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WBA0988_v1.0
APRENDIZAGEM EM FOCO
TRIBUTAÇÃO SOBRE O 
CONSUMO E O LUCRO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: João Paulo Carniato Genta
Leitura crítica: Camila Carniato Genta
A presente disciplina visa à tributação sobre o lucro e o consumo, 
no Brasil, por meio do estudo dos seguintes tributos: Imposto 
sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto Sobre Serviços (ISS); 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte 
e Comunicação (ICMS); Imposto de Renda (IR); e Contribuição Social 
sobre Lucro Líquido (CSLL).
Os três primeiros impostos acima elencados incidem sobre o 
fornecimento de produtos e de serviços. Desse modo, como 
referidos impostos compõem o preço dos produtos e dos serviços, 
oneram praticamente toda a população brasileira, desde um simples 
cidadão, até as grandes indústrias.
Os outros dois tributos, Imposto de Renda (IR), e Contribuição 
Social sobre Lucro Líquido (CSLL), recaem sobre o lucro das pessoas 
físicas e jurídicas e, de igual modo, também atingem grande parcela 
da população, uma vez que as isenções previstas em lei não são 
suficientes para livrar aqueles que possuem menor renda, de uma 
elevada carga tributária.
Além de carga tributária elevada, as pessoas e as empresas 
brasileiras ainda têm que lidar com a complexidade do sistema 
tributação nacional, que, por ser tão intrincado e oneroso, tem 
gerado grandes debates políticos entre aqueles que buscam a 
reforma desse sistema.
Espera-se que a referida reforma possa simplificar a tributação e 
desonerar, ainda que um pouco, os contribuintes. Contudo, até 
que não seja de fato implementada, a compreensão dos aludidos 
3
tributos e sua complexa incidência devem ser estudadas em sua 
formatação atual e com base nas legislações competentes.
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
______________________________________________________________
Autoria: João Paulo Carniato Genta 
Leitura crítica: Camila Carniato Genta
TEMA 1
5
DIRETO AO PONTO
Para compreensão dos tributos, é importante conhecer suas 
classificações. No presente momento, serão abarcadas duas delas. A 
primeira classificação divide os tributos entre indiretos e diretos, e a 
segunda, em tributos regressivos e progressivos.
Tributos indiretos são aqueles que incidem sobre o produto/ serviço 
consumido e não sobre a renda de uma pessoa, seja física ou 
jurídica, tendo, ainda, como característica, o fato de que podem ser 
recolhidos por um terceiro, que é diferente daquele que produz a 
mercado/ serviço. 
Já tributos diretos, recaem sobre a renda de uma pessoa (física ou 
jurídica), de modo que, quanto maior a renda, maior o valor do 
tributo a ser recolhido. Além disso, no caso dos tributos diretos, o 
contribuinte de fato e o de direito são a mesma pessoa.
Com relação aos tributos regressivos, são definidos como aqueles 
cuja alíquota diminui à medida que os valores sobre os quais 
incidem são maiores. Desse modo, quanto maior o valor a ser 
tributado, menor será a alíquota aplicada. Os tributos, progressivos, 
por sua vez, possuem alíquotas que aumentam conforme crescem 
os valores tributados e, desse modo, são mais onerosos para 
aqueles que possuem maior capacidade contributiva.
Superadas as classificações, passa-se a compreensão do fenômeno 
jurídico-tributário por meio da regra matriz de incidência, norma 
estruturada em dois momentos, antecedente e consequente, que, 
juntos, contém cinco elementos.
O momento antecedente descreve o fato jurídico-tributário por 
meio dos critérios material, temporal e espacial; e o momento 
consequente, prescreve a obrigação tributária e seu responsável 
6
pelo seu cumprimento, por meio dos critérios subjetivo e 
quantitativo.
Falando em espécies tributárias, o tributo a ser estudado é o 
imposto indireto e regressivo (IPI), que incide sobre produtos 
industrializados, sejam nacionais ou estrangeiros. 
O IPI é regulamentado pelo Decreto n. 7.212/2010 (RIPI/2010) 
e alcança todos os produtos com alíquota, ainda que zero, 
relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), com exceção 
da daqueles marcados com a notação NT, de não tributado. Além 
disso, o IPI, assim como as demais espécies tributárias, é regido por 
princípios constitucionais, tais como a anterioridade, a seletividade e 
a não cumulatividade.
Para saber sobre quais mercadorias incidirá o IPI, é indispensável 
conhecer as operações que são consideradas industrialização, pois 
o produto destas é que será tributado pelo referido imposto. São 
operações de industrialização o beneficiamento, a montagem, a 
transformação, o acondicionamento e a renovação.
No que concerne à competência e ao fato gerador do IPI, destaca-
se que se trata de um tributo federal, portanto, de competência da 
União, que tem como fato gerador os seguintes comportamentos: 
o desembaraço aduaneiro do produto, quando de procedência 
estrangeira; sua saída dos estabelecimentos industriais ou 
equiparados; e sua arrematação, quando apreendido ou 
abandonado e levado a leilão.
A base de cálculo do IPI, para produtos nacionais, é o valor total 
da operação quando a mercadoria deixa o estabelecimento do 
industrial ou do comerciante que a ele se equipara, em uma 
negociação de compra e venda. No caso de produtos importados, a 
base de cálculo do IPI é acrescida, ainda, do valor do Imposto sobre 
7
Importação (II) e das despesas aduaneiras que foram efetivamente 
pagas, para o desembaraço das mercadorias.
As alíquotas do IPI, por sua vez, variam conforme a essencialidade 
do produto e encontram-se descritas na Tabela de Incidência do 
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo 
Decreto nº 7.660, de 23/12/2011 e suas alterações legislativas. 
