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APOL Objetiva 1 e 2 (Regular) - HISTÓRIA DO COTIDIANO

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Questão 1/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Talvez reconheçamos, nas ações daquelas pessoas falecidas há cerca de 
dois milênios, determinados comportamentos que, com algumas adaptações, 
preenchem nosso próprio dia a dia, em nossa própria época”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.8 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano, quais são os perigos em relação à locução adjetiva "do 
cotidiano" presente na expressão história do cotidiano? Assinale a alternativa 
correta. 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
Um dos principais perigos é que o termo é pouco erudito e, por isso, 
é de facilmente entendido pelo público leigo. 
 B 
Este adjetivo é oriundo das ciências humanas por isso os 
historiadores correm o risco de utilizá-lo erroneamente. 
 C 
Um pesquisador ingênuo pode confundir história do cotidiano 
com algo que não é mais do que uma enciclopédia de 
curiosidades. 
Comentário: “O que nos leva a um segundo perigo em relação à ideia de 
“cotidiano”. Se tomarmos este termo ingenuamente, ignorando a 
especificidade dos comportamentos das sociedades do passado, não 
escreveremos nada mais do que uma enciclopédia de curiosidades. Nós 
vamos ao cinema, os romanos iam a anfiteatros; nós temos penteados 
variados, os antigos egípcios preferiam perucas; comemos com garfo e 
faca, os europeus até o período moderno comiam apenas com as mãos. 
Não há nada errado, em si, com essas afirmações. Mas trabalhando de 
forma ingênua com a história do cotidiano, corremos o sério risco de 
transmitir uma ideia de universalismo, quase de biologicismo, nas análises 
sociais” (livro-base, p.9). 
 D 
Trata-se de um adjetivo carregado de juízos de valor devendo, por 
isso, ser evitado. 
 E 
O perigo do termo história do cotidiano é que ele é muito amplo e, 
por isso, não se presta a recuperar os verdadeiros costumes do 
passado. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
 
Questão 2/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Há, porém, que se tomar cuidado com este termo – cotidiano. Para 
historiadores e historiadoras, este termo carrega perigos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR., 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.29 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano assinale a alternativa que aponta corretamente as 
relações entre os historiadores e o passado: 
Nota: 10.0 
 A 
Para reconstruir o passado exatamente como ele existiu os 
historiadores devem se envolver ao máximo com ele. 
 B 
O passado é útil aos historiadores porque os ajuda a justificarem 
suas próprias visões de mundo no presente. 
 C 
O(a) historiador(a) deve mergulhar no passado para restaurar e 
regatar comportamentos tradicionais esquecidos no presente. 
 D 
O(a) historiador(a) deve apenas mergulhar no passado das 
sociedades que deixaram registros escritos. 
 E 
O(a) historiador(a) deve guardar certo distanciamento em 
relação ao passado, pois é uma realidade sociocultural 
diferente da dele(a). 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: "deve haver por parte de historiadoras e historiadores um 
determinado distanciamento em relação ao passado, pois se trata de uma 
realidade sociocultural diferente à nossa, e ainda mais diferente quanto 
mais retornarmos no tempo. Igualmente, deve haver determinadas 
identidades e pontos de contato entre nós e este passado: são estes 
pontos que nos permitirão tornar inteligíveis estas diferentes realidades, 
permitindo a escrita de um texto histórico." (livro-base, p.8) 
 
Questão 3/10 - História do Cotidiano 
Leia o fragmento a seguir: 
“É bem verdade que a chamada História vista de baixo pode ser citada como 
uma historiografia sobre o cotidiano apenas com alguma boa vontade. Suas 
preocupações são outras.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 44. 
Considerando o fragmento acima e os conteúdos abordados no livro-base 
História do Cotidiano, assinale a alternativa que descreve corretamente a 
diferença entre a História vista de baixo e a História do Cotidiano: 
Nota: 10.0 
 A 
As incorporações de conceitos antropológicos tornaram a História 
passível de mais possibilidades analíticas, bem como mais 
interessante e isso garante um lugar no espaço considerado 
científico. 
 B 
A História vista de baixo busca trazer a luz das análises sobre o 
passado camadas da sociedade desprivilegiadas, tanto na 
sociedade como nas discussões acadêmicas, como banqueiros e 
latifundiários. 
 C 
A compreensão de costumes oferece pouca carga de peso histórico 
se descolado das análises estruturalmente econômicas e esse é o 
grande foco da História vista de baixo. 
 D 
A História vista de baixo busca trazer ao centro das discussões 
os sujeitos e camadas da sociedade que estão na contramão 
dos grandes feitos e grandes líderes. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Essa resposta está correta, uma vez que: “Centra-se, 
principalmente, em demonstrar que o povo, especialmente aquelas 
pessoas usualmente desconsideradas pelos estudos históricos, não é 
determinado pela estrutura ou apenas reativo às grandes mudanças 
históricas, mas importante agente das mudanças sociais, dentro das 
condições possíveis de existência. Neste sentido, inverte a perspectiva da 
história tradicional que colocava o destino das sociedades sobre os ombros 
dos “grandes líderes”.” (Livro-base, p. 44.) 
 E 
Os indícios de manifestações sociais são importantes elementos 
reveladores acerca da realidade que atrapalha o progresso social, 
tendo grande espaço nessa vertente historiográfica. 
 
Questão 4/10 - História do Cotidiano 
Leia o fragmento a seguir: 
“Sem problematização, com temas escolhidos arbitrariamente, sem apresentar 
uma visão abrangente de outras sociedades: por estas razões, este modelo de 
escrita de história do cotidiano pode ser caracterizado enquanto uma ‘história 
antiquária’.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 40. 
Considerando o fragmento acima e os conteúdos abordados no livro-base 
História do Cotidiano, assinale a alternativa que explica corretamente o 
sentido do termo “história antiquária”: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
Os diferentes arquivos dispostos para análise em espaços como 
museus. 
 B 
As diferentes interpretações sobre o passado no decorrer do tempo 
 C 
As caracterizações antiquadas sobre personagens do passado 
feitas de maneira anacrônica na atualidade 
Você assinalou essa alternativa (C) 
 D 
Uma busca pelos objetos do passado que possibilitam uma 
interpretação sobre o cotidiano. 
Comentário: Essa resposta está correta, uma vez que: “O termo se refere 
aos antiquaristas da Renascença europeia. Fundamentais para a 
preservação de uma infinidade de documentos históricos, eram 
colecionadores eruditos que selecionavam e preservavam em seus 
gabinetes de curiosidades todo tipo de material antigo que considerassem 
valioso. Suas motivações e métodos se assemelhavam, portanto, aos de 
muitos autores da coleção La vie quotidienne: a busca pelo anedótico e 
curioso enquanto uma forma de se aproximar do passado pela empatia, 
sem a produção de um conhecimento mais abrangente.” (Livro-base, p. 40-
41) 
 E 
Os objetos pertencentes às famílias de influência política mantidos 
para preservação de um passado glorioso. 
 
Questão 5/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Explicita a relação dialógica, muitas vezes conflituosa, entre as exigências 
sociais, por um lado, e as possibilidades criativasde existência, por outro [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 23 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre as características do que chamamos de História 
do Cotidiano, assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 A 
A história do cotidiano nos permite recuperar as experiências 
vividas de indivíduos do passado, não os reduzindo a 
caricaturas, encarando-os como atores efetivos de sua 
narrativa histórica. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Comentário: “A história do cotidiano nos permite recuperar as experiências 
vividas de indivíduos do passado, não os reduzindo a caricaturas e 
salientando sua possibilidade de agência: ou seja, vendo-os agir conforme 
suas crenças, possibilidades, interesses, efetivamente enquanto atores de 
sua narrativa de vida. Explicita a relação dialógica, muitas vezes 
conflituosa, entre as exigências sociais, por um lado, e as possibilidades 
criativas de existência, por outro, nas relações com sanções, poderes, 
identidades, diferenças sociais.” (livro-base, p.23) 
 B 
A história do cotidiano permite que os indivíduos construam grupos 
de resistência histórica às ideologias das quais discordam. 
 C 
Criada pelos historiadores econômicos a história do cotidiano 
permite aos historiadores recuperarem registros econômicos 
seriados de organizações históricas. 
 D 
A história do cotidiano surgiu com o objetivo de trazer um estatuto 
científico para a história. 
 E 
A história do cotidiano é um dos ramos mais elitizados da história já 
que são as elites que, por excelência, deixaram registros de seu dia 
a dia. 
 
