Buscar

Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ASPECTOS	SOCIAIS,	POLÍTICOS	E	LEGAIS
DA	EDUCAÇÃO
UNIDADE 1 - Como as Dimensões Polı́ticas, Sociais e Legais Constituem o
Campo da Educação?
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
1 of 28 30/04/2023, 20:13
Introdução
Olá, caro estudante!
Esta unidade é destinada ao estudo das relações que são tecidas entre Educação, Estado e Sociedade, com
ênfase nas polı́ticas educacionais. A ideia é que você possa compreender basicamente três pontos:
 - O que são as polı́ticas educacionais.
 - Quais as polı́ticas que regem os processos formais de educação no Brasil.
 - Como as polı́ticas educacionais aparecem na legislação brasileira, de hoje e de antigamente.
Para isso, alguns pontos de discussão serão importantes. Por exemplo, você conhece os dispositivos
legais que respaldam e estabelecem as diretrizes para a sua vida acadêmica? Já leu sobre o Regime de
Colaboração? E mais: sabia que a Lei Magna no Brasil é a Constituição Federal? Alguns destes termos e
conceitos podem parecer tão distantes de nós, mas são importantes, pois neles estão contidos os marcos
históricos e legais que estão por trás da educação do paı́s, desde a educação infantil até o ensino superior.
Este estudo almeja contribuir para que você conheça com mais profundidade a legislação educacional e a
sua trajetória histórica – pois a educação, como parte indissolúvel da sociedade, acompanha as
modi�icações sofridas em consequência das transformações sociais, culturais, econômicas e polı́ticas que
marcaram a história social brasileira.
Nesta unidade, você verá como são formadas as redes de educação municipal, estadual e federal e a
possibilidade de as instituições públicas trabalharem de forma mais integrada entre as três instâncias
federativas – Municı́pio, Estado e União – por meio do Regime de Colaboração. Por �im, você conhecerá as
principais medidas determinadas pelas Constituições brasileiras, desde a Independência do Brasil, o que
lhe dará subsı́dios para analisar, de forma crı́tica, a nossa atual Constituição, também conhecida como
Constituição Cidadã.
Bons estudos! 
1.1 Educação, Estado e sociedade
“A	educação	é	prioridade	para	desenvolver	um	país!”
“Somente	com	educação	iremos	mudar	o	Brasil!”	
Certamente você já ouviu estas frases. Mas o que elas signi�icam? Que conceito de educação está
implicado nelas? E� necessário compreender que a educação pode ser entendida de forma distinta, ou
seja, com diferentes perspectivas. A primeira delas diz respeito a um conceito amplo, no qual o processo
educativo implica reconhecer preceitos éticos, morais e conhecimentos construı́dos historicamente pela
humanidade, e que precisam ser, de uma forma ou outra, passados para as gerações seguintes.
Neste primeiro caso, é possıv́el a�irmarmos que a educação existe desde que há a vida em sociedade, pois
o processo educativo está presente na famı́lia, na religião, na cultura. As �iguras do pai, da mãe, do sábio,
do ancião, do mestre, do lı́der religioso nada mais são do que “educadores”, que, cada qual com seu
espectro de conhecimento, garante às gerações mais novas a continuidade de tudo o que a humanidade
construiu, a partir das relações sociais como um todo. E como somos seres sociais e sociáveis por toda a
vida, é possıv́el compreender que jamais deixaremos de educar e sermos educados.
Em um determinado perı́odo da humanidade, porém, as sociedades começaram a se organizar de forma
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
2 of 28 30/04/2023, 20:13
mais complexa. A ciência aparece de forma mais contundente, mudando completamente a forma de
vermos o mundo, a partir do perı́odo iluminista. E, com as revoluções dos séculos XVII e XVIII, a
sociedade começa a se organizar pela ideia dos Estados-Nação, fazendo com que o capitalismo se
consolidasse como forma de produzir a vida, sobretudo com o advento das revoluções industriais.
E é para se adaptar às novas condições da sociedade industrial que surge a escola da era moderna, como
espaço formal de saber e de transmitir o conhecimento sistematizado e organizado, para garantir à
sociedade que as novas gerações possam ser instrumentalizadas e inseridas nesta nova forma de ser e
estar no mundo.
E� aqui que se inicia o que conhecemos como “escolarização”. Ou seja, um processo de educação, mas em
um espaço formal, vinculado à uma ideia de sociedade e de desenvolvimento. O saber sai da competência
exclusiva da famı́lia e dos espaços culturais, polı́ticos e, principalmente, da alçada da religião, e ganha
espaço na mão do Estado.
Para se desenvolver, o Estado precisa de força de produção. Para ter força produtiva, as pessoas precisam
aprender. E para que elas aprendam, o Estado apresenta, como uma de suas funções, prover polı́ticas
públicas. E� por isso que existem as polı́ticas educacionais. Com esse pressuposto em mente, você
entenderá no que consistem as polı́ticas públicas para a educação a partir do conhecimento de sua
trajetória – da formulação à implantação –, buscando identi�icar nesse processo suas relações com a
sociedade e com o Estado.
Mas a�inal: o que são polı́ticas públicas? Como elas se originam? Elas sofrem in�luências das demandas
sociais ou são apenas um dispositivo polı́tico criado pelo Estado? Quais as suas funções sociais?
Para responder, podemos começar pelo dicionário. O vocábulo política	respeito à “[...] Arte ou vocação de
guiar ou in�luenciar o modo de governo pela organização de um partido, pela in�luência da opinião
pública [...]. Habilidade especial ao relacionar-se com outras pessoas, com o intuito de obter certos
resultados anteriormente planejados [...].” (MICHAELIS, 2019)
Falar de polı́tica(s) é falar de formas de regular, de governar, de administrar. Contudo, observe que
estamos buscando compreender o que são polı́ticas públicas – o que nos leva, logo de saı́da, a pensar
essas práticas de governo direcionadas ao público, ao povo em geral.
Na verdade, se você �izer um levantamento teórico das de�inições acerca do que são políticas	públicas,
certamente encontrará um conjunto de de�inições bastante diverso, o que, por si só, aponta para a
complexidade do tema e as relações que a temática das polı́ticas públicas estabelece com diferentes
perspectivas teóricas utilizadas em suas análises e operacionalizações.
O fato é que todos nós, querendo ou não, somos afetados pelas polı́ticas públicas. Por mais alheia que
uma pessoa possa estar em relação ao que ocorre em sociedade, as polı́ticas públicas estão permeadas
em toda a organização estatal, e não só naquilo que parece nos afetar mais diretamente.