Existem produtos imunes ao IPI, ou seja, produtos cuja incidência do 
imposto é vedada pela própria Constituição Federal, são eles: livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; produtos 
industrializados destinados ao exterior; ouro, quando previsto 
legalmente como ativo financeiro ou instrumento cambial; e energia 
elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país.
Tem-se, ainda, produtos que são isentos do pagamento do IPI, ou 
seja, produtos nos quais a própria lei dispensa o cumprimento 
da obrigação tributária. São muitas situações de isenção de IPI, 
conforme disciplina o RIPI. A título de exemplo, cita-se a isenção 
conferida aos produtos industrializados da Zona Franca de Manaus, 
que se encontra descrita a partir do art. 81 do RIPI.
Destaca-se, por fim, que é possível, para o contribuinte, creditar-se 
do IPI cobrado na aquisição dos insumos, mas, para tanto, devem 
ser observados procedimentos legais e obrigações contábeis 
específicas.
PARA SABER MAIS
Segundo o art. 4, do Decreto n. 7.212/2010, o beneficiamento, a 
montagem, a transformação, o acondicionamento e a renovação 
são operações consideradas industrialização porque modificam a 
8
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou que o aperfeiçoe para consumo.
O art. 5 do referido Decreto, por sua vez, também traz as operações 
que não são tidas como industrialização e cujos produtos não serão 
objeto de tributação pelo IPI. Assim, entre as operações que não são 
industrialização, destacam-se as seguintes:
• Confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor 
ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador.
• Preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou 
usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, 
em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional.
• Manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de 
medicamentos oficinais e magistrais, mediante receitamédica; 
a moagem de café torrado, realizada por estabelecimento 
comercial varejista como atividade acessória.
• Operação efetuada fora do estabelecimento industrial, 
consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que 
resulte em:
• Edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e 
semelhantes, e suas coberturas).
• Montagem de óculos, mediante receita médica.
• Conserto, a restauração e o recondicionamento de 
produtos usados, nos casos em que se destinem ao 
uso da própria empresa executora ou quando essas 
operações sejam executadas por encomenda de terceiros 
não estabelecidos com o comércio de tais produtos, 
bem como o preparo, pelo consertador, restaurador 
9
ou recondicionador, de partes ou peças empregadas 
exclusiva e especificamente naquelas operações. 
• Reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive 
mediante substituição de partes e peças, quando a 
operação for executada gratuitamente, ainda que por 
concessionários ou representantes, em virtude de garantia 
dada pelo fabricante; m. a restauração de sacos usados, 
executada por processo rudimentar, ainda que com 
emprego de máquinas de costura.
Referências bibliográficas
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. 
Decreto n. 7.212, de 15 de junho de 2010. Brasília, 2010.
TEORIA EM PRÁTICA
O cálculo do IPI é feito com a observância da alíquota indicada pela 
TIPI, conforme a classe de produto correspondente. 
Diante da saída de um produto industrializado do estabelecimento 
industrial, a base de cálculo que sofrerá a incidência da referida 
alíquota é o valor final do aludido produto.
O valor final de um produto já contém os custos diversos para sua 
produção, o lucro pretendido pela indústria e demais despesas 
acessórias, como seguro e juros.
Assim, se um produto industrializado sai do estabelecimento 
industrial com um valor final de R$ 1.550,00 e a alíquota aplicada 
sobre ele é de 30%, pergunta-se: 
• Qual será o valor do IPI que constará da Nota Fiscal? 
10
• Quem fará o pagamento do IPI e por quê? 
• Em regra, é possível creditar-se do IPI? Em que situação?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicação 1
Este trabalho discute a necessidade de cumprimento da obrigação 
tributária referente ao recolhimento do IPI, que incide sobre 
mercadoria industrializada e que, por previsão contratual, é 
Indicações de leitura
11
transportada pelo comprador, mas, por conta de furto ou roubo, 
não chega ao estabelecimento do adquirente, que, a princípio, faria 
o pagamento do IPI.
UCHÔA, L. N. de A. Necessidade de recolhimento do IPI sobre produtos 
roubados transportados pelo comprador. Monografia (Bacharelado em 
Direito), Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais. Brasília: Centro Universitário 
de Brasília, 2020.
Indicação 2
Indica-se para leitura o segundo capítulo 2, da obra indicada, 
de autoria de Paulo Henrique Pêgas, em que são abordados os 
princípios constitucionais tributários e esclarecida hierarquia das leis 
brasileiras, de acordo com cada tipo de normativo. 
PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. 9. ed., p. 21-27. São Paulo: 
Atlas, 2017. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
12
1. A Constituição Federal, no art. 150, inc. I, dispõe que é vedado 
à União exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. 
Diante disso, com relação ao IPI, marque a alternativa correta:
a. O § 1º, do art. 153 da Constituição Federal impede que o Poder 
Executivo, observadas as condições e os limites estabelecidos 
em lei, altere as alíquotas do IPI.
b. O § 1º, do art. 153 da Constituição Federal permite que 
o Poder Executivo, observadas as condições e os limites 
estabelecidos em lei, altere as alíquotas do IPI, por decreto.
c. Com relação ao IPI, o princípio da legalidade não foi mitigado 
ou relativizado pela própria Constituição Federal, ao permitir 
decretos do Poder Executivo.
d. O Poder Executivo não pode alterar, por decreto, as alíquotas 
dos impostos sobre importação, exportação, produtos 
industrializados e operações financeiras.
e. O Poder Executivo pode alterar, por instrução normativa, 
as alíquotas dos impostos sobre importação, exportação, 
produtos industrializados e operações financeiras. 