Questão 6/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“O que Agostinho dizia sobre a ideia de tempo para se aplicar à perfeição ao 
significado de cotidiano: se não me perguntarem eu sei; se me pedirem para 
explicar, já não sei.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.17. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano, assinale a alternativa que aponta considerações 
corretas sobre a definição de cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
Atividades que as pessoas realizam aleatoriamente sem raciocinar. 
 B 
Tudo aquilo que ocorre na vida de um trabalhador comum. 
 C 
Cotidiano é um termo universal que define todas as ações da 
humanidade. 
 D 
Atividades específicas exercidas pelos indivíduos da elite. 
 E 
Atividades, mais ou menos obrigatórias, definidas pelos 
diferentes papéis sociais que as pessoas exercem em sua 
realidade. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: “Os trabalhos historiográficos tendem a definir o cotidiano 
enquanto as atividades, mais ou menos obrigatórias, definidas pelos 
diferentes papéis sociais que as pessoas exercem em sua realidade. E, se 
nosso modelo de cotidiano não é universal, pode-se sem dúvida encontrar 
ações rotineiras, atividades obrigatórias, ações esperadas, em todas as 
sociedades humanas. Todas têm, sob diferentes formas, cotidianidade.” 
(livro-base, p.25.) 
 
Questão 7/10 - História do Cotidiano 
Considere a imagem a seguir: 
 
 
 
Após esta avaliação, caso queira encontrar a imagem, ela está disponível em: Propaganda Au Petit 
Trianon apud FONTOURA, A. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 69. 
A imagem acima é uma propaganda de loja do século XIX, revelando alguns 
hábitos e costumes da época. Considerando esses elementos e os conteúdos 
do livro-base História do Cotidiano sobre as características da moda, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
A moda se refere estritamente às vestimentas e roupas utilizadas 
por determinada população. 
 B 
A moda está sempre relacionada às vestimentas e a um ritmo lento 
e desacelerado de mudanças. 
 C 
No Brasil, a moda pode ser pensada com relação as vestimentas da 
população, um exemplo é no final do século XIX, quando a 
tendência era as mulheres utilizarem roupas indígenas. 
 D 
A moda não se refere apenas a vestimentas, mas também às 
mudanças de costumes que se difundem e deixam de ter 
significado relativamente rápido. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Esta alternativa é correta, pois: “O que caracteriza a moda? 
Neste item tratamos especialmente daquela ligada às vestimentas, mas se 
pode afirmar que o termo se refere a mudanças de costumes que se 
difundem de maneira relativamente rápida, mas que também deixa 
rapidamente de ter significado. Dentro das temporalidades do cotidiano, a 
moda se caracteriza por sua velocidade e dinâmica. Porém, seu rápido 
desaparecimento parece indicar que não produz relações mais 
significativas com a sociedade que a adota.” (livro-base, p. 69) 
 E 
A moda ainda que possa ser pensada para costumes e hábitos, não 
somente para as roupas, está relacionada sempre a um ritmo 
devagar e vagaroso de mudanças. 
 
Questão 8/10 - História do Cotidiano 
Leia o seguinte trecho de texto: 
“É bastante comum as pessoas desejarem compreender ‘como era a vida no 
passado’ tentando descobrir ‘o que realmente aconteceu’.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 62. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano, a frase “o que realmente aconteceu” sintetiza uma forma 
tradicional, oriunda do século XIX, de pensar a História, que supostamente 
daria conta de relatar exatamente o que ocorreu no passado. Assinale a 
alternativa que apresenta o autor que compartilhava dessa ideia: 
Nota: 10.0 
 A 
Fernand Braudel. 
 B 
Marc Bloch. 
 C 
Carlo Ginzburg. 
 D 
Leopold von Ranke. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Esta alternativa é correta, pois: “Recriar o passado como 
“realmente aconteceu”: essa expressão em aspas não se refere apenas 
aos livros de história do cotidiano que discutimos aqui, pois é mais 
conhecida por ter sido enunciada famosamente pelo historiador alemão 
Leopold von Ranke (1795-1886), ainda nas primeiras décadas do século 
XIX. Ranke acabaria muito criticado, especialmente no século seguinte, 
por sua suposta ingenuidade (hoje, sabe-se, Ranke se expressou mal e 
não era ingênuo) de tentar estabelecer um projeto de compreensão do que 
seria a verdade sobre o passado. Trata-se de um projeto inviável por 
diferentes razões.” (livro-base, p. 63) 
 E 
Nathalie Davis. 
 
Questão 9/10 - História do Cotidiano 
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que possa parecer tentador buscar reconstruir a vida de personagens 
do passado, há limites que não devem ser transpostos sob pena de se incorrer 
no anacronismo – e, portanto, deixando-se de construir um efetivo 
conhecimento do passado.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 62. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano sobre a escrita de uma história do cotidiano, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 10.0 
 A 
Ao historiador é impossível reconstruir uma história “como 
realmente aconteceu” ou como se vivesse o cotidiano de algum 
contexto pretérito, pois ele está sempre ligado ao seu tempo 
presente. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Comentário: Esta alternativa é correta, pois: “Mesmo que pudéssemos 
entrar em uma máquina do tempo, não teríamos condições de saber “como 
era” ser um egípcio no tempo de Ramsés II, um camponês vivendo sob o 
reinado do Rei Sol, um escravo no Segundo Império, um indígena vivendo 
em uma missão jesuítica. Mesmo que fôssemos a professora de história 
da charge de Tom Gauld,continuaríamos sendo nós mesmos, frutos que 
somos de nossa época, crenças, condição social, lendo e interpretando os 
dados da realidade [...] As tentativas desta ingênua história do cotidiano de 
reconstruir um passado como se lá vivêssemos, ou de supor que 
saberíamos o que é 'ser um medievo' levam, invariavelmente, ao erro do 
anacronismo. (livro-base, p. 62) 
 B 
Os historiadores são incapazes de escrever uma história do 
cotidiano, pois não há vestígios históricos suficientes para amparar 
as pesquisas. 
 C 
A História do Cotidiano requer que o historiador escreva os fatos 
pretéritos do dia a dia exatamente como aconteceram. 
 D 
A História do Cotidiano é a única que permite ao historiador cometer 
o anacronismo, pois só assim será possível compreender o dia a dia 
das sociedades do passado. 
 E 
Ao historiador é irrelevante escrever uma História do Cotidiano, pois 
não é considerada uma perspectiva válida academicamente e o 
tema é considerado cientificamente desnecessário. 
 
Questão 10/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Historiadores ligados à escola francesa de Annales foram responsáveis por 
um grande número de estudos sobre história do cotidiano, embora com 
resultados variáveis.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.17. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano assinale a alternativa que nomeia corretamente obra e 
autor da “Escola dos Annales” que abordaram a história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
Leopold von Ranke; obra Os Papas. 
 B 
Emmanuel Le Roy Ladurie; obra: Montaillou. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Comentário: “Montaillou, publicada em 1975 por Emmanuel Le Roy 
Ladurie, com sua extensiva e algo imóvel análise de uma pequena 
comunidade francesa medieval, e que se tornou best-seller.” (livro-base, 
p.17) 
 C 
Keneth Maxwell; obra: A Devassa da Devassa. 
 D 
Edward P. Thompson; obra: Costumes em Comum. 
 E 
Edward P. Thompson; obra: Montaillou. 
 
 
Questão 1/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“E eis o mistério da história do cotidiano: se não existe uma mão invisível que 
guia as mudanças históricas, devem ser as próprias pessoas que, vivendo 
suas vidas aparentemente sempre iguais, possibilitam de alguma forma as 
mudanças que estudamos na história 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.17. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano assinale a alternativa que aponta considerações 
corretas sobre as possibilidades metodológicas da história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
Por meio de evidências escritas esta abordagem é útil ao historiador 
que deseja compreender aspectos mais teóricos da história. 
 B 
Tal abordagem, por ser bastante minuciosa, permite ao historiador 
recuperar o passado exatamente como ele ocorreu. 
 C 
Tal abordagem ao recuperar aspectos curiosos de nosso cotidiano 
é muito atrativa ao mercado editorial sendo, portanto, interessante 
aos historiadores que desejam repercussão midiática 
 D 
Tal abordagem permite que a história recupere seu estatuto 
científico ao revelar verdades importantes sobre o passado. 
 E 
Esta abordagem permite recuperar as experiências vividas de 
indivíduos do passado, conforme suas crenças, 
possibilidades, interesses, efetivamente focando-os como 
sujeitos de suas próprias histórias. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: “A história do cotidiano nos permite recuperar as 
experiências vividas de indivíduos do passado, não os reduzindo a 
caricaturas e salientando sua possibilidade de agência: ou seja, vendo-os 
agir conforme suas crenças, possibilidades, interesses, efetivamente 
enquanto atores de sua narrativa de vida” (livro-base, p.23.) 
 
