L) x (insulinemia em μU/mL) ] 
 22,5 
OU 
HOMA-IR = [ (glicemia em jejum mg/dL) x (insulinemia em μU/mL) ] 
405 
 
 Fator de normalização = 22,5 
 O produto de uma glicemia de jejum normal por uma insulinemia de jejum normal, obtidos de um indivíduo 
“ideal e normal” → HOMA = 1 
HOMA –IR: 
 
 
SBD, 2019 – 2020 
 
 
 
Diabetes 
Recomendações nutricionais 
Intervenção nutricional tem impacto importante no controle do DM independente 
Objetivos da terapia nutricional: 
 Manutenção/obtenção de peso saudável 
 Atingir metas de controle glicêmico 
 Manter níveis de lipídios séricos e pressóricos adequados 
 
 
Educação Nutricional no DM 
 Envolvimento do paciente e familiares como parte ativa do processo 
 Autoconhecimento e auxilio na tomada de decisão 
 Educação para autogestão da patologia 
Estratégias nutricionais: 
 Atividades em gr][=po, oficinas, palestras 
SBD, 2019 – 2020 
Prevenção do DM2 
 Terapia nutricional → componente integrante na prevenção 
 Mudança de estilo de vida 
Sobrepeso/Obesidade 
Incentivo à perda de peso + prática de atividade física 
 
Diabetes Prevention Program (DPP) 
 Alcançar e manter o mínimo de 7% de perda de peso 
 150 minutos de atividade física/semana 
Cada quilograma perdido: redução de 16% no risco de DM 
Dieta mediterrânea → papel importante 
Lindstrom J. et al., 2006; SBD, 2019 – 2020 
 
 
Diabetes 
Recomendações Nutricionais no Diabetes Mellitus – MACRONUTRIENTES 
Carboidratos 
 Ingestão de glicose inferior a 130g/dia 
 Tipo de carboidrato 
 Quantidade ótima de CHO 
 
 
SBD, 2019 – 2020; Tay et al., 2015 
 
Carboidratos 
 Sacarose 
 Ingestão recomendada 
Carboidratos 45 a 60% do VET 
Sacarose Máximo 5 a 10% 
(10% priorizar em ocasiões “especiais”; viagens, festas) 
 CUPPARI, 2019 
 
 Ingestão recomendada 
Carboidratos 45 a 60% do VET 
Sacarose Máximo 10% 
Frutose Não se recomenda adição 
 SBD, 2019 – 2020 
 
Estratégia Low carb (LC) 
Feinman e col (2015) 
 
 
 
 
 
Dieta LC não significa a retirada total de carboidratos da dieta 
Sua adoção (ou não) deve ser sempre acompanhada por um profissional 
Ainda não foram encontrados estudos que reportem a segurança de dietas muito baixas em carboidratos em 
diabéticos, e que elas, quando extremamente restritivas, têm efeitos cetogênicos, podendo ser uma 
preocupação àqueles com risco de cetoacidose 
Feinman el al., 2015; SBD, 2019 – 2020 
 
 
Consumo reduzido de CHO + 
fibras + gorduras monoinsaturadas 
+ atividade física
Efeitos positivos: perfil lipídico, 
PA e perda de peso no DM2
4 – 45g CHO/dia: NÃO obtiveram efeitos consistentes na redução de HbA1c 
Dieta habitual – DRI: 45 a 60% de carboidratos/gramatura individualizada 
Low carb diet (LCD): 26 a 45% de carboidratos/gramas: <130g/dia 
Very Low carb (VLC): < 26% de carboidratos/ gramatura individualizada 
Dieta cetogênica com muito baixo carboidrato: <10% de carboidratos/gramas: 20 a 50g 
Diabetes 
Fibras 
 Auxiliam no controle glicêmico e na prevenção do DM2 → favorecer a resposta à insulina 
Fibras solúveis 
 Anti-hiperlipidêmico 
 Impactam positivamente na glicemia 
 Retardam o esvaziamento gástrico 
 Inibição da absorção da glicose 
Dieta rica em fibras + padrão alimentar mediterrâneo → aumento da produção de AGCC 
Fibra prebiótica → mínimo de 4g/dia de FOS ou inulina → auxilio na microbiota intestinal 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
Recomendações 
 Ingestão recomendada 
Fibra alimentar Mínimo 14g/1000Kcal 
30 a 50g/dia 
 CUPPARI, 2019 
 
