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Saúde da Mulher

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RESUMO SM II
Assistência ao Parto
- processo fisiológico
- fenômeno universal, experiência única para cada mulher
- segurança materna e perinatal
- experiência positiva, seguro, respeitoso
cuidado no parto
- Ampliação da equipe de saúde
- Fortalecimento dos elementos bioéticos
- Produção de conhecimento e melhor evidências científicas
diretriz nacional de assistência ao parto normal
- Redução da mortalidade materna
- Protagonismo da parturiente
- Alinhada a Diretrizes da Organização Mundial de saúde
via de parto
- autonomia da gestante para escolha da via
normal/vaginal
- 37 - 42 sem
- início espontâneo do trabalho de parto
- risco habitual
- apresentação cefálica fletida
- mãe e RN em boas condições
- VCE: versão cefálica externa
manobra para mudar apresentação pélvica → cefálica
antes do TP, 37 sem
vaginal com fórceps ou ventosa
- instrumento para retirar bebê
- quando ultrapassa período de expulsão
cesárea/abdominais
- indicação obstétrica
- planejado
Parto
- Expulsão do feto, placenta e anexos
- 37 a 40 semanas
início de trabalho de parto
- estiramento do útero
- ↓progesterona
- ↑ sensibilidade a ocitocina
- ↑ liberação de prostaglandinas
fatores que desencadeiam TP
1. ocitocina: contrações uterinas, expulsão do feto
2. amolece colo uterino e relaxa ligamento pélvico: facilita movimentação de
ossos pélvicos
prostaglandinas
3. distensão da musculatura perineal: facilita passagem do feto pelo canal de
parto
4. contração uterina: estiramento do colo uterino
sinais premonitórios de TP
- alteração de colo uterino: amadurecimento e amolecimento
prostaglandinas, contrações de Braxton-Hicks
apagamento e dilatação do colo
- descida: cúpula do útero baixa de 2 a 4 cm
- ↑nível de energia: ↓prostaglandina → ↑ adrenalina
nidificação: preparar ‘ninho’, se preparar para parto
- saída do tampão sanguinolento: amolecimento do colo do útero e ↑ pressão
exercida pela apresentação fetal
- contração de Braxton-Hicks: mover o colo do útero de uma posição posterior
para anterior. maturação e amolecimento do colo
sensação de retesamento/tração na parte superior do útero
30 seg a 2 min; abdome e região inguinal → espalha gradualmente
- ruptura espontânea das membranas: encaminhar ao serviço de saúde
TP verdadeiro
- contração regular. aumentam de frequência
- frequência: 4 a 6 min , intensidade: 30 a 60 s
- progressivamente mais forte
- dilatação progressiva do colo e apagamento
TP falso
- contração irregular e espaçada
- frente do abdome
- sem alteração no colo
fatores que influenciam no TP
críticos
- passagem (canal do parto)
relaxina e estrogênio
abertura inferior e superior da pelve
- passageiros (feto e placenta)
- força (energia-contrações)
pressão intra-abdominal; impulsiona feto em direção ao seg inferior
contração musc. voluntário: contribui para força de expulsão
contrações uterinas: rítmicas e intermitentes; leves, moderadas ou altas;
frequência, duração e intensidade da contração uterina
apagamento e dilatação do colo: 0 a 10 cm
- posição materna
- resposta psicológica
fatores que promovem experiência positiva
adicionais (5 ps)
- pensamento filosófico (muito contato físico)
mulher protagonista, processo natural, muito contato
- parceiros (rede de apoio)
doula(pode ser familiar)
- paciência (cronologia natural)
evitar indução do parto: cesárea
- preparação da cliente
grupo de gestante
- paliativos (conforto)
manejo da dor, técnicas terapêuticas
manter fisiologia normal, maior percepção da mulher sobre o parto
respostas fisiológicas ao TP
- ↑FC: em 10 a 18 bpm
- ↑DC
- ↑PA em 35mmHg durante contração
- leucocitose: 25.000 a 30.000 mm3 (trauma tecidual)
- ↑ motilidade gástrica e absorção
- ↑temp. corporal
- ↓pH gástrico
- dores de cabeça, cãibras
- ↓glicemia e ↑taxa metabólica
- estado psicológico
4 período do parto
dilatação
- progressiva do colo, até dilatação completa da cérvice
- fase mais longa
- primigesta - dura cerca de 12 horas. multípara – dura 6 h.