Questão 2/10 - História do Cotidiano 
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Mas nos depararíamos com dois obstáculos. O primeiro, mais singelo, é que 
nos faltariam documentos históricos que nos permitissem reconstituir cada um 
dos instantes da vida de Gôndolo ou de quem quer que fosse.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 94 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano, sobre as relações entre passado e presente na escrita da História, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
Com o avanço da historiografia e o acesso que temos às todas as 
fontes históricas existentes, é possível atualmente acessarmos o 
passado em sua totalidade. 
 B 
A História acaba sendo, de certa forma, sempre 
contemporânea, pois ainda que abordemos temáticas do 
passado, partimos de questionamentos, teorias e técnicas do 
nosso presente. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Comentário: “Mas nos depararíamos com dois obstáculos. O primeiro, 
mais singelo, é que nos faltariam documentos históricos que nos 
permitissem reconstituir cada um dos instantes da vida de Gôndolo ou de 
quem quer que fosse. Um segundo obstáculo, porém, é mais fundamental: 
a história é mais do que uma coleção infinita de tais dados objetivos. A 
história, devemos nos lembrar, não se confunde com o passado; nem com 
a totalidade do passado. A história é o estudo que toma o passado humano 
e suas mudanças como seus objetos. A questão crucial é que questões 
fundadas no presente são lançadas ao passado para que se possa melhor 
conhecê-las. E é bastante possível – na verdade, diria que provável – que 
muitas das questões que historiadores e historiadoras formulem no 
presente não poderiam ser respondidas facilmente por um “nativo” do 
passado. Afinal, são justamente questões do próprio presente, 
preocupações da atualidade. (...) O conhecimento de uma infinidade de 
dados sobre o passado seria decididamente bastante útil. Mas não se 
confundiria com a história: esta se trata de questões formuladas no 
presente sobre o passado. E estas perguntas são sempre mutáveis, 
dependente das circunstâncias e a partir de diferentes e sempre novas 
perspectivas. Assim, tanto o objetivo de recriar o passado, quanto a crença 
de que se pode atingir uma suposta totalidade da história a partir da soma 
destes detalhes individuais, são miragens. (livro-base, p. 64-65). 
 C 
Podemos dizer que o historiador consegue acessar completamente 
o passado, pois as fontes históricas são abundantes. 
 D 
História é uma coleção de dados objetivos sobre o passado e, sendo 
assim, ela é um estudo sobre esse passado, pautado na análise 
desses dados objetivos. 
 E 
O historiador não consegue acessar de forma objetiva o passado e, 
por isso, não pode ser considerada ciência, visto que está 
contaminado com os pensamentos do presente. 
 
Questão 3/10 - História do Cotidiano 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“É muito indelicado esgaravatar as narinas com os dedos e ainda mais 
insuportável pôr na boca o que se tirou do nariz [...]. É vil limpar o nariz com a 
mão nua ou assoar-se na manga ou nas roupas.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LA SALLE apud 
FONTOURA, A. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 77. 
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano sobre os hábitos de higiene ao longo da História, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
As recomendações sobre boas maneiras, ligadas à construção 
de novos hábitos, revelam o caráter histórico e não natural 
desses hábitos. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Comentário: Esta alternativa é correta, pois: “De nossa pequena 
experiência com as escarradeiras, é possível estabelecer algumas 
relações entre os comportamentosensinados por esse guia e a sociedade 
francesa do período. Inicialmente, se De La Salle está preocupado em 
ensinar meninos a não 'pôr na boca o que se tirou do nariz' é porque esta 
era uma prática comum entre os jovens da época. Sua obra está repleta 
de condenações a hábitos e costumes que precisavam ser modificados, 
em direção a um comportamento que se considerava mais bem educado. 
[...] Sua sensibilidade para estas questões era, evidentemente, diferente 
da nossa. Ao mesmo tempo, é em um guia de boas maneiras que 
encontramos a descrição destes hábitos. Isso significa claramente que De 
La Salle desejava sua modificação. Desejava que aqueles meninos 
desenvolvessem um comportamento que ele considerava mais refinado e 
educado. [...] Flagramos neste documento, portanto, determinado 
processo histórico. Um processo do qual, espero que você tenha 
adivinhado, participamos e somos consequência". (livro-base, p. 77-78) 
 B 
Os hábitos de higiene e asseio mantiveram-se os mesmos ao longo 
da História, pois são aspectos naturais. 
 C 
O único elemento de mudança dos hábitos de higiene é a tecnologia 
envolvida no processo, mas os hábitos coletivos permanecem os 
mesmos. 
 D 
Os hábitos de higiene são hoje os mesmos que existiam desde a 
Antiguidade, não houve uma abordagem educacional para a 
mudança. 
 E 
A historiografia não se debruça sobre temáticas de hábitos de 
higiene, pois essas são questões da área da saúde pública. 
 
Questão 4/10 - História do Cotidiano 
Leia o fragmento a seguir: 
“Sem problematização, com temas escolhidos arbitrariamente, sem apresentar 
uma visão abrangente de outras sociedades: por estas razões, este modelo de 
escrita de história do cotidiano pode ser caracterizado enquanto uma ‘história 
antiquária’.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 40. 
Considerando o fragmento acima e os conteúdos abordados no livro-base 
História do Cotidiano, assinale a alternativa que explica corretamente o 
sentido do termo “história antiquária”: 
Nota: 10.0 
 A 
Os diferentes arquivos dispostos para análise em espaços como 
museus. 
 B 
As diferentes interpretações sobre o passado no decorrer do tempo 
 C 
As caracterizações antiquadas sobre personagens do passado 
feitas de maneira anacrônica na atualidade 
 D 
Uma busca pelos objetos do passado que possibilitam uma 
interpretação sobre o cotidiano. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Essa resposta está correta, uma vez que: “O termo se refere 
aos antiquaristas da Renascença europeia. Fundamentais para a 
preservação de uma infinidade de documentos históricos, eram 
colecionadores eruditos que selecionavam e preservavam em seus 
gabinetes de curiosidades todo tipo de material antigo que considerassem 
valioso. Suas motivações e métodos se assemelhavam, portanto, aos de 
muitos autores da coleção La vie quotidienne: a busca pelo anedótico e 
curioso enquanto uma forma de se aproximar do passado pela empatia, 
sem a produção de um conhecimento mais abrangente.” (Livro-base, p. 40-
41) 
 E 
Os objetos pertencentes às famílias de influência política mantidos 
para preservação de um passado glorioso. 
 
Questão 5/10 - História do Cotidiano 
Leia o fragmento a seguir: 
“As pessoas constroem o próprio cotidiano dentro das condições socioculturais 
em que estão inseridas; mas (e esse mas é tão importante que será negritado), 
mas há possibilidade de que os indivíduos atuem sobre as próprias condições 
socioculturais, mesmo em suas ações cotidianas.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 44. 
Considerando o fragmento acima e os conteúdos abordados no livro-base 
História do Cotidiano, assinale a alternativa que informa corretamente a 
importância de se reconhecer a atuação dos indivíduos dentre as 
possibilidades que se tem a partir do lugar que lhe cabe nas organizações 
sociais: 
Nota: 10.0 
 A 
Quando os indivíduos passaram a escolher qual posição ocupam 
dentro das organizações sociais modernas, as suas escolhas se 
tornaram interessantes aos olhos da História. 
 B 
Os diferentes posicionamentos individuais de cada sujeito são 
importantes para a compreensão dos séculos que antecedem cada 
sociedade. 
 C 
As diferentes organizações privadas geraram uma forma 
determinante, no condicionamento do trabalho, então uma vez que 
se entenda os dilemas de um professor é possível compreender os 
dilemas de todos os professores na mesma sociedade. 
 D 
As esferas dominantes exauriram qualquer possibilidade de 
compreensão das camadas desprivilegiadas, portanto apenas a 
análise das elites sociais é de interesse para a construção da 
historiografia. 
 E 
Embora o indivíduo não consiga escolher o lugar que ocupa 
dentro da sociedade, o cotidiano revela as opções que este tem 
dentro de seu contexto social, que, por sua vez, é o motor da 
própria História. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: Essa alternativa está correta, uma vez que: “Mesmo ao 
escolher comprar um guarda-roupa em MDF, ao adquirir uma cópia do 
último livro de Paulo Coelho, ao preferir comer peixe neste final de semana. 
Se isso não fosse verdade, aliás, sequer teríamos mudanças, sequer 
teríamos história.” (livro-base, p. 44.) 
 