2. Qual das alternativas abaixo não corresponde a uma 
operação de industrialização:
a. Fabricação de produtos a partir da reciclagem de latas de 
alumínio.
b. Transformação de argilas em tijolos.
c. Junção de peças para formar uma cadeira.
d. Montagem de óculos, mediante receita médica.
e. Colocação do terceiro eixo (truck) em veículos de carga. 
13
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A alternativa correta é a de letra B, pois a 
Constituição Federal contrariou um dispositivo anterior, a 
fim de permitir que a alteração das alíquotas do IPI se dê 
por decreto e não por lei. Assim, considera-se mitigado ou 
relativizado, o princípio da legalidade. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A alternativa correta é a D, pois indica uma 
operação não considerada industrialização pelo art. 5, do 
Decreto n. 7.212/2010. 
ISS – Imposto sobre Serviços 
______________________________________________________________
Autoria: João Paulo Carniato Genta 
Leitura crítica: Camila Carniato Genta
TEMA 2
15
DIRETO AO PONTO
O Imposto sobre Serviços (ISS), que também é denominado de 
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), é um tributo 
de competência dos Municípios e do Distrito Federal (de acordo com 
o art. 156, inciso III, da Constituição Federal), que é regulamentado 
pela Lei Complementar n. 116/2003. Por se tratar de um tributo 
municipal, a cobrança do referido imposto também deve observar 
as leis elaboradas por tais entes federativos.
O ISS incide sobre os serviços prestados por empresas ou por 
profissionais autônomos, quando tais serviços não forem objeto 
de tributação estadual. Com relação ao prestador de serviço, este 
terá que recolher o imposto independentemente de possuir ou não 
estabelecimento fixo.
Historicamente, o imposto sobre serviços surgiu no século XX, na 
França. No Brasil, o a tributação dos serviços teve início em 1912, 
mas foi a Constituição de 1967 que instituiu o ISS nos moldes atuais. 
Na Constituição Federal de 1988, o ISS passou a ser de competência 
dos municípios e do Distrito Federal. A princípio, o ISS foi regido 
Decreto-Lei n. 406/1968 e, mais tarde, com a Lei Complementar 
116/2003 (PÊGAS, 2017).
Além de ser de competência dos Municípios e do Distrito Federal, 
o ISS tem como base de cálculo o preço dos serviços, de modo que 
são tributados por tal imposto os serviços elencados na lista anexa 
à Lei Complementar n. 116/2003. Uma vez executados os serviços 
constantes na aludida lista,praticado está o fato gerador do ISS, 
que passa a ser devido no momento da prestação do serviço/
fornecimento do trabalho.
Ressalte-se que os serviços prestados não precisam figurar como 
a principal atividade do prestador para que haja a incidência 
16
do ISS. Outrossim, praticado o serviço, o referido tributo será 
devido independente da denominação independentemente da 
denominação dada a ele.
O ISS alcança, ainda, os serviços de origem estrangeira, bem como 
aqueles cuja prestação tenha se iniciado no exterior. Além disso, os 
serviços prestados através de bens públicos ou os serviços públicos 
realizados mediante autorização, permissão ou concessão, com 
o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário, também 
sobrem a incidência do ISS.
Considera-se serviço um trabalho, geralmente, incorpóreo e que 
é pago por aquele que o encomendou. Dessa maneira, conforme 
disciplina o § 2º do art. 1, da Lei Complementar n. 116/2003, em 
regra, os serviços constantes da lista anexa são tributados apenas 
pelo ISS e não pelo ICMS.
Todavia, existem exceções expressas à regra acima mencionada, 
que permitem que, juntamente com a incidência do ISS sobre o 
serviço, haja a incidência do ICMS sobre as mercadorias fornecidas 
na prestação dele.
Assim, é importante destacar que, em regra, o ISS e o ICMS não são 
cobrados simultaneamente, mesmo que na prestação do serviço 
haja o fornecimento de mercadorias. Entretanto, se a lei trouxer 
uma ressalva expressa, poderá ocorrer a incidência do ICMS sobre 
as aludidas mercadorias.
A base de cálculo do ISS é o preço do serviço prestado, que se refere 
ao valor total cobrado para a realização da prestação do serviço, 
sem qualquer dedução, nem do próprio imposto. Entretanto, em 
atividades como a construção civil, descritas nos subitens 7.02, 
7.05 e 7.15 da lista de serviço anexa à Lei Complementar 116/2003, 
o imposto será calculado deduzindo-se do preço as parcelas que 
17
correspondam ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador 
de serviço e incorporado à obra; e valor das subempreitadas já 
tributadas pelo ISS.
Com relação às alíquotas, caberá aos municípios indicar os 
percentuais devidos na prestação dos serviços, que deverão 
observar o limite máximo de 5% trazido pela Lei Complementar 
n. 116/2003 e o limite mínimo de 2%, estipulado pela Lei 
Complementar n. 157/2016.
Quanto ao local em que o ISS devido, a Lei Complementar n. 116/03 
estabelece que este será devido no lugar do estabelecimento do 
prestador do serviço, ou, na falta do estabelecimento, no local 
do domicílio do prestador. Contudo, existem hipóteses de que o 
imposto será considerado devido no local que a aludida lei indicar. 
Para fins de ISS, estabelecimento é onde o prestador desenvolve sua 
atividade (seja de modo permanente ou temporário), isto é, o local 
de sua unidade econômica ou profissional.
Os contribuintes do ISS são os prestadores de serviços, sejam 
pessoas físicas ou jurídicas, independentemente de estabelecimento 
fixo. Não serão considerados contribuintes aqueles que prestem 
serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos e 
os diretores e membros de Conselhos Consultivo ou Fiscal de 
Sociedades.
Além disso, a Lei Complementar n. 116/2003, em seu art. 6, ainda 
permite que cada município, por meio de legislação própria (que 
tem poder para regulamentar o assunto), atribua a responsabilidade 
de recolhimento do ISS a um terceiro vinculado a obrigação 
tributária (contribuinte de fato, que, geralmente, é o tomador do 
serviço), que não o prestador do serviço (contribuinte de direito).
