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Órgão tubular que conduz o alimento que vai da faringe até o estômago; Possui dois óstios: • cricofaríngeo ou esofágico cranial; ◦ apoiado sobre a cartilagem cricoide e na abertura da faringe; • cárdia ◦ na abertura do estômago. Dividido em três regiões: • cervical; • torácica; • abdominal. POSIÇÃO ANATÔMICA: • cervical: dorsal e levemente na diagonal esquerda da traqueia; • tórax: esquerda, dorsal à base do coração; ◦ está no mediastino torácico; ◦ chega no diafragma – limite das cavidades; ◦ atravessa a cavidade pelo hiato esofágico • abdominal: ◦ porção mais curta. Esôfago:Esôfago: ANOMALIAS NO CORAÇÃO, LEVAM ALTERAÇÕES NO ESÔFAGO: - persistência do 4º arco aórtico – megaesôfago. HIATO ESOFÁGICO O diafragma veda a cavidade, para que alguma estrutura passe, É preciso de orifícios: 1 hiato esofágico; 2 hiato aórtico; 3 forame da veia cava caudal. 1 2 3 Os dois hiatos encontram-se na porção muscular e o forame na região fibrosa do diafragma. HÉRNIA DE HIATO: É quando o hiato esofágico se abre um pouco mais e a parte abdominal do esôfago passa pro tórax e trás o estômago junto. EXAME DO ESÔFAGO: • porção cervical: palpação do lado esquerdo em busca de aumento de volume ou obstrução; ◦ mais comum em ruminantes; • porção torácica e abdominal: somente através de endoscopia; ◦ avalia mucosa, se há inflamação. ACESSOS CIRÚRGICOS: • cervical: acesso pela lateral esquerda ter cuidado com os grandes → vasos que passam ali: jugular, carótida; • torácica: bem complicado, por todos os aspectos de pressão negativa.. ANATOMIA RADIOGRÁFICA: TRAQUEIA E BRÔNQUIOS ESÔFAGO DORSAL DORSAL VENTRAL VENTRAL DIREITA ESQUERDA ESFÍNCTER CRICOFARÍNGEO: O esôfago se encontra dorsalmente à traqueia, um pouquinho mais evidente pro lado esquerdo; ENTRADA TORÁCICA: Próximo à C7, o esôfago encontra- se à esquerda da traqueia. BASE DO CORAÇÃO: Bifurcação da traqueia em dois brônquios, o esôfago encontra- se dorsalmente entre os brônquios. ESFÍNCTER ESOFÁGICO CAUDAL (CÁRDIA): O esôfago encontra-se ligeiramente à esquerda, ventral à aorta. NO RX: • estrutura radioluscente; • como ele não tem conteúdo, não é possível vê-lo; ESÔFAGO DE CÃO: Mucosa com aparência linear; ESÔFAGO DE GATO: Mucosa com aparência de espinha de peixe. TORÁCICO CERVICAL Variação anatômica – Redundância esofágica ou pseudodivertículo: • comum em raças braquicefálicas; • insignificante, mas importante para diferencial de distúrbios de motilidade (correlação clínica). • têm locais de predileção - onde o esôfago não se distende tanto: 1. esfíncter cricofaríngeo (esfíncter esofágico cranial); 2. entrada do tórax; 3. base cardíaca; 4. imediatamente cranial ao diafragma. AORTA VCC ESÔFAGO Sinal de faixa linha → radiopaca; É uma dica para saber que acima dela passa o esôfago com gás, e abaixo, a traqueia. Casos Clínicos:Casos Clínicos: Corpo estranho esofágico • complicações: ◦ estenose -diminuição do lúmen na região; ◦ obstrução; ◦ ruptura. além de o animal não conseguir mais se alimentar.→ Pequinês, macho, 2a5m: • anoréxico e letárgico nos últimos 7 dias; • os proprietários tentaram dar um pouco de frango e arroz cozido, mas cada vez que ele come, ele regurgita. ◦ megaesôfago – diferencial. RX: ENDOSCOPIA ESOFÁGICA: Corpo estranho Corpo estranho Mucosa machucada Ossinhos de mastigação podem levar a obstrução esofágica. Difícil de remover oralmente por endoscopia, resultando em danos esofágicos moderados a severos; Foram associados à estenose esofágica e alta taxa de mortalidade. Cirurgia via endoscopia que é feita com um balão. • quando acontece estenose principalmente na cárdia; ◦ colocam o balão via endoscopia, e puxam. • hérnia: passagem de uma estrutura da sua região anatomicamente normal para uma região neoformada ou uma região que não é a sua habitual. • dilatação e hipomotilidade esofágica, resultante de distúrbio primário ou secundário: ◦ disfunção motora; ◦ imaturidade esofágica. • maior casuística em cães de maior porte; • é classificado em: ◦ congênito; ◦ adquirido idiopático; ◦ adquirido secundário a uma disfunção neuromuscular; ▪ miastenia grave, secundária a uma intoxicação, à um processo obstrutivo. É difícil diagnosticar a causa. Hérnia de hiato esofágico: Fundo do estômago Megaesôfago: • principal causa de regurgitação através da boca ou das narinas, pois a hipomotilidade resulta em acúmulo e retenção de alimento e líquido no esôfago. Animal com progressiva perca de peso e com muita fome • come o próprio vômito. Causas: • primárias: ◦ compactação alimentar; ◦ corpo estranho; ◦ problemas dentários; ◦ desidratação e exaustão; ◦ uso de sedativos (que afetam a motilidade e contratilidade do esôfago); ◦ recuperação da anestesia. • Secundárias: obstrução mecânica secundária a uma lesão ou anormalidade funcional do esôfago; ◦ doenças neuromusculares; ◦ constrições/estenose; ◦ divertículos; ◦ anormalidades do anel vascular; ◦ massa intramural ou extramural. Megaesôfago também é relatado em equinos. RX contrastado - Bário Traqueia deslocada ventralmente Obstrução esofágica em equinos: Ordem de recorrência: • esôfago cervical: maior casuística; ◦ acesso cirúrgico bem mais fácil. O animal geralmente tem secreção nasal bilateral (esverdeado – conteúdo alimentar), apresenta tosse (aspira) problemas secundários: pneumonia aspirativa – falsa via.
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