Questão 6/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Explicita a relação dialógica, muitas vezes conflituosa, entre as exigências 
sociais, por um lado, e as possibilidades criativas de existência, por outro [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 23 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre as características do que chamamos de História 
do Cotidiano, assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 A 
A história do cotidiano nos permite recuperar as experiências 
vividas de indivíduos do passado, não os reduzindo a 
caricaturas, encarando-os como atores efetivos de sua 
narrativa histórica. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Comentário: “A história do cotidiano nos permite recuperar as experiências 
vividas de indivíduos do passado, não os reduzindo a caricaturas e 
salientando sua possibilidade de agência: ou seja, vendo-os agir conforme 
suas crenças, possibilidades, interesses, efetivamente enquanto atores de 
sua narrativa de vida. Explicita a relação dialógica, muitas vezes 
conflituosa, entre as exigências sociais, por um lado, e as possibilidades 
criativas de existência, por outro, nas relações com sanções, poderes, 
identidades, diferenças sociais.” (livro-base, p.23) 
 B 
A história do cotidiano permite que os indivíduos construam grupos 
de resistência histórica às ideologias das quais discordam. 
 C 
Criada pelos historiadores econômicos a história do cotidiano 
permite aos historiadores recuperarem registros econômicos 
seriados de organizações históricas. 
 D 
A história do cotidiano surgiu com o objetivo de trazer um estatuto 
científico para a história. 
 E 
A história do cotidiano é um dos ramos mais elitizados da história já 
que são as elites que, por excelência, deixaram registros de seu dia 
a dia. 
 
Questão 7/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Para a Micro-história, o cotidiano se torna elemento fundamental para a 
compreensão da realidade social em que se dão as experiências individuais.” 
Após esta avaliação caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.17. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano assinale a alternativa que aponta considerações 
corretas sobre a Micro-história. 
Nota: 10.0A 
Surge na Itália nos anos de 1970, buscando compreender 
determinada realidade histórica limitada (um indivíduo, uma 
pequena vila) relacionando-a com processos históricos mais 
amplos. 
Você assinalou essa alternativa (A) 
Você acertou! 
Comentário: “Já a Micro-história, por sua vez, originou-se na Itália, na 
década de 1970. Sua perspectiva centra-se na busca por compreender, 
extensivamente, uma determinada realidade bastante limitada, como as 
experiências de uma pequena comunidade ou um único indivíduo. Para a 
Micro-história, o cotidiano se torna elemento fundamental para a 
compreensão da realidade social em que se dão as experiências 
individuais, em um interessante diálogo entre o micro (a pessoa ou a 
pequena comunidade) e o macro (a sociedade como um todo).” (livro-base, 
p.17.) 
 B 
A micro-história foi criada na Itália com o objetivo de criar uma 
metodologia historiográfica autenticamente italiana. 
 C 
Trabalhando com uma boa quantidade de dados a micro-história 
buscou recuperar séries de dados quantitativos para compreender 
experiências históricas singulares. 
 D 
Criada na França a micro-história tinha por objetivo central ampliar 
as possibilidades temáticas no campo historiográfico. 
 E 
Tal abordagem historiográfica surge, especialmente, na Alemanha 
com o intuito de recuperar a realidade cotidiana das elites 
monárquicas. 
 
Questão 8/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Historiadores não são antropólogos do passado, mas é também sua tarefa 
traduzir a realidade do passado para os leitores do presente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.8 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História Regional assinale a alternativa correta sobre a postura dos 
historiadores em relação ao passado: 
Nota: 10.0 
 A 
Os historiadores devem escolher um tema que lhes permita uma 
identificação total com o passado. 
 B 
O historiador necessita de um distanciamento total do passado, por 
isso deve estudar uma temática que lhe seja completamente 
estranha. 
 C 
Os historiadores devem resistir às tentações de opinar sobre o 
passado para não se envolverem demais com ele. 
 D 
O historiador deve considerar que as sociedades do passado 
são diferentes da sua, mas compreender que há pontos de 
contato entre presente e passado. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: “Deve haver por parte de historiadoras e historiadores um 
determinado distanciamento em relação ao passado, pois se trata de uma 
realidade sociocultural diferente à nossa, e ainda mais diferente quanto 
mais retornarmos no tempo. Igualmente, deve haver determinadas 
identidades e pontos de contato entre nós e este passado: são estes 
pontos que nos permitirão tornar inteligíveis estas diferentes realidades, 
permitindo a escrita de um texto histórico. (livro-base, p. 8.) 
 E 
Os historiadores devem estar identificados com o passado para 
defender as verdades que desejam incutir ao público. 
 
Questão 9/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Talvez reconheçamos, nas ações daquelas pessoas falecidas há cerca de 
dois milênios, determinados comportamentos que, com algumas adaptações, 
preenchem nosso próprio dia a dia, em nossa própria época”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.8 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano, quais são os perigos em relação à locução adjetiva "do 
cotidiano" presente na expressão história do cotidiano? Assinale a alternativa 
correta. 
Nota: 10.0 
 A 
Um dos principais perigos é que o termo é pouco erudito e, por isso, 
é de facilmente entendido pelo público leigo. 
 B 
Este adjetivo é oriundo das ciências humanas por isso os 
historiadores correm o risco de utilizá-lo erroneamente. 
 C 
Um pesquisador ingênuo pode confundir história do cotidiano 
com algo que não é mais do que uma enciclopédia de 
curiosidades. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Comentário: “O que nos leva a um segundo perigo em relação à ideia de 
“cotidiano”. Se tomarmos este termo ingenuamente, ignorando a 
especificidade dos comportamentos das sociedades do passado, não 
escreveremos nada mais do que uma enciclopédia de curiosidades. Nós 
vamos ao cinema, os romanos iam a anfiteatros; nós temos penteados 
variados, os antigos egípcios preferiam perucas; comemos com garfo e 
faca, os europeus até o período moderno comiam apenas com as mãos. 
Não há nada errado, em si, com essas afirmações. Mas trabalhando de 
forma ingênua com a história do cotidiano, corremos o sério risco de 
transmitir uma ideia de universalismo, quase de biologicismo, nas análises 
sociais” (livro-base, p.9). 
 D 
Trata-se de um adjetivo carregado de juízos de valor devendo, por 
isso, ser evitado. 
 E 
O perigo do termo história do cotidiano é que ele é muito amplo e, 
por isso, não se presta a recuperar os verdadeiros costumes do 
passado. 
 
Questão 10/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“A crise dos grandes modelos explicativos, destes paradigmas que até então 
haviam sido fundamentais nas Ciências Humanas, levaram a reformulações 
que atingiram também a história.” 
Após esta avaliação caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA JR. Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.16 
Considerando essas informações e de acordo com o livro História do 
Cotidiano sobre a corrente historiográfica alemã Alltagsgeschichte (Alltags: 
Cotidiano; Geschichte: história), assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 A 
Tal corrente estava interessada em recuperar o arianismo para 
justificar a teoria do espaço vital. 
 B 
Trata-se de uma corrente criada pelo alemão Leopold Von Ranke, 
que objetivava garantir um estatuto científico para a história. 
 C 
Procurava compreender o passado alemão, especialmente em 
relação às resistências e vivências cotidianas da população 
sob o regime nazista. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Comentário: “Surgida na Alemanha na década de 1970, procurava 
compreender de forma original o passado alemão, centrando sua atenção 
especialmente nas resistências e vivências cotidianas da população 
comum sob o regime nazista.” (livro-base, p.16) 
 D 
Tal vertente histórica foi criada para defender o colonialismo alemão 
durante a partilha da África pelas nações europeias. 
 E 
Tal corrente praticava o negacionismo buscando esconder fatos 
vergonhosos da história alemã recente. 
 
 
Questão 1/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“A relação que o Brasil teria estabelecido com o açúcar, segundo Freyre, 
manteria íntima relação, mas se estenderia para além da presença dos 
engenhos e da exportação desde o período colonial.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p. 168 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre como Gilberto Freyre encaixa a História da 
Alimentação Brasileira na construção do seu histórico do povo brasileiro, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
Gilberto Freyre utiliza o estudo sobre a alimentação brasileira para 
reforçar os conflitos raciais existentes no Brasil e que marcaram o 
país, deixando consequências até os dias de hoje. 
 B 
Freyre utiliza a alimentação para reforçar a ideia de que a 
miscigenação racial brasileira foi mais intensa e, por isso, a 
escravidão teria sido mais branda. 
Comentário: “Deve-se contextualizar o entusiasmo de Freyre pela culinária 
brasileira dentro de seu pensamento intelectual: trata-se do mesmo modelo 
de interpretaçãodo desenvolvimento histórico que se destacou em obras 
como Casa Grande & Senzala. A culinária seria, para Freyre, um símbolo 
da miscigenação racial, característica social e histórica do Brasil. Assim, 
da mesma forma que o Brasil teria tido uma escravidão branda e seria 
exemplo de uma integração racial pacífica, também a culinária 
demonstraria essa propensão à multiculturalidade. Concepções que, como 
se sabe atualmente, não condizem com a realidade social e histórica do 
país.” (livro-base, p.169) 
 C 
A análise da História da Alimentação no Brasil, nas obras de Gilberto 
Freyre serviram para reforçar a tese de que, no Brasil, não houve 
escravidão e sim uma troca de favores. 
pedro
Realce
 D 
Freyre introduz uma análise da alimentação no Brasil com objetivo 
de reforçar a tese de que no Brasil não havia conflitos religiosos, 
sendo a tolerância marca principal da sociedade colonial. 
 E 
Não é possível dizer que os estudos de Freyre no campo da 
alimentação se integram com outras obras do autor, como Casa 
Grande e Senzala. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
 