Ao recorrer à literatura que trabalha com a temática das polı́ticas públicas, a conceituação deste termo foi
atribuı́da por Janete Maria Lins de Azevedo (1997; 2000), que de�ine polı́ticas públicas como “ação do
Estado”. (AZEVEDO, 1997, p. 23). Nesta perspectiva de compreensão, o foco das análises privilegia as
ações estatais desenvolvidas para atender, regulamentar e administrar as diferentes demandas sociais,
via de regra, compreendidas pelo Estado como problemas públicos a serem controlados. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
3 of 28 30/04/2023, 20:13
Para Secchi (2014, p. 22), existe uma “polı́tica pública real quando incorpora a intenção de resolver um
problema público com o conhecimento para resolvê-lo”. Por exemplo: a distribuição de preservativos
gratuitos em parceria com o Sistema U� nico de Saúde (SUS) com o objetivo de controlar aAIDS, enquanto
doença que apontava taxas crescentes na sociedade brasileira.
As polı́ticas públicas muitas vezes são criadas para solucionar con�litos ocasionados pelas desigualdades
sociais, econômicas e culturais que interferem diretamente na consolidação dos direitos de parte da
população historicamente excluı́da do acesso aos bens culturais e materiais. Nesse sentido, os
movimentos sociais organizados contribuem para pressionar o Estado a planejar e operacionalizar
polı́ticas públicas que atendam às reivindicações dos povos subalternizados.
O Movimento Negro no Brasil é um dos bons exemplos de como a sociedade organizada pode lutar para
que as polı́ticas públicas estejam em consonância com as demandas de uma população. Não à toa, este
movimento teve papel decisivo para que fosse criada a Lei n. 12.71/12. Também conhecida como Lei das
Cotas, ela dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico
de nıv́el médio e prevê, no mı́nimo, 50% das vagas disponıv́eis para alunos autodeclarados pretos, pardos
e indı́genas, provenientes de famı́lia de baixa renda (BRASIL, 2012).
VOCÊ SABIA?
Que existem dicionários de polı́tica? O campo de estudo que envolve os
conhecimentos sobre “polı́tica” é bastante complexo, ambı́guo e multifacetado.
Além disso, nem sempre os dicionários de uso comum trazem uma de�inição
especı́�ica dos conceitos deste campo de estudos. Dentre os dicionários especı́�icos
da área, um exemplo é o “Dicionário de Polı́tica”, escrito pelos sociólogos Norberto
Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino e publicado pela primeira vez em
1983.
A 11ª edição desta obra está disponıv́el em: <https://edisciplinas.usp.br
/plugin�ile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion
%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf>. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
4 of 28 30/04/2023, 20:13
A Lei 12.711 contribuiu para o enfrentamento das desigualdades raciais e econômicas no Brasil ao prever
uma reserva de vagas para estudantes cotistas. Percebe-se, portanto, a relevância das polı́ticas públicas,
na medida em que elas se encontram profundamente ligadas às transformações pelas quais passam as
sociedades.
São exatamente os problemas da sociedade em cada contexto histórico que, ao provocarem insatisfação e
busca por melhores condições de vida social, podem se transformar em polı́ticas públicas.
Outro caso importante de destaque é o movimento feminista. Se no inı́cio do século XX a luta era por
direito a voto, conquistado em 1932, hoje são outras demandas que emergem deste movimento, como a
luta por igualdade salarial, o direito ao aborto seguro e legal, e a luta contra a violência doméstica. 
Figura 1 - Dentre as conquistas dos movimentos sociais estão aquelas voltadas à igualdade racial.
Fonte: Elenabsl, Shutterstock, 2018.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
5 of 28 30/04/2023, 20:13
Assim, pode-se dizer que as polı́ticas públicas se constituem em uma espécie de ponte entre uma
situação real concreta, que requer determinadas soluções, a uma situação ideal na qual a problemática
apontada esteja satisfatoriamente resolvida.
Figura 2 - O movimento feminista e a luta por igualdade de gênero.
Fonte: Shuttershock, 2019.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
6 of 28 30/04/2023, 20:13
Porém, as polı́ticas públicas têm �inalidades diferentes, de acordo com seu modelo e seu grupo de
alcance. Ou seja, são de tipologias distintas. Também não se pode dizer que elas sigam rigorosamente
uma determinada classi�icação. Muitas vezes elas são hı́bridas ou, ainda, se estruturam com as
caracterı́sticas de mais de um tipo. E� importante que tenhamos conhecimento do que caracteriza cada
tipo de polı́tica pública, além de objetivos e metas a serem, por elas, alcançadas.
Nesse sentido, Lowi (1972), ao considerar dois critérios – o impacto da polı́tica na sociedade e o espaço
onde os con�litos sociais são negociados –, fez a seguinte classi�icação das polı́ticas públicas que poderão
ser vistas clicando nos botões a seguir: 
Figura 3 - Representação do movimento das polı́ticas públicas desde a identi�icação da problemática
social à efetividade das ações.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019
Distributivas
Redistributivas
São aquelas polı́ticas que destinam bens ou serviços para uma
determinada parcela da sociedade, porém com a utilização dos
recursos de toda a sociedade. Este tipo de polı́tica pode ser
assistencialista, clientelista ou destinada a assegurar direitos
sociais. Exemplos: seguro-desemprego, criação de creches e
escolas, pavimentação de estradas, entre outras. 
São polı́ticas que, assim como as distributivas, são destinadas a
parcelas especı́�icas da sociedade. No entanto, os recursos
alocados não são provenientes da sociedade como um todo, mas,
sim, de outros grupos especı́�icos. Exemplos: programa
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
7 of 28 30/04/2023, 20:13
Agora que você já sabe o que são polı́ticas públicas, seus diferentes tipos e funções, conhecerá a trajetória
das polı́ticas desde a formulação do texto legal à consolidação das polı́ticas educacionais.
1.1.1 Da formulação do texto legal à consolidação da política educacional
Obviamente, não é possıv́el compreender os movimentos traçados pelas polı́ticas públicas sem
considerarmos as sociedades que temos e, em especial, a sociedade em que vivemos. Sociedade esta que
não é neutra, não é igualitária, não é culturalmente homogênea. Ao contrário, é pluricultural e
multirracial, com severas desigualdades econômicas e que, ainda, é atravessada pelos efeitos da
globalização mundial, que impõe novos elementos a serem considerados nas relações entre Estado e
Sociedade.
Não se trata, por certo, de diminuir o poder do Estado nas relações sociais. Também não se trata de
desconsiderar as desigualdades econômicas que assolam o nosso paı́s. Mas, antes, trata-se da
possibilidade de pensarmos as relações de poder que atravessam as relações sociais a partir de outra
con�iguração do poder e de seus exercı́cios sobre a sociedade.
