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Articuladores 
Dispositivos mecânicos 
utilizados para inúmeros 
procedimentos odontológicos. 
❖ Ver vídeo PET – montagem do 
arco facial (etapa mais difícil do 
manuseio do articulador). 
 
Definição: 
 “Instrumentos mecânicos que 
representam as ATMs, mandíbula e 
maxila, e simulam o relacionamento 
entre os dentes superiores e 
inferiores.” Todescan, 2001. 
 
 “É um instrumento que permite a 
reprodução e o diagnóstico dos 
movimentos bordejantes da 
mandíbula.” Okeson, 2000. 
 
Por que utilizar articuladores semi-
ajustaveis? 
- Auxílio no diagnostico: avaliação 
detalhada (vista posterior e lingual 
inclusive), exame da oclusão e 
reprodução dos movimentos sem 
interferência dos propioceptores do 
SNC. 
- Planejamento: facetas, prótese 
total, guia cirúrgico 
(confeccionados a partir de 
enceramento de diagnostico) para 
implantes, confecção de placas 
interoclusais (enceradas e 
posteriormente acrilizadasem 
acrílico termopolimerizavel). 
 
 
 
 
 
Classificação: 
• Não-ajustável ou oclusor 
Modelo mais simples. 
 Oclusor – permite reproduzir 
apenas a MIH (máxima 
intercuspidação habitual). 
 Permite apenas o movimento de 
abertura e fechamento. 
Possui componentes fixos que não 
podem ser individualizados para 
cada paciente. 
 Nenhum ajuste é possível para 
reprodução dos movimentos. 
Usado em casos de resolução 
simples (próteses unitárias ou 
provisórias – tanto fixas quanto 
removíveis). 
 Vantagens: baixo custo, 
facilidade de montagem e tempo 
laboratório reduzido. 
 Desvantagens: movimentos 
excêntricos imprecisos e tempo 
clínico reduzido. 
 
• Semi-ajustável 
 Movimentos de abertura, 
fechamento, protrusão e 
lateralidade (e um pouco de 
retrusão – durante o registro da 
relação cêntrica que, 
eventualmente, é mais retruida, 
ainda que em 10% dos casos 
coincida com a MIH). 
 Facilita o estudo das relações 
oclusais. 
 Auxilia na busca por relações 
oclusais adequadas simulando os 
movimentos do paciente. 
 Vantagens: registro confiável de 
relação cêntrica (RC), adaptação 
dos movimentos condilares 
específicos do paciente, 
confecção de restaurações com 
oclusão satisfatória e menor tempo 
clínico do ajuste de restaurações 
(uma vez que já vem bem 
adaptada do laboratório). 
 Desvantagens: custo e tempo 
laboratorial. 
Ajustes possíveis: 
1. Ângulo de bennett (15°) 
 Ângulo formado no lado de 
balanceio durante o 
movimento de lateralidade. 
 Determinado pelo 
movimento de Bennett – 
movimento mandibular para o 
lado de trabalho. 
 Tem efeito significante na 
amplitude da fossa central dos 
dentes posteriores (evita 
excesso ou falta de material 
restaurador em posteriores). 
 
 
2. Inclinação da guia condilar 
(30°) 
 Ângulo que o côndilo se 
desloca da posição de relação 
cêntrica (RC) durante o 
movimento de protrusão ou 
lateralidade. 
 Movimento permitido no 
articulador é de uma linha reta. 
 Grande efeito na altura da 
cúspide e profundidade da fossa 
nos dentes posteriores das 
restaurações indiretas. 
 
 
3. Distância intercôndilar – 1, 2 
ou 3 (pequena, media ou 
grande, determinado pelos 
espaçadores) 
 Com o auxílio do arco facial, 
reproduz aproximadamente a 
distância encontrada no 
paciente. 
 Auxilia na confecção de 
restaurações com superfície 
oclusal em harmonia com os 
trajetos excêntricos. 
 
 
 
• Totalmente ajustável 
 Capacidade de duplicar 
com fidelidade a grande maiores 
dos movimentos mandibulares. 
 Vantagens: obvias sob o 
ponto de vista oclusal. 
 Desvantagens: alto custo e 
tempo laboratorial (grande 
destreza técnica). 
 