18
PARA SABER MAIS
A norma contida no parágrafo 1, do artigo 9, do Decreto-Lei n. 
406/1968, permite a adoção de um valor fixo no recolhimento do 
ISS, quando a prestação de serviços é feita sob a forma de trabalho 
pessoal do próprio contribuinte. Assim, nesse caso, o imposto não 
será calculado da maneira comum, que tem como base de cálculo o 
preço do serviço.
O parágrafo 3, do mesmo dispositivo de lei, estabelece, ainda, que, 
quando forem prestados por sociedades, os serviços com caráter 
pessoal também estarão sujeitos à forma mais benéfica de cálculo 
do imposto, ou seja, poderão ser tributados a partir de um valor fixo. 
Para tanto, não é necessário que a sociedade que adote um tipo 
societário específico. Desde que exista pessoalidade na realização 
do serviço, as sociedades poderão valer-se do ISS fixo, também 
chamado de recolhimento per capita. 
Esse é o entendimento adotado atualmente no país, fixado pela 1ª 
Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento dos Embargos 
de Divergência em Agravo em Recurso Especial n. 31.084/MS, 
realizado em 24 de março de 2021.
Entretanto, é importante ressaltar que, embora o modelo 
societário não seja relevante para a concessão do regime tributário 
diferenciado relativo ao ISS, tal regime não poderá ser utilizado por 
sociedades que possuam caráter essencialmente empresarial e que 
excluam a natureza pessoal do trabalho, tal como as sociedades 
anônimas e comandita por ações.
Por fim, destaca-se que a decisão acima transcrita representa uma 
grande mudança jurisprudencial, uma vez que antes dela, muitas 
empresas não conseguiam utilizar o benefício tributário da alíquota 
19
fixa do ISS, por conta da forma como eram constituídas ou em 
virtude do modelo de distribuição dos lucros aos sócios.
Referências bibliográficas
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. 
Decreto-lei n. 406, de 31 de dezembro de 1968. Brasília, 1968.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Embargos de Divergência em Agravo em 
Recurso Especial n. 31.084/MS. Relator: Ministro Napoleão Nunes Maia Filho. 
Brasília, 2021.
TEORIA EM PRÁTICA
Identificar o valor que deve ser recolhido a título de ISS não é uma 
tarefa difícil. A princípio, é necessário verificar a alíquota cobrado 
pelo município, para aquele serviço, bem como o preço do serviço, 
que se trata da base de cálculo do imposto. Desse modo, se um 
serviço custou R$ 500,00 e alíquota que incide sobre ele é de 2%, o 
valor do ISS devido ao Município é de R$ 10,00. 
Contudo, no caso de uma empresa optante pelo regime de 
tributação Simples Nacional, pergunta-se:
1. O cálculo ocorrerá da mesma forma? 
2. O tomador do serviço de uma empresa optante do Simples 
Nacional deve fazer a retenção do imposto? 
3. O local da incidência do imposto é alterado por conta do 
regime Simples Nacional? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
20
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
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Indicação 1
Este trabalho discute como funciona a tributação nos serviços de 
streaming, sugerindo que tais serviços devem ser tributados pelo 
imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), conforme 
item 1.09 da lista anexa à Lei Complementar n. 116/2003.
MARQUES, L. V. da S. O. Tributação de streaming: a próxima guerra fiscal e 
concorrencial. 2021. São Paulo: FGV Direito, 2021.
Indicação 2
Indica-se o terceiro capítulo, no qual são trabalhados os tributos 
indiretos, tal como o Imposto sobre Serviços, e demonstrada a 
Indicações de leitura
21
contabilização deste juntamente com o Imposto sobre Produtos 
Industrializados e com o Impostosobre a Circulação de Mercadorias 
e Serviços.
MEURER, A. M. Contabilidade tributária. p. 21-27. Curitiba: Contentus, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. O Imposto sobre Serviços (ISS) é um tributo de competência dos 
Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o art. 156, inciso 
III, da Constituição Federal. Sobre o referido tributo, marque a 
alternativa incorreta:
a. Referido tributo é regulamentado, de maneira geral, pela Lei 
Complementar n. 116/2003 (e alterações trazidas pela Lei 
Complementar n. 157/2016).
b. O ISS incide sobre os serviços prestados por empresas ou por 
profissionais autônomos e quando tais serviços não forem 
objeto da tributação estadual.
c. No Brasil, o a tributação dos serviços teve início em 1912, 
mas foi a Constituição de 1967 que instituiu o ISS nos moldes 
atuais.
22
d. Na Constituição Federal de 1988, o ISS passou a ser de 
competência dos municípios e do Distrito Federal.
e. Os serviços que são tributados pelo ISS encontram-se 
definidos na LC n. 116/2003 e, em regra, podem coincidir com 
os que são onerados pelo ICMS. 
2. Sobre as alíquotas para a apuração do ISS, assinale a 
alternativa correta:
a. Cabe à União indicar as alíquotas devidas na prestação dos 
serviços.
b. Segundo a Lei Complementar n. 116/2003, a alíquota máxima 
do ISS é de 6%.
c. Os profissionais liberais que exercem trabalho de natureza 
pessoal pagam ISS fixo, em valores mensais ou anuais.
d. A Lei Complementar n. 116/2003 pode fixar as alíquotas 
devidas na prestação de cada serviço.
e. Pela Lei Complementar n. 157/2016, a alíquota mínima do ISS 
é de 3%. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A alternativa que indica a opção incorreta é a de 
letra E, uma vez que, em regra, serviços que são tributados pelo 
ISS não podem coincidir com os que são onerados pelo ICMS. 
