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Introdução à anatomia palpatória

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ANATOMIA 
PALPATÓRIA
Aline Andressa Matiello 
Introdução à anatomia 
palpatória
Objetivos de aprendizagem
 � Identificar os principais planos e eixos do corpo.
 � Descrever as técnicas gerais de palpação aplicadas a osteologia, mio-
logia e artrologia.
 � Reconhecer as principais estratégias e os cuidados nas técnicas de 
palpação.
Introdução
A anatomia é a ciência que se pauta no estudo acerca das estruturas que 
compõem o corpo humano. Visando fornecer maiores informações a 
respeito dessas estruturas, o profissional de fisioterapia pode fazer uso de 
uma técnica chamada de palpação, que consiste no toque destas visando 
compreender a anatomia da região e verificar a presença de alguma 
disfunção que possa estar acometendo tais estruturas. Quando se refere 
à palpação, esta faz parte da rotina de profissionais de fisioterapia, que 
utilizam da palpação de estruturas anatômicas, principalmente muscu-
loesquelética, óssea, articular e ligamentar, no exame físico do paciente.
Entretanto, para que a técnica de palpação de estruturas anatômi-
cas seja realizada de maneira segura e efetiva, garantindo os objetivos, 
é necessário o fisioterapeuta conhecer alguns cuidados. Além desses 
cuidados, são essenciais os conhecimentos acerca de ossos, músculos e 
articulações e que devem ser utilizados de maneira conjunta na anatomia 
palpatória para garantir bons resultados. Um conhecimento adequado 
de anatomia palpatória permite ao profissional a execução de técnicas 
de tratamentos mais precisas, favorecendo, assim, a melhora do quadro 
e o maior sucesso na terapêutica. 
Neste capítulo, você vai entender a terminologia básica de anatomia 
palpatória, compreender os planos e eixos corporais, conhecer as áreas 
da miologia, artralgia e osteologia e como pode-se aplicar as técnicas de 
palpação a essas estruturas. Além disso, serão abordados os principais 
cuidados envolvidos na técnica de palpação. 
Terminologia em anatomia palpatória
Para a realização de um bom exame físico em um paciente, é necessário que 
o fisioterapeuta possa exacerbar os sentidos, principalmente o tato. É por 
meio do tato que o profissional obtém todas as informações necessárias para 
determinar a estrutura anatômica e, com isso, desenvolver um raciocínio 
clínico mais efetivo. Para isso, o profissional deve inicialmente realizar uma 
observação geral da estrutura a ser palpada e as áreas próximas, de modo a 
inspecionar todos os elementos e verificar a presença de deformidades na pele, 
nos ossos, nas cartilagens ou outros aspectos (SOUZA, 2019).
A anatomia palpatória é uma importante ferramenta que permite ao pro-
fissional identificar estruturas anatômicas diretamente ou indiretamente rela-
cionadas com as lesões, os sinais ou os sintomas apresentados pelo paciente. 
Para que a palpação seja realizada de maneira correta, é essencial que esteja 
associada a conhecimentos básicos de anatomia. 
Na área da anatomia, assim como outras ciências, existe uma terminologia 
própria para facilitar o entendimento dos termos. A maioria deles são de 
origem latina ou grega e existem há muitos anos. No estudo da anatomia, ao 
buscar uma descrição detalhada de cada estrutura do corpo, o profissional 
deverá também entender a posição relativa entre essa estrutura e as demais, 
por isso, é essencial que o profissional se familiarize com esses termos e suas 
relações (SPENCE, 1991). 
Com o intuito de que a comunicação seja afetiva em relação à anatomia 
humana, essa ciência faz uso de um termo importante, chamado de posição 
anatômica. Nesse caso, trata-se de uma posição padronizada para estabelecer 
as relações entre as estruturas de maneira clara e consistente. Por ser um termo 
universal, todas as descrições anatômicas utilizadas em anatomia se referem 
ao corpo nessa posição (SPENCE, 1991). 
Nessa posição, o corpo encontra-se na posição vertical, com os pés leve-
mente afastados, os membros superiores estendidos ao lado, com as palmas 
das mãos voltadas para a frente, dedos estendidos e polegares localizados 
em posição afastada. Essa posição permite a melhor visualização do corpo, 
identificando melhor as estruturas anatômicas de tronco e membros. 