Nesse sentido, o sociólogo inglês Stephen Ball, em trabalho de pesquisa com a parceria de Richard Bowe,
propõe uma nova abordagem conceitual que em muito contribui para que possamos compreender e
analisar os movimentos das polı́ticas públicas para a educação. Este autor, que contou com a colaboração
de outros investigadores britânicos do campo das polı́ticas (BALL; BOWE, 1992), teve suas obras
difundidas no Brasil especialmente pelas traduções, entrevistas e trabalhos de pesquisa do professor da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Jefferson Mainardes (2006).
Regulatórias
Constitutivas
habitacional para pessoas de baixa renda, reforma agrária.
São polı́ticas que regulam comportamentos e condutas sociais.
São as mais fáceis de ser identi�icadas, posto que as encontramos
com bastante frequência em nossos cotidianos. Elas traçam
limites entre o que pode e o que não pode ser feito e especi�icam
as condições. Elas se apresentam sob a forma de decretos,
portarias e normatizações. Exemplos: leis de trânsito, legislação
trabalhista, Código Florestal.
Essas polı́ticas são também chamadas de constitucionais ou
estruturadoras, na medida em que são elas que estipulam as
condições formais para as demais polı́ticas.São polı́ticas
balizadoras dos marcos legais a serem respeitados por todos os
outros tipos de polı́ticas. Exemplo: Constituição Federal, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Código Eleitoral.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
8 of 28 30/04/2023, 20:13
As contribuições dos estudos desenvolvidos por Stephen Ball tornam-se particularmente relevantes para
a realidade brasileira na medida em que, até hoje, ainda contamos com poucos estudiosos brasileiros que
se dedicam a discutir e elaborar referenciais teóricos e analı́ticos que contribuam para o avanço da nossa
compreensão sobre o percurso das polı́ticas públicas educacionais.
Mas	o	que	propõem	os	estudos	de	Stephen	Ball	(2001)?
A proposta é analisar as polı́ticas educacionais a partir da perspectiva analı́tica denominada por Ball e
Bowe (1992, apud MAINARDES, 2006, p. 48) de “abordagem do ciclo de polı́ticas” (policycycle	approach,
em inglês).
E do que se trata essa abordagem? Inicialmente, conforme propõe Ball (2001, p. 41) a partir de suas
pesquisas, podemos compreender o ciclo de polı́ticas a partir de três arenas polı́ticas vistas clicando nos
botões a seguir:
Posteriormente, Ball e Bowe (1992) fazem uma re�lexão crı́tica sobre o modelo que haviam proposto
como referencial para análise das polı́ticas educacionais. Dessa forma, identi�icam que se fazia necessário
retirar a �ixidez presente no esquema analı́tico que haviam proposto, na medida em que essas três arenas
– polı́tica proposta, polı́tica de fato e polı́tica em uso – não apresentavam relações entre si.
Observe a ilustração a seguir.
Se refere à polı́tica o�icial e envolve não apenas as intencionalidades do governo, mas,
também, os setores interessados no campo da educação no qual a polı́tica vai intervir. Aqui,
inclui-se assessores, escolas, lobistas, burocratas, en�im, todos aqueles que estariam
encarregados de implementar a polı́tica. 
Conforme Ball e Bowe (1992), a arena constituı́da pela política	de	fato é formada pelos
textos polı́ticos e textos legislativos que, na verdade, servem como balizadores polı́ticos para
que a polı́tica possa ser colocada em prática. São os textos que apontam o que pode ser feito,
em quais condições e para quais �inalidades. 
E� o termo usado para referir-se aos discursos e às ações institucionais que ocorrem no
processo em que, de fato, as polı́ticas serão implementadas, ou seja, colocadas em prática. 
•
•
•
Política	proposta
Política	de	fato
Política	em	uso
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
9 of 28 30/04/2023, 20:13
Vê-se, portanto, que, neste primeiro momento, as arenas que constituem a trajetória das polı́ticas
públicas educacionais não se relacionam entre si. Mostram-se estáticas, lineares e se apresentam como se
funcionassem em etapas. Isso porque, para estes autores, os sujeitos que atuam na prática interferem na
arena de formulação das polı́ticas. Por consequência, Ball e Bowe (1992) rejeitam qualquer modelo de
análise polı́tica que separe as dimensões entre o planejamento e a prática das polı́ticas.
Na leitura de Mainardes (2006, p.50): “Os autores indicam que o foco da análise de polı́ticas deveria
incidir sobre a formação do discurso da polı́tica e sobre a interpretação ativa que os pro�issionais que
atuam no contexto da prática fazem para relacionar os textos da polı́tica à prática.” Dito de outra forma,
na análise das polı́ticas é preciso considerar as práticas de resistências, de negociações, de interpretações
que as pessoas que atuam na prática, no chão das escolas, fazem dos textos legais que a elas são dirigidos.
Nesse sentido, Ball e Bowe (1992) vão propor um ciclo contı́nuo formado por três dimensões inter-
relacionadas: contexto de in�luência, contexto da produção	de	texto e contexto da prática.
Observe a �igura a seguir e veja que, quando comparada com a imagem anterior, as análises das polı́ticas
públicas ganham outra compreensão. Agora, todos os contextos, ainda que mantenham suas
singularidades, possuem zonas de inter-relações entre si. 
Figura 4 - Trajetória das polı́ticas em uma perspectiva piramidal e verticalizada.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
10 of 28 30/04/2023, 20:13
Dessa forma, é possıv́el compreender que as polı́ticas públicas para a educação não acontecem de forma
verticalizada, estática e linear. Ao contrário, obedecem a �luxos contı́nuos que abarcam os contextos da
in�luência nos quais as polı́ticas são planejadas; o contexto da produção do texto em que as polı́ticas são
formalizadas; o contexto da prática no qual as polı́ticas são recriadas, e não simplesmente implantadas.
Assim, você já está apto para analisar as polı́ticas educacionais que regem o seu cotidiano como
estudante, como professor/a ou como pessoa interessada no campo das polı́ticas educacionais. 
Figura 5 - Ciclo de Polı́ticas proposto por Ball e Bowe (1992).
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
1.2 Estrutura e organização da educação brasileira
Para começar, é importante que você saiba que a estrutura e o funcionamento da educação brasileira
seguem dois marcos legais. 
Um desses marcos é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – Lei n. 9.394/1996 – que,
por sua vez, obedece aos princı́pios constitucionais presentes na nossa Carta Magna: a Constituição
Federal de 1988 (BRASIL, 1996; 1988). 