- fase latente → fase ativa → fase de transição
fase latente
- f: 5 a 10 min, i: 30 a 45 seg, leves
- apagamento: 0 a 40%, dilatação: 0 a 3 cm
- cólica menstrual
- ideal passar em casa
fase ativa
- f: 2 a 5 min, i: 45 a 60 seg, moderadas
- apagamento: 40 a 80 %, dilatação: 4 a 7 cm
- métodos terapêuticos, plano de parto, importância de pré-natal
fase de transição
- f: 1 a 2 minutos, i:60 a 90 seg
- apagamento: 80 a 100%, dilatação: 8 a 10 cm
- velocidade de descida do feto
nulíparas – 1cm/h e multíparas – 2cm/h
- náusea e vômitos, lombalgia, irritabilidade e inquietação, sangramento
vaginal, diaforese, sobrecarregada
cuidados de enfermagem
- reduzir a morbimortalidade materna e neonatal
- avaliar a gestante
- oferecer conforto e o apoio emocional
- orientar e educar a gestante e parceiro (a)
- dar assistência que protege, e que promove e apoia o parto fisiológico;
- proporcionar os melhores cuidados baseados em evidências
- admissão para o parto: início da fase ativa da dilatação
- acolher a gestante e a família
- empoderar a gestante
- não implementar intervenções para acelerar tp
- disponibilizar um espaço para a gestante caminhar e com fácil acesso a
banheiros
- avaliar a caderneta do atendimento pré-natal, identificar fatores de risco
- avaliação clínica e histórico da saúde da mulher
- realizar o planos de parto
- avaliar o tempo da amniorrexe, temperatura e fc bcf(120 a 160 bpm)
- avaliar liquido amniótico
perola – normal; transparente - prematuridade; turvo e fétido – infecção,
esverdeado - mecônio
- manobra de leopold: identificar posição fetal
- dilatação e o percentual de apagamento do colo
- informar apresentação, posição, altura da apresentação, grau de flexão da
cabeça fetal e existência de tumefação ou moldagem do crânio fetal
- frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora
- frequência cardíaca fetal a cada 30 minutos;
- frequência cardíaca materna de 1 em 1 hora
- temperatura e pa de 4 em 4 horas
- frequência da diurese
não se recomenda
- depilação perineal
- lavagem intestinal
- pelvimetria (determinação de dimensões pélvicas)
- administração de ocitocina
expulsão
- dilatação completa até nascimento
- nulípara - 1 até 3 h
- multípara - 30 min até 2 h
- f: 2 a 3 min, i: 60 a 90 seg
- expulsão pélvica e perineal
pélvica
- cabeça fetal se acomoda à pelve
perineal (ou impulsão ativa)
- cabeça coroada
- forte desejo de fazer força para baixo
cuidados de enfermagem
- manter conforto
- reduzir ansiedade
- puxos espontâneos: sem analgesia, modo natural
maior energia materna, sem efeitos prejudiciais para a parturiente, melhora a
oxigenação fetal
- analgesia: após 1h de dilatação completa
- puxos dirigidos: manobra de valsalva, repercussão negativa
- episiotomia: não recomendada, indicação em ângulo 45 a 60° para lado
direito
- laceração do períneo: grau 1 prolonga-se na pele, grau 2 – fáscia e músculos
do períneo, grau 3 – até o esfíncter anal, grau 4 – envolve a mucosa retal
- avaliar a frequência, a duração e a intensidade das contrações
- avaliar o sinais vitais a cada 5 a 10 min
- coloração, odor e volume do liquido amniótico
- avaliar a bcf de 5 a 15 min
- realizar o toque vaginal
- avaliar o abaulamento do períneo, separação dos lábios da vulva e avanço e
recuo da cabeça do feto durante e entre os esforços expulsivos
- presença de circular cervical de cordão umbilical
- realizar o pinçamento e secção do cordão umbilical
- orientar parturiente a duração do segundo estágio
não recomendado
- manobra de kristeller
falhas no progresso
- prolongamento: assistida pelo obstetra
- puxo espontâneo ineficaz: mudança de posição, esvaziamento da bexiga,
encorajamento e apoio
- prolongamento e fadiga da mulher: apoio e avaliar a necessidade de
analgesia
- demora na progressão(nulíparas: após 1 h; multíparas: após 30 min):
amniotomia das membranas
expulsão da placenta
- dequitação da placenta → expulsão
- útero continua se contraindo vigorosamente e se retrair
sinais de dequitação
- fundo do útero move se para cima na cavidade abdominal
- cordão umbilical se alonga
- sangueescorre pela abertura vaginal
- útero se torna globular ovoide
- alteração hormonal: ↑endorfina e ocitocina(amamentação), ↓epinefrina(frio)
expulsão da placenta
- 2 a 30 min
- vaginal - 500 mL, cesárea - 1.000 mL
dequitação da placenta
- face fetal ou mecanismo de Schultz: lisa e brilhante
- face materna ou mecanismo de Duncan: vermelho escura
cuidados de enfermagem
- administrar uterotônicos (Ocitocina 10 UI – IM)