Introdução à anatomia palpatória2
Dentre os termos importantes, além de posição anatômica, encontram-se 
a posição de pronação e a posição de supinação. Pronação é um termo que 
se refere a um corpo que se encontra posicionado horizontalmente, com a 
face voltada para baixo. Em contrapartida, se o corpo está posicionado de 
costas, com a face voltada para cima, diz-se que esse corpo está na posição 
de supinação (SPENCE, 1991). Esses dois termos são amplamente utilizados 
em anatomia palpatória. 
Além dessa terminologia, é necessário entender os termos que se relacionam 
à direção, que, neste caso, se referem a termos em par, cada um indicando uma 
direção oposta a outra. Essas terminologias são descritas a seguir (MARIEB; 
HOEHN, 2009). 
 � Anterior: diz respeito à face ventral, ou seja, parte da frente do corpo. 
Exemplo: o osso externo é anterior à coluna vertebral. 
 � Posterior: diz respeito à face dorsal, ou seja, parte posterior do corpo. 
Exemplo: o coração é posterior ao externo. 
 � Superior: também chamado de cranial, refere-se à parte superior, ou 
seja, tendo como ponto de referência a cabeça. Exemplo: a cabeça é 
superior ao abdômen. 
 � Inferior: também chamada de caudal, refere-se à parte inferior, tendo 
como ponto de referência os pés. Exemplos: a cicatriz umbilical é in-
ferior à cabeça. 
 � Medial: refere-se à proximidade com o centro do corpo. Exemplo: 
o coração é medial ao braço. 
 � Intermediário: que se encontra entre uma estrutura medial e uma 
lateral. Exemplo: a clavícula é intermediária entre o externo e o ombro. 
 � Lateral: refere-se ao distanciamento do centro do corpo. Exemplo: os 
braços são laterais ao tronco. 
 � Superficial: é mais externo, localizado próximo ou na superfície 
do corpo. Exemplo: a pele é superficial em relação aos músculos 
esqueléticos.
 � Profundo: mais interno e localizado mais afastado ou mais profunda-
mente da superfície do corpo do que as estruturas superficiais. Exemplo: 
os pulmões são profundos em relação à pele.
A Figura 1 a seguir trata-se de uma demonstração esquemática de tais 
termos. 
3Introdução à anatomia palpatória
Figura 1. Posição anatômica.
Fonte: VectorMine/Shutterstock.com.
Direita
Posição anatômica
Vista lateral Vista anterior
Esquerda
Além dos termos elencados anteriormente, na área da anatomia podem ser 
encontrados outros termos que podem ser aprofundados em leituras de livros 
de anatomia, que tratam dessas terminologias. 
Principais planos e eixos do corpo humano
Na posição anatômica, para facilitar a visualização e o entendimento do corpo, 
este é dividido, cortado ou seccionado em vários planos, chamados de planos de 
referências. Esses planos são delimitados estando o corpo na posição anatômica 
e encontram-se tangentes a sua superfície, quando unidos por meio de suas 
intersecções. Esses planos são denominados de sagital, frontal e transversal. 
Introdução à anatomia palpatória4
Plano sagital: trata-se de uma secção ou corte longitudinal, que divide o 
corpo ou qualquer uma de suas partes ou estruturas em porções direita e 
esquerda. Se essa linha imaginária passar exatamente na linha mediana do 
corpo humano, esse plano é denominado de plano sagital mediano ou, ainda, 
de plano mediano. Desse modo, no plano sagital mediano, o corpo é dividido 
em duas partes iguais, uma direita e outra esquerda (Figura 2a). Quando essa 
divisão acontece de maneira a separar o corpo em parte direita e parte esquerda 
de maneira desigual, ele recebe o nome de secção sagital ou paramediana. 
Plano frontal: também chamado de plano coronal, neste caso, trata-se de 
uma secção longitudinal, mas formando um ângulo reto com o plano sagital, 
dividindo o corpo em porção anterior e porção posterior (Figura 2b).
Plano transversal: trata-se de uma secção horizontal ou transversal, que, 
nestecaso, divide o corpo ou as suas estruturas em partes superior e inferior 
(Figura 2c).
Figura 2. (a) Plano sagital, (b) plano frontal e (c) plano transverso.
Fonte: Adaptada de Cael (2013).
Quanto aos eixos, estes referem-se a linhas imaginárias que atravessam 
uma determinada articulação para que se possa obter seus movimentos. Nesse 
sentido, são definidos três eixos, conforme vemos a seguir.