Questão 2/10 - História do Cotidiano 
Confira o seguinte texto: 
Uma das primeiras filmagens registradas pelos pioneiros do cinema [...] tem o 
título Trabalhadores deixando a fábrica Lumière. Datada de 1895, trata-se de 
um filme de menos de 50 segundos [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 148. p. 141. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano sobre o cotidiano e o tempo do trabalho registrado no período final 
do século XIX, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 A 
No mundo do trabalho da sociedade comunista o controle do tempo 
é feito de forma estrita, há uma clara diferença entre o tempo do 
trabalho e o tempo fora dele 
 B 
No mundo do trabalho da sociedade comunista não há controle do 
tempo, sendo o tempo do trabalho e o tempo do lazer comandados 
pelos trabalhadores. 
 C 
No mundo do trabalho da sociedade capitalista o controle do 
tempo é feito de forma estrita, há uma clara diferença entre o 
tempo do trabalho e o tempo fora dele. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois: “A semelhança entre as 
duas representações não é, no entanto, uma coincidência, mas resultado 
de um determinado modelo de relacionamento com o tempo característico 
do capitalismo. Tanto a filmagem francesa quanto a gravura estadunidense 
evidenciam que, no mundo do trabalho capitalista, o controle do tempo é 
feito de maneira absolutamente estrita: afinal, todos saem ao mesmo 
tempo das fábricas. Além disso, fica visualmente evidenciado, por ambos 
os documentos, a nítida diferença que existe entre o tempo do trabalho e 
o tempo fora dele. Usualmente referido como 'tempo da fábrica' nos textos 
historiográficos, trata-se de uma compreensão da temporalidade, própria 
do sistema capitalista, que, entre outros fatores, tem como objetivo deixar 
evidente que os períodos de trabalho seriam diferentes daqueles do 
cotidiano fora dele.” (livro-base, p. 142-143). 
 D 
No mundo do trabalho da sociedade capitalista não há controle do 
tempo, sendo o tempo do trabalho e o tempo do lazer comandados 
pelos trabalhadores. 
 E 
No mundo do trabalho da sociedade capitalista o tempo do trabalho, 
o tempo do cotidiano e do lazer coincidem. 
 
Questão 3/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Desde o início do processo de colonização, a mandioca ficou conhecida como 
'pão da terra': na ausência de trigo, matéria-prima para o pão que conheciam, 
os colonizadores adotaram práticas culinárias indígenas integrando a 
mandioca à base de sua própria alimentação.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p.167 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre a historicidade da alimentação, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
A alimentação está ligada aos costumes e práticas sociais e, por 
isso, é amplamente estudada pela historiografia, desde que esta 
disciplina se consolidou como ciência no século XIX. 
 B 
Pelo fato de ser uma prática ligada unicamente às necessidades 
biológicas e não se relaciona com costumes e cultura, a alimentação 
foi deixada de lado pela historiografia. 
 C 
Mesmo que a alimentação esteja relacionada à cultura e ao costume 
dos povos, esse é um tema considerado de menor importância pela 
historiografia dos dias de hoje. 
 D 
A alimentação vai além de uma prática de necessidade e se liga 
à cultura e aos costumes da sociedade. Os estudos nesse 
campo ganham relevância a partir da Escola das Annales. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: “Escrevendo no século XVII, a descrição de Vicente do 
Salvador evidencia os diálogos que as sociedades mantêm com os 
alimentos: muito mais do que simples fonte de nutrientes, a alimentação 
estabelece íntima relação com a história, com as práticas culturais, com a 
tradição das sociedades. [...] 
Quando se discute a historicidade ligada à alimentação, o campo de 
pesquisas é bastante vasto. Pode-se estudar não apenas os alimentos e 
suas relações com a sociedade que os consome, mas as técnicas de 
produção, os costumes à mesa, as memórias afetivas, as receitas 
populares e eruditas, as máquinas e equipamentos da cozinha, as relações 
de gênero no ato de cozinhar, o surgimento e o significado dos 
restaurantes, o processo de industrialização dos alimentos. Mas, apesar 
desta multiplicidade de possibilidades, a construção de uma história da 
alimentação tem uma origem relativamente recente, associada à 
pluralidade temática estimulada pelas considerações dos historiadores 
ligados à história dos Annales. Antes disso, podem ser encontradas 
apenas algumas referências históricas à alimentação no passado ou, mais 
comumente, abordagens de estudos folclóricos sobre diferentes tradições 
culinárias.” (livro-base, p. 167) 
 E 
A alimentação era um tema popular pela historiografia do século 
XIX, deixando de ter importância a partir da Escola dos Annales, 
que focavam seus estudos nos estudos da classe operária. 
 
Questão 4/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“A ausência de preocupação com a coisa pública, que era quando muito 
realizada por particulares e apenas em proveito próprio, não parecia incomodar 
os colonos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, 
Antônio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 110. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que explica corretamente o descaso com a coisa pública 
no Brasil colonial: 
Nota: 10.0 
 A 
Há uma tendência natural entre os brasileiros de não valorizar o que 
é nosso. 
 B 
Como muitos portugueses não iriam estabelecer morada no 
Brasil, não se ocupavam em cuidar da coisa pública. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
“A ausência de preocupação com a coisa pública, que era quando muito 
realizada por particulares e apenas em proveito próprio, não parecia 
incomodar os colonos. O próprio Salvador ensaia uma explicação para 
esse fenômeno: “tudo isto vem de não tratarem do que há cá de ficar”, diz 
ele. Ou seja, o Brasil – no caso particular, a cidade de Salvador – não era 
compreendida pelos colonos do século XVII como um espaço de morada, 
uma cidade a ser desenvolvida, mas uma região que se procurava explorar 
visando o enriquecimento (na medida do possível) antes do definitivo 
retorno ao lar, ou seja, Portugal. Se a colônia era vista enquanto uma 
realidade provisória, seriam os interesses privados e não os públicos – 
esses existiriam apenas quando influenciassem os objetivos coloniais 
portugueses – que prevaleciam”(livro-base, p. 110). 
 C 
Os altos índices de criminalidade no Brasil explicam esse descaso, 
que nos acompanha até os dias de hoje. 
 D 
Havia interesse dos administradores portugueses em sucatear o 
território brasileiro. 
 E 
Como não havia nenhum patrimônio digno de preservação durante 
a era colonial, era natural que não houvesse essa preocupação. 
 
Questão 5/10 - História do Cotidiano 
Analise a imagem a seguir: 
 
 
 
Fonte: A Brazilian Family. http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or8884i6.jpg. Acesso em 
17 ago. 2021. 
Com base na leitura do livro-base História do Cotidiano, assinale a alternativa 
que aponta corretamente uma característica do modelo patriarcal existente no 
período colonial brasileiro: 
Nota: 10.0 
 A 
O uso de vestimentas longas para as mulheres. 
 B 
A representação das crianças com feições adultas. 
 C 
A presença do homem, à frente, conduzindo a família e os 
empregados. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
“Em primeiro lugar, a posição masculina, sempre à frente, característica do 
modelo patriarcal familiar próprio do período colonial: 'O pai toma a 
dianteira, acompanhado de perto pelos dois filhos mais velhos', indica 
Chamberlain; 'aos quais se seguem a esposa e a criada [...] mulata, 
confidente' (Chamberlain, 1943, p. 37-38). A família é acompanhada, 
ainda, 'à pequena distância [pelos] criados negros, a quem confiam a 
guarda do caçula, do cãozinho de estimação e do guarda-chuvas' 
(Chamberlain, 1943, p. 38).” (livro-base, p. 100) 
 D 
A presença da bengala como símbolo de poder. 
 E 
A ostentação frente a uma casa-grande. 
 
