Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres José Carlos Libâneo ● Autor - Prof. Dr. José Carlos Libâneo ● Sobre o texto ● Objetivo e hipótese ● Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● A escola que sobrou para os pobres ● Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais ● Considerações finais Sumário Autor - Prof. Dr. José Carlos Libâneo ● Renomado educador brasileiro, conhecido por suas contribuições teóricas e práticas no campo da educação. ● Graduado em Filosofia pela PUC de São Paulo (1966), mestrado em Filosofia da Educação (1984) e doutorado em Filosofia e História da Educação pela PUC de São Paulo (1990). Pós-doutorado pela Universidade de Valladolid, Espanha (2005). ● Atualmente é Professor Titular da PUC de Goiás e atua no Programa de Pós- Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Teorias da Educação e Processos Pedagógicos. Sobre o texto ● O texto irá abordar o agravamento da dualidade da escola pública brasileira atual (Escola do conhecimento para ricos X Escola do acolhimento social para pobres.) e como esse dualismo, reprodutor de desigualdades sociais, tem vínculos com as reformas educativas inglesas dos anos 1980. ● Assim, o texto irá evidenciar a relação desse dualismo existente na sociedade brasileira como consequência de movimentos e acordos neoliberais financiadas por organizações internacionais. Sobre o texto ● A luta pela escola pública tem sido bandeira por educadores brasileiros desde sempre, mas há “contradições mal resolvidas”, uma delas são: qualidade x quantidade; aspectos pedagógicos x aspectos socioculturais; e escola do conhecimento x escola das missões sociais. ● Essas interrogações e embates sobre os objetivos da escola básica serão tratados por Libâneo por uma análise pedagógica, mas também amparada em análises sociopolíticas. Objetivo e hipótese ● Objetivo do texto: relacionar proposições neoliberais emanadas em conferências internacionais e as políticas públicas para a educação básica brasileira dos últimos 20 anos (1992 – 2012). ● Hipótese do texto: “(...) estes vinte anos de políticas educacionais no Brasil, elaboradas a partir da Declaração de Jomtien, selaram o destino da escola pública brasileira e seu declínio” (LIBÂNEO, 2012). Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● Em face dos problemas do meio educacional, existem diversas propostas sobre a função da escola. Tais ideias são variadas e até antagônicas: da defesa do retorno da escola tradicional até a defesa de que a escola deve cumprir missões sociais e assistenciais. A polarização de posicionamentos indicam o dualismo da escola brasileira. ● “(...) a escola para o acolhimento social tem sua origem na Declaração Mundial sobre Educação para Todos, de 1990, e em outros documentos produzidos sob o patrocínio do Banco Mundial, nos quais é recorrente o diagnóstico de que a escola tradicional está restrita a espaços e tempos precisos, sendo incapaz de adaptar-se a novos contextos e a diferentes momentos e de oferecer um conhecimento para toda a vida, operacional e prático” (p. 17). Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● Tópicos da Declaração: a) Satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem para todos; b) Universalizar o acesso à educação básica como base para a aprendizagem e o desenvolvimento humano permanentes; c) Concentrar a atenção na aprendizagem necessária à sobrevivência; d) Ampliar os meios e o raio de ação da educação básica; e) Propiciar um ambiente adequado à aprendizagem; f) Fortalecer alianças. Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● Segundo Torres (2001), a proposta original da Declaração foi de uma visão “ampliada” da educação para uma visão “encolhida”, e assim prevaleceu na maioria dos países na formulação das políticas educacionais. ● De educação para todos, para educação dos mais pobres; de necessidades básicas, para necessidades mínimas; da atenção à aprendizagem para a melhoria e a avaliação dos resultados do rendimento escolar; da melhoria das condições de aprendizagem para a melhoria das condições internas da instituição escolar. Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● Segundo Coraggio (1996), as políticas sociais do Banco Mundial são elaboradas para instrumentalizar políticas econômicas, uma contradição com os objetivos declarados. ● Os traços básicos das políticas para a educação do Banco Mundial: a) Reducionismo economista; b) Prestação de serviços básicos aos pobres para o desenvolvimento socioeconômico; c) Educação escolar segundo avaliação em escala; d) Mecanismos de controle do trabalho das escolas e professores (flexibilização dos sistemas de ensino). Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien ● A partir da visão de desenvolvimento humano defendida pelo Banco, Martínez Boom (2004) afirma: o papel da escola passa então a ser o de aquisição de competências de aprendizagem, um serviço desprovido de política e de história. ● Um novo papel da escola, do aluno e do professor: as políticas pós-Jomtien promovidas e mantidas pelo Banco Mundial possuem como maior objetivo a educação para a reestruturação capitalista ou a educação para a sociabilidade capitalista. Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● “[...] nos últimos anos, também no Brasil os discursos sobre as funções da escola vêm manifestando um raciocínio reiterativo, a saber: o insucesso da escola pública deve-se ao fato de ela ser tradicional, estar baseada no conteúdo, ser autoritária e, com isso, constituir-se como uma escola que reprova, exclui os mal-sucedidos, discrimina os pobres, leva ao abandono da escola e à resistência violenta dos alunos” (LIBÂNEO, 2012, p. 21). ● Assim, partir desse pensamento hegemônico, nos documentos dos organismos internacionais, há o entendimento de que é necessário um novo modelo de escola e novas práticas de funcionamento. Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● Há a chegada efetiva do neoliberalismo no Brasil em 1990, coincidindo com os primeiros ensaios da reforma educativa brasileira que surgiram no governo Itamar Franco, como o Plano Decenal de Educação para Todos (1993-2003). ● Segundo Libâneo, essa reforma era praticamente uma reprodução da Declaração Mundial de Jomtien. Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● Sobre o Plano Decenal de Educação para Todos: Tinha como objetivo satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem das crianças, jovens e adultos. Promovendo as competências que eram consideradas fundamentais para a participação da vida econômica, cultural, social e política do país. Em outras palavras, necessidades mínimas para a sobrevivência. ● Definia padrões de aprendizagem a serem alcançados nos vários ciclos, etapas e séries da educação básica e afirmava que todos tinham a oportunidade de aquisição de conteúdos e competências básicas. Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● Além disso, os conteúdos eram divididos entre conhecimentos do domínio cognitivo e do domínio da sociabilidade. ● O conteúdo do domínio cognitivo incluía habilidades de comunicação e expressão oral e escrita, de cálculo e raciocínio lógico,estimulando a criatividade, a capacidade decisória, habilidade na identificação e solução de problemas e, em especial, de saber como aprender. ● O domínio da sociabilidade era responsável pelo desenvolvimento de atitudes responsáveis, de autodeterminação, de senso de respeito ao próximo e de domínio ético nas relações interpessoais e grupais (BRASIL, 1993). Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● A proposta economicista do Plano Decenal ganhou ainda mais notoriedade e concretude durante o Governo FHC, quando foi implantada a maior parte das medidas vinculadas à reforma educacional, inclusive os Parâmetros Curriculares Nacionais. ● Assim, é notória a assunção do papel da escola como apenas atendimento das necessidades mínimas de aprendizagem, de espaço de convivência e de acolhimento social. Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● “[...] outras medidas foram implantadas desde 1990, estando, de alguma forma, relacionadas às orientações do Banco Mundial; alguns exemplos são o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), depois Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a avaliação em escala do sistema de ensino, os ciclos de escolarização, a política do livro didático, a inclusão de pessoas com deficiências em escolas regulares e a escola fundamental de nove anos” (LIBÂNEO, 2006 apud LIBÂNEO, 2012, p. 21). Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● A ligação direta da introdução deste sistema às políticas educacionais de atendimento à pobreza: ● “Nesses países a progressão escolar nos grupos de idade homogênea foi historicamente considerada, antes de tudo, como uma progressão social a que todos os indivíduos, indiscriminadamente, tinham direito mediante a frequência às aulas, independentemente das diferenças de aproveitamento que apresentassem. Nessa concepção a função social da escola sobreleva a sua função escolar propriamente dita” (BARRETO & MITRULIS, 2001, p.30 apud LIBÂNEO, 2012, p. 22). Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● As autoras observaram que nos anos de 1990, nas escolas básicas da Europa, os alunos que tinham dificuldades escolares e que geralmente eram de origem popular recebiam tarefas menos desafiadoras, subestimando a capacidade destes estudantes de progredir intelectualmente. ● “Desse modo, o aluno pode ser relegado, pelo próprio aparato institucional, a um ensino mais pobre, que lhe carecia posteriormente o acesso a uma trajetória escolar de maior prestígio escolar e social” (BARRETO & MITRULIS, 2001, p.35 apud LIBÂNEO, 2012, p. 22). Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola ● A proposta brasileira de 1994 de implantação de ciclos de informação privilegiou a função social da escola, a socialização e a integração social do aluno. Segundo Libâneo, a lógica dos conteúdos cedeu lugar a uma lógica de formação do aluno a partir de experiencias educativas e de temas de relevância social, focando no desenvolvimento de individualidades e na autonomia. ● Para o autor, a Declaração Mundial sobre Educação para Todos confirmou tendências anteriores ao enfatizar a função social da escola, colocando em segundo lugar a aprendizagem dos conteúdos. Não foi criada uma relação entre essas funções, na verdade, a função da escola foi substituída do ensinar para o acolher. A escola que sobrou para os pobres ● Constata-se, assim, que, com apoio em premissas pedagógicas humanistas por trás das quais estão critérios econômicos, formulou-se uma escola de respeito às diferenças sociais e culturais, às diferenças psicológicas de ritmo de aprendizagem, de flexibilização das práticas de avaliação escolar, tudo em nome da educação inclusiva. ● O problema está na distorção dos objetivos da escola, ou seja, a função de socialização passa a ter apenas o sentido de convivência, de compartilhamento cultural, de práticas de valores sociais, em detrimento do acesso à cultura e à ciência acumuladas pela humanidade. A escola que sobrou para os pobres ● Por isso, o termo “igualdade” (direitos iguais a todos) é substituído por “equidade” (subordinação dos direitos à direção). ● Rejeita-se, aqui, uma educação pensada em uma lógica econômica e para o mercado de trabalho. A visão de educação imposta por organismos internacionais produz o ocultamento da dimensão cultural e humana da educação, à medida que se dissolve a relação entre o direito das crianças e jovens de serem diferentes culturalmente e, ao mesmo tempo, semelhantes em termos de dignidade e reconhecimento humano. A escola que sobrou para os pobres ● Assim, a escola que sobrou para os pobres é assistencialista e acolhedora, é uma caricatura de inclusão social. ● As políticas de universalização do acesso acabam em prejuízo da qualidade do ensino, pois, enquanto se apregoam índices de acesso à escola, agravam-se as desigualdades sociais do acesso ao saber, inclusive dentro da escola, devido ao impacto dos fatores intraescolares na aprendizagem. ● Ocorre uma inversão das funções da escola: o direito ao conhecimento e à aprendizagem é substituído pelas aprendizagens mínimas para a sobrevivência. A escola que sobrou para os pobres ● As reformas educativas voltaram suas inovações escolares para medidas de redução de pobreza (gestão, organização curricular e avaliação em escala), mas não para inovações pedagógicas para enfrentamentos de mecanismos de seletividade e exclusão no interior da escola. ● Alunos, pobres, famílias marginalizadas e professores se mostram os verdadeiros prejudicados por essas políticas. Inclusive na escola integral: O que se anunciou como novo padrão de qualidade transformou-se num arremedo de qualidade, pois esconde mecanismos internos de exclusão ao longo do processo de escolarização, antecipadores da exclusão na vida social. Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais ● Em face dos problemas apontados, Libâneo ressalta o dever ético dos educadores na luta política e profissional pelas conquistas sociais. ● Por isso, ressalta a importância de conceber modelos pedagógicos que se opõem ao pensamento reacionário neoliberal de sobrepor os objetivos desmedidos do mercado frente as necessidades humanas. Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais ● Libâneo aponta duas orientações pedagógicas em relação as formas de organização das práticas educativas escolares. 1. Atribui prevalência à formação cultural e científica, pelos alunos, dos saberes sistematizados como base para o desenvolvimento cognitivo e a formação de personalidade. ● É uma abordagem que abrangem as pedagogias voltadas para a formação do pensamento conceitual, entre elas está a pedagogia histórico-cultural de Vygotsky. Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais 2. Valoriza as experiências socioculturais em situações educativas com objetivos formativos (cultivo da diversidade, práticas de compartilhamento sociocultural, ênfase no cotidiano etc.) ● Teorias ligadas a essa orientação incluem: - O movimento Educação para Todos (Declaração de Jomtien) - O movimento mundial da educação nova - A pedagogia de Paulo Freire Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais ● Ambas abordagens, no entanto, distintas, buscam objetivos formativos em torno das mesmas questões: - O que se espera que a escola faça para formar cidadãos educados e críticos, aptos a participar da vida em sociedade? - Será possívelconciliar a exigência social de promover a cultural geral e acessível a todos quando os valores e práticas são produtos decorrentes do modo de agir e pensar de determinados grupos socias particulares? Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais ● Libâneo aposta em possíveis acordos em torno de propósitos educativos que implicam à escola em assegurar, no ensino, os saberes públicos que apresentam um valor, independentemente de circunstâncias e interesses particulares. ● Caberia a ela considerar a coexistência das diferenças e a interação entre indivíduos de identidades culturais distintas, incorporando, nas práticas de ensino, as práticas socioculturais. ● ‘’Para isso, os legisladores, planejadores e gestores do sistema escolar, bem como os pesquisadores do campo educacional, precisariam prestar mais atenção, também, aos aspectos pedagógico didáticos da qualidade de ensino, isto é, aos fatores intraescolares da aprendizagem escolar em que estão implicados os professores e pedagogos especialistas’’ (p.25). Considerações finais ● As políticas educacionais brasileiras destinaram-se a suprir as necessidades mínimas de aprendizagem com proposito de promover o desenvolvimento humano, seguindo paralelamente o conjunto de políticas sociais formuladas por agências internacionais para reduzir a pobreza. ● As reformas neoliberais defendem, ao mesmo tempo, uma visão restrita e ampliada de aprendizagem. Restrita, pois, a noção de aprendizagem se firmou ao redor da ideia de aprendizagem mínimas, como aquisição de competências básicas. Ampliada, pois não se restringe à aprendizagem escolar e cognitiva, incluindo vivências com a diversidade, por exemplo. ● Na realidade: restringe a aprendizagem a uma mera necessidade natural, desprovida de caráter cultural e cognitivo; e dissolve o papel do ensino, sem possibilidade de desenvolvimento pleno dos indivíduos, uma vez que os professos estão mal preparados, são mal pagos, humilhados e desiludidos. Considerações finais ● Por outro lado, a teoria histórico-cultural, de Vygotsky e seus seguidores, prevê que o papel da escola é: promover apropriação cultural e cientifica acumuladas historicamente, assim desenvolvendo os fatores cognitivo, afetivo e moral dos alunos, tornando-os aptos à reorganização crítica da cultura. ● Para essa teoria, a escola é uma das instâncias mais importante para a democratização social e de inclusão social, desde que a atividade de aprendizagem seja atendida. Essa aprendizagem não é natural, então leva em conta a mediação do outro pela linguagem. Trata-se de uma reconstrução individual da cultura num processo de interação social. Considerações finais ● O resumo de tudo: para conquistar a igualdade social na escola, deve-se proporcionar a todos, em iguais condições, o acesso aos conhecimentos e o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e de cidadania; ao mesmo tempo, considerando a diferença da realidade da diversidade dos sujeitos. ● “Não há justiça social sem conhecimento; não há cidadania se os alunos não aprenderem” (LIBÂNEO, 2012). Referência Libâneo, J. C. (2012). O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação E Pesquisa, 38(1), 13-28. Slide 1: O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres Slide 2: Sumário Slide 3: Autor - Prof. Dr. José Carlos Libâneo Slide 4: Sobre o texto Slide 5: Sobre o texto Slide 6: Objetivo e hipótese Slide 7: Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien Slide 8: Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien Slide 9: Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien Slide 10: Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien Slide 11: Dos desacordos sobre os objetivos e as funções da escola aos atrativos da Declaração Mundial de Jomtien Slide 12: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 13: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 14: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 15: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 16: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 17: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 18: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 19: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 20: Brasil, vinte anos de políticas educativas do Banco Mundial: o pensamento hegemônico oficial sobre as funções da escola Slide 21: A escola que sobrou para os pobres Slide 22: A escola que sobrou para os pobres Slide 23: A escola que sobrou para os pobres Slide 24: A escola que sobrou para os pobres Slide 25: Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais Slide 26: Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais Slide 27: Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais Slide 28: Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais Slide 29: Uma aposta: uma escola que articule a formação cultural e científica com as práticas socioculturais Slide 30: Considerações finais Slide 31: Considerações finais Slide 32: Considerações finais Slide 33: Referência
Compartilhar