5Introdução à anatomia palpatória
Eixo anteroposterior: também chamado de eixo ventrodorsal, tem uma 
direção horizontal e perpendicular ao plano frontal. Esse eixo atravessa o 
corpo humano de anterior para trás.
Eixo longitudinal: também chamado de eixo craniocaudal, tem direção ver-
tical e perpendicular ao plano horizontal. Parte da região mais alta do crânio 
humano até a planta dos pés, passando pelo centro gravitacional do corpo. 
Eixo laterolateral: tem uma direção horizontal e perpendicular ao plano 
sagital. Esses planos de referência utilizados em anatomia são visualizados 
na Figura 3.
Figura 3. Eixos de movimento. (a) Movimentos no plano sagital ocorrem em torno do eixo 
frontal, (b) movimentos no plano frontal ocorrem em torno do eixo sagital e (c) movimentos 
no plano transverso ocorrem em torno do eixo longitudinal.
Fonte: Adaptada de Cael (2013).
Desse modo, entende-se que existe uma relação estreita entre os planos 
de referência e os eixos corporais. Em cada um dos planos e eixos é possível 
Introdução à anatomia palpatória6
determinar movimentos das estruturas corporais. No Quadro 1 a seguir, você 
confere os movimentos das estruturas que são possíveis em cada um dos planos 
e eixos do corpo humano.
Fonte: Adaptado de Neumann (2006).
Planos Planos sagital Plano frontal Plano horizontal
Movimentos 
possíveis
Flexão e 
extensão
Dorsiflexão e 
flexão plantar
Inclinação para 
frente e pra trás
Abdução e 
adução
Flexão lateral
Desvio radial 
e ulnar
Eversão e 
inversão
Rotação lateral 
e medial
Rotação axial
Quadro 1. Relação entre planos, eixos e movimentos
O entendimento desses planos de secção e os eixos permitem ao profis-
sional localizar uma estrutura anatômica, interpretar os achados e, ainda, 
estabelecer planos de tratamento baseados na avaliação realizada do paciente, 
estabelecendo condutas mais efetivas e resolutivas.
Técnicas gerais de palpação aplicadas 
a osteologia, artrologia e miologia
Reconhecer as estruturas a serem palpadas num processo de avaliação física 
do paciente é o primeiro passo ao profissional de fisioterapia. Para realizar a 
palpação da estrutura adequada, o profissional necessita conhecer as carac-
terísticas dos tecidos para, posteriormente, observar alterações existentes 
(SOUZA, 2019). 
Osteologia e palpação dos ossos
A osteologia é a área da anatomia que faz o estudo dos ossos. Quando aplicada 
à anatomia palpatória, essa área proporciona a palpação de determinados pontos 
7Introdução à anatomia palpatória
de estruturas ósseas de modo a diagnosticar alguma alteração e correlacioná-
-la, algumas vezes, com exames de imagem, por exemplo. 
Alisar inicialmente o sistema ósseo é essencial, uma vez que se trata de uma 
estrutura fundamental do movimento. Os ossos proporcionam uma arquitetura 
complexa ao corpo humano e um sistema de alavancas tracionadas por músculos 
e tendões para gerar movimento. Não obstante, podem ser facilmente palpados 
e servem ainda como pontos de referência para a localização de músculos, 
tendões e ligamentos (CAEL, 2013). 
Para compreender o estudo dos ossos, divide-se o esqueleto humano em 
duas grandes partes: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. O primeiro 
deles refere-se ao conjunto de ossos que forma o eixo central do corpo, sustenta 
e protege órgãos vitais e está constituído pelos ossos do crânio, hioide, coluna 
vertebral e caixa torácica. O esqueleto chamado de apendicular envolve o 
conjunto de ossos dos membros superiores (braço, antebraço e ossos da mão) 
e membros inferiores (coxa, perna e ossos do pé).
Além destes, existem ossos que unem o esqueleto axial ao esqueleto apen-
dicular, que estão organizados em dois conjuntos. O primeiro deles chama-se 
de cintura escapular, que une o esqueleto axial ao esqueleto apendicular do 
membro superior, sendo formado pelos ossos escápula e clavícula. O segundo 
une o esqueleto axial ao esqueleto apendicular de membro inferior e é deno-
minado de cintura pélvica. Esse conjunto é formado pelos ossos do quadril: 
 � ílio;
 � ísquio;
 � púbis.
Ao nascimento, o esqueleto humano conta com aproximadamente 270 ossos. Em 
uma pessoa adulta encontra-se aproximadamente 206 ossos. No entanto, lembre-se 
de que o número de ossos de uma pessoa adulta pode variar, dependendo de fatores 
genéticos e da idade, principalmente (SOUZA, 2019).
