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Elaboração de Razonetes e Relatórios Contábeis

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CONTABILIDADE DAS 
ORGANIZAÇÕES 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. André Júnior de Oliveira 
 
 
CONVERSA INICIAL 
Querido(a) aluno(a), toda empresa precisa planejar suas ações, uma vez 
que o processo de gestão envolve planejamento, execução e controle. As 
empresas no seu processo de planejamento contam com as informações 
contábeis, com a finalidade de por meio destas tomarem decisões de forma a 
garantir o seu desenvolvimento, o cumprimento dos seus objetivos e sua 
continuidade. 
A informação deve ser oportuna e tempestiva, ou seja, deve acontecer no 
momento certo, visto que assim permite aos usuários da informação contábil uma 
boa gestão, visando assim a projeção dos negócios. Os empreendedores devem 
ficar atentos aos relatórios contábeis, meio pelo qual as informações são 
repassadas para estes. Hoje demonstraremos como essa informação é gerada e 
transportada para os relatórios contábeis, aprenderemos acerca da elaboração 
dos Razonetes, do Balancete, das Demonstração de Resultados do Exercício e 
do Balanço Patrimonial. 
CONTEXTUALIZANDO 
Os relatórios contábeis são de suma importância para as empresas, pois 
servem como orientação para os gestores acerca dos resultados obtidos, de 
forma a avaliar o desempenho se está de acordo com o desejado. Questões 
internas influenciam diretamente no processo de elaboração dos demonstrativos 
contábeis, por exemplo, determina-se que uma linha de produção será 
desativada, visto que tal produto não tem trazido o resultado esperado, e sua 
produção deve ser descontinuada, tal fato reflete diretamente nas informações 
contábeis, uma vez que impactará nos custos, nas vendas e nos lucros da 
companhia, dessa forma todas as informações advindas deste processo devem 
estar refletidas nos relatórios contábeis que tem a finalidade de fornecer 
informações acerca da posição patrimonial e financeira da empresa, tais 
informações englobam o resultado (lucro ou prejuízo) e também o fluxo financeiro 
da empresa, sendo estes úteis para os usuários, de forma que tal informação seja 
relevante, confiável e atualizada, na tomada de decisão. 
O fato contábil em primeiro momento é lançado, e com base neste 
lançamento, verifica-se em qual conta este foi contabilizado, em seguida nota-se 
que este lançamento pode ser verificado no relatório razão, ou seja em qual conta 
os valores são constantes, em seguida pode-se verificar este valor lançado no 
 
 
balancete de verificação, que servirá de base para a emissão do Balanço 
Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício. 
TEMA 1 – ELABORAÇÃO DOS RAZONETES 
Quando iniciamos nossos estudos em contabilidade, em algum momento, 
achamos diferente o nome razonete. Contudo, tal nome advém do livro razão, 
sendo este um livro exigido pela legislação brasileira, por ser considerado um 
instrumento importante pois consiste no agrupamento de valores em conta da 
mesma natureza, de forma individualizada. 
O razonete é uma versão simplificada do livro razão, sendo a forma 
didática para que sejam feitas as transcrições das transações de uma empresa 
por contas, de forma que, ao final, possamos evidenciar os lançamentos ora 
efetuados nos relatórios utilizados, tais como a Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP). 
Mas como fazer um razonete? A dica é simples: você precisa apenas fazer 
um “T”, isso mesmo um desenho no formato da letra T, e do lado direito você 
lança os valores a crédito e do lado esquerdo os valores a débito. 
Considere que a empresa Sauron LTDA, possui o seguinte BP: 
Tabela 1 – Balanço patrimonial da empresa Sauron LTDA em 28/02/2019 
BALANÇO PATRIMONIAL 28/02/2019 
ATIVO 122.000,00 PASSIVO 17.000,00 
Circulante 22.000,00 Circulante 17.000,00 
Caixa e equivalentes 10.000,00 Fornecedores 12.000,00 
Clientes 2.000,00 Salários a pagar 5.000,00 
Estoques 10.000,00 Não circulante 0,00 
Não circulante 100.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 105.000,00 
Móveis e utensílios 100.000,00 Capital social 100.000,00 
Intangível 0,00 Lucros acumulados 5.000,00 
TOTAL DO ATIVO 122.000,00 TOTAL DO PASSIVO + PL 122.000,00 
Fonte: André Júnior de Oliveira. 
A empresa citada acima, pagou os salários referentes ao mês de fevereiro 
no dia 05 de março de 2019, com saldo advindo da conta caixa, que neste 
momento conta com um saldo de R$ 10.000,00. 
Vejamos como fica o razonete destas situações: 
 
 
 
Figura 1 – Pagamento de salários 
 
CAIXA E EQUIVALENTES SALÁRIOS A PAGAR 
10.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 
5.000,00 0,00 
 
Fonte: André Júnior de Oliveira. 
Conforme observamos, fora feito o lançamento do pagamento dos salários 
que já haviam sido programados para pagar ao final do mês de fevereiro, dessa 
forma o saldo da conta salários a pagar ficou “0,00”, visto que a obrigação fora 
paga. Observa-se ainda, que a conta salários a pagar é uma conta de passivo, 
sendo de natureza credora, e devido ao lançamento do pagamento, esta conta foi 
debitada, permitindo assim a visualização de que as contas credoras diminuem a 
débito. 
Mas, qual fora a conta usada como contrapartida para o pagamento dos 
salários anteriormente programados? 
A conta “caixa e equivalentes”, que representa as disponibilidades da 
empresa neste primeiro momento. Importante salientar que o lançamento fora 
feito de forma simultânea, em que automaticamente a obrigação foi cumprida 
(paga) e o saldo da conta caixa fora baixado. 
Diferente da conta “salários a pagar”, que representa uma obrigação 
classificada no passivo, a conta “caixa e equivalentes” representa as 
disponibilidades, ou seja, a disposição da empresa. Fora feito o lançamento do 
pagamento dos salários retirando dinheiro desta, e o saldo ficou em R$ 5.000,00, 
visto que a obrigação fora paga e o saldo anterior era de R$ 10.000,00. 
Observa-se ainda, que a conta caixa é uma conta de ativo, portanto 
natureza devedora, e devido ao lançamento do pagamento, esta conta foi 
creditada, permitindo assim, a visualização de que as contas devedoras diminuem 
a crédito. 
A importância dos razonetes reside no fato de que é uma forma didática de 
ensinar como as operações de uma empresa são processadas pela contabilidade. 
No dia a dia das organizações a fonte para obtenção de dados para o 
balancete é o livro diário, livro que também é exigido por lei, que registra os fatos 
contábeis por meio de partidas dobradas em ordem rigorosamente cronológica 
(dia, mês, ano). 
Saldo Inicial Saldo Inicial 
Saldo final 
Saldo final 
 