Fruto de um intenso debate, a LDBEN de 1996 é a primeira grande legislação educacional pós-Ditadura
Militar no paı́s. Porém não é a primeira. As duas LDB’s anteriores são de momentos polı́ticos bem
distintos de nosso paı́s. A primeira é de 1961, do governo do então presidente João Goulart (1961-1964)
A segunda LDB é de 1971, no auge da Ditadura Cıv́ico-Militar brasileira (1964-1985) – ironicamente, a
mesma ditadura que destituiu o presidente João Goulart com o golpe civil-militar de 1964. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
11 of 28 30/04/2023, 20:13
Algumas leis importantes:
Decorridos dez anos da promulgação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(BRASIL, 1961), o governo do Regime Militar (1964-1985), buscando organizar a educação brasileira em
sintonia com a ordem social e econômica vigente no perı́odo ditatorial, cria uma nova lei com o objetivo
de ajustar a LDBEN existente. 
Em termos de Ensino Superior, as mudanças foram feitas por meio da Lei n. 5.540/1968, também
chamada de Lei da Reforma Universitária (BRASIL, 1968). E em 1971, para adaptar o então Ensino
Primário e o Ensino Médio à nova ordem econômica brasileira, a Lei n. 5.692/1971 alterou estes nıv́eis,
que passaram a ser denominados de Ensino de 1o e de 1o Graus, respectivamente. Esta lei determinou
um novo quadro organizativo para o ensino nacional, conforme observamos no quadro a seguir.
VOCÊ QUER VER?
Um dos momentos mais marcantes da história polı́tica brasileira é o do chamado
“Movimento pela Legalidade”, ocorrido em 1961, após a renúncia do então presidente
Jânio Quadros. Liderado pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, o
movimento lutou para que a constituição da época fosse cumprida e o seu vice, João
Goulart, assumisse a presidência da república. O �ilme brasileiro Legalidade	(Zeca Brito,
2019) retrata esse importante processo da nossa história. 
Lei	n.	4.024/61
Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (BRASIL, 1961).
Lei	n.	5.540/1968
Fixa normas de organização e funcionamentodo ensino superior e sua articulação com a escola média, e
dá outras providências (BRASIL, 1968).
Lei	n.	5.692/1971
Fixa diretrizes e bases para o Ensino de 1 e 2 graus, e dá outras providências (BRASIL, 1971). o o
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
12 of 28 30/04/2023, 20:13
A legislação educacional da Ditadura Militar, instaurada no Brasil em 1964, se estendeu até o inı́cio da
então chamada transição democrática, ou seja, o perı́odo que transitou do �im da ditadura ao inı́cio de um
regime polı́tico democrático. Importante saber que, de acordo com a literatura educacional, compreende-
se, como Ditadura Militar, o perı́odo em que o governo esteve sob o controle do regime militar
(1964-1985). Chama-se de perı́odo de redemocratização da sociedade brasileira o perı́odo de transição
ocorrido entre o �im do regime militar e a instauração do regime democrático, que teve como marco
histórico e polı́tico a aprovação da Constituição Federal de 1988. 
Quadro 1 - Sı́ntese da estrutura e organização da educação brasileira na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional segundo a Lei no 5.692/1971.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019, baseada em BRASIL, 1971.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
13 of 28 30/04/2023, 20:13
Assim, no perı́odo da chamada redemocratização nacional, que teve como marco de consolidação
democrática a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988,
cresceu a pressão por parte de diferentes segmentos sociais que reivindicavam maior participação
popular nas tomadas de decisões no paı́s. Foi a partir da necessidade de uma mudança estrutural na
educação brasileira, em consonância com as mudanças polı́ticas do paı́s, que a atual LDB foi promulgada
em 20 de dezembro de 1996.
A Lei	n.	9.394/1996 é a terceira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e está vigente até os dias
de hoje. Com ela, garantiu-se a educação pública gratuita e universal e um percentual mı́nimo para
investimento público em educação por parte das diferentes esferas administrativas (federal, estadual e
municipal). Determinou-se, também, a duração do ano letivo em 200 dias e 800 horas, além de um
currı́culo mı́nimo comum para o ensino fundamental. Veremos mais sobre a LDB a seguir.
1.2.1 Sistemas e modalidades de ensino
Inicialmente, é importante você ter clareza do que são sistemas e modalidades de ensino. Provavelmente
já ouviu – e até mesmo já utilizou – algumas expressões como: o sistema municipal de ensino da minha
cidade decretou ponto facultativo em homenagem ao dia dos professores; o sistema estadual de educação
fez uma reforma curricular no âmbito do Ensino Médio; o sistema público de saúde é precário; eu pre�iro
o sistema público de educação ao sistema privado; vivemos em um sistema capitalista, entre outras.
De acordo com Saviani (1999), a utilização da palavra “sistema” somente seria adequada ao referir-se à
educação, ou seja, sistema educacional. Acompanhe:
Quando o homem sente a necessidade de intervir nesse fenômeno [educação] e erigi-lo em
sistema, então ele explicita sua concepção de educação enunciando os valores que a orientam
e as �inalidades que preconiza, sobre cuja base se de�inem os critérios de ordenação dos
elementos que integram o processo educativo. E surgem as distinções: ensino [como
VOCÊ QUER VER?
O perı́odo histórico marcado pela mudança do regime polı́tico que antecedeu a
Ditadura Militar, consolidada como forma de governo durante 21 anos, constitui-se em
um momento social, polı́tico e econômico que explicita as transformações ocorridas na
sociedade brasileira em todas as suas dimensões. Nesse sentido, Cabra 	marcado 	para
morrer (1984) – importante documentário com roteiro e direção de Eduardo Coutinho
– possibilita que você acompanhe esses cenários e suas implicações. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
14 of 28 30/04/2023, 20:13
transmissão de conhecimentos e habilidades], escolas [como locais especialmente
preparados para as atividades educativas], articulação vertical e horizontal [graus e ramos]
etc. (SAVIANI, 1999, p. 120).
Saviani (1999) argumenta ainda que, na modernidade, o Estado é quem tem legitimidade para criar leis
que estejam a serviço da sociedade; por efeito, só faria sentido falar em sistema na esfera pública.
Segundo o autor: “Por isso as escolas particulares integram o sistema quando fazem parte do sistema
público de ensino, subordinando-se, em consequência, às normas comuns que lhes são próprias. Assim, é
só por analogia que se pode falar em ‘sistema 	particular 	de 	ensino’”. (SAVIANI, 1999, p. 21, grifos do
autor) 
Agora que você já compreendeu melhor a noção de sistema, sua provável emergência nas legislações e
suas recorrentes utilizações nos discursos educacionais, conhecerá, de forma especı́�ica, os sistemas de
ensino na estrutura educacional brasileira ou, concordando com Saviani (1999), as redes de ensino que
compõem o sistema educacional brasileiro.