 Ingestão recomendada 
Fibra alimentar Mínimo 14g/1000Kcal 
20g/1000Kcal para DM2 
 SBD, 2019 – 2020Proteínas 
 Controle glicêmico e promovem saciedade 
 1,0 a 1,5g/Kg/dia 
Idosos → sarcopenia 
 Ingestão recomendada 
Proteínas 15 a 20% do VET 
 
Atenção!! 
Portadores de DRC em tratamento conservador 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
Lipídeos 
 Retirada de ácidos graxos trans e inclusão de mono e poli-insaturados 
Dieta do mediterrâneo e dieta DASH 
 Melhora da glicemia pós-prandial 
 Redução da aterogenicidade de partículas de LDL 
 Aumento da funcionalidade do HDL 
 Redução da recorrência de eventos cardiovasculares 
Colesterol alimentar!! 
CUPPARI, 2019; Gomez-Marin B, et al., 2018 SBD, 2019 – 2020 
 
Diabetes 
Ácidos graxos saturados → inibem a redução plasmática de LDL 
Evitar excesso: 
 Carnes gordurosas 
 Leite integral e derivados 
 Polpa de coco 
 Óleo de palma e de coco 
Insaturados: 
 Poli-insaturados: ômega 3 (linolênico / EPA / DHA) e ômega 6 (linoleico / araquidônico) → reduz CT e LDL-
colesterol 
 Monoinsaturados: ômega 9 (oleico) → reduz CT e LDL-colesterol 
Trans: aumentam LDL-c e reduz HDL-c 
 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
Recomendações 
 Ingestão recomendada 
Lipídios 20 a 35% do VET 
Ácidos graxos saturados < 6% do VET 
Maior oferta de insaturados 
Colesterol < 300mg/dia 
CUPPARI, 2019 
 
 Ingestão recomendada 
Lipídios 20 a 35% do VET 
Ácidos graxos saturados < 10% do VET 
Dar preferência à oferta de insaturados 
Colesterol Baixo consumo 
SBD, 2019 – 2020 
 
Recomendações Nutricionais no Diabetes Mellitus 
Vitaminas e minerais 
 Pode haver deficiência por diversos fatores 
 Deficiência de vitaminas do complexo B e vitamina D 
 Metabolismo de zinco e magnésio 
 Ingestão recomendada 
Vitaminas e minerais As mesmas da população em geral 
 
Sódio 
 Ingestão recomendada 
Sódio 2000mg/dia 
 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
 
 
 
Diabetes 
Edulcorantes 
NÃO SÃO ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DO DIABETES 
 Rodizio no uso de versões sintéticas 
Aprovados pelo FDA 
 Acessulfame-K 
 Luo han guo 
 Neotame 
 Aspartame 
 Sacarina sódica 
 Estévia 
 Sucralose 
 
Aprovados pela ANVISA 
 Sorbitol 
 Manitol 
 Isomaltitol 
 Sacarina 
 Ciclamato 
 Aspartame 
 Estévia 
 Acessulfame-K 
 Sucralose 
 Neotame 
 Taumatina 
 Lactitol 
 Xilitol 
 Eritritol 
 