De acordo com a forma que os ossos apresentam, estes podem ser classifi-
cados em diferentes grupos de acordo com Souza (2019), conforme apresentado 
a seguir.
Introdução à anatomia palpatória8
 � Ossos longos: apresentam forma tubular e comprimento maior que 
largura e espessura. São exemplos o úmero, a clavícula e as falanges. 
 � Ossos curtos: a presentam as três dimensões semelhantes entre si. 
Escafoide e navicular são exemplos deste tipo de ossos.
 � Ossos planos: os ossos parietais, frontal e maxilar são ossos conside-
rados planos.
 � Ossos irregulares: não apresentam relação entre suas dimensões. 
As vértebras e alguns ossos do crânio são exemplos.
 � Ossos pneumáticos: esfenoide e etmoide são exemplos.
 � Ossos sesamoides: a patela é um osso desta forma.
A Figura 4 traz um resumo dos tipos de ossos encontrados no corpo humano 
e um exemplo de cada um deles.
Conhecer as diferentes formas dos ossos e suas características e onde 
são encontrados são conhecimentos essenciais para o profissional realizar a 
palpação dessas estruturas. 
A palpação dos ossos não é considerada difícil, uma vez que sua estrutura se 
apresenta com rigidez e seu formato constante os tornam mais fáceis de serem 
palpados do que outras estruturas. Sobretudo, a palpação óssea é essencial, 
pois, antes de palpar ligamentos e tendões, é necessário encontrar a estrutura 
óssea. Cael (2013) sugere um passo a passo da palpação óssea, utilizando como 
exemplo a palpação da região do cotovelo, como vemos a seguir.
1. Mantenha o membro superior à frente do fisioterapeuta, com o cotovelo 
do paciente flexionado.
2. Com as extremidades dos dedos e/ou a palma da mão, encontre a extre-
midade afilada do cotovelo, onde será possível palpar o olecrano da ulna.
3. Após encontrar essa estrutura óssea, flexione e estenda o cotovelo 
durante a palpação. O osso palpado deve manter seu formato enquanto 
você movimenta o antebraço.
4. O fisioterapeuta deve se manter na mesma posição e mover as extremi-
dades de seus dedos em direção aos lados do cotovelo, até identificar 
duas saliências, localizadas uma em cada lado do cotovelo, encontrando 
neste caso os epicôndilos do úmero. 
9Introdução à anatomia palpatória
Figura 4. tipos de ossos encontrados no corpo humano. 
Fonte: VectorMine/Shutterstock.com.
Tipos de ossos
Osso plano
Esterno
Osso irregular
Vértebra
Osso sesamóide
 Patela
Osso longo
Fêmur
Ossos curtos
Cuneiformes
5. Assim como no passo 3, o profissional fisioterapeuta deve mover a 
articulação e manter fixa a mão que está realizando o toque, de modo 
a perceber o movimento. 
6. Posterior a isso, o profissional deve palpar as margens e os relevos dessas 
estruturas. Veja até onde pode acompanhar distalmente o olecrano da 
ulna (em direção à mão). Faça o mesmo com os epicôndilos do úmero 
em sentido proximal (em direção ao ombro).
7. Após análise, cabe ao profissional, com base em seus conhecimentos, 
verificar se há características esperadas para aquela palpação ou se há 
presença de algo diferente. Esse processo é repetido de igual maneira 
Introdução à anatomia palpatória10
nas demais estruturas anatômicas do corpo humano, procurando por 
irregularidades anatômicas ou de funcionamento.
Artrologia e palpaçãode articulações 
A artrologia diz respeito à área da anatomia que estuda as articulações. Trata-se 
da união de dois ou mais ossos. Nos seres humanos, podem ser encontrados 
diferentes tipos de articulações, com graus variados de mobilidade, que variam 
desde articulações móveis e semimóveis até as desprovidas de movimentos 
(SOUZA, 2019).
De acordo com a mobilidade que apresentam e o tecido mais predominante, 
elas são classificadas em: 
 � Sinartrose: são articulações imóveis, ou seja, não têm movimentos e 
o tecido interposto entre ela é do tipo fibroso, por isso é classificada 
também como uma articulação fibrosa. As suturas presentes no crânio 
humano são exemplos dessas articulações.