 
TEMA 2 – ELABORAÇÃO DE BALANCE DE VERIFICAÇÃO 
Em todos os processos existe um momento em que as etapas são 
averiguadas com a finalidade de saber se estes estão sendo feitos de forma 
correta. Nesse sentido, existe o balancete de verificação, uma técnica utilizada 
para visualizar os saldos e movimentação de forma analítica. 
O Balancete de verificação, embora seja um bom instrumento para a 
detecção de erros, não tem somente a este papel, visto que é uma importante 
ferramenta para tomada de decisões, permitindo assim a verificação de um 
resumo ordenado de todas as contas que foram utilizadas pela contabilidade. 
O Balancete de verificação deve ser elaborado antes do Balanço 
Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, uma vez que a 
elaboração deste auxiliará na elaboração dos demais. Por meio do balancete de 
verificação ainda é possível analisar se houveram gastos considerados 
excessivos/desnecessários, ou se existe alguma falha da gestão financeira, caso 
alguma situação não fora contabilizada da forma correta. 
Os balancetes possuem a seguinte estrutura: 
• Cabeçalho; 
• Contas 
• Saldos: Devedor 
• Saldos: Credor 
Tabela 2 – Modelo de Balancete de verificação (simplificado) 
Balancete de verificação em 31/12/2019 – Empresa XYZ LTDA 
CONTAS 
SALDOS 
DEVEDOR CREDOR 
Fonte: André Júnior de Oliveira. 
O cabeçalho é a parte superior do balancete de verificação,com o nome e 
outras informações da empresa, tais como: o período a que se refere o balancete, 
podendo ser mensal, trimestral ou semestral. 
Na coluna “contas” são detalhas as contas que apresentaram saldos após 
o encerramento dos lançamentos. Na coluna de “devedor” são apresentados os 
saldos finais das contas de natureza devedora, ao passo que em “credor”, são 
apresentados os saldos finais das contas de natureza credora. Tamando o 
exemplo anterior, referente o pagamento de salários, o saldo de Caixa e 
equivalentes ficaria na coluna “devedor”, e Salários a pagar (caso apresentasse 
saldo diferente de zero) ficaria na coluna “credor”. 
 
 
Como elaborar o balancete de verificação? A elaboração acontece em três 
etapas: 
1. Determinar o período no qual refere-se o balance: conforme visto 
anteriormente, o período para o qual necessito de levantar um balancete pode 
variar de acordo com a minha necessidade, ou seja, pode ser mensal, trimestral, 
semestral ou anual. Tal critério advém do fato de que tal relatório é amplamente 
utilizado para análises e correções, definido o prazo no qual o profissional tem a 
disponibilidade, deve-se construir o balancete de verificação. Importante 
salientar que o balancete de verificação servirá de base para a elaboração de 
outros demonstrativos, dessa forma este precisa ser elaborado de forma 
diligente, visto que este pode servir ainda para auxílio das atividades do controle 
interno e setor fiscal, sendo este último responsável pelos valores dos tributos a 
serem pagos pela empresa. 
2. Determinar quais elementos deverão constar no balancete: Nesta 
etapa precisamos ficar atentos as naturezas das contas, se credoras, ou 
devedoras. O responsável pode optar em fazer um balancete de forma que seja 
evidenciado somente o saldo final de cada conta, contudo por ser um relatório 
utilizado com a finalidade de verificação, considera-se importante que seja 
efetuado utilizando todas as colunas. 
3. Preenchimento dos dados: O balancete é um relatório proveniente do 
razonete, que advém dos lançamentos, sendo assim esta etapa é determinada 
por trabalhos que já foram efetuados anteriormente, resultando assim num 
trabalho conjunto, em que todas as situações da empresa já foram 
demonstradas em etapas anteriores (lançamento, razonete) e serão 
demonstradas nos relatórios contábeis. 
Com a finalidade melhor entender o processo de elaboração do balancete 
veremos ao fim desta rota, um exemplo da empresa Carina LTDA, que 
contemplará lançamentos em Razonete, Balancete de veificação, Balanço 
Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. 
TEMA 3 – ELABORAÇÃO DA APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (ARE) 
A Apuração do Resultado do Exercício (ARE) acontece por meio do 
confronto que deve existir entre as receitas ou despesas, tendo por objetivo saber 
se a empresa teve lucro ou prejuízo. 
A apuração deve acontecer de acordo com o princípio da competência, de 
acordo com a Resolução n. 1282/2010: “determina que os efeitos das transações 
 
 
e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem”, ou seja, 
independente do recebimento ou pagamento, tais eventos devem ser 
reconhecidos. 
De acordo com o princípio da competência, a receita deve ser 
reconhecimento no momento em que foi gerada, independente do seu 
recebimento assim como despesa deve ser reconhecida no momento da sua 
ocorrência independe do seu pagamento. 
Não perdendo o foco de que a contabilidade tem por finalidade controlar o 
patrimônio das entidades, esta tem a função econômica de apurar o resultado das 
companhias, ou seja apurar se houve lucro ou prejuízo, e a etapa em que é 
possível visualizar se obtivemos lucro ou prejuízo é na ARE. 
A ARE é uma etapa que envolve contas de resultado, ou seja, contas de 
receitas e de despesas, dessa forma quando fizermos a apuração do resultado 
temos quer saber quais contas estarão envolvidas. O procedimento de Apuração 
do Resultado do Exercício é o seguinte: 
Lançamento das despesas: 
Débito: Apuração do Resultado do Exercício 
Crédito: Despesas (neste lançamento para efeito didático, utilizamos o valor 
total, contudo, devem ser separadas estas despesas, sendo lançadas de forma 
individual). 
Neste lançamento todas as despesas devem ser creditadas, ou seja, estas 
contas serão zeradas contra a conta ARE que é uma conta transitória, ou seja é 
uma conta que não pode ser classificada nem como patrimonial e nem como 
conta de resultado, devendo esta, sempre ser zerada. 
Lançamento das receitas: 
Débito: Receitas (neste lançamento para efeito didático, utilizamos o valor total, 
contudo, assim como fizemos com as despesas, devem ser separadas estas 
receitas, sendo lançadas de forma individual). 
Crédito: Apuração do Resultado do Exercício. 
Neste lançamento todas as receitas devem ser debitadas, ou seja, estas 
contas também serão zeradas contra a conta ARE. 
Lançamento do Lucro ou Prejuízo do período: 
Após os lançamentos de zeramento das receitas e das despesas, deve ser 
observado o saldo da conta ARE, e caso esta for positiva, tem-se um Lucro, caso 
negativo um prejuízo. Ao final da apuração caso seja constatado lucro, o 
 
