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Desmitificando o articulador semi-ajustável 
Seminário 3 – integrada 3
26/03/2024
ASA – articulador semi-ajustável. Instrumento utilizado para reproduzir as relações e movimentos maxilo-mandibulares do paciente em laboratório, com a finalidade de estudo da oclusão e confecção de dispositivos que serão utilizados pelo paciente. 
Quando se realiza a montagem dos modelos em articuladores, tem-se como objetivo a reprodução do relacionamento oclusal do paciente com duas finalidades básicas: a) estudo da oclusão, no caso de presença de patologias oclusais e planejamento para confecção de próteses; b) confecção de próteses fixas (PPFs) totais ou removíveis ou de aparelhos interoclusais (placas). Em ambos os casos, o objetivo principal é a reprodução o mais fiel possível das posições estáticas e dinâmicas da mandíbula em relação à maxila.
ARCON – semelhante a ATM. 
NÃO-ARCON – não se assemelha a ATM, côndilo fica lateralmente. 
Guia condilar – ângulo formado pela inclinação da articulação com o plano oclusal. 
Ângulo de bennet - Linha imaginaria entre a protusão e lateralidade. O de Fisher, muda a angulação em que é visto. 
MIH- posição em que ocorre o maior número de contatos dentários de forma bilateral e simultânea. Tem como referência os dentes. 
É esquelética. É a relação musculo-esquelética onde se tem a posição mais anterossuperior dos côndilos interposto no disco articular. É uma posição mais confortável para o paciente, considerada de repouso articular. Independe do contato dentário. 
Assim, pode- -se afirmar que o fator fundamental para a seleção da posição é a presença de estabilidade oclusal e a ausência de sinais e sintomas de trauma oclusal. 
Na confecção de elementos unitários ou de PPFs pequenas com presença de estabilidade oclusal e ausência SSTO, opta-se pela manutenção da MIH do paciente para o registro e a consequente confecção de trabalho protético. O registro em MIH utiliza o mecanismo de percepção neurológica do ligamento periodontal dos dentes que ocluem normalmente do lado oposto, preservando a dimensão vertical de oclusão (DVO) do paciente. Esse registro tem também a finalidade de compensar algumas das limitações dos ASAs.
Nas situações em que a estabilidade oclusal não está mais presente (normalmente reabilitações orais extensas ou com perda de DVO) ou a oclusão interfere na saúde do sistema estomatognático, não se deve utilizar a posição de MIH para a construção do trabalho protético, pois as patologias estão relacionadas estritamente à oclusão. Nesses casos, é necessário utilizar o posicionamento condilar (RC) para a definição da posição de trabalho.
Uma vez que a RC é assumida como posição de trabalho, ela deve manter harmonia com o relacionamento dentário. Portanto, quando a RC é
utilizada como posição terapêutica, é preciso realizar o ajuste oclusal dos dentes remanescentes antes do preparo dos dentes pilares, para garantir a estabilização da oclusão. Essa nova posição maxilomandibular, na qual os contatos dentários estão em harmonia com a posição condilar em relação cêntrica, é denominada oclusão em relação cêntrica (ORC).
Arco facial- registra a inclinação e posição da maxila, importante para determinar a altura das cúspides. 
A forma e a localização do arco estão diretamente relacionadas com a distância da cúspide até́ o eixo de rotação dos côndilos. Assim, para que não haja necessidade de grandes ajustes oclusais na prótese durante a prova e/ou a instalação, essa distância idealmente deveria ser semelhante no crânio e no articulador. No ASA, isso é conseguido por meio do arco facial, que transfere o eixo de rotação dos côndilos para o articulador e, consequentemente, a distância do eixo até́ a coroa que está́ sendo confeccionada.
caso de articulador não ajustável - como a distância do eixo de rotação localizado na charneira até́ a coroa é menor que a do eixo de rotação dos côndilos até́ o dente que está́ sendo restaurado, a cúspide, ao ocluir com a fossa do antagonista, “bate” inicialmente em uma vertente antes de contatar a fossa do antagonista, o que resulta em uma restauração “alta”. o arco de fechamento no articulador será́ diferente do arco que a mandíbula realiza quando o paciente fecha a boca.