De acordo com a LDBEN, a educação escolar compreende: educação básica e educação superior. Por sua
vez, a educação básica é formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio (BRASIL,
1996). Voltaremos já a este assunto. 
Observe a representação a seguir.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
15 of 28 30/04/2023, 20:13
E como �icam as modalidades de ensino? De acordo, com a LDBEN a Educação a Distância, a Educação
Especial, Educação Pro�issional e a Educação de Jovens e Adultos devem ser trabalhadas de forma
transversal aos nıv́eis da Educação Básica, respeitando suas singularidades (BRASIL, 1996). Ou seja, as
modalidades de educação, embora não estejam entre os nıv́eis de ensino, atravessam toda a educação
básica. Sua aplicabilidade dependerá das demandas educacionais.
Observe o exemplo no caso a seguir. 
Figura 6 - Nıv́eis e modalidades da educação de acordo com a Lei no 9.394/1996.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019, baseada em BRASIL, 1996.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
16 of 28 30/04/2023, 20:13
Agora que você já conhece os sistemas de ensino, vale chamar a atenção para a seguinte assertiva:
lembra-se que a LDBEN preconiza que a União, os estados, o Distrito Federal e os municı́pios devem
trabalhar seus sistemas de ensino em Regime de Colaboração? A seguir, você entenderá o que são
práticas colaborativas.
1.2.2 Regime de Colaboração
Um dos temas recorrentes na LDBEN e em outros dispositivos legais que normatizam a educação
brasileira diz respeito ao Regime de Colaboração, enquanto princı́pio constitucional capaz de promover
práticas colaborativas entre os entes federados (União, estados, Distrito Federal, municı́pios),
possibilitando que a educação institucionalizada, por meio desse regime, contribua decisivamente para a
superação das históricas desigualdades sociais, respeitando as diversidades regionais.
E� importante você saber que o desejo brasileiro em consolidar um Sistema Nacional Articulado de
Educação, observando-se os princı́pios fundamentais da democracia e da autonomia, não é recente. Se
você acessar o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932, vai identi�icar as reivindicações dos
educadores, signatários do Manifesto, em prol de um Sistema Nacional de Educação. E� certo que, no
percurso de quaseum século, conquistas importantes foram obtidas, mas o Brasil ainda não conseguiu
CASO
Mariana, comerciária de 35 anos de idade, havia concluı́do o Ensino Médio antes de
casar e ter seus três �ilhos. Por necessidade de melhorar seu desempenho no trabalho
e galgar postos maiores na empresa em que trabalha, pensou em fazer um curso
superior em Ciências Contábeis. Conversou com a famı́lia e com os colegas de trabalho,
�icando animada com a possibilidade de progredir nos estudos e quali�icar-se
pro�issionalmente.
Mariana buscou saber quais seriam suas chances de alcançar seu objetivo. Para tanto,
foi à Secretaria Estadual de Educação de sua cidade e pediu orientações aos
pro�issionais que lá estavam. Perguntou: será que tenho alguma chance de fazer a
graduação que tanto quero? Já possuo o Ensino Médio completo, mas aqui não há
universidades ou faculdades onde eu possa cursar. E agora? O que devo fazer?
Diante disso, as professoras lhe orientaram informando que existem muitos cursos na
modalidade Educação a Distância, ofertados por diversas instituições credenciadas
pelo Ministério da Educação (MEC), as quais garantem graduações quali�icadas.
Mariana �icou feliz e agradeceu pelas orientações e pelas indicações de instituições
credenciadas pelo MEC com cursos de Ciências Contábeis pela Educação a Distância,
modalidade prevista pela Lei n. 9.394/1996 (BRASIL, 1996).
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
17 of 28 30/04/2023, 20:13
consolidar um Sistema Nacional de Educação. 
Estas di�iculdades podem ser pensadas pela tensão existente entre os movimentos de centralização e
descentralização e a forma de colaboração ou relacionamento entre a União e os demais entes federados.
Nesse sentido, a Carta Magna de 1988 redesenhou a organização educacional presente na Constituição de
1946, estruturada pelos sistemas federais e estaduais de ensino, ao atribuir aos municı́pios a
prerrogativa de construı́rem seus sistemas de ensino sem que haja necessidade, inclusive, da aprovação
dos estados. No entanto, a consolidação desse tripé polı́tico-administrativo, na perspectiva da gestão
democrática, passa pela possibilidade de que se efetive de forma plena a colaboração recı́proca entre os
entes federados.
VOCÊ QUER LER?
O “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova” – documento escrito por 26 importantes
intelectuais brasileiros dos anos 1930 – apresenta para a sociedade, em 1932,
propostas de inovação pedagógica e a defesa da democratização do acesso aos sistemas
públicos de ensino. Disponıv́el em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista
/edicoes/22e/doc1_22e.pdf>. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
18 of 28 30/04/2023, 20:13
Nesta direção, pode-se dizer que o processo de discussão sobre o Regime de Colaboração tem centrado
seus esforços na busca por encontrar formas que garantam sua efetividade, a partir da articulação de
práticas colaborativas, materializadas por relações de reciprocidade entre as três esferas da
administração pública, como modo de acelerar a inclusão social de todos por meio do protagonismo do
setor educacional.
Dessa maneira, temos um grande desa�io pela frente se quisermos, por um lado, respeitar as diversidades
regionais, suas culturas e tradições e, por outro, promover uma educação nacional que assegure a
igualdade de acesso aos conhecimentos cientı́�icos para todas as regiões brasileiras, através de uma
educação com qualidade socialmente referendada. 
Figura 7 - A educação democrática e inclusiva proporciona aos alunos o acesso às novas tecnologias de
informação e comunicação.
Fonte: Rawpixel.com, Shutterstock, 2018.
1.3 O direito à educação: um percurso nas Constituições
brasileiras
Neste tópico, vamos percorrer a trajetória das Constituições brasileiras com o objetivo de identi�icar
como a educação encontrava-se colocada nas nossas primeiras Cartas Magnas. Você perceberá como a
educação, hoje um direito fundamental que se inclui entre os direitos sociais previstos na Constituição de
1988, fez seu percurso nas Constituições anteriores.
Para tal, você acompanhará esta trajetória a partir de uma linha do tempo que terá seu inı́cio na
Constituição de 1824, chegando até a Constituição de 1967. Trataremos a nossa Constituição atual –
Carta Magna de 1988 – em um tópico especialmente destinado à nossa Lei Maior.