 
lançamento a ser efetuado deve ser o seguinte: Débito: ARE / Crédito: Lucro 
acumulado. Caso seja constatado prejuízo, o lançamento a ser efetuado deve ser 
o seguinte: Débito: Prejuízo acumulado / Crédito: ARE. 
Ao final desta rota traremos um exemplo de certa situação em que veremos 
a dinâmica do lançamento de Apuração do Resultado do Exercício em um 
contexto de determinada empresa, permitindo assim visualizar melhor operações 
e lançamentos de contabilidade, acerca das temáticas ora abordadas. 
TEMA 4 – ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (DRE) 
De acordo com Santos e Shimidt (2015 p. 29), 
“A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) tem a finalidade 
de evidenciar a formação do resultado do exercício, mediante 
confronto das receitas e ganhos com as despesas e perdas 
incorridos no período de movimentação. A DRE tem o poder de 
apresentar, principalmente aos usuários externos da contabilidade, o 
resultado da gestão, sendo elaborada no encerramento do exercício, 
com base na escrituração contábil. Podemos afirmar que esta é um 
resumo ordenado das receitas e das despesas em determinado 
período (12 meses)”. 
Ela é apresentada de forma dedutiva, em que as receitas subtraem os 
custos e as despesas, com a finalidade de ao final indicar o resultado: lucro ou 
prejuízo. Ademais, resume as atividades operacionais e as atividades não 
operacionais da empresa em determinados intervalos de tempo. 
Importante frisar que a DRE é um relatório de bastante importância no 
andamento da gestão das organizações, visto que reflete a capacidade de 
geração de riqueza da organização, de forma a ser uma ferramenta para a 
administração tomar as devidas decisões, de forma a garantir a continuidade do 
negócio. Segue um modelo desta desmontração: 
Tabela 3 – Estrutura da DRE 
ESTRUTURA DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
(PELA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) 
FATURAMENTO BRUTO 
(-) IPI sobre o Faturamento 
(=) RECEITA BRUTA DE VENDAS 
• Receitas de vendas de mercadorias 
• Receitas de prestação de serviços 
(–) DEDUÇÕES DE VENDAS 
• Impostos sobre vendas 
• Devoluções de vendas 
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 
(–) Custo das mercadorias vendidas 
(=) LUCRO BRUTO* 
 
 
(–) Despesas com vendas 
(–) Despesas administrativas 
(±) Outras despesas ou receitas operacionais 
(=) LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL** 
(–) Despesas financeiras 
(+) Receitas financeiras 
(+) Outras Receitas - Ganhos de capital 
(–) Outras Despesas Perdas de capital 
(=) LUCRO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA 
(–) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(–) Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(=) LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO*** 
Fonte: André Júnior de Oliveira. 
Por meio da DRE o usuário da informaçãocontábil pode tomar decisões 
referentes a sua atividade rentabilidade por meio do resultado apontado no lucro 
bruto, operacional e líquido. O Lucro Bruto* corresponde à diferença entre a 
receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, de forma a 
representar o lucro obtido pela entidade, deduzidos os impostos diretos e os 
gastos com a compra ou produção do produto. 
O lucro bruto é o saldo restante para cobrir as despesas operacionais e 
outras despesas da entidade, enquanto o Lucro Operacional** é diferença entre o 
lucro bruto e as despesas e receitas operacionais, representando assim o 
resultado obtido pela empresa na execução de suas atividades operacionais. 
O Lucro/Prejuízo Líquido*** é a diferença apurada após todas as deduções, 
dessa forma vem a representar o lucro ou prejuízo líquido do período analisado. 
A dinâmica empresarial é carregada de certo número de registros, por meio 
do agrupamento destes em classes amplas de acordo com as suas 
características econômicas, de forma a retratar os efeitos patrimoniais e 
financeiros das transações e outros eventos vivenciados pela empresa. Essas 
classes amplas são denominadas de elementos das demonstrações contábeis, 
dessa forma os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição 
patrimonial e financeira no Balanço Patrimonial são os ativos, passivos e 
patrimônio líquido, os elementos diretamente relacionados com a mensuração do 
desempenho na Demonstração do Resultado são as receitas e despesas. 
A Demonstração do Resultado do Exercício contém informações referentes 
as despesas, custos e receitas. Embora despesa e custo sejam um pouco 
confundidos, não podemos nos esquecer que os custos estão ligados diretamente 
à produção, ao passo que a despesa é um gasto relacionado à manutenção de 
um negócio. 
De acordo com o CPC 00 (2011), as despesas são saídas de recursos por 
 
 
meio da redução de ativos ou do ato de assumir passivos, que resultam em 
decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com 
distribuição do lucro aos sócios, ao passo que as receitas são entradas de 
recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em 
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a 
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais; Importante salientar 
que os elementos diretamente relacionados com a mensuração do resultado são 
as receitas e as despesas, e por meio da confrontação destes tem-se o resultado, 
que pode ser traduzido em lucros, quando as receitas são maiores que as 
despesas e os custos, ou em prejuízo quando acontece o inverso. 
As apurações geralmente acontecem em período determinado de 12 
meses, contudo as empresas podem optar em fazer mensalmente, 
trimestralmente ou semestralmente. A decisão dependerá de decisões 
administrativas ou por força de necessidades da própria empresa, ou das normas 
contábeis existentes ou por regime tributário no qual a empresa for enquadrada. 
De acordo com a Lei n. 6.404/1976, a elaboração da DRE é obrigatória 
para todas as empresas, e o que deve constar nesta declaração são 
determinadas na referida lei. De acordo com o artigo 187, a Demonstração de 
Resultado do Exercício deve discriminar: 
I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e 
serviços vendidos e o lucro bruto; 
III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas 
das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras 
despesas operacionais; 
IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras 
despesas; 
V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a 
provisão para o imposto; 
VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e 
partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e 
de instituições ou fundos de assistência ou previdência de 
empregados, que não se caracterizem como despesa 
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por 
ação do capital social. 
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: 
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, 
independentemente da sua realização em moeda; e 
 