 � Anfiartrose: são articulações semimóveis, com tecido interposto do 
tipo cartilaginoso, sendo classificada também como uma articulação 
cartilaginosa. A sínfise púbica é uma articulação do tipo anfiartrose.
 � Diartrose: são as articulações moveis, e possui como tecido interposto 
o líquido sinovial. Articulação do ombro, chamada de glenoumeral, 
é um exemplo deste tipo de articulação.
As diartroses são articulações que têm amplo movimento aliadas a uma 
cavidade articular preenchida com líquido entre as partes ósseas, o que pro-
porciona a essas estruturas nutrição e lubrificação. As superfícies dos ossos 
que compõem uma articulação diartrose são formadas por uma cartilagem 
chamada de hialina, que é maleável e extensível. Por ter amplo movimento, 
esse tipo de articulação precisa de um envoltório protetor, chamado de cápsula 
articular formada por membrana fibrosa e por um envoltório interno formado 
por membrana sinovial. Nessas articulações ainda são encontrados ligamentos 
de diferentes tamanhos e espessuras que garantem estabilidade a articulações 
do tipo diartroses (NEUMANN, 2006).
Essas articulações, por terem muita amplitude, podem realizar movimentos 
em diferentes eixos do corpo humano. De acordo com Souza (2019), conforme 
o número de eixos nos quais realiza os movimentos, as diartroses são classi-
ficadas conforme mostrado a seguir.
11Introdução à anatomia palpatória
 � Uniaxial: quando a articulação realiza movimento apenas em um eixo; 
nesse caso, são possíveis dois movimentos da articulação. 
 � Biaxial: quando a articulação realiza movimentos em dois eixos, com-
pletando, nesse caso, quatro movimentos.
 � Triaxial: realiza movimentos nos três eixos, permitindo, nesse caso, 
seis movimentos articulares diferentes.
 � Poliaxial: se assemelha à articulação triaxial, pois permite movimentos 
nos três eixos, mas, nesse caso, as articulações têm maior mobilidade 
que a anterior.
Palpação dos músculos
A miologia trata-se da área da anatomia que faz o estudo dos músculos. 
Segundo Neumann (2006), o tecido muscular é perfeitamente apropriado para 
adaptar-se às forças que são impostas ao esqueleto, evitando que o esqueleto 
humano seja desestabilizado por forças tanto internas como externas. Esse 
sistema está sob controle do sistema nervoso. 
Dentre os tipos de músculos existentes no corpo humano, os músculos 
estriados esqueléticos serão abordados a seguir. Eles têm algumas classificações 
quanto à estrutura e às características e também uma classificação quanto à 
função que desempenham no corpo humano.
Para Souza (2019), os músculos esqueléticos são classificados quanto a:
 � origem: a extremidade muscular que se encontra presa à peça óssea 
que não se movimenta;
 � inserção: a extremidade do músculo que se encontra presa à peça óssea 
que se desloca;
 � ação: são classificados conforme o movimento que são capazes de 
produzir, como músculos flexores, extensores, adutores, etc;
 � ventre muscular: podem apresentar um ou mais ventres musculares. 
Músculos com mais de um ventre e com presença de interrupções ten-
dinosas são chamados de digástricos, enquanto músculos que tenham 
um número maior de ventres são chamados de poligástricos, como o 
reto do abdome, por exemplo. 
Introdução à anatomia palpatória12
O termo origem pode também ser encontrado na literatura com seu sinônimo, cha-
mado de inserção proximal, e o termo inserção pode ser encontrado como inserção 
distal (SOUZA, 2019). 
Outra classificação importante refere-se às características funcionais, ou 
seja, quando estes atuam na mobilidade de uma articulação. Nesse sentido, 
os músculos são classificados como agonistas, antagonistas, sinérgicos, neu-
tralizadores, estabilizadores e fixadores (NEUMANN, 2006). 
 � Agonista: músculo principal envolvido na realização de um movimento.
 � Antagonista: músculo que se opõe à ação do agonista para reduzir 
o potencial de ação, mas não se contrai, não auxilia e não resiste ao 
movimento.
 � Sinergista: músculo cuja ação se dá eliminando alguma ação indesejada 
do agonista.
 � Neutralizador: músculo que atua para eliminar ou reduzir ações 
acessórias não desejadas, que podem acontecer quando um agonista 
desempenha uma função.
 � Estabilizador: músculo que estabiliza uma parte do corpo contra uma 
determina força. 
 � Fixador: músculo que fixa um segmento do corpo para permitir um 
apoio básico nos movimentos executados por outros músculos. 
