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O controle de convencionalidades pdf

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FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES
CURSO DE DIREITO
Resenha: O controle de convencionalidades face os
tratados e convenções internacionais de Direitos Humanos
ADNA KELLY DAMIÃO DA SILVA
SÃO PAULO – SP
2023
Página 1
O controle de convencionalidades face os tratados e
convenções internacionais de Direitos Humanos
Trabalho , apresentado na Faculdade de Direito da
Universidade Zumbi dos Palmares, pela Professora Cleide A.
Vitorino.
SÃO PAULO – SP
2023
Página 2
O controle de convencionalidades face aos tratados e
convenções internacionais de DIREITO HUMANO.
Aprovado em:____/____/___ de 2023.
Com nota _________________.
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________. Prof. Orientador
________________________________________. Prof. Convidado
________________________________________. Prof. Convidado
SÃO PAULO – SP
2023
Página 3
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 .....................04
CAPÍTULO 2 ....................05
CAPÍTULO 3.....................06
CONCLUSÃO 4 RESENHA ....08
REFERÊNCIAS.....................................09
Página 4
CAPÍTULO 1 - O controle de convencionalidades face os tratados e
convenções internacionais de Direitos Humanos .
Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos têm um papel
fundamental na proteção e promoção dos direitos humanos em todo o mundo.
No entanto, para que esses tratados e convenções tenham efetividade, é
necessário que os Estados signatários se comprometam a respeitar e aplicar as
normas internacionais de direitos humanos em suas legislações e práticas.
Nesse contexto, o controle de convencionalidades se apresenta como um
mecanismo essencial para garantir que as normas internas dos Estados
estejam em conformidade com os tratados e convenções internacionais de
direitos humano O controle de convencionalidade é uma importante ferramenta
jurídica utilizada para garantir a observância dos tratados e convenções
internacionais de direitos humanos. O fundamento jurídico para tal controle está
previsto na Constituição Federal de 1988, mais especificamente no artigo 5º, §
2º, que dispõe que os direitos e garantias fundamentais reconhecidos na
Constituição devem ser respeitados pelos poderes públicos e também aplicados
de acordo com os tratados internacionais de direitos humanos dos quais o
Brasil seja signatário.
Dessa forma, o controle de convencionalidade visa verificar se as leis e atos
normativos internos estão em conformidade com as obrigações assumidas pelo
Estado brasileiro perante os tratados e convenções internacionais de direitos
humanos. Esse controle pode ser realizado tanto pelo Poder Judiciário quanto
pelos demais órgãos públicos, sendo que a decisão final deve estar em
consonância com os princípios e regras dos tratados internacionais ratificados
pelo Brasil.
Vale ressaltar que o controle de convencionalidade não se limita apenas à
análise das leis e atos normativos internos, mas também pode ser aplicado em
outras áreas, como por exemplo nas políticas públicas e nas decisões
administrativas. Em outras palavras, todos os atos estatais devem ser
submetidos ao controle de convencionalidade, a fim de que sejam respeitados
os direitos e garantias fundamentais previstos nos tratados internacionais de
direitos humanos.
Em suma, o fundamento jurídico para o controle de convencionalidade
encontra-se na Constituição Federal, que determina a observância dos tratados
internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil. Tal controle é
fundamental para garantir a efetividade dos direitos humanos no país e deve ser
realizado de forma ampla e eficaz por todos os órgãos estatais.
Desenvolvimento
O controle de convencionalidades é um mecanismo de controle judicial que
consiste na verificação da conformidade das normas internas dos Estados com
os tratados e convenções internacionais de direitos humanos. Esse mecanismo
tem como objetivo garantir a aplicação e respeito das normas internacionais de
direitos humanos pelos Estados, evitando que as legislações internas sejam
contrárias aos padrões internacionais de proteção dos direitos humanos.
O controle de convencionalidades é um tema especialmente relevante no
contexto do Direito Internacional dos Direitos Humanos, uma vez que as normas
internacionais de direitos humanos são de natureza vinculante para os Estados
signatários. Nesse sentido, os Estados têm a obrigação de adotar as medidas
necessárias para garantir que suas normas internas estejam em conformidade
com as normas internacionais de direitos humanos, sob pena de violação dos
tratados e convenções internacionais de direitos humanos.
Um dos principais órgãos responsáveis pelo controle de convencionalidades é a
Corte Interamericana de Direitos Humanos. A Corte tem jurisdição sobre os
Estados que ratificaram a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e é
responsável por garantir a aplicação e respeito das normas internacionais de
direitos humanos na região.
Ao longo dos anos, a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem julgado
diversos casos nos quais o controle de convencionalidades foi aplicado para
proteger os direitos humanos das vítimas. Em muitos desses casos, as normas
internas dos Estados estavam em desacordo com as normas internacionais de
direitos humanos, o que levou a Corte a condenar os Estados por violação dos
tratados e convenções internacionais de direitos humanos.
Conclusão
Em suma, o controle de convencionalidades é um mecanismo essencial para
garantir a aplicação e respeito das normas internacionais de direitos humanos
pelos Estados signatários. Esse mecanismo é especialmente relevante no
contexto do Direito Internacional dos Direitos Humanos, uma vez que as normas
internacionais de direitos humanos são de natureza vinculante para os Estados.
Nesse sentido, é fundamental que os Estados adotem medidas concretas para
garantir que suas normas internas estejam em conformidade com as normas
internacionais de direitos humanos, evitando assim a violação dos tratados e
convenções internacionais de direitos humanos.O controle de
convencionalidade é uma importante ferramenta jurídica utilizada para garantir
a observância dos tratados e convenções internacionais de direitos humanos. O
fundamento jurídico para tal controle está previsto na Constituição Federal de
1988, mais especificamente no artigo 5º, § 2º, que dispõe que os direitos e
garantias fundamentais reconhecidos na Constituição devem ser respeitados
pelos poderes públicos e também aplicados de acordo com os tratados
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja signatário.
Página 10
REFERÊNCIAS
1. https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-protecao/cooperacao-internacional
2. https://www.tjpr.jus.br/cooperacao-juridica
internacional?p_p_id=101_INSTANCE_bm9CY1K7KsZF&p_p_lifecycle=0&p
_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column
1&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&a_page_anchor=56327000
3. https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/corrupcao/convencao.html
4. https://www.funag.gov.br/ipri/btd/index.php/9-teses/4514-a-cooperacao
juridica-internacional-em-materia-penaltributaria-como-instrumento-de
repressao-a-criminalidade-organizada-transnacional-globalizacao-e-novos
espacos-de-juridicidade
5. https://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/sci/dados-da-atuacao/relacoes
internacionais/redes-de-cooperacao-internacional
6. Cooperação jurídica internacional em matéria penal. Batista, Nilo; Dias, Jorge F.
Prado; Malan, Diogo. Editora Saraiva, 2015.
7. Tratados de cooperação jurídica internacional e sua implementação. Fernandes,
Antonio Scarance; Andrade, Rogério Sanches Cunha. Editora Revista dos
Tribunais, 2014.
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