 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, 
correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
Após os lançamentos dos itens elencados acima, será possível encontrar 
os valores relacionados a Receita Líquida, Resultado Bruto e o Resultado Líquido 
da empresa. As despesas e os custos devem ser subtraídos das receitas. 
O ato de elaborar a DRE consiste em cumprimento de lei para empresas 
atuantes no mercado, e também de ter em mãos um relatório gerencial, visto que 
nesta é apurado o lucro líquido anual. Com base na informação de quanto é este 
lucro, os empresários e gestores podem tomar decisões relacionadas à 
destinação deste, por exemplo: distribuir os valores ou reinvestir a quantia na 
própria empresa ou em outro empreendimento. 
A DRE apresenta as atividades operacionais de forma sintetizadas, 
permitindo que os gestores façam projeções por meio dos resultados ali 
apurados. 
Tal estrutura é meramente demonstrativa, visto que caso as atividades da 
empresa sejam mais detalhadas, tal modelo será estendido. No campo receita de 
vendas, tem-se as entradas de dinheiro ou de direitos, por exemplo quando 
vendemos mercadorias, se for à vista ou a prazo, ambos se caracterizam como 
receita, devendo ser lançadas neste campo. Tais receitas podem ser venda de 
mercadorias ou prestação de serviços. 
No campo deduções tem-se os impostos incidentes sobre as vendas de 
mercadorias ou prestação de serviços e as devoluções de vendas. Subtraindo o 
valor das deduções das receitas brutas, tem-se as receitas líquidas. 
O custo das mercadorias vendidas (CMV) ou custo dos produtos vendidos 
(CPV) é referente aos gastos relativos à fabricação dos produtos, mercadorias 
adquiridas para revenda ou gastos referentes ao custo de serviços prestados. 
Neste campo incluem-se os valores de matéria-prima, gastos com logística, 
embalagens, entre outros. Subtraindo o valor dos custos (CMV, CPV etc) do valor 
apresentado como receita líquida, tem-se o resultado bruto. 
As despesas podem ser administrativas, quando correspondem aos gastos 
para manter a estrutura administrativa em funcionamento, com vendas, quando 
estas são relacionadas com todo tipo de esforço para que aconteça a venda, ou 
quaisquer outros gastos que não esteja envolvido diretamente ou indiretamente 
com a produção, pois neste caso deixa de ser despesa e passa a ser custo. 
Deduzindo os valores das despesas do resultado bruto, tem-se o resultado 
operacional. 
Logo abaixo das despesas administrativas, tem-se as despesas e receitas 
 
 
financeiras. Tanto as despesas como as receitas financeiras possuem ligação 
indireta ao objeto da companhia, sendo, portanto, consideradas como 
despesas/receitas acessórias, surgindo de acordo com a necessidade da 
empresa em aportar recursos financeiros para a execução de sua atividade. Os 
gastos com juros e multas são apresentados como despesas financeiras, assim 
como os ganhos com juros e multas são apresentados como receitas financeiras. 
Valores referentes a ganhos e gastos com importação ou exportação também 
devem ser lançados neste campo, além dos descontos financeiros concedidos e 
tarifas bancárias pagas. Somando-se as receitas financeiras e subtraindo as 
despesas financeiras, tem-se o lucro operacional, sendo este a diferença entre o 
lucro bruto e as despesas e receitas operacionais, representando o resultado 
obtido pela empresa para execução de suas atividades usuais. 
Por fim tem-se o lucro líquido, que é obtido após a subtração dos impostos. 
Tal valor é correspondente ao resultado da empresa, de forma que anteriormente 
foram considerados os ganhos egastos do período. Por meio desta informação 
as empresas conseguem captar empréstimos em bancos assim como atrair novos 
investidores. Este valor é transferido diretamente para a conta de reservas de 
lucros, podendo ser distribuído entre os sócios, acionistas, funcionários ou 
acumulado para reinvestimento das atividades da companhia. 
TEMA 5 – ELABORAÇÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL 
Quando falamos em Balanço Patrimonial, tal termo nos remete a equação 
patrimonial que nos traz a lembrança de equilíbrio, igualdade. O Balanço 
Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis, sendo obrigatória 
para todas organizações, devendo ser elaborada sempre ao mínimo ao final de 
cada ano, contudo cabe ressaltar que de acordo com a necessidade de cada 
empresa tal apresentação deve acontecer de forma mensal, trimestral ou 
semestral. Embora exista obrigação de elaboração, o Balanço Patrimonial tem 
grande utilidade para os empresários, uma vez que por meio deste é possível 
avaliar a situação econômica, financeira e patrimonial da empresa. 
Tabela 4 – Estrutura do Balanço Patrimonial 
BALANÇO PATRIMONIAL EM XX/XX/XXXX – EMPRESA SX 
ATIVO PASSIVO 
Circulante Circulante 
CAIXA E EQUIVALENTES FORNECEDORES 
• Caixa CONTAS A PAGAR 
• Bancos SALÁRIOS A PAGAR 
 
 
• Aplicações de liquidez imediata ADIANTAMENTO DE CLIENTES 
CONTAS A RECEBER IMPOSTOS A RECOLHER 
• Clientes DUPLICATAS DESCONTADAS 
• (–) PECLD EMPRÉSTIMOS – CP 
ESTOQUES FINANCIAMENTOS – CP 
ADIANTAMENTO A FORNECEDORES DIVIDENDOS A PAGAR 
IMPOSTOS A RECUPERAR Não circulante 
DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE FORNECEDORES – LP 
• Prêmios de seguros EMPRÉSTIMOS– LP 
• Assinaturas e anuidades FINANCIAMENTOS – LP 
Não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL 
• Depósitos judiciais • Capital subscrito 
• Adiantamentos a diretores • (–) Capital a integralizar 
INVESTIMENTOS RESERVAS 
IMOBILIZADOS • Reserva legal 
• Móveis e Utensílios • Reserva estatutária 
• Máquinas e equipamentos • Reserva de capital 
• Instalação • Reserva de contingências 
• (-) Depreciação acum. • (-) ações em tesouraria 
INTANGÍVEL LUCRO/PREJUÍZO ACUMULADO 
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO + PL 
Fonte: André Júnior de Oliveira. 
De acordo com a Lei n. 6404/1976, tanto o ativo como o passivo são 
divididos em circulante e não circulante. A classificação dos bens, direitos e das 
obrigações no ativo/passivo circulante ou não circulante, obedecerá aos critérios 
relativos ao prazo de vencimento destes, no que se refere ao ciclo operacional da 
companhia. Ciclo operacional da empresa pode ser entendido como o período 
compreendido entre a aquisição da mercadoria para revenda ou produção, 
estocagem, pagamento da aquisição venda dos produtos e das vendas realizadas 
(Padoveze, 2010). 
No grupo ativo circulante são classificados o dinheiro existente em caixa, 
os bens e direitos que serão transformados em dinheiro até o fim do exercício 
seguinte. No grupo ativo não circulante os bens e direitos realizáveis após o 
término do exercício social seguinte, sendo os direitos de longo prazo (oriundos 
de vendas), adiantamentos ou empréstimos a empresas controladas, coligadas, 
diretores, acionistas ou participantes no lucro da sociedade. 
No grupo passivo circulante são classificadas as obrigações da empresa, 
em que se espera que seja liquidado dentro do exercício social seguinte. No 
grupo passivo não circulante serão classificadas as obrigações da companhia 
cujo vencimento do título esteja inserido após o exercício social seguinte. 
O Balanço Patrimonial é organizado de acordo com o grau de liquidez das 
contas (contas do ativo) e exigibilidade das contas (passivo). A Liquidez 
 