- manobra de Brandt-Andrews: tração controlada do cordão
- examinar sistematicamente: risco de hemorragia
- avaliar sinais vitais, sangramento vaginal e o fundo do útero
- limpar a parturiente e posiciona-la confortável
- encaminhar para o alojamento conjunto
- ofertar cobertores;
- aplicar bolsa de gelo na episiotomia
restabelecimento
- 4h
- hora de ouro: contato pele a pele, amamentação
- útero deve estar firme e contraído
na linha média, entre o umbigo e a sínfise púbica
- consistência do útero se tornar pastosa
- lóquio: produto de exsudatos, transudatos, descamação e sangue
- reparo da laceração perineal deve ser realizado com anestesia adequada
cuidados de enfermagem
- avaliar sinais vitais a cada 15 min na primeira hora e depois a cada 30 min,
- avaliar loquiação
- avaliar altura, a posição e a consistência do útero
- avaliar o períneo e a episotomia
- avaliar o conforto e dor
- avaliar a presença de bexigoma
- promover conforto
- oferta líquidos e alimentação
- estimular e auxiliar na amamentação
Mecânica do Parto
- passageiro
- pelve materna
- mecanismo do trabalho de parto
movimentos cardinais do trabalho de parto
movimentos intencionais, específicos e muito precisos
possibilita que o diâmetro da cabeça do feto passe pelo diâmetro da pelve
encaixamento ou insinuação
- diâmetro transverso: maior da cabeça (sutura sagital)
- abertura pélvica superior
- plano DeLee
flexão
- cavalgamento e assinclitismo
- polo cefálico encontra a resistência do colo do útero, paredes da pelve ou do
assoalho pélvico.
- queixo é posto em contato com o tórax fetal
rotação interna
- descida da cabeça
- resistência com assoalho pélvico → cabeça fetal gira em 45º
- diâmetro ântero-posterior (AP) da cabeça alinha ao diâmetro (AP) da abertura
inferior da pelve
- penetração da espádua
descida ou progressão
- movimento para baixo da cabeça do fetal até que encontre a abertura pélvica
inferior
- inicia com TP, termina com expulsão do feto
- pressão do líquido amniótico
- pressão direta do fundo do útero sobre a cabeça do feto
- contração dos músculos abdominais
- extensão e retificação do corpo fetal.
extensão ou desprendimento
- descida e flexão da cabeça
- occipital → sínfise pubiana
- bregma, fronte, nariz, boca e mento
rotação externa
- passagem da cabeça e sem resistência
- occipital gira em 45°
- sutura sagital fica em ângulo reto com o diâmetro transverso do ombro
- ombros giram internamente
expulsão
- desprendimento da espádua: mov. de abaixamento e elevação
- desprendimento do pólo pélvico: leve inflexão lateral
Estática fetal
- trajeto: por onde o feto passa; bacia óssea
- objeto: feto, como ele se relaciona (estática fetal)
- motor: força que empurra o feto pela bacia
atitude
- Relação das diversas partes em atitude de flexão
- coluna vertebral encurvada, cabeça com mento próximo à face anterior do
tórax
- Útero= 30 cm, Feto= 50 cm, Feto redução= 25 cm
feto/objeto
- ovóide Fetal: cabeça com o mento aproximado da face anterior do tórax
- ovóide córmico: conjunto do tronco com os membros.
- cilindro Fetal (no parto): cabeça fetal fletida sobre o tronco e com as
pequenas partes a ele aconchegadas
situação
- relação entre grande eixo longitudinal fetal e uterino
posição
- a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno
- lâmbida- apresentações cefálicas fletidas
- bregma- nas defletidas de 1º grau
- glabela ou raiz- defletidas de 2º grau
- mento- nas de 3º grau
- crista Sacrococcígea nas pélvicas
divisões da pelve
estreitos
- limites da pelve, cercam a pelve
elementos do parto
feto
- cabeça fetal: ossos + fontanelas
posição e pontos de referência fetais
- fetais: lâmbida, glabela, mento, crista sacro coccígea
- linha de orientação: sutura sagital, metópica e facial
apresentação
- região fetal que se loca na parte do estreito superior
- cefálica: fletida, defletida(bregma, fronte, face)
- pélvica: completa (pelvipodálica), incompleta (pélvica simples)
- córmica: transversa
- providências: pequenas partes
- altura da apresentação
alta e móvel;
ajustada e fixa;
insinuada ou encaixada;
sinclitismo(ausência de flexão lateral) e assinclitismo(sutura sagital próxima
do pube ou sacro)
nomenclatura
- situação- longitudinal, transversa, oblíqua
- apresentação- pélvica, cefálica, córmica
- posição- direita ou esquerda
- variedade de posição-OEA, ODA, ODP, SDP
variedade de posição
O → ponto de referência fetal
D → posição
P → variedade em relação à mãe
- ↓↑

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