Questão 6/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Em finais do século XX, pesquisas sobre história da vida privada em diferentes 
épocas e lugares passou a ser um tema, por assim dizer, 'da moda' também 
entre historiadores e historiadoras brasileiros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 101. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que apresenta o nome de uma importante coletânea para 
os estudos sobre a história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
Economia e Sociedade, de Max Weber. 
 B 
História da Vida Privada, de Georges Duby e Philipe Arriès. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
“Novamente, uma coleção editorial: entre 1985 e 1987 foram lançados na 
França os cinco volumes da influente Histoire de la vie privée, dirigida por 
Georges Duby (1919-1996) e Philippe Ariès (1914-1984), historiadores 
expoentes da escola de Annales. Publicados na década de 1990 no Brasil 
com o título de História da vida privada, seus artigos abordavam um 
amplíssimo recorte temporal e geográfico, partindo da antiguidade romana 
até “os nossos dias”, como indicava o subtítulo do quinto volume” (livro-
base, p. 101). 
 C 
O Outono da Idade Média, de John Huizinga 
 D 
A Era dos Extremos, de Eric Hobsbawm. 
 E 
Comédias da Vida Privada, de Luís Fernando Veríssimo. 
 
Questão 7/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Refere-se aos elementos culturais, muitos deles inconscientes, 
compartilhados pelas pessoas de uma determinada sociedade e época, a partir 
dos quais as pessoas se relacionavam, pensavam a realidade e a 
organizavam”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 103. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que analisa corretamente a ideia de “mentalidades” no 
campo histórico: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
Este foi um conceito forjado por historiadores marxistas que 
rejeitavam a supremacia de uma mentalidade burguesa nas 
análises históricas. 
 B 
A ideia de “mentalidades” foi fortemente criticada pela Escola dos 
Annales em virtude da imprecisão do conceito. 
 C 
A perspectiva histórica das mentalidades é uma herança do 
positivismo do século XIX. 
 D 
Trata-se de um conceito, hoje, em desuso, porque reforça uma 
ideia de homogeneidade cultural. 
“Trata-se de um conceito muito caro aos historiadores de Annales desde 
os primeiros momentos desta escola. Refere-se aos elementos culturais, 
muitos deles inconscientes, compartilhados pelas pessoas de uma 
determinada sociedade e época, a partir dos quais as pessoas se 
relacionavam, pensavam a realidade e a organizavam. Ainda que influente 
nos estudos históricos até finais do século XX, é hoje considerado 
ultrapassado, pois presume uma determinada ideia cultural homogênea a 
uma determinada sociedade” (livro-base, p. 103). 
 E 
O conceito de mentalidades, amplamente aceito pela historiografia 
atual, mudou a forma como compreendemos as sociedades 
humanas. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
 
Questão 8/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Segundo Duby, a vida privada se definia por um contraste que poderia ser 
encontrado 'sempre e em toda parte' [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 101. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que analisa corretamente as relações entre história da 
vida privada e história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
A história da vida privada confunde-se com a história do cotidiano. 
 B 
A história da vida privada, assim como a história do cotidiano, é 
restrita ao estudo de aspectos domésticos. 
 C 
Há diferenças e especificidades em relação ao que chamamos 
de história da vida privada e aquilo que definimos como história 
do cotidiano. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
“Surgida no mesmo contexto de discussões historiográficas que 
pretendiam recuperar o papel dos indivíduos na história, o projeto de 
criação de uma história da vida privada, ao menos como pretendia um dos 
organizadores da coleção, Georges Duby, não devia 'se desviar uma vez 
mais para a vida cotidiana – a casa, por exemplo, o quarto, o leito'; bem 
como não poderia 'cair numa história do individualismo, numa história da 
intimidade' (DUBY, 2009). Para atingir esse objetivo, fazia-se necessário 
definir claramente qual seria a especificidade da vida privada e o que a 
tornaria diferente, inclusive, da história do cotidiano” (livro-base, p. 101). 
 D 
Enquanto a história da vida privada centra-se no âmbito doméstico, 
a história do cotidiano centra-se no âmbito público. 
 E 
A vida privada, em uma dada sociedade, é separada de seus 
aspectos cotidianos. 
 
Questão 9/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“As relações entre mulheres e amamentação trazem um curioso caso sobre o 
antigo debate natureza vs. cultura.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p. 162. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre a prática da amamentação, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 10.0 
 A 
A prática de amamentar os filhos passou a ser comum na sociedade 
apenas com a consolidação da ciência e o entendimento dos 
benefícios de tal ato. 
 B 
A prática da amamentação foi sempre vista como um ato mecânico, 
corriqueiro e natural, não sendo, de nenhuma forma, sacralizada no 
imaginário das sociedades. 
 C 
Ainda que se saiba da existência da amamentação, não há registros 
históricos dessa prática nas sociedades mais antigas, evidenciando 
seu caráter secundário. 
 D 
Devido à diversas evidências históricas é inquestionável que a 
prática da amamentação seja instintiva e não uma construção 
social. 
 E 
Ainda que valorizada em diferentes culturas épocas, eventos 
históricos que podem ter feitoa prática da amamentação se 
tornar indesejada seriam uma evidência que se trata de uma 
construção social e não um instinto inato. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: “Inicialmente, não parece ter havido dúvidas que, desde a 
Antiguidade as diferentes sociedades conheciam a importância do 
aleitamento. Pequenas estátuas domésticas da deusa Ísis amamentando 
seu filho Hórus, deveriam ter sido relativamente comuns entre os egípcios 
à época em que viveu Shepenese. A imagem, certamente, evidencia a 
crença nos poderes nutritivos do leite materno, ao mesmo tempo em que 
se configurava em uma representação da própria maternidade. 
Representações míticas associando o leite materno a poderes divinos são 
comuns a diferentes sociedades em diferentes épocas – se, para os 
antigos gregos, o leite da deusa grega Hera teria criado a Via Láctea, para 
os cristãos, a amamentação de Jesus por Maria se tornou um dos mais 
significativos símbolos da maternidade. E embora na maioria das 
sociedades humanas, a amamentação seja o método mais utilizado de 
nutrir o recém-nascido, determinados eventos históricos podem fazer com 
que a prática seja considerada, ainda que brevemente, indesejada. Na 
França do século XVIII e início do século XIX, por exemplo, tornou-se 
prática comum de várias mulheres da elite de não apenas negarem a 
amamentação de seus filhos, mas mesmo rejeitarem criá-los nos primeiros 
anos. Para a historiadora e filósofa francesa Élisabeth Badinter (1944), tais 
eventos históricos seriam uma demonstração de que não existiria um 
instinto inato próprio às mulheres de afeição pelas crianças, sendo assim 
o “amor materno” uma construção social. Seus argumentos serão 
discutidos com mais cuidado nas questões de reflexão ao final do capítulo.” 
(livro-base, p. 162 e 163) 
 
Questão 10/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“O escritor romano Plínio (23-79 d.C.) afirmava, em relação à vida, que ‘não 
devemos considerar os anos da infância, durante os quais não temos 
consciência de nossa existência, nem os anos da velhice, que se prolongam 
apenas para a punição daqueles que chegam a ela’.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p. 172 e 173 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre a velhice na História, assinale a alternativa 
correta: 
Nota: 10.0 
 A 
Todas as sociedades humanas, ao longo do tempo, buscaram 
definições e pensamentos sobre a velhice e, em todos os casos, 
esta era definida como um momento de degradação e degeneração. 
 B 
Não há, ao longo da história, uma uniformidade de pensamento 
relacionado ao o que é ser velho, mas podemos afirmar que o 
conceito de velhice só irá surgir entre o século XIX e XX. 
 C 
É interessante observar que, ao longo de toda história, há uma 
uniformidade quanto à ideia do que é estar velho. 
 D 
Conceitualmente, a velhice surgiu apenas entre os séculos XIX e 
XX. 
 E 
Não há uma uniformidade sobre a definição de velhice ao longo 
da história, mas não podemos afirmar que este é um conceito 
surgido somente entre o século XIX e XX. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
Você acertou! 
Comentário: “Algumas observações feitas em relação à infância podem ser 
repetidas aqui. O que se definiria como ‘idoso’ ou ‘velhice’ em cada período 
histórico é variável, bem como os valores sociais associados. Da mesma 
forma, a velhice enquanto um conceito não é invenção recente, e não há 
qualquer fundamento em afirmar que ‘a noção de velhice como etapa 
diferenciada da vida surgiu no período de transição entre os séculos XIX e 
XX’ (SILVA, 2008). [...] A construção das representações sobre os 
patriarcas entre os antigos hebreus, o papel dos anciãos na Grécia antiga, 
a reverência ao pater familias no mundo romano, a velhice como imagem 
da degeneração e pecado na Idade Média, as diferentes concepções 
humanistas sobre os idosos, as ações estatais em relação à velhice na 
contemporaneidade são formas específicas – e, cada uma delas, repleta 
de nuances – são apenas alguns dos infindáveis exemplos que poderiam 
ser recuperados para demonstrar que as sociedades humanas buscaram, 
cada uma a seu modo, discutir a importância e as responsabilidades sobre 
os membros mais idosos de suas sociedades. ” (livro-base, p.172 e 173)” 
 