 
representa a facilidade de um ativo ser transformado em dinheiro, e exigibilidade 
pode ser entendido como o grau de necessidade de pagamento dos saldos em 
aberto. O total do ativo deve ser sempre igual ao total do passivo, sendo que a 
diferença é determinada pela situação líquida da empresa, neste caso se lucro ou 
prejuízo. 
Conforme vimos no balancete, cada conta de ativo tem saldo devedor, e 
cada conta do passivo tem saldo credor (exceto as contas redutoras) e a 
diferença se dá no patrimônio líquido que assim como o grupo do passivo, possui 
natureza credora (exceto as contas redutoras), quando todas as contas serão 
fechadas, após o lançamento na conta de lucros ou prejuízos do período. Caso o 
ativo seja maior que o passivo, tal diferença será refletida no patrimônio líquido da 
empresa, permanecendo com saldo credor, de acordo com a natureza desse 
grupo. Caso o passivo for maior, a situação líquida será negativa, dessa forma o 
valor do Patrimônio Líquido terá natureza devedora, da mesma forma que o ativo. 
A elaboração do Balanço Patrimonial deve acontecer ao final de cada mês, 
trimestre, semestre ou ano, devendo ser observados os seguintes aspectos: 
levantamento do balancete de verificação, visando assim conhecer os saldos das 
contas, de forma a certificar-se da sua exatidão. Em seguida deve ser feito uma 
conciliação, comparando o saldo das contas constantes no balancete com o 
constante em relatórios internos, sendo estas informações consideradas controles 
extra contabilidade (livros fiscais, extratos bancários, carteiras de cobranças, folha 
de pagamento, controles de caixa), visando assim também certificar se os saldos 
constantes nos balancetes também estão corretos. Em seguida deve ser efetuada 
a contabilização via ARE – Apuração do Resultado do Exercício, conforme 
explanado no tema 3. 
Com a finalidade de melhor compreendermos os tópicos aqui tratados, 
vejamos o seguinte exemplo: A empresa Solgaleo LTDA iniciou suas atividades 
no dia 02/01/2021, dessa forma, esta incorreu nas seguintes situações: 
a) 02/01/2021 – Recebimento do valor de R$ 250.000,00, em espécie, via 
caixa, pela integralização do capital social; 
b) 03/01/2021 – Aquisição de mercadorias à vista (via caixa), NF-e 1911, no 
valor de R$ 40.000,00, considerado crédito de impostos na alíquota de 
12%; 
c) 10/01/2021 – Venda de toda mercadoria em estoque, à vista, NF-e 001, 
por R$ 100.000,00, em espécie, considerando impostos sobre vendas na 
alíquota de 12%; 
 
 
d) 30/01/2021 – Pagamento (via caixa) de despesa com aluguel referente 
ao mês de janeiro/2021, no valor de R$ 3.000,00. 
Vamos contabilizar tais situações, demonstrando as situações acima por 
meio dos lançamentos em razonetes, balancete, DRE, Apuração do Resultado do 
Exercício e Balanço Patrimonial. 
a) 02/01/2021 – Recebimento do valor de R$ 250.000,00, em espécie, via 
caixa, pela integralização do capital social; 
Data: 02/01/2021 
Débito: Caixa e equivalentes (Ativo Circulante) – R$ 250.000,00 
Crédito: Capital Social (PL) – R$ 250.000,00 
Histórico: VR. Integralização de capital social nesta data. 
CAIXA E EQUIVALENTES CAPITAL SOCIAL 
250.000,00 
 
 
 
 250.000,00 
250.000,00 250.000,00 
Observemos que na situação “a”, o lançamento de integralização de capital 
social, aumentou a conta caixa sendo lançado nesta conta a débito, demonstrado 
no lado esquerdo do razonete. É importante frisar que a conta caixa é uma conta 
de ativo, e as contas de ativo têm natureza devedora, dessa forma, aumentam a 
débito e diminuem a crédito. Por outro lado, a conta capital social é uma conta de 
patrimônio líquido, e as contas de passivo e PL têm natureza credora, assim 
aumentam a crédito e diminuem a débito. Tanto a conta caixa, como a conta 
capital social, são contas patrimoniais. 
b) 03/01/2021 – Aquisição de mercadorias à vista (via caixa), NF-e 1911, no 
valor de R$ 40.000,00, considerado crédito de impostos na alíquota de 
12%; 
Data: 03/01/2021 
Débito: Estoques (Ativo Circulante) – R$ 35.200,00 
Débito: Impostos a recuperar (Ativo Circulante) – R$ 4.800,00 
Crédito: Caixa e equivalentes (Ativo Circulante) – R$ 40.000,00 
Histórico:PG. aquisição de mercadorias por meio da NF-e 1911 
ESTOQUES IMPOSTOS A RECUPERAR CAIXA E EQUIVALENTES 
35.200,00 
 
 4.800,00 
 
 
 
 
 250.000,00 40.000,00 
 
 
35.200,00 4.800,00 210.000,00 
Aqui temos lançamentos que aumentam as contas Impostos a recuperar e 
estoques de mercadorias, foram lançados a débito, visto tais contas são contas 
de ativo, de natureza devedora, dessa forma assim como a conta caixa, aumenta 
a débito e diminuem a crédito. Tanto Impostos a recuperar, Estoques e Caixa, são 
contas patrimoniais, uma vez que são contas de Ativo. 
c) 10/01/2021 – Venda de toda mercadoria em estoque, à vista, NF-e 001 
por R$ 100.000,00, em espécie, considerando impostos sobre vendas na 
alíquota de 12%; 
Data: 10/01/2021; 
Débito: Caixa (Ativo Circulante) – R$ 100.000,00 
Crédito: Receita de vendas (Receita) – R$ 100.000,00 
Histórico: REC. venda de mercadorias à vista ref. NF-e 001; 
Débito: Custo das mercadorias vendidas (Despesa) – R$ 35.200,00 
Crédito: Estoque de mercadorias (Ativo Circulante) – R$ 35.200,00 
Histórico: VR. Custos sobre vendas de mercadorias conf. NF-e 001. 
Débito: Impostos sobre vendas (Resultado) – R$ 12.000,00 
Crédito: Impostos a recolher (Passivo Circulante) – R$ 12.000,00 
Histórico: VR. Impostos sobre vendas de mercadorias conf. NF-e 001; 
CAIXA E EQUIVALENTES CUSTO DAS MERC. 
VENDIDAS 
 
IMPOSTOS SOBRE 
VENDAS 
250.000,00 
100.000,00 
 
40.000,00 
 
 35.200,00 12.000,00 
310.000,00 35.200,00 12.000,00 
RECEITA DE VENDAS ESTOQUES IMPOSTOS A RECOLHER 
 100.000,00 
 
 
 35.200,00 35.200,00 12.000,00 
 100.000,00 0,00 12.000,00 
d) 30/01/2021 – Pagamento (via caixa) de despesa com aluguel referente 
ao mês de janeiro/2021, no valor de R$ 3.000,00. 
Data: 30/01/2021 
Débito: Despesas com alguel (Despesa) – R$ 3.000,00 
Crédito: Caixa e equivalentes (Ativo Circulante) – R$ 3.000,00 
Histórico: PG. Despesas com aluguel, ref. jan/2021. 
DESPESAS COM 
ALUGUEL 
 CAIXA E EQUIVALENTES 
 