ANVISA, 2017; FDA, 2012; SBD, 2019 – 2020 
Edulcorante IDA (mg/Kg peso/dia) Tipo de adoçante Contém sódio? 
Sorbitol Não especificada Calórico Não 
Manitol Não especificada Calórico Não 
Isomaltitol Não especificada Calórico Não 
Sacarina 5 Não calórico Sim 
Ciclamato 11 Não calórico Sim 
Aspartame 40 Não calórico Não 
Estévia 4 Não calórico Não 
Acessulfame-K 15 Não calórico Não 
Sucralose 15 Não calórico Não 
Neotame 15 Não calórico Não 
Taumatina 2 Não calórico Não 
Lactitol Não especificada Calórico Não 
Xilitol Não especificada Calórico Não 
Eritritol Não especificada Calórico Não 
ANVISA, 2017 
Bebidas Alcoólicas 
 Álcool → prejudica o controle do DM2 
 Aumenta o risco de hipoglicemia em quem faz uso de insulina, secretagogos de insulina e glucagon 
 Pode reduzir a consciência de hipoglicemia 
 Ingestão diária 
o Mulheres: uma dose ou menos 
o Homens: duas doses ou menos 
 
 
 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
UMA DOSE (15g etanol) = 150mL de vinho (uma taça) OU 360mL de cerveja (1 
lata pequena) 
 OU 45mL de destilado (1 dose com dosador-padrão) 
Restrição TOTAL: 
Adolescentes; Gestantes 
Lactantes 
Pancreatite 
Hipertrigliceridemia grave 
Dependentes de álcool 
Neuropatia diabética 
avançada 
 
Diabetes 
Contagem de Carboidratos como ferramenta nutricional 
TOTAL DE CARBOIDRATOS POR REFEIÇÃO 
Conversão do carboidrato em glicose → 15 min a 2 horas 
Métodos de contagem: 
 Lista de equivalente ou substituição 
 Contagem e gramas de carboidratos 
ORIGIN, 2012; SBD, 2019 - 2020 
Bolus de alimentação 
 
 
 
 
Razão insulina/carboidrato 
 Adultos: 1Ui: 15g OU 1Ui: 1 grupo de substituição 
 Crianças: 1Ui: 20 - 30g 
Administração → tempo de ação da insulina (rápida ou ultrarrápida) 
Crianças: aplicação do bolus imediatamente após a refeição 
PESO (Kg) Unidades de insulina/g de CHO 
45 – 49 1:16 
49,5 – 58 1:15 
58 – 62,5 1:14 
63 – 67 1:13 
67,5 – 76 1:12 
76,5 – 80,5 1:11 
81 – 85 1:10 
85,5 – 89,5 1:9 
90 – 98,5 1:8 
99 – 107,5 1:7 
> 108 1:6 
 
Fator sensibilidade 
Determinado pela equipe médica 
 O quanto de 1Ui rápida ou ultrarrápida é capaz de reduzir (em mg/dL) a glicemia 
 É individual 
Bolus de correção 
 A quantidade de insulina rápida ou ultrarrápida é necessária para o alcance da meta terapêutica desejada 
 
 
 
CUPPARI, 2019; SBD, 2019 – 2020 
 
Quantidade de insulina aplicada 
Ø 
Quantidade de CHO da refeição 
Glicemia atual – Meta glicêmica (MG) pré-prandial 
FS (Fator de Sensibilidade) 
Diabetes 
1º método “regra 1800” (para insulina ultrarrápida) / “regra 1500” (para insulina ultrarrápida) 
 Dividir 1800 pelo total de insulina utilizada no dia 
 Ex: Lantus (30Ui) e Ultrarrápida (UR) (3/café + 5/Almoço + 3/Jantar) Total: 41 Ui/dia 
 Cálculo: 1800/41 = 43,9 = 44 → FS = 44 
 Arredondar facilita cálculos futuros: FS = 45 
2º Método: “regra geral” 
 Adulto: inicia-se o FS entre 45 a 70 
 Crianças e Adolescentes: inicia-se entre 100 e 120 
Meta/Alvo glicêmico: definido pelo médico 
 MG mais usual: 100mg/dL 
 Crianças: metas bastantes individualizadas 
Exemplo: MG = 100; FS = 45 Glicemia pré-refeição = 250mg/dL 
BC = 250 – 100 / 45 = 150/45 = 3,3Ui (ou 3,0 ou 3,5 Ui → neste caso, observar) 
Cálculo Total da Refeição = Bolo de Alimentação + Bolo de correção 
 