23
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A alternativa correta é a D, porque indica o 
benefício tributário concedido por lei, aos profissionais liberais 
e sociedades profissionais que exercem seu trabalho com 
pessoalidade. 
ICMS – Imposto sobre a Circulação de 
Mercadorias e Serviços
______________________________________________________________
Autoria: João Paulo Carniato Genta 
Leitura crítica: Camila Carniato Genta
TEMA 3
25
DIRETO AO PONTO
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) trata 
de um tributo que incide sobre os mais diversos tipos mercadorias, 
sejam nacionais ou importados, bem como sobre os serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. É um 
imposto de grande relevância, que recai sobre o consumo, atinge 
a população de maneira geral e gera grande receita aos cofres 
públicos.
Na prática, o ICMS é exigido de forma indireta, pois seu valor é 
acrescido ao preço da mercadoria comercializada ou do serviço 
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação 
prestado, e recolhido pelo consumidor. Por isso, o ICMS é 
classificado como um tributo indireto.
Segundo a Constituição Federal de 1988, compete aos Estados e ao 
Distrito Federal a instituição de imposto sobre operações relativas 
à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda 
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
A Constituição Federal ainda disciplina que o ICMS, que é plurifásico 
(por incidir em várias etapas), será não cumulativo. Isso significa 
dizer que o imposto pago em uma etapa anterior de circulação 
de mercadoria ou de prestação dos serviços por ele tributados, 
gera um crédito que pode ser compensado na etapa seguinte. A 
compensação não ocorrerá quando a etapa anterior (operação de 
saída) não for tributada pelo ICMS, salvo nos casos das vendas para 
o exterior, que são equiparadas às saídas tributadas pelo aludido 
imposto.
No que concerne a legislação federal, desde o ano de 1996, o 
ICMS vem sendo regido pela Lei Complementar n. 87/1996, que é 
26
conhecida como Lei Kandir, bem como pelos convênios firmados 
pelos Estados, que são normas que complementam a legislação 
existente a respeito da cobrança do referido imposto.
Também regulamentam a cobrança do ICMS, as Leis 
Complementares 92/1997, 99/1999, 102/2000, 114/2002, 120/2006, 
122/2006 e 138/2010, que acrescentaram novas disposições 
e trouxeram alterações para a Lei Kandir. Além das normas 
constitucionais e federais a respeito do ICMS, existe ainda a 
legislação estadual, que define a cobrança do aludido imposto em 
cada Estado brasileiro.
São hipóteses de incidência do ICMS as operações de circulação de 
mercadorias; as operações mistas de circulação de mercadorias 
e prestações de serviços não compreendidos na competência 
tributária dos Municípios (ISS); a prestação de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal; a prestação de serviços de 
comunicação; a importação de bens e mercadorias; e a importação 
de serviços.
Com relação ao fato gerador do ICMS, este se verifica com a prática 
efetiva dos comportamentos descritos nas hipóteses de incidência 
acima elencadas: circulação de mercadorias (com transferência de 
titularidade), prestação de serviços de transporte intermunicipal ou 
interestadual, prestação de serviços de comunicação e importação 
de bens, mercadorias e serviços.
Quanto ao momento em que o ICMS é considerado devido, segundo 
o art. 12 da Lei Kandir, passa a ser devido o referido imposto e 
consumado o fato gerador: no momento da saída da mercadoria do 
estabelecimento de contribuinte; no início da prestação de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal (de qualquer natureza); 
nas prestações onerosas de serviços de comunicação (por qualquer 
27
meio); e no momento do desembaraço aduaneiro do produto 
importado.
De acordo com o art. 4, da Lei Kandir, é considerado contribuinte 
do ICMS a pessoa física ou jurídica que, com habitualidade ou em 
volume que caracterize intuito comercial, realiza operações de 
circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que tais 
operações e as prestações se iniciem no exterior (BRASIL, 1996).
Assim, tem-se que, conforme a referida lei, são sujeitos passivos e, 
portanto, contribuintes do ICMS aqueles que: praticam operações 
de circulação de mercadorias; prestam serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal; prestam os serviços de comunicação; 
e importam serviços, e bens de qualquer natureza.
A base de cálculo do ICMS, segundo o art. 13, da Lei Kandir, é o 
valor da operação, que é o preço das mercadorias, acrescido das 
importâncias acessórias, relativas a frete e seguros, por exemplo. 
Com relação aos serviços, a base de cálculo do ICMS é o preço dos 
serviços. 
No que se refere às alíquotas aplicadas para a apuração do ICMS, as 
interestaduais são determinadas por Resolução do Senado Federal, 
e são fixadas em 7% ou 12%, de acordo com o Estado de origem e de 
destino da mercadoria ou do serviço. Já as internas, são arbitradas 
pelos próprios Estados e, geralmente, ficam no patamar de 17% ou 
de 18%. Para produtos considerados essenciais (como, por exemplo, 
alimentos da cesta básica), é possível que a alíquota interna seja 
menor que 17%.
28
PARA SABER MAIS
A disputa entre os entes da unidade federativa, que utiliza incentivos 
fiscais para a atração de investimentos, indústrias e empresas, que 
estimulem o desenvolvimento e garantam a geração de empregos 
para a população, bem como de receitas aos para as administrações 
públicas, é denominada Guerra Fiscal. 
No Brasil,se fortaleceu na década de 1990, diante da dificuldade 
que os Estados e do Distrito Federal de elaborar acordos para a 
concessão de incentivos fiscais no Confaz, convênio que tem o 
objeto de firmar políticas, procedimentos e normas uniformes 
relativas ao exercício da competência tributária dos Estados e do 
Distrito Federal.
