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CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNINOVAFAPI DISCIPLINA: DIREITO COLETIVO E PROCESSUAL DO TRABALHO PROFESSORA: DIONE CARVALHO DE ALCANTARA ATIVIDADE AVALIATIVA COMPLEMENTAR PARA N2 COMPONENTES: ALEXANDRE DHYEY MONTELLO DE AGUIAR MARIA EDUARDA VIEIRA DA SILVA TERESINA 2023 1- Qual é o recurso cabível contra a decisão que nega seguimento a recurso de revista no processo do trabalho? (MÉDIA) a) Agravo de petição b) Embargos de declaração c) Agravo de instrumento d) Recurso ordinário e) Não cabe recurso Fundamentação: O recurso cabível contra a decisão que nega seguimento a recurso de revista no processo do trabalho é o agravo de instrumento, nos termos do artigo 896, § 1º, da CLT. O objetivo do agravo de instrumento é destrancar o recurso de revista, possibilitando que o Tribunal Superior do Trabalho analise o mérito da questão. O prazo para interposição do agravo de instrumento é de 8 dias, contados da publicação da decisão que nega seguimento ao recurso de revista (artigo 897, alínea "b", da CLT). 2- Qual é o prazo para o devedor apresentar impugnação à execução trabalhista? (FÁCIL) a) 5 dias b) 10 dias c) 15 dias d) 20 dias e) 30 dias Fundamentação: O devedor tem o prazo de 10 dias para apresentar impugnação à execução trabalhista, nos termos do artigo 884 da CLT. Este prazo começa a contar a partir da data da intimação da penhora, ou da realização da última penhora. A impugnação à execução é um instrumento processual que permite ao devedor questionar a validade ou a regularidade da execução, podendo alegar, por exemplo, a prescrição da dívida, o excesso de execução ou a ilegitimidade do credor. A falta de apresentação de impugnação à execução no prazo legal implica a preclusão do direito de defesa do devedor e a confissão da dívida (artigo 884, parágrafo único, da CLT). 3- Qual é a ordem de preferência de bens penhoráveis na execução trabalhista? (DIFÍCIL) a) Dinheiro, bens imóveis, bens móveis, semoventes, créditos b) Bens imóveis, dinheiro, bens móveis, semoventes, créditos c) Dinheiro, bens móveis, bens imóveis, semoventes, créditos d) Bens móveis, dinheiro, bens imóveis, semoventes, créditos e) Semoventes, dinheiro, bens imóveis, bens móveis, créditos Fundamentação: A ordem de preferência de bens penhoráveis na execução trabalhista está prevista no artigo 835 do CPC. 4- Qual é a consequência de uma sentença trabalhista transitada em julgado? (MÉDIA) a) A sentença se torna definitiva, não podendo mais ser modificada pelo juiz ou por recurso. b) A sentença pode ser modificada pelo juiz caso surjam novas provas ou fatos relevantes. c) A sentença pode ser modificada por meio de recurso interposto pela parte interessada. d) A sentença é anulada caso seja comprovado algum vício processual. Justificativa: Quando uma sentença trabalhista é transitada em julgado, significa que não há mais a possibilidade de recorrer da decisão, tornando-a definitiva e imutável. As partes envolvidas devem cumprir as obrigações impostas pela sentença. As demais alternativas estão incorretas, pois a sentença não pode ser modificada por novas provas ou fatos relevantes, nem por meio de recurso interposto pela parte interessada, e também não é anulada caso haja algum vício processual. A coisa julgada é estabelecida pelo artigo 502 do Código de Processo Civil brasileiro, que define a coisa julgada material como a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
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