Suplementos alimentares 
SBD (2019 – 2020) 
Proteína do Soro do Leite 
 Rico em aa essenciais de alto valor biológico, aa de cadeia ramificada e cisteína 
 Seu uso apresentou aumento na translocação de GLUT-4, aumentando a captação de glicose 
 
Creatina 
 Em modelos animais, a suplementação com creatina aumentou a ação do GLUT-4 
 Em períodos curtos não trouxe prejuízos a função renal 
 OBS: não se tem dados a longo prazo 
 
Cafeína 
 Reduz a sensação de fadiga e aumenta a capacidade cognitiva 
 Poucos estudos em diabéticos 
 
Substitutos de refeição 
 Utilizados para substituir uma ou mais refeições 
 Mais utilizados para a perda de peso 
 
Derivados de ervas e plantas – ainda há escassez de estudos e/ou resultados conflitantes 
 Canela: melhora controle glicêmico 
 Feno-grego: ação hipoglicemiante. OBS: ainda há escassez de dados 
 Melão amargo: redução da Glicemia pós-prandial e HbA1c 
 Curcumina: ações anti-inflamatórias e antioxidantes 
SBD, 2019 – 2020 
 
Diabetes 
Suplemento mineral e oligoelementos 
 Cromo: deficiência causou resistência à insulina em submetidos à NPT 
 Magnésio: cofator de processos enzimáticos, papel-chave na regulação da insulina e absorção da glicose 
 Vanádio: não trouxe nenhuma melhora no controle glicêmico ou na prevenção do diabetes, não havendo nenhum 
respaldo para a sua prescrição 
 Zinco: cofator importante para a síntese, o armazenamento e a secreção de insulina 
Suplemento polivitamínicos 
 Não diminuiu nem aumentou o risco de desenvolver diabetes 
Vitamina D 
 Associação entre sua deficiência e risco de DM 
 Estudo ainda não mostram benefícios na prevenção e tratamento 
Ômega 3 → ainda apresenta resultados contraditórios 
Fitoterápicos → não há nenhuma evidência para uso 
SBD, 2019 – 2020 
Ciclos da vida – 
Situações especiais 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
 Se deve levar em consideração maturidade sexual, crescimento físico, inicio do autocuidado, vulnerabilidade 
à disglicemias 
EVITAR: 
 Açúcares refinados de rápida absorção 
Alimentação equilibrada 
 CHO: 50 a 60% 
 PTN: 15% 
 LIP: 30% 
A ingestão calórica segue a regra de Holiday 
- 100Kcal/Kg até 10Kg de peso corpóreo 
- 1.000 + (Kg – 10) x 50 em crianças com massa entre 10 e 20Kg 
- 1500 + (Kg – 20) x 20 em crianças com mais de 20Kg 
SBD, 2019 – 2020 
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 
Plano alimentar INDIVIDUALIZADO 
 Distribuição energética: Normoglicídica - mínimo de 15g CHO 
 Normolipídica 
 Proteínas – 15 a 20% do VET 
 Fibras – 20 a 35g/dia ou 14g/1000Kcal 
 Vitaminas e minerais – semelhante para demais gestantes 
Uso de insulina → ajustar lanches noturnos → 25g de CHO complexos, além de proteínas ou gorduras 
Probióticos podem ser utilizados 
ADA, 2019; SBD, 2019 – 2020 
Adoçantes artificiais: 
Aspartame, esteviosídeo, 
Sucralose e Acessulfame-K 
Podem ser utilizados com 
moderação Evitar hipoglicemia 
noturna 
Diabetes 
IDOSOS 
Alterações fisiológicas → Plano alimentar INDIVIDUALIZADO 
 Distribuição energética: 
 Normocalórica ou hipocalórica (obesos) 
NUTRIENTE RECOMENDAÇÃO 
Carboidratos 50 a 60% do VET (10 a 15% simples) 
Proteínas 10 a 15% do VET / 0,8 a 1,0g/peso 
Lipídios 30% do VET 
Colesterol 300mg/dia 
Fibras 14g/1000Kcal 
Vitaminas e minerais Semelhantes gestantes em geral 
 
