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Livros Contábeis: Objetivos e Finalidades

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CONTABILIDADE DAS 
ORGANIZAÇÕES 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. André Júnior de Oliveira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, falaremos acerca dos livros contábeis. É muito importante 
saber o seu conceito assim como a sua utilidade. Além disso, aqui você 
encontrará explanações sobre as suas finalidades e objetivos. 
A escrituração contábil é uma técnica que consiste no registro de atos e 
fatos contábeis. Essa escrituração pode ser efetuada por meio manual, 
mecanizado ou eletrônico e permite a emissão dos livros contábeis, assim como 
dão origem aos demonstrativos contábeis. A escrituração é um processo efetuado 
pelo profissional de contabilidade, e só recebe a devida atenção dos gestores 
quando esses relatórios são a estes reportados por meio do balanço patrimonial e 
demonstração de resultado do exercício (DRE). 
CONTEXTUALIZANDO 
O processo de gestão se fundamenta nas etapas de planejamento, 
execução e controle, com base nas quais, as empresas, levando em 
consideração as diretrizes e objetivos organizacionais e tendo acesso à 
informação contábil, tomam as decisões de forma a seguir essas diretrizes e 
objetivos. Dessa forma, é possível afirmar que os gestores se interessam pelo 
fruto advindo dos livros contábeis, que seriam os balanços e os demais 
demonstrativos contábeis, produzidos pelos profissionais de contabilidade. Os 
livros contábeis são de grande importância, pois neles constam os lançamentos 
contábeis, sendo que a origem dos relatórios está firmada nos atos e fatos 
administrativos ali registrados. 
A obrigatoriedade dos livros contábeis está explícita na legislação tributária 
e societária. De forma geral, de acordo com a Lei n. 10.406/2002 “O empresário e 
a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, com 
base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a 
documentação respectiva” (Brasil, 2002). Dessa forma, entende-se que a 
legislação atual normatiza que a manutenção da escrituração contábil, de forma 
regular, é obrigatória para todas entidades, independentemente do tipo de regime 
de tributação no qual estão enquadradas, contudo a exceção a tais regras se 
estende apenas ao microempreendedor individual. 
 
 
3 
TEMA 1 – LIVROS CONTÁBEIS: OBJETIVOS E FINALIDADES 
O processo de gestão se fundamenta nas etapas de planejamento, 
execução e controle, com base nas quais, as empresas, levando em 
consideração as diretrizes e objetivos organizacionais e tendo acesso à 
informação contábil, tomam as decisões de forma a seguir essas diretrizes e 
objetivos. Dessa forma, é possível afirmar que os gestores se interessam pelo 
fruto advindo dos livros contábeis, que seriam os balanços e os demais 
demonstrativos contábeis, produzidos pelos profissionais de contabilidade. Os 
livros contábeis são de grande importância, pois neles constam os lançamentos 
contábeis, sendo que a origem dos relatórios está firmada nos atos e fatos 
administrativos ali registrados. 
A obrigatoriedade dos livros contábeis está explícita na legislação tributária 
e societária. De forma geral, de acordo com a Lei n. 10.406/2002 “O empresário e 
a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, com 
base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a 
documentação respectiva” (Brasil, 2002). Dessa forma, entende-se que a 
legislação atual normatiza que a manutenção da escrituração contábil, de forma 
regular, é obrigatória para todas entidades, independentemente do tipo de regime 
de tributação no qual estão enquadradas, contudo a exceção a tais regras se 
estende apenas ao microempreendedor individual. 
Toda empresa deve manter a sua escrituração contábil e fiscal em dia e de 
forma regular, tendo em vista a observação das leis comerciais e fiscais. A 
contabilidade tem por finalidade controlar o patrimônio das empresas. Dessa 
forma, a escrituração deve abarcar todas as operações da organização, tanto as 
realizadas dentro do território nacional quanto as que foram realizadas no exterior. 
Caso a empresa possua filial, sucursais ou agências sediadas fora da matriz, a 
contabilidade deve incorporar na contabilidade da matriz os dados provenientes 
da escrituração dessas filiais, sucursais ou agências. 
Os livros contábeis podem ser escriturados por sistema manual, 
mecanizado ou por meio de sistema de processamento eletrônico de dados, 
contudo devem ser observados os seguintes aspectos: toda a escrituração deve 
acontecer em formulário contínuo, contendo numeração de folhas e em ordem 
sequencial. 
As formalidades exigidas acerca da escrituração contábil são previstas na 
legislação por meio do Decreto n. 486/1969, de acordo com o qual, a escrituração 
 