 
3.000,00 250.000,00 
100.000,00 
 
40.000,00 
3.000,00 
3.000,00 307.000,00 
Os lançamentos “c” e “d” envolvem contas de resultado (receitas de 
vendas, impostos sobre vendas e custo de mercadorias vendidas, despesas com 
aluguel) e contas patrimoniais (impostos a recolher e caixa). A conta Impostos a 
recolher é conta de passivo, representando assim uma obrigação da empresa 
para com o governo no recolhimento do Imposto a ser cobrado sobre a venda 
efetuada. 
As contas receita de vendas, ICMS a recolher aumentam com lançamentos 
efetuados a crédito, no caso de pagamento dos impostos a recolher devemos 
debitá-la, diferente do que acontece com ICMS sobre vendas e Custo sobre 
mercadorias, pois mesmo que estas sejam contas de resultado, sua natureza é 
devedora e estas aumentam a débito e diminuem a crédito. 
O lançamento efetuado na conta estoques de mercadorias, foram lançados 
a crédito, sabemos que esta diminui a crédito e tal diminuição se deu, tendo em 
vista que fora efetuada uma venda, e tal venda necessita que os itens adquiridos 
anteriormente sejam baixados do estoque, diferente do que aconteceu com a 
caixa, que aumentou em R$ 100.000,00, visto que a venda fora efetuada à vista, 
diferente do ocorrido no lançamento “b”, em que ela diminuiu em R$ 40.000,00, 
referente ao pagamento da aquisição da mercadoria. 
Vejamos os razonetes acima lançados em forma de balancete de 
verificação: 
Balancete de verificação em 31/01/2021 – SOLGALEO LTDA 
CONTAS 
SALDOS 
DEVEDOR CREDOR 
CAIXA E EQUIVALENTES 307.000,00 – 
DESPESAS COM ALUGUEL 3.000,00 – 
IMPOSTOS A RECOLHER – 12.000,00 
RECEITA DE VENDAS – 100.000,00 
IMPOSTOS SOBRE VENDAS 12.000,00 – 
CUSTO DAS MERC. VENDIDAS 35.200,00 – 
IMPOSTOS A RECUPERAR 4.800,00 – 
CAPITAL SOCIAL – 250.000,00 
TOTAIS 362.000,00 362.000,00 
Conforme observamos, o balancete tem por finalidade a verificação das 
contas, e por meio desta verificação é possível verificar se os lançamentos a 
 
 
débito se equivalem aos realizados à crédito, tendo feito cumprir a metodologia 
das partidas dobradas. 
Dando continuidade no processo de entendimento, vejamos a DRE da 
empresa Solgaleo LTDA. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – SOLGALEO LTDA 
(=) RECEITA BRUTA DE VENDAS 100.000,00 
• Receitas de vendas de mercadorias 100.000,00 
(–) DEDUÇÕES DE VENDAS (12.000,00) 
• Impostos sobre vendas (12.000,00) 
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 88.000,00 
(–) Custo das mercadorias vendidas (35.200,00) 
(=) LUCRO BRUTO 52.800,00 
(–) Despesas administrativas – Despesa com aluguel (3.000,00) 
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 49.800,00 
Por meio da DRE, nota-se que esta contém os saldos das contas de 
resultado foram transcritas dos razonetes e balancete, todas as contas constantes 
na DRE são denominadas contas de resultado, com naturezas devedora e 
credora. Devedoras as contas que deduzem os valores da receita, tais como 
impostos sobre vendas, custo das mercadorias vendidas e as contas de 
despesas. As contas credoras são aquelas referentes aos registros de ganhos e 
receitas. 
A DRE neste caso não contempla outros tipos de despesas, tendo em vista 
que a empresa utilizada como exemplo neste primeiro momento de constituição 
não auferiu despesas tais como despesas administrativas, despesas com vendas 
entre outras, caso as tivesse, seriam lançados no mesmo campo em que foram 
lançadas as despesas com aluguel. 
Dando continuidade em nosso raciocínio vejamos o lançamento de ARE 
(Apuração do Resultado do Exercício). Lembrando que ao final da apuração da 
DRE, foi constatado lucro no valor de R$ 49.800,00, dessa forma os lançamentos 
a ser efetuado deve ser os seguintes: 
Lançamento das receitas: 
Débito: Receita de vendas – R$ 100.000,00 
Crédito: ARE – R$ 100.000,00 
Lançamento das despesas: 
Débito: ARE – R$ 12.000,00 
Débito: ARE – R$ 35.200,00 
 
 
Débito: ARE – R$ 3.000,00 
Crédito: Impostos sobre vendas: R$ 12.0000,00 
Crédito: Custo de mercadorias vendidas: R$ 35.200,00 
Crédito: Despesas com aluguel - R$ 3.000,00 
ARE RECEITA DE VENDAS 
IMPOSTOS SOBRE 
VENDAS 
12.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 12.000,00 12.000,00 
35.200,00 
3.000,00 
CUSTO DAS MERC. 
VENDIDAS 
 DESPESAS COM 
ALUGUEL 
 35.200,00 35.200,00 3.000,00 3.000,00 
49.800,00 
Conforme visto, a empresa obteve Lucro, dessa forma o lançamento a ser 
efetuado deve ser o seguinte: 
Débito: Lucro do período: R$ 49.800,00 
Crédito: ARE: R$ 49.800,00 
Para finalizar nosso exemplo a respeito dos tópicos aqui abordados, 
observe o Balanço Patrimonial referente as movimentações acima abordadas: 
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/01/2021 – SOLGALEO LTDA 
ATIVO 311.800 PASSIVO 12.000,00 
Circulante 311.800 Circulante 12.000,00 
CAIXA E EQUIVALENTES 307.000,00 IMPOSTOS A RECOLHER 12.000,00 
IMPOSTOS A RECUPERAR 4.800,00 Não circulante 0,00 
Não circulante 0,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 299.800,00 
 CAPITAL SOCIAL 250.000,00 
 LUCRO ACUMULADO 49.800,00 
TOTAL DO ATIVO 311.800 TOTAL DO PASSIVO + PL 311.800 
Observamos por meio do Balanço Patrimonial da empresa Solgaleo LTDA, 
que os saldos das contas foram transcritos do balancete e da DRE para o 
Balanço Patrimonial, sendo que todas as contas constantes no Balanço 
Patrimonial são denominadas contas patrimoniais, com naturezas devedora e 
credora. Devedoras são as contas classificadas no ativo, e credoras as 
classificadas no passivo e patrimônio líquido. 
Por meio do Balanço Patrimonial e demonstração de resultado do exercício 
é possível o acompanhamento da equação patrimonial, uma vez que a dinâmica 
do lucro apurado na DRE foi transferido para o grupo do patrimônio líquido, e 
assim os valores de ativo e passivo se igualam, demonstrando assim que existe 
 