 
Questão 1/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Teria surgido na realidade do mundo medieval, momento em que as ideias de 
público e privado, não tão bem delimitadas, confundiam-se [...]” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 103. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que identifica corretamente o processo histórico descrito 
no texto acima. 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
Privatização dos costumes. 
“No terceiro volume da coleção História da vida privada, em um texto 
bastante influente, o historiador francês Philippe Ariès (1914-1984) 
procurou construir, em linhas gerais, um modelo de interpretação do 
processo de privatização dos costumes que seria próprio da realidade 
europeia. Teria surgido na realidade do mundo medieval, momento em que 
as ideias de público e privado, não tão bem delimitadas, confundiam-se; 
pequenas e graduais transformações, ao longo de séculos, acabaram 
construindo os modelos de sociabilidade contemporânea, com a 
privacidade individual orbitando o domínio da família” (livro-base, p.103). 
 B 
Coletivização dos meios de produção. 
 C 
Expropriação dos trabalhadores. 
 D 
Circularidade cultural. 
 E 
Dissolução de fronteiras. 
Você assinalou essa alternativa (E) 
 
Questão 2/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Segundo Duby, a vida privada se definia por um contraste que poderia ser 
encontrado 'sempre e em toda parte' [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, 
Antonio. História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 101. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que analisa corretamente as relações entre história da 
vida privada e história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
A história da vida privada confunde-se com a história do cotidiano. 
 B 
A história da vida privada, assim como a história do cotidiano, é 
restrita ao estudo de aspectos domésticos. 
 C 
Há diferenças e especificidades em relação ao que chamamos 
de história da vida privada e aquilo que definimos como história 
do cotidiano. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
“Surgida no mesmo contexto de discussões historiográficas que 
pretendiam recuperar o papel dos indivíduos na história, o projeto de 
criação de uma história da vida privada, ao menos como pretendia um dos 
organizadores da coleção, Georges Duby, não devia 'se desviar uma vez 
mais para a vida cotidiana – a casa, por exemplo, o quarto, o leito'; bem 
como não poderia 'cair numa história do individualismo, numa história da 
intimidade' (DUBY, 2009). Para atingir esse objetivo, fazia-se necessário 
definir claramente qual seria a especificidade da vida privada e o que a 
tornaria diferente, inclusive, da história do cotidiano” (livro-base, p. 101). 
 D 
Enquanto a história da vida privada centra-se no âmbito doméstico, 
a história do cotidiano centra-se no âmbito público. 
 E 
A vida privada, em uma dada sociedade, é separada de seus 
aspectos cotidianos. 
 
Questão 3/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Em finais do século XX, pesquisas sobre história da vida privada em diferentes 
épocas e lugares passou a ser um tema, por assim dizer, 'da moda' também 
entre historiadores e historiadoras brasileiros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o textointegralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 101. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que apresenta o nome de uma importante coletânea para 
os estudos sobre a história do cotidiano. 
Nota: 10.0 
 A 
Economia e Sociedade, de Max Weber. 
 B 
História da Vida Privada, de Georges Duby e Philipe Arriès. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
“Novamente, uma coleção editorial: entre 1985 e 1987 foram lançados na 
França os cinco volumes da influente Histoire de la vie privée, dirigida por 
Georges Duby (1919-1996) e Philippe Ariès (1914-1984), historiadores 
expoentes da escola de Annales. Publicados na década de 1990 no Brasil 
com o título de História da vida privada, seus artigos abordavam um 
amplíssimo recorte temporal e geográfico, partindo da antiguidade romana 
até “os nossos dias”, como indicava o subtítulo do quinto volume” (livro-
base, p. 101). 
 C 
O Outono da Idade Média, de John Huizinga 
 D 
A Era dos Extremos, de Eric Hobsbawm. 
 E 
Comédias da Vida Privada, de Luís Fernando Veríssimo. 
 
Questão 4/10 - História do Cotidiano 
Analise a imagem a seguir: 
 
 
 
Fonte: A Brazilian Family. http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or8884i6.jpg. Acesso em 
17 ago. 2021. 
Com base na leitura do livro-base História do Cotidiano, assinale a alternativa 
que aponta corretamente uma característica do modelo patriarcal existente no 
período colonial brasileiro: 
Nota: 10.0 
 A 
O uso de vestimentas longas para as mulheres. 
 B 
A representação das crianças com feições adultas. 
 C 
A presença do homem, à frente, conduzindo a família e os 
empregados. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
Você acertou! 
“Em primeiro lugar, a posição masculina, sempre à frente, característica do 
modelo patriarcal familiar próprio do período colonial: 'O pai toma a 
dianteira, acompanhado de perto pelos dois filhos mais velhos', indica 
Chamberlain; 'aos quais se seguem a esposa e a criada [...] mulata, 
confidente' (Chamberlain, 1943, p. 37-38). A família é acompanhada, 
ainda, 'à pequena distância [pelos] criados negros, a quem confiam a 
guarda do caçula, do cãozinho de estimação e do guarda-chuvas' 
(Chamberlain, 1943, p. 38).” (livro-base, p. 100) 
 D 
A presença da bengala como símbolo de poder. 
 E 
A ostentação frente a uma casa-grande. 
 
Questão 5/10 - História do Cotidiano 
Confira o seguinte trecho de texto: 
“[...] entre 1902 e 1906, construções de origem colonial no centro carioca, [...], 
além de acidentes geográficos como morros, foram derrubados para dar lugar 
a uma nova configuração urbana que aliava ideias higienistas a uma estética 
burguesa.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 133. 
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano sobre o conceito de higienismo e as ideias higienistas que 
acompanharam a estética burguesa nas cidades, é correto afirmar que: 
Nota: 10.0 
 A 
O higienismo foi uma corrente médica de pensamento surgida ainda 
na Idade Média, que defendia a limpeza constante das cidades pelo 
poder público. 
 B 
O higienismo foi uma corrente de pensamento que defendia o uso 
de itens de higiene por toda a população, defendendo a distribuição 
dos itens de forma gratuita pelo Estado para evitar a proliferação de 
doenças. 
 C 
O higienismo era uma prática social adotada pelas elites que 
passaram a adotar banhos constantes e uso de cosméticos para 
exalar melhores odores, buscando também evitar doenças e sua 
transmissão. 
 D 
O higienismo era uma corrente que defendia a interferência 
médica na vida social, como a ação do Estado para acabar com 
moradias insalubres nos ambientes urbanos, além de combater 
práticas sociais consideradas perniciosas. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Esta é a alternativa correta, porque: “O Higienismo, 
originado na Europa do século XVII, foi uma corrente de pensamento 
ligada à medicina que defendia a interferência médica na vida social, em 
busca da melhoria das condições de vida da população. Surgido em um 
contexto de intenso crescimento urbano por conta da Revolução Industrial, 
o higienismo defendia a ação do Estado para acabar com moradias 
insalubres dos ambientes urbanos, responsabilizadas pela propagação de 
doenças, além de combater práticas consideradas socialmente perniciosas 
como a prostituição. No caso do Rio de Janeiro, a reforma urbana de 
Pereira Passos pretendia também intervir nas epidemias de varíola e febre 
amarela, recorrentes entre a população da cidade.” (livro-base, p. 133). 
 E 
O higienismo se referia a uma filosofia de vida pregada por gurus e 
místicos que se tornaram populares entre as camadas altas das 
grandes cidades entre o fim do século XIX e início do XX. 
 
Questão 6/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“Refere-se aos elementos culturais, muitos deles inconscientes, 
compartilhados pelas pessoas de uma determinada sociedade e época, a partir 
dos quais as pessoas se relacionavam, pensavam a realidade e a 
organizavam”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antônio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 103. 
Com base no trecho acima e na leitura do livro-base História do Cotidiano, 
assinale a alternativa que analisa corretamente a ideia de “mentalidades” no 
campo histórico: 
Nota: 10.0 
 A 
Este foi um conceito forjado por historiadores marxistas que 
rejeitavam a supremacia de uma mentalidade burguesa nas 
análises históricas. 
 B 
A ideia de “mentalidades” foi fortemente criticada pela Escola dos 
Annales em virtude da imprecisão do conceito. 
 C 
A perspectiva histórica das mentalidades é uma herança do 
positivismo do século XIX. 
 D 
Trata-se de um conceito, hoje, em desuso, porque reforça uma 
ideia de homogeneidade cultural. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
“Trata-se de um conceito muito caro aos historiadores de Annales desde 
os primeiros momentos desta escola. Refere-se aos elementos culturais, 
muitos deles inconscientes, compartilhados pelas pessoas de uma 
determinada sociedade e época, a partir dos quais as pessoas se 
relacionavam, pensavam a realidade e a organizavam. Ainda que influente 
nos estudos históricos até finais do século XX, é hoje considerado 
ultrapassado, pois presume uma determinada ideia cultural homogênea a 
uma determinada sociedade” (livro-base, p. 103). 
 E 
O conceito de mentalidades, amplamente aceito pela historiografia 
atual, mudou a forma como compreendemos as sociedades 
humanas. 
 