 
4 
deve ser executada (Brasil, 1969): 
• Em idioma e moeda corrente nacional; 
• Em forma contábil; 
• Em ordem cronológica (dia, mês e ano); 
• Não deve haver espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras e 
emendas; 
• Com base em documentos de origem externa ou interna, de forma que 
estes comprovem ou evidenciem os fatos e as práticas ora existentes no 
âmbito da administração. 
É importante salientarmos que a escrituração contábil e a emissão dos 
livros e dos relatórios são atribuição e responsabilidade exclusiva do profissional 
de contabilidade, que deve ser legalmente habilitado e registrado no conselho 
regional de contabilidade. 
O livro-razão e o diário constituem o registro permanente das empresas, e 
os livros auxiliares são registros que servirão de base para os demais livros, 
podendo ser escriturados em fichas, sendo estas uma forma de evidenciação dos 
registros ora efetuados no livro diário e razão. 
Os livros contábeis têm por finalidade registrar as operações das 
empresas, ou seja, o dia a dia contábil fica registrado. Dentre essas operações, 
podemos citar o controle das receitas, despesas, lucros ou prejuízos. Por meio 
das informações registradas nesses livros, tem-se a real noção dos impactos das 
operações ali evidenciadas. Diante disso, podemos afirmar que os livros 
contábeis são ferramentas de controle e gestão das entradas e das saídas. 
A escrituração deve estar baseada nas exigências legais, uma vez que se 
esses preceitos forem observados, a idoneidade dos registros é assegurada de 
forma que se tem a certeza de não ocorrência de adulteração ou fraude dos 
lançamentos, garantindo assim a padronização dos lançamentos efetuados e da 
confiabilidade dos demonstrativos contábeis emitidos. 
TEMA 2 – DIÁRIO 
O livro diário é aquele no qual são feitos os registros de forma diária de 
todas as movimentações de valor das empresas, ou seja, é o livro que contém os 
registros básicos de toda a escrituração contábil. No livro diário, são lançadas as 
operações que acontecem no dia a dia das empresas e que podem modificar ou 
alterar a sua situação patrimonial. 
 
 
5 
O livro diário é de apresentação obrigatória, e existem algumas exigências 
quanto à sua apresentação: as folhas devem estar numeradas; deve haver termo 
de abertura e encerramento (e esses termos devem ter as assinaturas do 
contador e do empresário); o livro deve ser autenticado na Junta Comercial. 
É admitida a escrituração resumida no diário, contudo é importante 
salientar que essa escrituração não pode exceder o período de um mês e deve 
ser referente às operações realizadas fora da sede do estabelecimento. Essas 
operações devem ter evidências em livros auxiliares, nos quais devem existir 
registros efetuados de forma individualizada, permitindo assim a verificação de 
tais registros. 
No livro diário deve constar termo de abertura e termo de encerramento. 
O termo de abertura deve possuir a quantidade de páginas contidas no livro, a 
identificação empresarial, o endereço, número de registro no órgão de registro, 
local e data, assim como assinatura do responsável pela empresa. 
Figura 1 – Termo de abertura de umlivro diário 
Fonte: Ribeiro, 2013. 
O termo de encerramento do livro diário é semelhante ao termo de 
abertura. A diferença refere-se no título, que, nesse caso, é Termo de 
Encerramento e ao tempo verbal do verbo servir, sendo que no termo de 
 
 
6 
abertura consta “servirá” e no termo de encerramento é “serviu”. 
Figura 2 – Exemplo de página de livro diário 
Fonte: Intelitime, 2015. 
Ao final do livro diário, deve constar o balanço patrimonial e a 
demonstração do resultado do exercício, para que possam ser autenticados 
juntamente com o livro apresentado. Contudo, caso as empresas são forem 
registradas como atividade comercial, devem ser autenticadas no cartório civil da 
cidade onde estiverem estabelecidas. 
TEMA 3 – LIVRO-RAZÃO 
O livro-razão é o livro no qual as contas são resumidas e totalizadas de 
acordo com as movimentações da empresa, ou seja, assim como o diário registra 
a movimentação dia a dia, o livro-razão apresenta essas informações em ordem 
cronológica, mas separadas em contas. 
Ao contrário do livro diário, o livro-razão está dispensado de registro e 
autenticação na Junta Comercial ou Cartório Civil, contudo deve conter termos de 
abertura e encerramento, assim como conter assinatura do contabilista 
responsável e do responsável pela empresa. 
 