 
uma equação patrimonial. 
TROCANDO IDEIAS 
De acordo com Heissler, Vendrusculo e Sallaberry (2018), a contabilidade 
sempre acompanhou as necessidades da sociedade, algumas vezespor meio de 
usos e costumes outras vezes por meio de leis. As práticas contábeis ao longo 
dos anos sofreram mudanças, sendo que ao longo da história no Brasil, seja em 
períodos passados do Brasil Colônia, Império e República, tais práticas contábeis 
brasileiras houve certa evolução. O texto refere-se ao fato de que existiu evolução 
contábil, contudo, esta esteve ligada à utilização de controles para gestão 
patrimonial e cobranças de tributos, o surgimento de leis com a finalidade de 
normatizar as atividades comerciais e financeiras, assim como sistematizar as 
práticas contábeis. 
Considerando que a contabilidade tem por finalidade controlador o 
patrimônio das entidades, e fornecer informação de qualidade para que estes 
possam tomar suas decisões, é importante sabermos qual deve ser o foco das 
informações geradas pela contabilidade, ou seja a quem se destina o trabalho do 
profissional, lembrando que em consequência de mudanças legais, sociais e 
tecnológicas o caminho trilhado pela contabilidade assim como por outras áreas 
apresentou grande evolução. 
Após a leitura do artigo “A evolução da contabilidade ao longo da história 
do Brasil” (disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/229768282.pdf>) e 
reflexão, utilize o fórum para discutir com seus colegas acerca da importância da 
informação contábil para as organizações, em cada período. Aproveite e 
responda as seguintes perguntas: qual o foco da contabilidade nos períodos 
históricos do brasil relacionados no texto? Qual foi o foco da informação e quais 
os usuários beneficiados em cada época? 
NA PRÁTICA 
A empresa Lunala S/A, apresentava o seguinte Balanço Patrimonial no 
dia 31/12/2021: 
BALANÇO PATRIMONIAL – LUNALA S/A 
ATIVO 250.000,00 PASSIVO 27.000,00 
Circulante 240.000,00 Circulante 27.000,00 
Caixa e equivalentes 200.000,00 Fornecedores 15.000,00 
Clientes 9.000,00 Impostos a recolher 12.000,00 
 
 
Estoques 5.000,00 Não circulante 0,00 
Impostos a recuperar 26.000,00 
Não circulante 10.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 223.000,00 
Veículos 30.000,00 Capital social 200.000,00 
(-) Depreciação acum. (20.000,00) Lucros acumulados 23.000,00 
TOTAL DO ATIVO 250.000,00 TOTAL DO PASSIVO + PL 250.000,00 
No decorrer do ano de 2021, ocorreram as seguinte situações: 
a) 02/02/2021 – Compra de mercadorias à vista (via caixa), NF-e 2046, no 
valor de R$ 75.000,00, com impostos incidentes na alíquota de 12%; 
b) 03/02/2021 – Venda de 60% do estoque (à vista, via caixa), NF-e 0013, pelo 
valor de R$ 225.000,00, com incidência de impostos na alíquota de 12%; 
c) 04/02/2021 – Venda de imobilizado (veículo) à vista, via caixa, pelo valor de 
R$ 30.000,00; 
d) 05/02/2021 – Recebimento total dos clientes, com juros de 5%; 
e) 05/02/2021 – Assinatura de revista – vigência para 12 meses – com início 
no mês de fevereiro/2021, quando será entregue o primeiro exemplar, no 
valor de R$ 1.200,00, parcelado em 4 vezes, sendo uma entrada no ato; 
f) 07/02/2021 – Pagamento do saldo de fornecedores, com juros de 10%; 
g) 25/02/2021 – Contabilização de perda do estoque devido à perecibilidade de 
40% das mercadorias estocadas; 
h) 28/02/2021 – Apropriação da assinatura para revistas referente ao mês de 
fevereiro de 2021; 
i) Apuração do resultado do período referente ao mês de fevereiro de 2021. 
Com base no enunciado acima, favor efetuar os lançamentos. Por fim, 
apresentar Balanço Patrimonial atualizado e Demonstração do Resultado do 
Exercício. 
SOLUÇÃO: 
a) 02/02/2021 – Compra de mercadorias à vista (via caixa), NF-e 2046, no 
valor de R$ 75.000,00, com impostos incidentes na alíquota de 12% 
ESTOQUES IMPOSTOS A RECUPERAR CAIXA E EQUIVALENTES 
5.000,00 
66.000,00 
 
 
 26.000,00 
9.000,00 
 
 
 200.000,00 75.000,00 
71.000,00 35.000,00 125.000,00 
b) 03/02/2021 – Venda de 60% do estoque (à vista, via caixa), NF-e 0013, pelo 
valor de R$ 225.000,00, com incidência de impostos na alíquota de 12% 
 
 
CAIXA E EQUIVALENTES CUSTO DAS MERC. 
VENDIDAS 
 IMPOSTOS SOBRE VENDA 
200.000,00 
225.000,00 
75.000,00 
 
 42.600,00 
 
 
 
 27.000,00 
 
 
 
350.000,00 42.600,00 27.000,00 
RECEITA DE VENDAS ESTOQUES IMPOSTOS A RECOLHER 
 
 
225.000,00 
 
 5.000,00 
66.000,00 
42.600,00 
 
 
 
12.000,00 
27.000,00 
 225.000,00 28.400,00 39.000,00 
c) 04/02/2021 – Venda de imobilizado (veículo) à vista, via caixa, pelo valor de 
R$ 30.000,00 
CAIXA E EQUIVALENTES (-) DEPRECIAÇÃO 
ACUMULADA 
200.000,00 
225.000,00 
30.000,00 
75.000,00 
 
 
 20.000,00 
 
 
20.000,00 
 
 
380.000,00 0,00 
VEÍCULOS GANHO DE CAPITAL 
30.000,00 
 
30.000,00 
 
 
 
20.000,00 
 
0,00 20.000,00 
d) 04/01/2021 – Recebimento total dos clientes, com juros de 5% 
CAIXA E EQUIVALENTES CLIENTES JUROS RECEBIDOS 
200.000,00 
225.000,00 
30.000,00 
9.450,00 
75.000,00 
 
 
 
 9.000,00 
 
9.000,00 
 
 
 
 
450,00 
 
 
389.450,00 0,00 450,00 
e) 05/02/2021 – Assinatura de revista – vigência para 12 meses – com início 
no mês de fevereiro/2021, quando será entregue o primeiro exemplar, no 
valor de R$ 1.200,00, parcelado em 4 vezes, sendo uma entrada no ato 
ASSINATURAS E 
ANUIDADES 
 
CAIXA E EQUIVALENTES CONTAS A PAGAR 
1.200,00 
 
 
 
 
 
 200.000,00 
225.000,00 
30.000,00 
9.450,00 
75.000,00 
300,00 
 
 
 
 
 