Ajustes possíveis: 
1. Ângulo de Bennett 
 Determinado pelo movimento de 
Bennett – movimento mandibular 
para o lado de trabalho. 
 Permite reproduzir o movimento 
do côndilo de balanceio. 
 Produz adequada largura e 
localização dos sulcos dos dentes 
posteriores. 
2. Inclinação da guia condilar 
 Sem ser padronizada em 30°. 
Ajusta o trajeto condilar para 
reproduzir o ângulo e a curvatura 
do movimento. 
3. Distância intercondilar 
 Feita em milímetros. 
 Uma completa serie da distância 
intercondilar pode ser selecionada. 
4. Movimento de rotação 
condilar 
 Durante os movimentos de 
lateralidade. 
 Pode ser ajustado para que o 
trajeto do côndilo de rotação seja 
igual ao do paciente. 
 Este movimento possui maior 
efeito no lado de trabalho. 
5. Ângulo de Fischer – formado 
no plano sagital. 
 Formado pelos mesmos 
movimentos de protrusão e ângulo 
de Bennett (lado de balanceio). 
 Orienta a altura das cúspides 
no sentido vestíbulo-lingual. 
“Um articulador semi-ajustável nas 
mãos de um clínico capacitado 
pode ser de maior valor no 
tratamento que um totalmente 
ajustável na mão de um profissional 
inexperiente.” Okeson, 2000. 
 
• Componentes de um ASA 
o Porção superior – representa a 
maxila em relação à base do 
crânio. 
o porção inferior – representa a 
mandíbula. 
o Mesa incisal 
o Pino incisal 
o Garfo e nasio – acessórios do 
arco facial 
o Bolachas – imantadas na 
porção superior e inferior para 
fixação dos modelos de gesso. 
o Mesa oclusal – utilizada em PT 
quando não há possibilidade 
de fazer montagem do arco 
facial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Componentes do arco facial 
• 
Todos os componentes do arco 
facial funcionam simultaneamente. 
Engrenagem de fixação do garfo. 
O arco facial reproduz a posição da 
maxila em relação à base do crânio. 
MONTAGEM DOS MODELOS EM ASA 
 Primeiro passo: godiva de baixa 
fusão em pelo menos três pontos do 
garfo, para estabilização do 
modelo de gesso superior do 
paciente (registro). 
 Segundo passo: inserção do 
garfo na boca do paciente 
 Terceiro passo: ajuste das olivas 
dentro do ouvido (paciente 
auxiliando, de forma a posicionar as 
olivas sem machucar, sendo o 
menos desconfortável possível). 
 Quarto passo: posicionar o násio 
na glabela. 
 Quinto passo: ajustar os parafusos 
– primeiro os do arco, os da glabela 
e, por último, os do garfo. 
Feito isso, soltar os parafusos, para 
alívio do paciente. Soltar 
primeiramente o násio da glabela, 
em seguida os três parafusos do 
arco e, por fim, remover (os 
parafusos do garfo ficam bem 
apertados, retira-se o arco do 
paciente). 
 
 Para montagem do modelo 
inferior não se utiliza o arco facial. 
 O modelo inferior pode ser 
montado em MIH ou em RC 
(independe do toque de dentes, 
relação estritamente do côndilo 
com a cavidade glenoide – côndilo 
centralizado na cavidade, estando 
equidistante de todas as paredes 
da mesma) 
 Desprogramação neuromuscular 
para que seja possível fazer a RC → 
impedir o contato entre os dentes 
posteriores durante, no mínimo, 10 
minutos (podendo ser tempos 
maiores, a depender do paciente). 
❖ Atualmente não se usam mais 
tiras de long, devido à 
biossegurança. 
intercondilar 
Reabilitar o paciente em RC ou 
MIH? A critério do profissional. 
Registro em cera com paciente em 
RC: 
 Técnica de Dawson - 
manipulação da mandíbula do 
paciente para região posterior de 
forma bimanual, fazendo 
movimentos de abertura e 
fechamento de boca até que os 
dentes toquem o registro de 
mordida de cera. 
 Métodos fisiológicos – roletes de 
algodão, paciente relaxado; com a 
língua no céu da boca na região 
posterior o mesmo fecha a boca 
mordendo a cera entre os dentes, 
de forma fisiológica. 
Registro em cera com paciente em 
MIH: 
▪ Paciente simplesmente 
morde a cera. 
Aspecto do registro em cera: 
Espaço anterior determinado pelos 
roletes de algodão ou JIG (a 
depender da técnica escolhida 
pelo profissional). 
Após confeccionado o registro, 
colocá-lo em um grau com agua 
gelada para estabilizá-lo. 
 
 
Seleção do articulador 
 Reconhecimento das 
características oclusais do paciente 
Guia anterior adequada – 
pode-se utilizar sistema maissimples 
Guia anterior pobre – 
indicado um sistema mais 
complexo 
 Extensão do tratamento 
restaurador 
Restaurações simples – 
sistema simples 
Reabilitação – sistema 
complexo 
 Conhecimento das limitações do 
articulador 
Vantagens e desvantagens. 
Habilidade do clínico 
Saber tirar vantagens das 
virtudes. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O resultado está na dependência 
de 3 fatores: 
I. Complexidade e tipo de 
aparelho a ser construído. 
II. Conceito de oclusão a ser 
seguido na restauração do 
caso. RC ou MIH. 
III. A experiencia e o 
conhecimento do operador. 
O instrumento não trabalha sozinho!

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