 
7 
Figura 3 – Livro-razão 
Fonte: Ribeiro, 2013. 
TEMA 4 – LIVROS AUXILIARES 
São considerados livros auxiliares os livros caixa, livro de contas correntes 
e os livros fiscais tais como livros de entrada, saída e de apuração de impostos 
(ICMS, lucro real, entre outros). Os livros auxiliares (caixa, conta correntes) 
podem ser escriturados em fichas e dispensam autenticação. Todas as 
movimentações registradas nesses livros deve ser evidenciada no livro diário. 
Figura 4 – Livro-caixa 
Fonte: Ribeiro, 2013. 
Os livros fiscais (entradas, saídas e apuração o ICMS) devem ser 
registrados na agência fazendária do município onde estiverem estabelecidas, e o 
livro de apuração do lucro real não necessita de autenticação, tendo em vista que 
o livro diário foi autenticado em data posterior ao movimento das operações que 
nele foram lançadas, e que esses registros foram promovidos até a data prevista 
da entrega tempestiva da declaração de imposto de renda da pessoa jurídica, 
referente ao exercício financeiro. 
 
 
8 
Figura 5 – Livro Contas Correntes 
Fonte: Ribeiro, 2013. 
Os livros auxiliares devem obedecer aos preceitos legais da escrituração 
contábil, devendo observar as peculiaridades da função de cada livro. Por fim, 
cabe salientar que os livros auxiliares podem servir de suporte para a escrituração 
do livro diário e do livro-razão. 
TEMA 5 – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL – SPED 
Conforme visto anteriormente, alguns livros contábeis são obrigatórios, 
outros não têm obrigatoriedade e estabelecida por lei, contudo todos são 
importantes para uma boa gestão, uma vez que as empresas devem escriturar 
todas as suas operações de natureza fiscal e contábil, pois estas representam 
diretamente seu faturamento, aa aquisições de mercadorias para revenda. 
No ano de 2007 foi criado o SPED – Sistema Público de Escrituração 
Digital. Os livros foram substituídos pelo sistema de escrituração contábil digital. 
O SPED foi instituído por meio do Decreto n. 6.022/2007, sendo um instrumento 
que tem por finalidade unificar as atividades de recepção, validação, 
armazenamento e autenticação dos livros componentes da escrituração fiscal e 
contábil das empresas. 
Após a implantação do SPED, os livros e documentos contábeis e fiscais 
são emitidos de forma eletrônica, sendo uma alternativa tecnológica que oficializa 
os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas utilizados pela 
empresa. 
Devido ao processo do SPED ser totalmente eletrônico, os empresários, a 
sociedade empresarial e o contabilista responsável devem utilizar assinatura 
digital com certificação válida. Todos os documentos gerados devem ser enviados 
via internet e, em caso de haver alguma interferência, deve haver condições de 
funcionamento off line. 
Assim como nos livros físicos manuais ou mecanizados, na era SPED o 
 
 
9 
contribuinte é totalmente responsável pela guarda dos arquivos digitais que 
conterão todas as escriturações. 
O SPED compreende os seguintes projetos: 
• Escrituração contábil digital – projeto que tem por objetivo a substituição da 
escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo dos livros 
contábeis; 
• Escrituração fiscal digital – conjunto de escriturações de documentos 
fiscais e de outras informações que interessam aos fiscos estaduais e 
federal; 
• Nota fiscal eletrônica – documento fiscal emitido pelas empresas em geral, 
exceto as prestadoras de serviços; 
• Nota fiscal de serviços eletrônica – documento fiscal emitido pelas 
empresas prestadoras de serviço; 
• Conhecimento de transporte eletrônico – documento fiscal emitido pelas 
empresas transportadoras de carga; 
• E-Lalur – livro eletrônico de escrituração e apuração do imposto sobre a 
renda e da contribuição social sobre o lucro líquido da pessoa jurídica 
tributada pelo lucro real; 
• Central de balanços – projeto em fase inicial de desenvolvimento, que tem 
a finalidade de reunir demonstrativos contábeis e uma série de informações 
econômico-financeiras públicas das empresas envolvidas no projeto. 
Figura 6 – SPED e seus programas 
Fonte: Elaborado pelo autor. 
Para as empresas, o SPED pode representar como uma ferramenta de 
forma a melhorar o ambiente de negócios, aumento da competitividade entre as 
 
 
10 
empresas devido à diminuição da concorrência desleal provocada pela falta de 
controle e da sonegação, redução de custos de emissão e armazenamento de 
papel e uma certa simplificação do cumprimento das obrigações acessórias. 
O SPED permite ainda às empresas uma melhoria e um aperfeiçoamento 
dos processos internos de logística e faturamento e também elimina as chances 
de erro no preenchimento das notas fiscais e consequentemente dos livros de 
entrada e saída de mercadorias. 
O SPED permite ao fisco maior controle na fiscalização, visto que melhorou 
o processo de informação. Tal medida pode ser utilizada para redução ou 
extinção da sonegação, impactando assim em maior arrecadação de tributos, pois 
as operações são acompanhadas em tempo real, em momento iniciado após a 
emissão da nota fiscal. 
TROCANDO IDEIAS 
Ao longo da presente aula, percebemos que o Sistema Público de 
Escrituração Digital, o SPED, desde o ano de sua implantação até o presente 
momento, apresenta uma série de benefícios para as empresas, para o ambiente 
fiscal e para a sociedade de forma geral. Essa ferramenta permitiu ao longo do 
tempo mais transparência das informações. 
 
