Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• a maior glândula do corpo; • muito relacionado ao sistema digestório; • atua no metabolismo do ferro; • auxilia respostas inflamatórias; • secreta bile; • metaboliza o conteúdo intestinal antes de chegar à corrente sanguínea; PARTICULARIDADES: • o tamanho varia conforme a espécie; ◦ em carnívoros é bem maior que em herbívoros; ◦ carnívoros: 3 a 5% PV; ▪ maior exigência em metabolizar proteína. ◦ herbívoros: 1 a 1,5% PV; • muda de tamanho conforme a idade; ◦ jovens: maior; ▪ levar em consideração a idade do animal. Encarceramento do forame epiplóico em equinos: ◦ ligamento hepato-duodenal; ◦ bursa do omento menor; ◦ conforme o fígado encolhe, o espaço aumenta de tamanho mais → fácil de alguma alça intestinal passar. LOCALIZAÇÃO: • na região cranial da cavidade abdominal em contato íntimo com o diafragma; ◦ estende-se até o final da costela – esquerdo; ◦ pode prolongar-se até depois da última costela – direito; • deslocado para à direita em carnívoros;→ ◦ estende-se até o lado esquerdo; • totalmente no antímero direito em→ herbívoros; ◦ não ultrapassa do bordo costal. • face cranial: diafragmática; • face caudal: visceral – intimamente ligado ao estômago • margem dorsal; • margem ventral. Fígado:Fígado: RELAÇÕES DO FÍGADO – SINTOPIA: • estômago; • duodeno; • baço. Dorsalmente: • rim direito mais cranial;→ ◦ processo caudado do lobo caudado; ◦ acidente anatômico → impressão renal; ▪ encaixe do rim. VASCULARIZAÇÃO: • via aferente: ◦ arterial artéria aorta artéria celíaca artéria hepática comum → → → (emite dois ramos: artéria gástrica direita - estômago e artéria gastroduodenal – intestino) → artéria hepática propriamente dita. ◦ sistema porta-hepático (venosa) → veia porta (vem com sangue venoso do intestino, estômago, pâncreas, baço) ramifica-se por todo o→ fígado para haver metabolização. • via eferente: ◦ veia hepática veia cava caudal (passa ao lado→ do fígado). VIAS BILIARES: RELEMBRANDO!! BAÇO!!! APENAS EM CARNÍVOROS O fígado é dividido em lóbus e lóbulos, e de cada lóbulo sai um canalículo biliar que se unem até virarem ductos biliares. • ductos biliares principais: ◦ ducto hepático direito; ◦ ducto hepático esquerdo; ▪ se unem e formam o ducto hepático comum; ▪ ducto hepático cístico vai pra vesícula fica armazenado;→ → ▪ volta pelo ducto cístico passa pelo colédoco→ • colédoco: vai pro intestino, desemboca na papila dudodenal maior libera bile → EXAME FÍSICO DO FÍGADO: Como examiná-lo? • pequenos animais: ◦ palpação caudal ao bordo costal;→ lado direito (fisiologicamente e quando apresentar → alteração); lado esquerdo: somente se tiver aumentado;→ • cavalos: ◦ não é possível fazer exame físico, não tem acesso; • ruminantes: hepático direito + hepático esquerdo hepático comum cístico VESÍCULA Fica armazenado! císticocolédoco PAPILA DUODENAL MAIOR Como o s equin os não possue m vesícula biliar, o único ducto existen te é o h epático comum , que desem boca n o coléd oco e d e lá segue p ara a p apila d uodena l maior. ◦ se tiver muito aumentado, pode ser que consiga palpar no lado direito caudal ao bordo costal. ACESSO CIRÚRGICO: • pequenos animais: ◦ pela linha média; • grandes animais: ◦ pode ser acessado pela linha média; ◦ em ruminantes: pode fazer o acesso paracostal flanco direito → → entra caudal a costela. Em casos de biópsia hepática: • pequenos animais: ◦ linha média; • grandes animais: ◦ intercostal (11º em ruminantes, 13º em equinos confirmar com o US);→ ANATOMIA RADIOGRÁFICA/ULTRASSONOGRÁFICA: • órgão mais cranial da cavidade abdominal; • radiopacidade homogênea, mais clara; • dentro do gradil costal; ◦ pode ultrapassar o gradil costal: tamanho do animal, alguma coisa que force o diafragma caudalmente → AVALIAR!! • porção dorsal: processo caudado do lobo caudado e lobo lateral direito → formam uma impressão renal (rim direito); fígado aumentado: os bordos são irregulares; arredondados; sugestivo de tumor.