Reconhecer essas estruturas ósseas, articulares e musculares é essencial 
para realizar uma palpação dessas estruturas durante um exame físico do 
paciente.
Cael (2013) sugere um passo a passo da palpação de músculos do antebraço.
1. O profissional deve segurar um dos antebraços com a mão oposta, em 
posição imediatamente distal ao cotovelo. Com o antebraço relaxado, 
os músculos devem ser palpados.
2. Movimenta-se devagar a mão no punho para a frente e para trás, per-
cebendo como o músculo passa por mudanças durante o movimento 
da mão. 
13Introdução à anatomia palpatória
3. Observa-se em quais movimento os músculos tornam-se alongados e 
tensos ou contraídos e volumosos.
4. Segure diferentes regiões do antebraço e continue esse exercício, per-
cebendo se existem locais que se movimentam mais do que outros e 
percebendo também o aspecto do músculo e se há diferenças entre um 
lado e outro. 
Palpação de tendões
Os tendões são estruturas que conectam o músculo a um osso. Têm grande 
quantidade de fibras colágenas que proporcionam força e elasticidade à medida 
que transmitem as forças geradas pelos músculos para o movimento articular. 
Para a palpação de tendões é mais fácil identificar um músculo e, em seguida, 
acompanhar suas fibras até que se tornem mais lisas para se inserirem em 
um osso. Essa transição para um tecido mais liso é a convergência do tecido 
conjuntivo que envolve o músculo para seu tendão, facilitando a palpação. 
Cael (2013) sugere um passo a passo para palpar tendões utilizando a região 
do punho, conforme vemos a seguir.
1. O profissional deve apoiar a polpa do polegar na face anterior do punho 
oposto e deslizar o polegar para um lado e para outro, sentindo os 
tendões sob a pele.
2. Manter o polegar imóvel enquanto abre e fecha a mão, verificando os 
movimentos dos tendões.
3. Percorrer os tendões com a polpa do polegar no sentido proximal em 
direção ao cotovelo e também no sentido distal em direção à mão. 
4. Repetir esse processo no membro contralateral, verificando 
particularidades. 
Palpação de ligamentos 
Os ligamentos são estruturas fibrosas que interligam os ossos. Têm como função 
contribuírem para a estabilidade articular e o movimento. Essas estruturas são 
consideradas estabilizadores estáticos dos movimentos. Quanto a sua estrutura, 
os ligamentos são constituídos de uma rede complexa de fibras colágenas que 
resistem à tensão em múltiplas direções. Os ligamentos estão localizados nas 
extremidades dos ossos, onde ajudam a formar as articulações. 
Introdução à anatomia palpatória14
Na palpação, é difícil distinguir tendões de ligamentos, pelo fato de estarem frequen-
temente situados em locais bem próximos no corpo. Uma dica para encontrar os 
ligamentos é palpar as extremidades de dois ossos adjacentes, para então procurar pelas 
conexões fibrosas existentes entreeles. O movimento também ajudará a diferenciar um 
tendão de um ligamento. Quando a articulação é movimentada, os tendões sofrerão 
alteração de forma e se tornarão mais tensos durante contrações musculares, enquanto 
os ligamentos permanecerão praticamente iguais (CAEL, 2013).
Para a palpação de ligamentos, Cael (2013) sugere o seguinte passo a passo, 
utilizando como exemplo a palpação de ligamentos do pé.
1. Com a polpa digital, o profissional deve encontrar o maléolo medial, 
representado por uma saliência na face medial da perna próxima ao 
tornozelo.
2. Deve deslizar o polegar até a margem inferior do maléolo.
3. Após encontrar essa região, o fisioterapeuta pode realizar passivamente 
o movimento de círculos com o pé enquanto pressiona com o polegar 
o espaço entre o tornozelo e os ossos do pé, percebendo um aumento 
desse espaço, tornando o ligamento deltoide mais superficial e mais 
fácil de ser palpado.
4. Repetir no lado contralateral, a fim de encontrar particularidades.
Palpação da pele
A pele é o tecido mais superficial encontrado no corpo humano, portanto, 
é muito fácil de palpar. Nessa palpação, o profissional irá observar a tempe-
ratura, a flexibilidade e a textura da pele, que pode ser feita seguindo o passo 
a passo a seguir.
