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TEMA 05 Aula IV Condições

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MÓDULO 8: JÚRI, NULIDADES, 
RECURSOS E AÇÕES DE IMPUGNAÇÃO 
 
 
TEMA 5 – TEORIA GERAL DOS RECURSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
1. Juízo de admissibilidade dos recursos 
Todos os recursos estão sujeitos à verificação da presença dos pressupostos recursais de 
admissibilidade (prelibação). 
 
Como regra, os recursos possuem uma dupla verificação, sendo a primeira no juízo a quo, e a 
outra no juízo ad quem (Ex. Apelação, RESE, Agravo em Execução, etc.). 
 
De outro lado, como exceção, temos recursos que possuem a prelibação apenas em um grau de 
jurisdição (Ex. Carta testemunhável, embargos de declaração, etc.). 
 
Podemos classificar os pressupostos recursais em: 
 
Pressupostos objetivos 
a) Cabimento; 
b) Tempestividade; 
c) Forma; 
d) Preparo. 
 
Pressupostos subjetivos 
e) Legitimidade; 
f) Interesse. 
 
a) Cabimento 
O cabimento consiste na verificação de duas condições: recorribilidade da decisão e adequação 
da via impugnativa. 
 
Assim, deve a decisão impugnada estar sujeita a recursos e ser impugnada através da via 
impugnativa correta. 
 
b) Tempestividade 
Deve o recurso ser manejado no prazo legal previsto em lei. 
 
 
 
Aula IV – Condições 
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Nos termos do art. 798, do CPP, os prazos recursais são fatais, contínuos e peremptórios, não 
se interrompendo por férias, domingo, ou dia feriado. 
 
c) Forma 
Os recursos serão interpostos por petição ou por termo nos autos (art. 578, CPP). 
 
Petição – Manifestação escrita quanto à vontade de recorrer (sob forma de requerimento). 
Termo – Manifestação oral de inconformidade, reduzida a escrito por quem tenha fé pública (ex. 
oficial de justiça) ou presunção de autenticidade (ex. juiz). 
 
d) Preparo 
Trata-se o preparo do pagamento antecipado das custas de processamento do recurso. 
Estabelece o art. 806, §2º, do CPP, que a ausência de preparo importa em deserção do recurso. 
 
e) Legitimidade 
 
Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou 
pelo réu, seu procurador ou seu defensor. 
 
Polo ativo – Ministério Público e querelante. 
Polo passivo – Réu, seu procurador ou seu defensor. 
 
f) Interesse 
Não se admitirá recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão, 
nos termos do art. 577, parágrafo único, do CPP. 
 
Poderia o réu recorrer de sentença absolutória? 
 
Sim, quando pretender modificar o fundamento da absolvição com o objetivo de afastar eventual 
responsabilidade civil. Buscaria o réu então a absolvição: 
 
• Por restar provada a inexistência do fato (art. 386, I, do CPP). 
• Por restar provado que não concorreu para a infração (art. 386, IV, do CPP). 
• Por restar provada a ocorrência de causa que exclua o crime (art. 386, VI, primeira parte, do 
CPP). 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
“(...) Como muito bem lembra a professora Teresa Arruda Alvim Wambier, os recursos extremos 
buscam o exame, por órgãos superiores, de questões exclusivamente jurídicas discutidas nas 07
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decisões objurgadas. Desta forma, as hipóteses de cabimento destas espécies de recursos são 
restritas e vêm definidas expressamente no texto constitucional. Quanto ao recurso especial, 
determina a Carta Magna, em seu art. 105, que compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos 
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e 
Territórios, quando a decisão recorrida: 
 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
 
A riqueza terminológica do dispositivo constitucional exige a sua análise de forma 
pormenorizada. (...).” 
 
Para íntegra do texto, segue link abaixo: 
 
Considerações gerais acerca do juízo de admissibilidade nos recursos especiais criminais 
 
JURISPRUDÊNCIA 
 
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73) - AÇÃO DE RESCISÃO 
CONTRATUAL C/C NULIDADE DE CLÁUSULA PENAL E RESTITUIÇÃO DE VALORES - 
DECISÃO MONOCRÁTICA DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE QUE NEGOU SEGUIMENTO 
AO RECURSO ESPECIAL, ANTE A DESERÇÃO - GUIAS DE RECOLHIMENTO ILEGÍVEIS. 
INSURGÊNCIA DA PARTE AUTORA. 1. De início, cumpre esclarecer que, na hipótese em 
exame, aplica-se o Enunciado 2 do Plenário do STJ: "Aos recursos interpostos com fundamento 
no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os 
requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas, até então, 
pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça." 2. A adequada comprovação do 
recolhimento do preparo, mediante a juntada de cópias legíveis, é requisito extrínseco de 
admissibilidade do recurso especial, cuja ausência enseja a deserção. Precedentes. 3. Agravo 
interno desprovido. (AgInt nos EDcl no AREsp 862.583/PR, Rel. Ministro MARCO BUZZI, 
QUARTA TURMA, julgado em 19/10/2017, DJe 25/10/2017). 
 
FONTE BIBLIOGRÁFICA 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Processo Penal Comentado. 16. ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2017. 
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http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14876
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2017. 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 14. ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2017. 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Princípios Constitucionais Penais e Processuais Penais. 4. 
ed. Rio de janeiro: Forense, 2015. 
 
 
 
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