900,00 
 
 
1.200,00 389.150,00 900,00 
f) 07/02/2021 – Pagamento do saldo de fornecedores, com juros de 10% 
FORNECEDORES JUROS PAGOS CAIXA E EQUIVALENTES 
15.000,00 
 
15.000,00 
 
 
 1.500,00 
 
 200.000,00 
225.000,00 
30.000,00 
9.450,00 
75.000,00 
300,00 
16.500,00 
 
 0,00 1.500,00 372.650,00 
g) 25/02/2021 – Contabilização de perda do estoque devido à perecibilidade de 
40% das mercadorias estocadas 
 
 
PERDA EM ESTOQUE ESTOQUES 
11.360,00 
 
 
 
 5.000,00 
66.000,00 
42.600,00 
11.360,00 
11.360,00 17.040,00 
h) 28/02/2021 – Apropriação da assinatura para revistas referente ao mês de 
fevereiro de 2021 
DESPESAS COM 
ASSINATURAS 
 
DESPESAS ANTECIPADAS 
100,00 
 
 
 
 1.200,00 
 
100,00 
 
100,00 1.100,00 
i) Apuração do resultado do período referente ao mês de fevereiro de 2021 
ARE RECEITA DE VENDAS 
IMPOSTOS SOBRE 
VENDAS 
27.000,00 
42.600,00 
225.000,00 
450,00 
 225.000,00 
 
225.000,00 
 
 27.000,00 27.000,00 
100,00 20.000,00 0,00 0,00 
11.360,00 CUSTO DAS MERC. 
 DESPESAS COM 
ASSINATURAS 
1.500,00 42.600,00 
 
42.600,00 
 
 100,00 
 
100,00 
 
 162.890,00 0,00 0,00 
PERDA EM ESTOQUE JUROS PAGOS JUROS RECEBIDOS 
11.360,00 
 
11.360,00 
 
 
 1.500,00 
 
1.500,00 
 
 450,00 450,00 
0,00 0,00 0,00 
GANHO DE CAPITAL 
20.000,00 20.000,00 
 
 
 0,00 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – LUNALA S/A 
Receita de vendas 225.000,00 
(-) Impostos sobre vendas (27.000,00) 
(=) Receita Bruta 198.000,00 
(-) Custo das mercadorias vendidas (42.600,00) 
(=) Lucro Bruto 155.400,00 
(-) Despesas (11.460,00) 
Perda em estoque 11.360,00 
Despesa com assinaturas 100,00 
(=) Lucro operacional 143.940,00 
(+) Receita Financeira 450,00 
(-) Despesa Financeira (1.500,00) 
(+) Ganho de capital 20.000,00 
 
 
(=) Lucro Líquido 162.890,00 
 
Balanço parcial em 28/02/2021 – LUNALA S/A 
 Saldo inicial Debitado Creditado Saldo final 
ATIVO 250.000,00 360.650,00 184.860,00 425.790,00 
Circulante 240.000,00 340.650,00 154.860,00 425.790,00 
Caixa e equivalentes 200.000,00 264.450,00 91.800,00 372.650,00 
Clientes 9.000,00 0,00 9.000,00 0,00 
Estoques 5.000,00 66.000,00 53.960,00 17.040,00 
Impostos a recuperar 26.000,00 9.000,00 0,00 35.000,00 
Assinaturas e anuidades 0,00 1.200,00 100,00 1.100,00 
Não circulante 10.000,00 20.000,00 30.000,00 0,00 
Veículos 30.000,00 0,00 30.000,00 0,00 
(-) Depreciação acum. (20.000,00) 20.000,00 0,00 0,00 
TOTAL DO ATIVO 250.000,00 360.650,00 184.860,00 425.790,00 
PASSIVO 27.000,00 15.000,0027.900,00 39.900,00 
Circulante 27.000,00 15.000,00 27.900,00 39.900,00 
Fornecedores 15.000,00 15.000,00 0,00 0,00 
Impostos a recolher 12.000,00 0,00 27.000,00 39.000,00 
Contas a pagar 0,00 0,00 900,00 900,00 
Não circulante 0,00 0,00 0,00 0,00 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 223.000,00 0,00 162.890,00 385.890,00 
Capital social 200.000,00 0,00 0,00 200.000,00 
Lucros acumulados 23.000,00 0,00 162.890,00 185.890,00 
TOTAL DO PASSIVO + PL 250.000,00 15.000,00 43.650,00 425.790,00 
FINALIZANDO 
Na presente aula praticamos vários dos conceitos que temos aprendidos 
ao longo da disciplina, assim como vimos lançamentos ora já apresentados ou 
novos. Entre os já apresentamos aprendemos como lançar compra e venda de 
mercadorias, nos razonetes, de forma que ficam evidenciados direitos e 
obrigações advindos das operações de compra e venda de mercadorias, tais 
como impostos a recuperar e impostos a pagar. 
Vimos que as situações vivenciadas pelas empresas, dão origem aos 
razonetes, por meio destes na sequência são origem ao balancete, que no 
momento seguinte é uma das etapas de elaboração do Balanço Patrimonial, e 
serve de base para a elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício. 
Por fim, cabe destacar que o resultado apurado ao final de cada período 
 
 
determinado, é obtido por meio do confronto entre as receitas e despesas, dessa 
forma caso se o resultado for positivo, tem-se os lucros, caso negativo tem -se 
prejuízos, devendo estes serem transferidos para conta do patrimônio líquido na 
conta de lucros acumulados ou do período em caráter transitório. Devemos 
reafirmar que tais contas nunca devem possuir saldo, por exigência legal, o valor 
apurado como lucro ao final da Demonstração do Resultado do Exercício deve 
constituir reserva de lucros. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. C. Contabilidade intermediária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as sociedades 
por ações. Disponível em:<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970- 1979/lei-
6404-15-dezembro-1976-368447-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 6 ago. 
2019. 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 - Apresentação das 
demonstrações contábeis. Acesso em 
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos. Acesso em: 6 
ago. 2019. 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento conceitual 
básico (R1) para elaboração e divulgação de relatório contábil - financeiro. 
Disponível em: http://www.cpc.org.br/pdf/CPC00_R1.pdf. Acesso em: 6 ago. 2019. 
FEA/USP. Contabilidade introdutória. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2006. FRANCO, 
H. Contabilidade geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 1996. 
HEISSLER, I. VENDRUSCULO, I. SALLABERRY, J. A Evolução da 
Contabilidade ao Longo da História do Brasil. Disponível em: 
https://core.ac.uk/download/pdf/229768282.pdf. Acesso em: 07 fev. 2022. 
IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
IUDÍCIBUS, S; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 9.ed. São Paulo: Atlas, 
2010. 
PADOVEZE, C. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
SANTOS, J.; SCHMIDT, P. Contabilidade societária. 5. ed. São Paulo: Atlas, 
2015. 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos
http://www.cpc.org.br/pdf/CPC00_R1.pdf
http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/rac/article/view/724/0
http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/rac/article/view/724/0

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