→ Como o fígado aparece no ultrassom? Ecotextura mais ou menos homogênea Diafragma FACE DIAFRAGMÁTICA Gordura falciforme Vesícula biliar FORMAÇÕES NODULARES Em gatos: • é comum aparecer vesícula biliar bilobada. VASCULARIZAÇÃO NO RX: AORTA VEIA CAVA Forame da veia cavaHiato aórtico LOBOS HEPÁTICOS: • cão e gato ◦ vesícula biliar: entre o quadrado e o direito. • ruminantes ◦ vesícula biliar: entre o quadrado e o direito. • equinos: ◦ não possuem vesícula biliar. lateral esquerdo med ial e squ erd o qu ad rad o med ial d ireit o lateral direito caudado, processo caudado cau dad o, p roc ess o pap ilar Face visceral qu ad rad o caudado, processo caudado cau dad o, p roc ess o p api lar lobo esquerdo lobo direito Face visceral lateral esquerdo me dia l es qu erd o qu ad ra do lobo direito lob o c au da do, pr oce sso ca ud ad o Face visceral APLICAÇÕES CLÍNICAS DAS PATOLOGIAS HEPÁTICAS NA IMAGEM: Hérnias do forame da veia cava caudal: ◦ hérnia: transição de uma estrutura de origem anatomicamente normal para uma região neoformada; Ocorria passagem do fígado da região abdominal para a região torácica através do forame da veia cava. Imagens radiográficas: • o forame mimetiza uma formação nodular; ◦ pode passar desapercebido hérnia da veia→ cava; ◦ ligeiramente à direita do diafragma; VESÍCULA BILIAR: • estrutura sacular, em forma de pêra; • anecogênica; • impermeada no parênquima hepático. Mucocele: • ◦ descrito apenas em cães – etiologia ainda não bem definida; ▪ é caracterizada pelo acúmulo progressivo de muco espesso na vesícula biliar, pode resultar em obstrução nas vias biliares. ◦ hiperplasia das glândulas mucosas no epitélio da vesícula biliar; ◦ hiperplasia mucinosa pode evoluir para a colecistite (com mucocele) e apresentar padrão raiado; ▪ colecistite: inflamação da vesícula biliar – dor aguda; ▪ achado ultrassonográfico. ◦ espessamento da parede vesicular; ◦ ruptura. Colelitíase: • presença de cálculo nas vias biliares; ◦ cálculos: hiperecogênicos com sombra acústica; ◦ lama biliar: estágio logo antes da solidificação da bile – bile espessa e gelatinosa. SHUNT: • anomalia que ocorre geralmente em pequenos animais • desvio portossistêmico; ◦ normalmente: o sangue que retorna do intestino pela circulação venosa antes de ir para todo o corpo, passa pelo fígado para ser metabolizado veia porta. → ◦ amônia deve ser metabolizada!!!!! → TÓXICA ◦ no shunt: comunicação entre a veia porta e a veia cava caudal; • o sangue que está na veia porta indo para o fígado para ser metabolizado, ele desvia e passa para a veia cava caudal → circulação sistêmica; • o conteúdo que era pra ser metabolizado, já cai direto na circulação sistêmica; • amônia não é metabolizada – animal apresenta: encefalopatia hepática; • animais podem ter: convulsão, tremores, cegueira central, dificuldade de locomoção; ➢ relacionado com o momento pós alimentação!! Existem vários graus de shunt; Pode ser congênita ou adquirida (em casos de doença hepática crônica); Pode ser extrahepática ou intrahepática ▪ raça predisposta: yorkshire.
Compartilhar