1.3.1 Da Constituição de 1824 à Constituição de 1967
Você sabia que, anteriormente à Constituição de 1988, o Brasil teve seis outras Constituições? Clique nos
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
19 of 28 30/04/2023, 20:13
ı́cones a seguir e veja cada uma delas. 
Constituição de 1824
Constituição de 1891
Constituição de 1934
Constituição de 1937
Constituição de 1946
Constituição de 1967
Estas constituições retratam um percurso histórico importante do Brasil, pois elas datam de perı́odos
distintos do nosso paı́s: desde o Império, passando pelo princı́pio da república, os perı́odos ditatoriais,
chegando até a Constituição vigente, de 1988. 
Vamos acompanhar o percurso da educação como um direito que se vincula ao princı́pio da dignidade da
pessoa humana e se constitui como fundamento do Estado Brasileiro? 
Acesse a galeria de arte interativa e visite os quadros sobre a história das Cartas Magnas do paı́s, de 1824
até a atual, de 1988.
Agora que você visitou a galeria de arte das constituições, vamos retomar pontos importantes.
Nossa primeira Carta Maior é a Constituição 	de 	1824, que garantiu o ensino primário a todos os
cidadãos brasileiros. Atribuiu que sua realização ocorresse preferencialmente pelas famı́lias e pela igreja,
bem como a criação de colégios e universidades para o ensino de Ciências, Artes e Letras. De acordo com
a análise de Anı́sio Teixeira (1969), podemos a�irmar que na Constituição de 1824 não havia, enquanto
poder constitucional, atribuições claras das competências sobre o direito à educação. Por meio de
legislação ordinária, a educação foi descentralizada, mas apenas o ensino superior foi privilegiado em
detrimento dos demais nıv́eis de ensino.
•
•
•
•
•
•
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
20 of 28 30/04/2023, 20:13
A Constituição 	de 	1891 foi a nossa segunda Carta Magna. Nela, o direito à educação encontra-se
presente em dois de seus artigos: 35 e 72. Uma das modi�icações que se identi�ica diz respeito à
descentralização das atividades de ensino na União e nos Estados. A Lei Maior estabelece ser do
Congresso a competência do desenvolvimento das letras, artes e ciências. Estabelecem o ensino laico
ministrado em instituições o�iciais.
Identi�ica-se na Constituição 	de 	1934 	avanços signi�icativos para a consolidação de uma educação
pública com qualidade, posto que disciplinou a previsão de recursos orçamentários para os
estabelecimentos públicos de ensino e, inclusive, para pessoas pertencentes às classes economicamente
desfavorecidas e com di�iculdades de acesso ao ensino, incluindo as instituições públicas. 
Decorridos três anos, outra Lei Maior é promulgada: Constituição 	de 	1937. Também chamada de
Constituição do Estado Novo (1937-1945), retira o caráter democrático e inclusivo prescrito na
Constituição de 1934. Estabelece distinções entre as escolas para as elites e as escolas para as classes
trabalhadoras. Manteve a gratuidade do ensino primárioe tornou obrigatório a educação fı́sica, o ensino
cıv́ico e os trabalhos manuais nos currı́culos escolares. Tornou facultativo o ensino religioso.
A Constituição	de	1946 pode ser entendida como resultado de um cenário nacional e internacional que
caracterizou o �im da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No Brasil, os anos de 1946 e de 1947 foram
marcados por muitos con�litos sociais resultantes de reivindicações trabalhistas. Em termos de educação,
esta Carta Magna tende a recuperar a gratuidade do ensino tal como havia sido prescrita na Constituição
de 1934. No entanto, a gratuidade no ensino perdeu seu caráter mais amplo e passou a ser restrita
apenas para as pessoas que comprovassem baixa renda.
A quinta foi a Constituição 	de 	1967. Esta Carta Magna contribuiu para disciplinar os princı́pios da
educação e da legislação de ensino. Conforme o Art. 176, “A educação, inspirada no princı́pio da unidade
nacional e nos ideais de liberdade e solidariedade humana, é direito de todos e dever do Estado, e será
dada no lar e na escola” (BRASIL, 1967). Retirou o caráter amplo de gratuidade ao ensino na medida em
VOCÊ O CONHECE?
Anı́sio Teixeira é um dos principais pensadores brasileiros. Intelectual orgânico e
comprometido com as questões sociais e polı́ticas contemporâneas à sua época, Anı́sio
fez parte de movimentos polı́ticos voltados à consolidação da educação pública, gratuita
e obrigatória. Foi também um dos educadores que mais questionou as formas pelas
quais as redes de escolas se estruturavam e se organizavam em relação ao ensino.
Defensor da necessidade de formar professores articulados com as práticas escolares,
Anı́sio Teixeira deixou-nos um importante legado para o campo da educação brasileira.
Para conhecer sua biogra�ia e sua obra, acesse o endereço:
<https://www.ebiogra�ia.com/anisio_teixeira/>.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
21 of 28 30/04/2023, 20:13
que propôs meios de substituir a gratuidade do ensino por distribuição de bolsas de estudos atreladas ao
bom desempenho dos estudantes.
A Emenda Constitucional n. 1, de 17 de outubro de 1969, que resulta do Estado de Exceção provocado
pelo Golpe Militar de 1964, altera de forma severa a Constituição de 1967. Entre as medidas da EC-1, a
“liberdade de cátedra” que assegurava a pluralidade de ideias e de concepções polı́tico-pedagógicas, no
exercı́cio do magistério, foi substituı́da pela “liberdade de comunicação de conhecimentos”, ou seja,
controlou a liberdade de expressão ao campo dos conhecimentos cientı́�icos que compõem os currı́culos
escolares. O regime polı́tico ditatorial vivido pelo paı́s, neste perı́odo, ao fazer esta mudança no texto
constitucional, acabou por tornar legal o controle e a censura do que podia ser dito nas salas de aulas. Em
outras palavras, censurou os discursos nas instituições escolares e acadêmicas.
Como você pôde constatar, a trajetória do direito à educação nos textos constitucionais apresentados até
aqui mostram com clareza que a educação, por um lado, sempre foi objeto de disciplinamento nas
Constituições Brasileiras. Por outro lado, no entanto, identi�ica-se que a educação enquanto direito
fundamental sofreu avanços e retrocessos, especialmente quando analisadas como um direito para todos,
independentemente de credos, classes econômicas, etnias, raças e culturas. 
Figura 8 - A censura da liberdade de expressão foi imposta pela Emenda Constitucional n. 1, de 17 de
outubro de 1969.
Fonte: AR Images, Shutterstock, 2018.