Suplementação de Ca, Vit. D, B12 pode ser indicada em casos de deficiência 
Hipertensão arterial → 6g sal/dia 
Hipercolesterolemia → 
 < 7% de ácidos graxos saturados 
 Mais de 10% de poli-insaturados 
 Mais de 10% de monoinsaturados 
Bebidas alcoólicas → 1 drinque – mulheres / 2 – homens 
Suplementação Vit. A, E, C, crômio → não há evidências de benefícios 
SARCOPENIA!! → inclusão de exercício físico de contra resistência: 
 Proteínas: 20 a 30% (1,2 a 1,5g/Kg) 
 Suplementos alimentares específicos 
ATLETAS COM DIABETES 
 Carboidratos e lipídios → principais fontes de energia para atletas 
 Nos indivíduos com DM1, a capacidade de oxidar os carboidratos ingeridos está prejudicada, e o atleta 
depende mais do glicogênio muscular e de ácidos graxos livres, tornando-os mais propensos a cetose com 
exercícios vigorosos 
Hipoglicemia 
 Monitoramento frequente 
 Atividades físicas feitas à tarde → podem acentuar a hipoglicemia noturna 
 Redução na basal noturna + ingestão de 15 a 30g de carboidrato no lanche noturno podem atenuar os sintomas 
de hipoglicemia 
Antes da atividade física 
 Relacionada a glicemia pré-exercício 
 0,7 a 1,1g de CHO/Kg/h (às vezes ofertada antes e durante 
 Glicemia baixa: 10 a 15g de CHO ou ajusta-se a insulina 
Durante a atividade física (> 1h de duração) 
 Atividades não planejadas → consumo adicional (sucos, água de coco, picolés comuns) a cada hora extra 
Após a atividade física 
 Consumo de CHO + PTN até 30min após o término 
 1 a 1,5g de CHO/Kg 
 4:1 (CHO x PTN) 
ADA, 2019; SBD, 2019 – 2020 
Suplementos alimentares: 
Gel de carboidrato, maltodextrina, bebidas 
isotônicas, vitaminas, BCAA, Whey protein 
Porém nem todos cumprem o que 
prometem 
Diabetes 
Doenças agudas – HIPOGLICEMIA 
 
COMPLICAÇÃO AGUDA MAIS FREQUENTE NO DM1 
 Tremores, palpitações, fome, mudanças de comportamento, confusão mental, convulsões e coma 
Hipoglicemia nível 1: 
Como tratar? 
 15g de carboidrato de rápida absorção 
Hipoglicemia nível 2: 
Como tratar? 
 Paciente consciente: 30g de carboidrato de rápida absorção 
 Paciente inconsciente: evitar qualquer tipo de líquido. Glucagon injetável 
Hipoglicemia nível 3 
 Evento grave 
 Intervenção da emergência médica 
Nível Descrição/critério 
Nível 1 (leve) Glicemia ≥ 54mg/dL <70mg/dL 
Nível 2 Glicemia < 54mg/dL 
Nível 3 Evento grave caracterizado por alteração física ou 
mental e que necessite de assistência 
Hipoglicemia nível 1 (considerada leve) (54 a 70 mg/dL) pode ser tratada com 15 g de carboidrato (monossacarídeos), 
que equivale a 150 mL de suco comum/refrigerante comum ou 1 colher de sopa de açúcar. Alimentos que contenham 
gordura retardam a resposta glicêmica aguda 
30g de carboidratos devem ser oferecidos. Mel, açúcar ou carboidrato em gel podem ser algumas das formas de 
tratamento. Se estiver inconsciente, deve-se evitar qualquer tipo de líquido, devido ao perigo de aspiração 
Doenças agudas – HIPERGLICEMIA 
Eventos estressantes podem piorar o controle glicêmico! 
Hiperglicemia → perdas urinárias de água e eletrólitos 
Sintomas: 
 Polidipsia, poliúria, perda de peso, algumas vezes Polifagia e visão turva 
Como tratar? 
 Oferta suficiente de carboidratos e hidratação 
 45 a 50g de carboidratos a cada 3 a 4 horas → PREVINIR CETOACIDOSE! 
 Paciente hospitalizado: 25 a 35Kcal/dia, mínimo 200g/dia 
 Correção com insulina 
 