De maneira geral, a Guerra Fiscal no Brasil, que, há anos, é fonte 
de grandes discussões sociais e políticas, é criticada por dar 
ensejo a exageros, e até mesmo ilegalidades, que são cometidas 
por administradores públicos municipais e estaduais, para atrair 
empresas que gerem empregos propiciem o desenvolvimento local. 
A Guerra Fiscal ainda gera grandes perdas na arrecadação fiscal, 
pois os benefícios e isenções concedidos são compensados por meio 
de uma carga tributária elevada, que sobrecarrega a população. 
A referida guerra tem como uma de suas causas a liberdade que foi 
concedida, por lei, aos Estados e ao Distrito Federal, na regulação 
de tributos que são de sua competência, como o ICMS, que, por ser 
extremamente oneroso para as empresas, é o principal tributo dos 
incentivos fiscais, uma vez que são os próprios Estados que definem 
suas alíquotas internas. 
Como resultado da Guerra fiscal, o que se verifica é a formação de 
um círculo vicioso, que leva o poder público dos locais com pouca 
infraestrutura, a oferecerem benefícios fiscais que acabam por 
29
diminuir sua arrecadação, bem como os recursos e as verbas para 
seu próprio desenvolvimento econômico e social.
Por conta dessa problemática, um dos principais pontos da reforma 
tributária que vem sendo debatida no Brasil, é justamente a junção 
de tributos (ICMS, ISS, Confins e PIS) para a criação de um imposto 
único, que seria regulado por legislação federal e que imporia limites 
as leis estaduais, evitando a criação indeliberada de políticas de 
incentivos fiscais a empresas, que estimula a concorrência fiscal. 
Assim, seria possível dificultar e até mesmo, eliminar a persistente 
Guerra Fiscal.
Referências bibliográficas
GAZETA DO POVO. A Reforma Tributária e a Guerra Fiscal. Gazeta do Povo, 
três de junho de dois mil e vinte um. Paraná, 2021. 
PENA, R. F. A. Guerra fiscal no Brasil. Mundo Educação, UOL, [s. d.].
TEORIA EM PRÁTICA
Como se sabe, o ICMS um tributo cuja cobrança ocorre por dentro, 
de modo que sua base de cálculo contém, além do valor da 
operação, o valor do próprio imposto. Assim, para calculá-lo, não 
basta apenas considerar o valor do produto/ serviço e aplicar a 
alíquota, há que se recorrer a um artifício matemático para que o 
valor da nota fiscal absorva o montante devido a título de ICMS. Esse 
artifício chama-se Mark-up, um índice aplicado sobre o custo de um 
produto ou serviço para a formação de seu preço de venda.
Assim, questiona-se: 
30
1. Quanto de ICMS é devido em uma operação cujo produto/ 
serviço, ainda sem o referido imposto, possui o valor de R$ 
5.000,00, quando aplicada uma alíquota de 18%?
2. Qual valor deve ser utilizado como base de cálculo para a 
apuração do ICMS?
3. E se o ICMS fosse um imposto calculado por fora, como o IPI, 
qual seria sua base de cálculo e a quantia a ser recolhida?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Indicações de leitura
31
Indicação 1
O artigo indicado discute sobre o real alcance da reforma tributária, 
no que diz respeito à simplificação da estrutura tributária brasileira 
e a competitividade entre os Estados.
CARDOSO, R. F.; FERREIRA, P. C. Reforma tributária, oportunidade perdida: 
governo não simplificou a estrutura tributária e nem reduziu a competição 
entre os Estados. São Paulo: FGV, 2021.
Indicação 2
O artigo indicado estuda a extensão da não cumulatividade no 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações 
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS), também se discute se a compensação alcança 
o crédito físico e também o crédito financeiro.
DEXHEIMER, V. G. Dedução do crédito financeiro no ICMS: não cumulatividade 
e coerência legislativa. Revista Direito Tributário Atual. IBDT, 2021. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
32
1. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é 
um imposto de grande relevância, pois, como recai sobre o 
consumo, atinge a população de maneira geral e gera grande 
receita aos cofres públicos. Sobre o referido tributo, marque a 
alternativa incorreta:
a. O ICMS, na prática, é exigido de forma indireta, pois seu valor 
é acrescido ao preço da mercadoria comercializada.
b. A Constituição Federal, em seu artigo 155, inciso II, estipula 
que, compete aos Estados e ao Distrito Federal, a instituição 
do ICMS.
c. A Constituição Federal ainda disciplina que o ICMS, que é 
monofásico (por incidir em várias etapas), será não cumulativo 
e poderá ser seletivo.
d. A compensação do ICMS não ocorrerá quando a etapa 
anterior (operação de saída) não for tributada pelo imposto, 
salvo nas vendas para o exterior.
e. Diante da isenção ou da não incidência do ICMS, ressalvadas 
as exceções, não haverá créditos a serem compensados nas 
operações subsequentes. 
2. Qual das alternativas abaixo não representa uma hipótese de 
incidência do ICMS:
a. As operações mistas de circulação de mercadorias e 
prestações de serviços não compreendidos na competência 
tributária dos municípios.
b. A prestação dos serviços de transporte interestadual e de 
transporte intermunicipal.
c. A importação de bens/ mercadorias e serviços não 
compreendidos na competência tributária dos municípios.
d. A prestação de serviços de comunicação.
33
e. A prestação de serviço de comunicação nas modalidades de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e 
gratuita. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: A alternativa que indica a opção incorreta é a de 
letra C, uma vez que o ICMS trata de um tributo plurifásico e 
não monofásico, como descrito na referida alternativa. 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: A alternativa E não representa uma hipótese de 
incidência do ICMS, pois indica uma situação em que não há a 
incidência do ICMS. 