15Introdução à anatomia palpatória
1. Com a polpa dos dedos, friccionar suavemente a extremidade da pele 
do profissional sobre a pele do paciente sem deslocá-la. Observar se 
a pele é lisa ou rugosa, se existem sulcos, protuberâncias e calor, se a 
pele se encontra úmida ou seca, dentre outros detalhes.
2. Repetir a técnica na região contralateral para verificar e fazer um com-
parativo das informações encontradas (CAEL, 2013). 
As principais técnica de palpação em anatomia 
palpatória
Após o reconhecimento das terminologias e das principais estruturas do corpo 
humano que podem ser submetidas à técnica de palpação, o profissional pode 
iniciar a aplicação dessa fase da avaliação física do paciente. 
Na palpação, poderão ser evidenciadas alterações na textura da pele, sen-
sibilidades, elasticidade e consistência (SOUZA, 2019). Além disso, ela serve 
para verificar a posição e a forma de estruturas e órgãos. Essa técnica consiste 
na aplicação de toque na região ou em parte do corpo que se objetive realizar 
a avaliação. Por meio do toque, aliado aos conhecimentos de anatomia, o pro-
fissional realiza a palpação de modo a inspecionar alterações de normalidade.
A técnica de palpação pode ser realizada mediante forma direta ou indireta 
e, ainda, de maneira superficial ou profunda, de acordo com a profundidade da 
palpação, que pode chegar até 4 cm nas palpações profundas (SOUZA, 2019). 
A palpação superficial é também chamada de direta, pois consiste na 
palpação de elementos anatômicos facilmente palpados, uma vez que têm 
fácil acesso. Já a palpação denominada profunda é normalmente indireta, 
pois o elemento anatômico a ser palpado é de difícil acesso, porque muitas 
vezes é um tecido mais profundo e, em algumas situações, a estrutura será 
apenas localizada, sem ser possível realizar a palpação detalhada dela (JUN-
QUEIRA, 2002).
Quanto às formas de realizar a palpação sobre a área, Souza (2019) cita que 
a palpação pode ser feita por meio das formas apresentadas a seguir.
Introdução à anatomia palpatória16
Polpa digital: utilizada para realizar a palpação da área (Figura 5).
 Figura 5. Forma de palpação em polpa digital.
Fonte: stockfour;Shutterstock.com.
Pinça: movimento semelhante a uma pinça entre o polegar e o indicador 
(Figura 6). 
Figura 6. Técnica de palpação em pinça.
Fonte: Lestertair/Shutterstock.com.
17Introdução à anatomia palpatória
Dorso dos dedos e das mãos: quando o objetivo for sobretudo avaliar a 
temperatura local, é utilizada esta técnica de palpação.
Digitopressão: neste caso, faz uso da região de polpa de dedos polegar e 
indicador, utilizados para avaliar dor e edema e verificar circulação sanguínea 
(Figura 7).
Figura 7. Técnica de palpação em digitopressão.
Fonte: Albina Glisic/Shutterstock.com. 
Além dessas técnicas, podem ser empregadas outras, de acordo com a área 
a ser palpada e de acordo com as necessidades evidenciadas pelo profissional.
Principais estratégias e cuidados nas técnicas 
de palpação
Cuidados relacionados ao ambiente 
Quanto a segurança e ao ambiente, esses aspectos devem ser levados em 
consideração ao realizar a palpação de estruturas, sendo reponsabilidade 
Introdução à anatomia palpatória18
do profissional garantir um ambiente adequado e seguro para a avaliação do 
paciente.
O ambiente onde será feita a palpação deve ser espaçoso e arejado, de 
preferência tranquilo e silencioso, para facilitar o raciocínio do profissional. 
No quesito ambiente, deve-se considerar também a necessidade de controle de 
temperatura, uma vez que, em alguns casos, o paciente necessitará permanecer 
com menos vestimentas, de modo a expor a área a ser avaliada. 
Cuidados relacionados à segurança e cuidados básicos
Para a segurança da palpação, é necessário que o profissional tenha conheci-
mentos prévios em relação a terminologias, planos de referências, miologia, 
artralgia e osteologia, de modo a identificar corretamente as estruturas. 
Além disso, o paciente deve estar ciente da realização da palpação e con-
cordar com a técnica. Para isso, o profissional deve fazer uma abordagem 
planejada e racional, realizando previamente a anamnese, a inspeção e, após 
isso, a palpação, explicando cuidadosamente ao paciente os passos e os ob-
jetivos dessa técnica.