1.4 A Constituição Federal de 1988: texto e contexto
A Constituição de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, dentre todas é, sem dúvida, aquela
que reconhece os direitos fundamentais de maneira mais ampla e garante seu exercı́cio de forma
democrática. Entre a ampla abertura democrática realizada pela Lei Maior que nos rege, vale destacar o
direito de voto para as pessoas que não sabem ler e escrever e o �im da censura nas diversas formas de
comunicação: obras de arte, literatura, cinema, músicas, meios de comunicação em geral. 
Em sessão solene da Assembleia Nacional Constituinte, decorridos mais de 20 anos de regime ditatorial
no Brasil, o constituinte Deputado Ulysses Guimarães, então presidente da Câmara dos Deputados, fez
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
22 of 28 30/04/2023, 20:13
um discurso que se tornou histórico. 
1983-1984	–	O movimento da sociedade organizada, que �icou conhecido como “Diretas já”, reivindicava
eleições diretas para Presidente da República. 
VOCÊ QUER VER?
Ulysses Guimarães é uma das �iguras polı́ticas mais emblemáticas do perı́odo brasileiro
compreendido entre a instauração do Regime Militar e o perı́odo de democratização.
Militante a favor das causas democráticas, esteve fortemente envolvido com o
movimento polı́tico das Diretas Já – manifestação social em prol das eleições diretas a
partir do voto popular. O discurso histórico de Ulysses Guimarães ao declarar
promulgada a Constituição de 1988, em 5 de outubro de 1988, foi um marco da
consolidação da democracia e em prol dos direitos humanos. Assista:
<https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI>.
VOCÊ SABIA?
De modo simples, pode-se dizer que o “Diretas Já” foi formado por um conjunto de
comı́cios realizados nas principais capitais brasileiras. Obteve alcance nacional e
mundial por meio da cobertura da mı́dia, em especial das redes de TV. Ocorreu
entre 1983 e 1984 e, certamente, foi uma das mais expressivas manifestações
populares de reivindicação pela democracia social e civil. 
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
23 of 28 30/04/2023, 20:13
1985 – Tancredo Neves, apoiador do movimento de redemocratização brasileira, é conduzido ao cargo de
Presidente da República sem votação popular, sendo eleito pelo Colégio Eleitoral. Ele, que seria o nosso
primeiro presidente civil após o perı́odo da Ditadura Militar, não chegou a assumir, pois faleceu às
vésperas da posse. Assume então seu vice, José Sarney, que deu prosseguimento ao processo de
redemocratização no Brasil.
1986 – São realizadas eleições diretas para o poder Legislativo, ou seja, Senado e Câmara dos
Deputados. 
1987 – Os congressistas (deputados e senadores) então eleitos são convocados para formar a Assembleia
Nacional Constituinte com o objetivo de elaborar uma nova Constituição.
1988	– Promulgação da Constituição Cidadã.
1.4.1 Princípios e fins da educação
Os princı́pios e �ins voltados à educação estão colocados nos artigos 205 a 209 da Constituição Federal de
1988. As prescrições jurı́dicas que explicitam os fundamentos sob os quais a educação brasileira deve se
pautar, bem como suas �inalidades polı́ticas e sociais, garantem o acesso e as condições de permanência
dos estudantes nas diferentes etapas de escolarização. Importa, ainda, frisar que a Constituição Federal
inscreve o ensino, em seus diferentes nıv́eis e modalidades, a partir de uma perspectiva democrática da
educação.
Figura 9 - O processo constituinte, envolvendo diferentes segmentos da sociedade, resultou na
promulgação da Constituição de 1988, que assegurou direitos sociais e civis fundamentais.
Fonte: Bakhtiar Zein, Shutterstock, 2018.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
24 of 28 30/04/2023, 20:13
Como você deve reconhecer, as desigualdades econômicas que historicamente marcam a sociedade
brasileira retiraram o direito à educaçãode um expressivo universo de crianças e jovens que, desde a
tenra idade, viram-se obrigados a evadir das escolas e contribuir com o orçamento familiar. Nesse
sentido, a gratuidade do ensino para todos os nıv́eis da escolarização torna-se uma importante medida
legal para a democratização da educação na perspectiva da educação brasileira. (BRASIL, 1996)
Importante também é a inclusão do atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a 6 anos de
idade, possibilitando que as mães possam permanecer no mercado de trabalho com a garantia de que
seus �ilhos serão cuidados e educados.
Outro ponto relevante marcado pela Constituição de 1988 é a inclusão de atendimento educacional
especializado aos portadores de de�iciência, preferencialmente em classes regulares. Signi�icativa
também foi a inclusão feita pela Emenda Constitucional n. 11, de 1988, atribuindo às universidades a
autonomia em suas três dimensões constitutivas: didático-cientı́�ica, administrativa e de gestão
�inanceira e patrimonial. Prevê ainda o princı́pio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
(BRASIL, 1988)
Como você deve estar percebendo, a nossa atual Constituição é, sem dúvidas, entre todas as que já
tivemos após a Independência do Brasil, a mais generosa, inclusiva e democrática. No entanto, como você
também deve ter identi�icado, mesmo passados mais de 30 anos desde sua promulgação, ainda temos
muitos desa�ios a enfrentar com vistas à implantação de seus preceitos legais no campo da educação. 
VOCÊ QUER LER?
A Constituição de 1988 é uma obra que todo o brasileiro deve ter acesso. Embora possa
parecer uma leitura cansativa, pois trata-se de um conjunto de assertivas jurı́dicas, ter
acesso às normas legais, que garantem os direitos fundamentais de todo o brasileiro,
fazem toda a diferença para o exercı́cio da cidadania. Mesmo que você não se disponha
a fazer uma leitura de toda a Constituição, vale conferir seus principais preceitos legais
e vale também exigir que seus direitos sejam efetivados na sociedade. Disponıv́el em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.
Conclusão
Ao concluir este estudo, você conheceu as relações estabelecidas entre Estado e sociedade e suas
principais implicações para a educação, de forma geral, e para as polı́ticas educacionais, de forma
especı́�ica. Compreendeu que a atual legislação educacional mantém correlações com as demandas
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
25 of 28 30/04/2023, 20:13
sociais que caracterizam cada perı́odo histórico vivido pela sociedade brasileira. E, ainda, identi�icou os
principais dispositivos legais que regem a educação nacional e que tem na Constituição de 1988 a sua Lei
Magna.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender o que são políticas públicas e suas funções
sociais, políticas e legais;
• conhecer os tipos de políticas existentes e seus impactos na
sociedade;
• entender o percurso das políticas educacionais desde sua
formulação até sua implantação; 
• identificar os movimentos que ocorrem no Ciclo de Políticas;
• perceber a estrutura e organização da educação brasileira
prescrita pela Lei de Diretrizes e Bases n. 4.024/1961; na Lei n.