IR – Imposto sobre a Renda e 
Proventos de Qualquer Natureza, e 
CSLL – Contribuição sobre o Lucro 
Líquido 
______________________________________________________________
Autoria: João Paulo Carniato Genta 
Leitura crítica: Camila Carniato Genta
TEMA 4
35
DIRETO AO PONTO
Segundo o art. 153, inciso III da Constituição Federal, compete à 
União Federal a instituição do Imposto sobre a Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza, ente que também detém a capacidade tributária 
ativa para a cobrança do Imposto de Renda (IR), cuja administração é 
realizada pela Receita Federal do Brasil.
Atualmente, o IR éregido pela seguinte legislação: Leis de n. 
8.034/90, n. 8.166/91, n. 8.848/94, n. 8.849/94, n. 8.981/95, n. 
9.316/96, n. 9.430/96, n. 9.532/97 e Decreto n. 9.580/18. Sua 
função precípua é arrecadatória, porém, também contribui para a 
redistribuição de renda e redução de desigualdades sociais, uma vez 
que se trata de um imposto progressivo.
O fato gerador do IR é a aquisição de disponibilidade, jurídica ou 
econômica, de renda ou de proveitos de qualquer natureza, isto é, 
referido imposto incide sobre o acréscimo patrimonial.
É importante ressaltar que, como o fato gerador do IR é o aludido 
acréscimo patrimonial, não há a incidência do aludido imposto 
quando o contribuinte realiza uma operação não lucrativa, como, 
por exemplo, a venda de um bem cujo valor é apenas substituído 
por dinheiro. Entretanto, quando há ganho de capital, isto é, quando 
há lucro na operação realizada, há também a incidência do IR. As 
alíquotas, nesse caso, variam de 15% a 22%, conforme o valor dos 
ganhos.
O contribuinte do IR é a pessoa física ou jurídica que obteve o 
acréscimo patrimonial de renda ou de provento de qualquer 
natureza. Contudo, verifica-se que a lei pode conferir à fonte 
pagadora da renda ou do provento de qualquer natureza, a 
condição de responsável tributário.
36
A base de cálculo do IR é a renda real, arbitrada ou presumida. 
Quanto à pessoa física, a base de cálculo é a renda líquida, obtida 
por meio da soma de suas rendas e proventos de qualquer natureza, 
menos as deduções e abatimentos permitidos por lei.
Com relação à pessoa jurídica, a base de cálculo do Imposto sobre o 
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) é a renda resultante dos 
acréscimos e decréscimos verificados num determinado período, 
havendo três diferentes formatos (que são também regimes de 
tributação) para composição da referida base de cálculo, o lucro real, 
o lucro presumido e o lucro arbitrado.
O art. 153, § 2º, inciso I da Constituição Federal determina que o IR 
será progressivo. Assim, quanto maior for o aumento patrimonial, 
mais elevada será a tributação. Com relação às pessoas físicas, as 
alíquotas variaram entre os percentuais de 7,5% e 27%, conforme 
a renda auferida, sendo isentos do IR os valores menores que a 
quantia de R$ 1.903,98.
Quanto às pessoas jurídicas, em regra, a alíquota do IR é de 15% 
sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado. Há, ainda, 
uma alíquota adicional de 10% quando a parcela do lucro real que 
exceder ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número 
dos meses do respectivo período de apuração. Também se encontra 
sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo estimada mensal, 
no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração do 
imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, 
que exceder a R$ 20.000,00.
Assim, como os demais tributos, IR e a legislação que o regulamenta 
é norteada por princípios constitucionais tributários, tais como: 
a capacidade contributiva, a universalidade, a progressividade, a 
anterioridade e a irretroatividade.
37
Quanto à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ressalta-
se que trata de um tributo de competência federal, instituído 
pela Lei n. 7.689/1988. Referida contribuição incide sobre todas 
as pessoas jurídicas e a receita gerada por ela é utilizada pelo 
Governo Federal para financiar a Seguridade Social, incluindo a 
aposentadoria, a assistência social e a saúde pública.
As mesmas regras de apuração e de pagamento do IRPJ são 
aplicadas tanto para a CSLL, uma vez que, assim como o Imposto 
sobre a Renda, a referida contribuição também incide sobre o lucro 
líquido das empresas.
A tributação decorrente de tal contribuição variará de acordo com o 
regime tributário no qual está enquadrada a empresa contribuinte. 
Atualmente, além do Microempreendedor Individual (MEI), que 
também recolhe a CSLL por meio do pagamento da guia DAS-MEI, 
existem quatro regimes de tributação: o Simples Nacional, o Lucro 
Real, o Lucro Arbitrado e o Lucro Presumido.
A CSLL é apurada por trimestre e calculada conforme o regime de 
tributação escolhido, que também impacta na apuração do IRPJ. Não 
é permitido que uma empresa opte por recolher o IRPJ pelo lucro 
real, faça o recolhimento da CSLL com base em outro regime de 
tributação.
PARA SABER MAIS
Existem pessoas físicas e jurídicas que são, por expressa disposição 
legal, liberadas do pagamento de determinados tributos, isto é, 
são isentas do cumprimento da obrigação tributária. No caso do 
IRPF, são isentas as pessoas portadoras de neoplasia maligna, 
esclerose múltipla, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, 
38
cardiopatia grave, doença de Parkinson e dentre outras doenças 
graves.
Segundo o entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal 
no julgamento da ADI 6.025, não é possível que o Poder Judiciário 
estenda tal benefício para as pessoas que possuam tais doenças, 
mas que se encontrem em atividade:
O art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713/88 prevê que as pessoas portadoras 
de neoplasia maligna ou outras doenças graves e que estejam na 
inatividade não pagarão imposto de renda sobre os rendimentos 
recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma. 