 
 
 
 
SBD, 2019 – 2020 
 
Indivíduos em TNE: 
Evitar hiperalimentação! 
Fórmulas específicas para DM, com menor proporção de carboidratos (33 a 40%) e maior proporção de 
ácidos graxos e fibras 
Diabetes 
Doenças crônicas – Hipertensão arterial 
Dieta DASH → plano MAIS EFICIENTE no controle da P.A 
 Inclusão de alimentos ricos em K, redução de sódio, controle na quantidade de lipídios 
ACC/AHA (2019): 
 Sódio: < 1500mg/dia. OBS – a redução de 1000mg/dia (traz benefícios em indivíduos portadores de HAS) 
ADA (2019): 
 Sódio: < 2300mg/dia 
Doenças crônicas – Dislipidemias 
Hipertrigliceridemia e redução de HDL-c → alterações mais frequentes! 
Maiores proporções de LDL-c → perfil de elevada aterogenicidade 
Guia alimentar americano (2015 - 2020): 
 Sucos de frutas concentrados, mesmo que não adoçados, devem ser incluídos dentro do limite de consumo 
de açúcar (< 10% do VCT) 
AHA (2011): 
 Consumo de CHO superior a 60% do VET → elevação da concentração plasmática de TG e redução de HDL 
 CHO: 45 a 55% do VET 
 LIP: 25 a 35% do VET 
 Hipertrigliceridemias severas (> 500 mg/dL): avaliar a suplementação de óleo de peixe 
SBD, 2019 – 2020 
 
Doenças crônicas – Doença renal crônica 
Fase não dialítica: 
 Carboidratos → principal substrato energético 
 Proteínas → 0,8g/Kg/dia 
 Sódio → 2300mg/dia 
Terapia substitutiva renal: 
 Calorias → 30 a 35Kcal/Kg/dia 
 Proteínas → 1,2 a 1,4g/Kg/dia 
 
 
Ko GJ; Obi Y; Kalantar-Zadeh K., 2017; SBD, 2019 – 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diabetes 
Índice glicêmico X Carga glicêmica 
IG: 
 Velocidade de absorção do alimento no TGI 
 Quantidade fixa de carboidrato disponível em um alimento após as refeições em relação a um alimento controle 
→ pão branco ou glicose, contendo a quantidade de 50g de carboidrato 
 Medida de qualidade do CH consumido 
Alimento Padrão – Pão 
< 75 – Baixo IG 
75 – 94 – Médio IG 
> 95 – Alto IG 
Alimento Padrão – Glicose 
≤ 55 – Baixo IG 
56 – 69 – Médio IG 
≥ 70 – Alto IG 
Sampaio, 2007; SBD, 2019 – 2020 
CG: 
 Produto do IG e da quantidade de CHO presente na porção 
 Impacto da glicemia na dieta 
 
 
CLASSIFICAÇÃO CG DO ALIMENTO CG DA DIETA 
BAIXA Menor ou igual a 10 Menor ou igual a 80 
MÉDIO 11 a 19 81 a 119 
ALTA Maior ou igual a 20 Maior ou igual a 120 
LAJOLO, 2006; SBD, 2019 – 2020; SUGIRS, 2004 
Diabetes Insípido 
Síndrome caracterizada pela incapacidade de concentração do filtrado urinário, causando o desenvolvimento 
de urina hipotônica com aumento de volume urinário 
Causas: 
 Deficiência do hormônio antidiurético (ADH) – Central, neuro-hipofisário ou neurogênico 
 Resistencia à sua ação nos túbulos renais – renal ou nefrogênico 
O diagnóstico diferencial de diabetes insípido inclui Polidipsia primária (Polidipsia psicogênica) e causas de diurese 
osmótica 
TRATAMENTO → Demopressina (análogo do ADH) 
 
 
 
 
 
SBD, 2019 – 2020 
CG = IG x teor CHO disponível na porção/100

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