Questão 7/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“A relação que o Brasil teria estabelecido com o açúcar, segundo Freyre, 
manteria íntima relação, mas se estenderia para além da presença dos 
engenhos e da exportação desde o período colonial.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p. 168 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre como Gilberto Freyre encaixa a História da 
Alimentação Brasileira na construção do seu histórico do povo brasileiro, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
Gilberto Freyre utiliza o estudo sobre a alimentação brasileira para 
reforçar os conflitos raciais existentes no Brasil e que marcaram o 
país, deixando consequências até os dias de hoje. 
 B 
Freyre utiliza a alimentação para reforçar a ideia de que a 
miscigenação racial brasileira foi mais intensa e, por isso, a 
escravidão teria sido mais branda. 
Você assinalou essa alternativa (B) 
Você acertou! 
Comentário: “Deve-se contextualizar o entusiasmo de Freyre pela culinária 
brasileiradentro de seu pensamento intelectual: trata-se do mesmo modelo 
de interpretação do desenvolvimento histórico que se destacou em obras 
como Casa Grande & Senzala. A culinária seria, para Freyre, um símbolo 
da miscigenação racial, característica social e histórica do Brasil. Assim, 
da mesma forma que o Brasil teria tido uma escravidão branda e seria 
exemplo de uma integração racial pacífica, também a culinária 
demonstraria essa propensão à multiculturalidade. Concepções que, como 
se sabe atualmente, não condizem com a realidade social e histórica do 
país.” (livro-base, p.169) 
 C 
A análise da História da Alimentação no Brasil, nas obras de Gilberto 
Freyre serviram para reforçar a tese de que, no Brasil, não houve 
escravidão e sim uma troca de favores. 
 D 
Freyre introduz uma análise da alimentação no Brasil com objetivo 
de reforçar a tese de que no Brasil não havia conflitos religiosos, 
sendo a tolerância marca principal da sociedade colonial. 
 E 
Não é possível dizer que os estudos de Freyre no campo da 
alimentação se integram com outras obras do autor, como Casa 
Grande e Senzala. 
 
Questão 8/10 - História do Cotidiano 
Leia o seguinte trecho de texto: 
“Amplas casas comerciais estavam presentes em ambos os lados das ruas, e 
em suas bem decoradas e iluminadas calçadas desfilavam, com roupas 
elegantes, os membros das classes privilegiadas da cidade.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 135. 
A partir do extrato de texto e os conteúdos do livro-base História do Cotidiano 
sobre a questão da marginalização após a reforma do centro do Rio de Janeiro 
pelo prefeito Pereira Passos, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão 
 A 
A marginalidade espacial usualmente acompanha a 
marginalidade social. As novas construções não fizeram 
desaparecer a pobreza da cidade, mas apenas a relocou, 
removendo do centro personagens indesejáveis à elite. 
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “Porque, afinal, as novas 
construções e as avenidas arborizadas não fizeram desaparecer a pobreza 
da então Capital Federal, mas apenas a relocou. Tendo o 'bota-abaixo' 
provocado sensível impacto sobre o mercado local de imóveis, as pessoas 
desalojadas acabaram por ocupar os morros próximos, dando origem às 
favelas. Outras tantas procuravam se arranjar nos prédios suburbanos 
remodelados, muitos em precárias condições de saúde e higiene, para 
abrigar as famílias que buscavam um teto. [...]. A marginalidade espacial 
usualmente acompanha a marginalidade social. Se com a reformulação 
urbana, personagens indesejáveis à elite foram removidos do centro em 
direção às franjas da cidade, desde o século XIX o movimento higienista, 
orientando ações políticas e policiais, procurou restringir e enquadrar os 
comportamentos e práticas considerados inadequados à sociabilidade 
urbana a certas ruas ou bairros específicos.” (livro-base, p. 136, 137). 
 B 
As marginalidades social e espacial foram reduzidas, na medida em 
que as grandes construções, a iluminação, praças e ruas 
arborizadas tornaram o ambiente da cidade mais bonito e alegre. 
 C 
Mesmo com a reforma, a marginalidade espacial e social continuou 
evidente no centro do Rio de Janeiro, pois a prostituição, a 
mendicância e os delitos continuaram ocorrendo nos novos espaços 
frequentados pela elite. 
Você assinalou essa alternativa (C) 
 D 
A marginalização resultou na ocupação dos subúrbios e periferias 
da cidade, mas não esteve relacionada ao surgimento das favelas 
nos morros. 
 E 
Após a reforma da cidade, a pobreza diminuiu, tendo em vista que 
as pessoas desalojadas dos prédios ocupados foram realocadas em 
conjuntos habitacionais bem construídos e lhes foram dadas ofertas 
de formação profissional e emprego. 
 
Questão 9/10 - História do Cotidiano 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Deve-se lembrar que a medicina do século XIX, até as primeiras décadas do 
século XX, estava profundamente influenciada por um ideal biologicista que 
considerava as mulheres como seres inferiores comparadas aos homens, [...].” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. 
História do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes, 2019. p. 138. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História do 
Cotidiano, na passagem para o século XX, período das reformulações 
urbanas (como a reforma de Pereira Passos, no Rio de Janeiro), como era 
vista a questão da prostituição nas cidades? Assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 A 
A prostituição era vista como um mal social e moral que deveria ser 
extinto da cidade, por isso o governo do Rio de Janeiro acabou com 
os prostíbulos e conseguiu extingui-la. 
 B 
A prostituição era vista como um mal menor e por isso bem tolerada 
nesse período, inclusive nos ambientes frequentados pela elite 
social, pois muitos frequentadores dos prostíbulos eram homens da 
alta sociedade. 
 C 
A prostituição era considerada algo natural e por isso bem tolerada 
nos ambientes urbanos das mais diversas camadas sociais, não 
sendo afetada pelas reformas urbanas. 
 D 
A presença de prostitutas em ambientes considerados de elite 
era algo socialmente indesejável, assim, sem deixar de existir, 
a prostituição deveria ser restringida pelo poder público para 
um melhor controle. 
Você assinalou essa alternativa (D) 
Você acertou! 
Comentário: Esta é a alternativa correta, porque: “O consumo de bebidas 
alcoólicas, o funcionamento de bares mas, especialmente, a prostituição, 
não deixariam de existir, mas deveriam ser, da melhor forma possível, 
restringidos visando um melhor controle. Pois, como deixa explícito um 
jornalista carioca no início do século XIX, para muitas pessoas, a presença 
de prostitutas dentro dos ambientes considerados de elite, era algo 
socialmente indesejável. [...]. Ainda que, durante o dia, muitos dos 
indivíduos que frequentavam as chamadas zonas de meretrício (que 
tendem a se consolidar em certos locais urbanos em um curioso combate 
de forças entre a busca pelos clientes e as restrições dos poderes públicos) 
exercessem diferentes papéis sociais, à noite os clientes tendiam a se 
misturar nesses espaços. [...] As políticas higienistas de busca de controle 
da prostituição começaram ainda no século XIX e foram animadas por 
duas concepções. A primeira, mais propriamente médica, lançava à 
prostituição a responsabilidade da disseminação de um sem número de 
doenças, fossem relacionadas ou não aos atos sexuais. Lançava-se às 
prostitutas representações de degeneração física, tomando-as como 
culpadas por levar aos homens, talvez pais de família, à ruína pela 
transmissão de enfermidades. Porém, para além dos problemas físicos, 
existiam aqueles morais que não eram considerados menos importantes.” 
(livro-base, p. 137-138). 
 E 
As zonas de meretrício eram frequentadas apenas por membros 
das camadas populares, tendo em vista que a alta sociedade 
desprezava a condição da prostituição e sua possibilidade de 
transmissão de doenças. 
 
Questão 10/10 - História do Cotidiano 
Leia o texto a seguir: 
“No final do século XVII, foi publicado na Inglaterra um manual sexual com o 
nome de Obra-prima de Aristóteles [...]. O autor [...] visava orientar leitores e 
leitoras sobre as técnicas ligadas ao parto, mas confessava sua ignorância em 
aspectos fundamentais do funcionamento do corpo feminino.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, A. História 
do Cotidiano. Curitiba: Intersaberes. 2020. p. 160 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base 
História do Cotidiano sobre a participação masculina no parto, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 A 
A participação masculina nos partos sempre foi uma marca das 
sociedades humanas, desde as primeiras civilizações.

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