5.692/1971 e na Lei n. 9.394/1996; 
• diferenciar sistemas e modalidades de ensino;
• compreender o que é Regime de Colaboração e quais suas
principais funções para a educação brasileira;
• acompanhar, nas Constituições brasileiras, o percurso do
direito à educação por meio dos textos legais.
•
•
•
•
•
•
•
•
Bibliografia
AZEVEDO, F. et al. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Revista	HISTEDBR	On-line, Campinas, n.
esp., p. 188-204, ago. 2006. Disponıv́el em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes
/22e/doc1_22e.pdf (http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf)>. Acesso
em: 27/11/2019.
AZEVEDO, J. M. L. A	educação	como	política	pública: polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores
Associados, 1997.
AZEVEDO, J. M. L. O Estado, a polı́tica educacional e a regulação do setor educação no Brasil: uma
abordagem histórica. In: FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. Gestão	da	educação. São Paulo: Cortez,
2000.
BALL, S. J. Diretrizes polı́ticas globais e relações polı́ticas locais em educação. Currículo	sem	fronteiras,
Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 99-116, 2001. Disponıv́el em: <http://www.curriculosemfronteiras.org
/vol1iss2articles/ball.pdf (http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf)>. Acesso
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
26 of 28 30/04/2023, 20:13
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unidade_1/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unidade_1/ebook/index.html#
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/22e/doc1_22e.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol1iss2articles/ball.pdf
em: 27/11/2019. 
BALL, S. J.; BOWE, R. Subject departments and the “implementation” of National Curriculum policy: an
overview of the issues. Journal	of	Curriculum	Studies, London, v. 24, n. 2, p. 97-115, 1992. Disponıv́el
em: <https://www.researchgate.net/deref/http%3A
%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201 (https://www.researchgate.net/deref
/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201)>. Acesso em: 27/11/2019.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário	de	Política. 11. ed. Brası́lia: Editora UnB, 1998.
Disponıv́el em: < (https://edisciplinas.usp.br/plugin�ile.php/2938561/mod_resource/content
/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf)https://edisciplinas.usp.br
/plugin�ile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol
%C3%ADtica..pdf (https://edisciplinas.usp.br/plugin�ile.php/2938561/mod_resource/content
/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf)>. Acesso em: 27/11/2019.
BONETI, L. W. Políticas	públicas	por	dentro. 2. ed. Ijuı́: Unijuı́, 2007.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Brası́lia, DF, 1961. Disponıv́el em: < (http://www6.senado.gov.br/legislacao
/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm)http://www6.senado.gov.br/legislacao
/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm (http://www6.senado.gov.br/legislacao
/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm)>. Acesso em: 27/11/2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de
organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras
providências. Disponıv́el em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm)http:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm)>. Acesso em: 27/11/2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases
para o ensino de 1 e 2 graus, e dá outras providências. Brası́lia, DF, 1971. Disponıv́el em: <
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/Leis/L5692.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm)>. Acesso em: 27/11/2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Fixa as Diretrizes
e Bases da Educação Nacional. Brası́lia, DF, 1996. Disponıv́el em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/leis/L9394.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm (http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/leis/L9394.htm)>. Acesso em: 27/11/2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição	da	República	Federativa	do	Brasil	de	1988.
Brası́lia, DF: Senado, 1988. Disponıv́el em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao
/constituicaocompilado.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao
/constituicaocompilado.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao
/constituicaocompilado.htm)>. Acesso em: 27/11/2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o
ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nıv́el médio e dá
outras providências. Disponıv́el em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011 2014/2012
/Lei/L12711.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011 2014/2012/Lei/L12711.htm)>.
Acesso em: 27/11/2019.
CABRA marcado para morrer. [documentário]. Direção e roteiro: Eduardo Coutinho. Produção: Mapa
Filmes/Centro Popular de Cultura da UNE. Brasil, 1984, 120 min. 
CURY, C. R. J. Por um novo Plano Nacional de Educação. In: Cadernos 	de 	Pesquisa, v. 41, n. 144, p.
790-811, set./dez. 2011. Disponıv́el em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
(http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf)>. Acesso em: 27/11/2019.
GUIMARA�ES, U. Discurso de promulgação da Constituição de 88 [vı́deo]. Produção: Departamento de
Direito – PUC-Rio. Brasil, 1988, 10min53s. Disponıv́el em: <https://www.youtube.com
/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI (https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&
o o
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
27 of 28 30/04/2023, 20:13
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://www.researchgate.net/deref/http%3A%2F%2Fdx.doi.org%2F10.1080%2F0022027920240201
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2938561/mod_resource/content/1/BOBBIO.%20Dicion%C3%A1rio%20de%20pol%C3%ADtica..pdf
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=75529.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011%202014/2012/Lei/L12711.htm
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/cp/v41n144/v41n144a08.pdf
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
v=WFoObTqpzjI)>. Acesso em: 27/11/2019. 
LOWI, T. J. Four Systems of Policy, Politics, and Choice. Public Administration. Review	Jstor, v. 32, n. 4, p.
298-310, jul/ago. 1972. Disponıv́el em: http://links.jstor.org
/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
(http://links.jstor.org
/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X). Acesso
em: 27/11/2019.
MAINARDES, J. Abordagem do ciclo de polı́ticas: uma contribuição para a análise de polı́ticas
educacionais. 	Educação 	e 	Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006. Disponıv́el em:
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf (http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94
/a03v27n94.pdf). Acesso em: 27/11/2019.
POLI�TICA. [verbete]. In: Michaelis 	Dicionário 	Brasileiro 	da 	Língua 	Portuguesa. Disponıv́el em:
<https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
(https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/)>.
Acesso em: 27/11/2019.
SAVIANI, D. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municı́pios. Educação	&	Sociedade.
v. 20, n. 69, p. 119-136, Campinas, dez. 1999. Disponıv́el em: <http://dx.doi.org/10.1590
/S0101-73301999000400006 (http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006)>. Acesso em:
27/11/2019.
SECCHI, L. Políticas	públicas: conceitos, esquemas, casos práticos. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2014. 
TEIXEIRA, A. Educação	no	Brasil. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1969.
Aspectos Sociais, Políticos e Legais da Educação https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/EDU_ASPLEE_19/unid...
28 of 28 30/04/2023, 20:13
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
https://www.youtube.com/watch?time_continue=602&v=WFoObTqpzjI
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-Xhttp://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://links.jstor.org/sici?sici=00333352%28197207%2F08%2932%3A4%3C298%3AFSOPPA%3E2.0.CO%3B2-X
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a03v27n94.pdf
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/pol%C3%ADtica/
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301999000400006

Outros materiais