Essa isenção é devida apenas às pessoas que recebem aposentadoria, 
pensão ou reforma e não é possível que o Poder Judiciário estenda o 
benefício aos trabalhadores que estão em atividade. 
Os juízes e Tribunais não podem, mesmo a pretexto de estabelecer 
tratamento isonômico, conceder isenção tributária em favor daqueles 
não contemplados pelo favor legal, porque isso equivaleria, em última 
análise, a converter o Poder Judiciário em inadmissível legislador 
positivo. 
A legislação optou por critérios cumulativos absolutamente razoáveis 
à concessão do benefício tributário, quais sejam, inatividade e 
enfermidade grave, ainda que contraída após a aposentadoria ou 
reforma (STF. Plenário. ADI 6.025, rel. Min. Alexandre de Moraes, j. 20-
4-2020. Informativo 983). (BRASIL, 2020)
Já no julgamento do REsp 1.836.364/RS, a Primeira Turma do 
Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu que o 
contribuinte portador das referidas doenças graves deverá 
permanecer desobrigado do pagamento do IR, portanto isento, 
mesmo que cesse sua enfermidade e que não haja mais sintomas. 
A decisão pautou-se na Súmula 627, também do Superior Tribunal 
de Justiça, que diz: “o contribuinte faz jus à concessão ou à 
39
manutenção da isenção do imposto de renda, não se lhe exigindo a 
demonstração da contemporaneidade dos sintomas da doença nem 
da recidiva da enfermidade (STJ, 2018, [n. p.]).”
Desse modo, verifica-se que o entendimento atual é de que, 
para a manutenção da isenção do IR, não se faz necessária a 
contemporaneidade dos sintomas que são desencadeados pela 
doença grave que possui o contribuinte. Entretanto, para as pessoas 
em atividade, que não recebem pensão ou aposentadoria em 
decorrência de sua doença, não é possível estender o benefício da 
isenção.
Referências bibliográficas
MAZZA, A. Manual de Direito Tributário. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2021.
TEORIA EM PRÁTICA
O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
(IR), assim como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
são tributos de diferentes espécies, mas que incidem sobre os 
ganhos apresentados pelos seus contribuintes. O IR onera tantos 
as pessoas físicas, quanto as jurídicas. A CSLL, por sua, apenas as 
pessoas jurídicas. Sendo assim, analise a seguinte circunstância: 
uma empresa apresentou um lucro real de R$ 85.000,00 durante o 
período de apuração do IRPJ e da CSLL. Considerando as alíquotas 
de cada um dos referidos tributos, responda:
1. Qual valor deverá do IRPJ e da CLSS ser recolhido?
2. O valor devido a título de CSLL poderá ser deduzido da base 
de cálculo do IRPJ? Justifique sua resposta.
3. Segundo a regra geral, qual o período de apuração de ambos 
os tributos?
40
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, 
acesse a videoaula desteTeoria em Prática no ambiente de 
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log 
in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em 
sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições 
públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou 
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. 
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos 
que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da 
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Indicação 1
Indica-se a leitura o segundo capítulo, que trata a respeito dos 
tributos diretos, como IRPJ e a CSLL, dando demonstrações e 
exemplos reais da tributação que recai sobre o lucro das empresas 
no Brasil.
MEURER, A. M. Contabilidade Tributária. Curitiba: Contentus: 2020.
Indicações de leitura
41
Indicação 2
Indica-se esta leitura que estuda a periodicidade do aludido tributo 
como uma das soluções para as estratégias financeiras do Estado 
Brasileiro, e se aponta necessidade de conciliação entre a indigitada 
periodicidade com o direito do contribuinte de ser tributado em sua 
lucratividade efetiva. 
SCHOUERI, L. E.; BARBOSA, M. C. Imposto de Renda e capacidade contributiva: 
a periodicidade anual e mensal no IRPJ. RDT Atual, n. 47, p. 569-613, [s. l.], 
2021. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste 
Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco 
e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de 
questões de interpretação com embasamento no cabeçalho 
da questão.
1. A Contribuição Social sobre Lucro Líquido trata de um tributo de 
competência federal, que foi instituído pela Lei n. 7.689/1988. 
Sobre o referido tributo, marque a alternativa incorreta:
a. A CSLL incide sobre todas as pessoas jurídicas e a receita 
gerada por ela é utilizada pelo Governo Federal para financiar 
a Seguridade Social.
42
b. As mesmas regras de apuração e de pagamento do IRPJ são 
aplicadas para a CSLL, que também incide sobre o lucro 
líquido das empresas.
c. Além do Microempreendedor Individual (MEI), existem quatro 
regimes de tributação: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro 
Arbitrado e Lucro Presumido. 
d. Todas as pessoas jurídicas brasileiras devem recolher a CSLL, 
com exceção daquelas optantes pelo regime de tributação 
Simples Nacional.
e. A base de cálculo, a alíquota aplicada e a forma de apuração 
do valor a ser pago a título de CSLL dependerá do regime de 
tributação da empresa. 
2. Atualmente, qual a alíquota aplicável sobre a base de cálculo 
de valor superior a R$ 4.664,68, para determinar o imposto de 
renda devido pela pessoa física em cada período-base?
a. 15%.
b. 27%.
c. 9%.
d. 32%.
e. 22,5%. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A alternativa D está incorreta porque as empresas 
tributadas pelo Simples Nacional também são oneradas CSLL, e 
efetuam o seu pagamento via DAS. 
43
Questão 2 - Resposta B
Resolução:Para valores superiores a R$ 4.664,68, alíquota 
utilizada para a apuração do IRPF no período-base corresponde 
a 27% 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais 
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Quiz
	Gabarito
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 4: 
	Botão TEMA 1: 
	Botão TEMA 2: 
	Botão TEMA 3: 
	Botão TEMA 9: 
	Inicio :

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