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Alterações da série eritrocitária -Podem ser: - POLICITEMIAS (aumento muito grande do número de células vermelhas) - ANEMIAS (concentração de Hb está abaixo do IR para o sexo e idade, que leva a redução da capacidade de tranportar oxigênio). Anemia é sintoma -As principais manifestações clínicas são: palidez, taquicardia, hiperpneia e aumento do débito cardíaco. -A avaliação clínica é feita do conjunto da história do paciente com exames físicos. -Avaliação laboratorial: ➔ Hemograma: avaliar o eritrograma com ênfase em He, Hb, Ht, VCM, HCM, CHCM, RDW, histograma de tamanho e morfologia eritrocitária. ➔ Contagem de reticulócitos: reflete alterações no processo hematológico. ➔ Perfil bioquímico: Fe, ferritina, transferrina, bilirrubina, EPO, ácido fólico e cobalamina. ➔ Eletroforese de Hb. ➔ Biologia molecular. ➔ Mielograma. ➔ . -Classificação Fisiopatológica: ➔ Pode ser por comprometimento na produção: arregenerativa (não- hemolítica). vai ter a contagem de reticulócitos normal ou reduzida. Produz menos He e reticulócitos. ➔ Pode ser pelo aumento na destruição de He: regenerativa (hemolítica). A contagem de reticulócitos vai aumentar. Produz mais He e reticulócitos, mas as He são destruídas Anemia por comprometimento na produção: Anemia ferropriva: redução da disponibilidade do Fe para síntese de Hb. - Causas: ➔ fatores fisiológicos como aumento da demanda. ➔ fatores nutricionais pela deficiência alimentar. ➔ distúrbios na absorção. ➔ fatores patológicos como perdas de Fe. *De forma geral, deficiência na síntese de Hb resulta em anemias microcíticas. RDW aumentado precede as outras alterações. -A anemia ferropriva precisa de tempo para se instalar. -O diagnóstico diferencial são os parâmetros bioquímicos relacionados ao Fe. -CTLF: é a área da transferrina que não está ligada ao ferro. Saturação da transferrina é a porção da transferrina que está ligada ao Fe. -RsTf: forma de tentar captar o máximo de Fe possível pelo aumento desses receptores. A anemia ferropriva é o último estágio da deficiência de ferro. Anemia por doenças crônicas: associadas a doenças de caráter crônico, podendo ser inflamatórias, infecciosas ou malignidades. - Tipo de anemia mais frequente em pacientes hospitalizados. - Causas: ➔ Diminuição da sobrevida das He. ➔ Distúrbios no metabolismo de Fe. ➔ Insuficiência medular (o efeito das citocinas se sobrepõe ao efeito da EPO (eritropoetina). ➔ O corpo tem ferro, mas não é utilizado - O diagnóstico diferencial é o mesmo da anemia ferropriva. Anemias megaloblásticas: Levam a alterações na síntese de DNA. - A maturação nuclear incompleta leva a diminuição da divisão nuclear e aumento do citoplasma, gerando o assincronismo maturativo (núcleo e citoplasma possuem características maturativas de fases distintas entre elas). - O ácido fólico é absorvido na forma de folato poliglutamato, dentro do enterócito sofre reações que produzem N-MTHF que vai ser levada a todos os tecidos e sofrer excreção renal. - O tetrahidrofolato participam da síntese de bases nitrogenadas (daqui vem as alterações no DNA - purinas e pirimidinas), síntese de metionina (aa) e glicina. - Cobalamina: absorvida no TGI ao se ligar ao fator intrínseco. - Todos atuam como cofatores na síntese de bases nitrogenadas. Fator intrínseco capta Cobalamina no intestino delgado! O diagnóstico diferencial vai ser a redução dos níveis séricos de folato e cobalamina. Muito mais células granulóides que eritrocíticas numa medula normal. Uma característica da anemia megaloblástica são os neutrófilos hipersgmentados, com 6 ou mais lóbulos. Anemia aplástica: Diagnóstico diferencial é feito pelo mielograma. Tratamento: transplante. Anemia sideroblástica: Comprometimento na produção de protoporfirina