Como são utilizadas as mãos na técnica de palpação, é necessário que estas 
estejam em boas condições e que sejam tomados alguns cuidados quanto a 
elas. As unhas devem estar curtas e as mãos devem ser higienizadas previa-
mente à realização da palpação, além de estarem secas e aquecidas para evitar 
desconforto ao paciente.
Não obstante, o profissional deve ficar atento quanto aos cuidados pessoais 
básicos, como usar jaleco, prender os cabelos, usar roupa confortável e evitar 
o uso de acessórios de mãos, como joias, que possam interferir na avaliação. 
Além desses cuidados, é importante que o profissional esteja com a mobilidade 
normal de suas mãos, evitando movimentos limitados no momento da palpação.
Para melhor observação e melhor toque, a área a ser palpada deve estar 
desprovida de vestimentas, por isso, é necessário pedir ao paciente para vestir 
roupas adequadas para realizar a técnica ou, ainda, fazer a retirada das peças 
da região a ser palpada.
Posicionamento do paciente
Quanto ao posicionamento do paciente, este deve ser mantido numa postura 
confortável e relaxada. A região a ser avaliada deve estar apoiada e deve estar 
relaxada, por isso, pode-se pedir ao paciente que mantenha a região o mais 
19Introdução à anatomia palpatória
relaxada possível. Indica-se também que a palpação seja realizada individu-
almente, evitando desconfortos aos pacientes.
O paciente deve ser posicionado em posição anatômica, decúbito ventral, 
decúbito dorsal ou, ainda, na posição sentada. A escolha do posicionamento 
dependerá da região a ser palpada. 
Características do toque
Quanto ao toque executado, este pode ser feito por meio de inúmeras técnicas 
de palpação descritas anteriormente, entretanto, no geral, deve-se preconizar 
um toque suave, mas firme, para ser possível sentir as estruturas a serem ava-
liadas. A pressão do toque é um parâmetro que é mais difícil de se estabelecer, 
por isso, a melhor maneira de avaliar a pressão aplicada é a sensação relatada 
pelo paciente em relação ao toque. Por isso, durante a aplicação da técnica de 
palpação, deve-se conversar com o paciente e questionar possíveis desconfortos 
e ir ajustando a pressão do toque conforme a necessidade. 
Os movimentos de palpação devem ser realizados de maneira lenta, sendo 
que durante a aplicação da técnica o profissional deve fazer ajustes na velo-
cidade, caso sinta necessidade. Desse modo, pode-se dizer que o contato a 
ser realizado deveser firme e lento, evitando que a pele deslize e a área a ser 
palpada não seja correta.
Posicionamento do profissional
Além do posicionamento adequado do paciente, o posicionamento do profissio-
nal também deve ser correto, para garantir melhor efetividade na palpação. Para 
isso, o profissional deve estar posicionado próximo ao paciente, assegurando, 
assim, o alcance de todas as partes do corpo a serem palpadas. 
Etapas da palpação
A palpação deve ser iniciada pela pele. Nesse momento, o profissional pode 
realizar o toque com um pouco de deslizamento sobre a região, de modo a 
verificar a movimentação dela.
Após a palpação da pele, realiza-se a palpação das demais estruturas, 
seguindo, primeiro, os ossos e, após, as demais estruturas, como articulações, 
músculos, ligamentos e tendões. Na palpação de músculos, preconiza-se uma 
palpação com movimento horizontal ou circular, de acordo com a fibra mus-
Introdução à anatomia palpatória20
cular, evitando deslizamentos transversais às fibras do músculo que possam 
causar lesões. 
Para a palpação óssea, utiliza-se uma pressão um pouco mais elevada 
do que para os músculos, sendo que a pressão nesse caso deve ser vertical 
e profunda o suficiente para sentir a estrutura óssea desejada, mas sem, no 
entanto, causar dor ou desconforto ao paciente. 
Para finalizar, a palpação das estruturas articulares deve ser realizada 
lembrando do toque firme e lento. Desse modo, a palpação é iniciada com 
toques e pressão mais leves, avaliando, inicialmente, estruturas mais super-
ficiais e, na sequência, estruturas mais profundas, com pressão e toques um 
pouco mais elevados.
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ter Publicações. 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
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Uep0soovv3&sig=HQlKc7kY6rsmsIbL5dBwivbFrQg#v=onepage&q=livro%20anato-
mia%20palpatoria&f=false. Acesso em: 30 out. 2019.
SPENCE, P. A. Anatomia humana básica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 1991. 
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21Introdução à anatomia palpatória

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