Os instrumentos não ajustáveis podem ser utilizados para montagens de elementos isolados, nos quais as eventuais alterações oclusais incorporadas ao trabalho protético podem ser corrigidas diretamente na boca do paciente, sem grandes prejuízos ao tempo clínico e à qualidade das peças protéticas. No entanto, as limitações desse tipo de articulador reduzem sua utilização para a montagem de modelos de estudo ou modelos para confecção de próteses mais extensas. Para tais procedimentos, indica-se a utilização dos ASAs ou ATAs.
O posicionamento do arco facial é feito por meio da colocação de um garfo na boca do paciente com três pontos de godiva de baixa fusão, um na região anterior e os outros dois na região posterior. A haste do garfo deve coincidir com a linha média da face do paciente, e moldam- -se somente as pontas de cúspides e a face incisal dos dentes superiores.
Após o resfriamento da godiva, remove-se o garfo, analisam-se as impressões criadas e faz-se a remoção de todos os excessos de godiva, para que somente as pontas de cúspides e as faces incisais fiquem demarcadas, propiciando um assentamento completo do modelo de gesso. O garfo deve permanecer imobilizado durante a colocação do arco facial. O arco facial é posicionado introduzindo sua
articulação na haste do garfo e mantendo-a o mais próximo da haste. Em seguida, os dispositivos plásticos existentes nas extremidades do arco facial (olivas) são introduzidos nos meatos auditivos externos do paciente, que é solicitado a manter o arco em posição com as mãos, fazendo uma leve pressão para a frente e para cima, para ficar o mais próximo possível dos côndilos. A seguir, o terceiro ponto do arco facial, denominado relator nasion, é posicionado na depressão existente na base do nariz, e apertam-se todos os parafusos.
Nessa fase, verifica-se a distância intercondilar, que pode ser pequena, média ou grande, determinada na parte frontal do arco pelas letras
P, M ou G ou pelos números 1, 2 e 3, conforme a marca do articulador. Observe o paralelismo entre a haste horizontal do arco facial e a linha bipupilar.
Nessa fase, a inclinação anteroposterior do guia deve ser ajustada em 30°, e o ângulo de Benett, em 15°.
destacam-se as ceras, as siliconas (de condensação e de adição) e a resina acrílica. Como todos eles apresentam vantagens e desvantagens, a experiência do CD e a adequação da montagem dos modelos em ASA com a situação clínica são determinantes para o sucesso do procedimento. Uma vez que o modelo superior já tenha sido posicionado e fixado no ramo superior do articulador com o auxílio do arco facial, sugere-se que o registro para a montagem do modelo inferior seja realizado com cera ou silicona nos casos de montagem para estudo e com casquetes de resina para montagens de modelos de trabalho.
Na montagem dos modelos de estudo em RC, podem ser utilizadas cera ou silicona de adição para a obtenção do registro intermaxilar, pois nesses casos é necessária uma ligeira separação
entre os dentes com a finalidade de se registrar somente a posição condilar. Para a montagem dos modelos de trabalho, é preferível usar casquetes de resina para o registro intermaxilar, sempre na DVO final do caso
· Dispositivo auxiliar no restabelecimento da DVO. 
· Orientação interferência articular. 
· Promove a desprogramação da memoria proprioceptiva e relaxamento muscular por meio da desoclusão dos dentes posteriores, permitindo o posicionamento mandibular em RC. 
dispositivo com resina acrílica quimicamente ativada diretamente na boca, envolvendo os incisivos centrais superiores e estendendo-o aproximadamente 2 cm em direção palatina. Esse dispositivo é conhecido como guia de interferência oclusal (JIG) e tem como objetivo desprogramar a memória dos mecanorreceptores localiza- dos no ligamentoperiodontal para tornar mais fácil a manipulação da mandíbula em RC. Aconselha-se isolar os dentes com vaselina ou papel alumínio para evitar a adesão da resina. A resina deve ser colocada sobre os dentes ainda na fase plástica, e manipula-se a mandíbula na posição de RC durante sua polimerização.
Durante essa fase, deve-se ter cuidado com a reação exotérmica da resina, que pode lesionar o tecido gengival. Após o acabamento, o JIG deve apresentar estabilidade e apenas um ponto de contato com um dos dentes antagonistas, permitindo a mínima separação dos dentes posteriores
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