Após a leitura do artigo, discuta com seus colegas acerca da importância 
Saiba mais 
Leia o artigo disponível no link a seguir; 
SILVA FILHO, G. M. da; SILVA FILHO, P. A. M. da. Nível de conhecimento dos 
contadores em relação ao Sped: um estudo exploratório por meio da teoria de 
resposta ao item. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v. 18, n. 65, p. 28- 39, jan./abr. 
2016. Disponível em: <http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-
06/index.php/pensarcontabil/article/viewFile/2664/2209>. Acesso em: 08 fev. 2022. 
O contador moderno precisa se atualizar quanto aos conhecimentos 
advindos dessa ferramentas tecnológicas, tendo domínio sobre elas e tal estudo 
apresentou resultado não desejado pelos pesquisadores, uma vez que um grande 
número de profissionais apresentar conhecimento insatisfatório diante dos 
desafios propostos por esta e por outras ferramentas. De acordo com Silva Filho e 
Silva Filho (2016), os resultados da pesquisa podem se justificar pelo fato de que a 
implantação do SPED ainda está sendo um processo gradativo, não estando 
concluída. 
 
 
11 
de o contador conhecer as ferramentas de trabalho e as legislaçõesinerentes a 
estas. Aproveite e responda às seguintes perguntas: em meio à evolução 
tecnológica, quais são as mudanças requeridas do profissional de contabilidade? 
Qual é o impacto no SPED na profissão contábil? 
NA PRÁTICA 
1. O livro-razão pode ser considerado como: 
a. Livro fiscal. 
b. Livro auxiliar. 
c. Livro que registra as operações da empresa diariamente. 
d. Livro cuja autenticação não é obrigatória. 
2. O livro diário pode ser considerado como: 
a. Um livro fiscal, tendo em vista que todas as entradas e saídas são nele 
registradas. 
b. Livro cuja autenticação é obrigatória e possui finalidade de registras as 
operações de forma diária na empresa. 
c. Livro auxiliar da contabilidade na apuração dos lucros e prejuízos. 
d. Livro que registra as operações da empresa separadas por contas. 
3. Os livros fiscais: 
a. Têm entre outras finalidades registrar a aquisição de máquinas e 
equipamentos das empresas assim como o seu desgaste. 
b. São obrigatórios para todas as pessoas jurídicas. 
c. São livros para registro de entradas e vendas de mercadorias com a 
finalidade de apuração de impostos. 
d. Registram as operações da empresa em ordem cronológica e diariamente. 
4. A respeito dos livros auxiliares, marque V ou F: 
a. ( ) O Livro de apuração do lucro real (LALUR) é considerado um livro 
auxiliar de contabilidade. 
b. ( ) Precisam de registro na junta comercial ou no cartório de registro civil. 
c. ( ) O Livro-razão é uma tipo de livro auxiliar da contabilidade. 
d. ( ) Devem atender às formalidades de cada estado ou município. 
5. O SPED – Sistema de processamento Eletrônico de Dados engloba outros 
sistemas com a finalidade de receber informações fiscais e contábeis das 
empresas. Nas alternativas a seguir, marque a correta e aponte a incorreção 
das demais com o seu devido acerto: 
a. Central de balancetes é um dos projetos que o SPED contempla. 
b. As empresas se beneficiarão com menor carga tributária com a 
 
 
12 
implantação do SPED. 
c. Com a implantação do SPED a fiscalização é mais efetiva, tendo em vista 
que a partir do momento da emissão da nota fiscal todas as informações 
são monitoradas. 
d. O SPED desobriga ao contabilista de assinar os documentos ora emitidos, 
pois toda a responsabilidade é do empresário. 
GABARITO: 
1. D 2. B 3. C 4. V – V – F – V 5. C 
Para a alternativa A ficar correta, é preciso substituir a expressão central de 
balancetes por central de balanços. 
O SPED não reduz a carga tributária das empresas, por isso a B não está correta. 
A D não está correta, pois a responsabilidade continua sendo solidária, o 
contador e o empresário são responsáveis pelas informações disponibilizadas, 
contudo a assinatura deixa de ser física e passa a ser eletrônica. 
FINALIZANDO 
Para fechar os conteúdos desta aula, é importante relembrarmos que os 
livros contábeis são meios em que são registrados os fatos contábeis advindos da 
escrituração contábil. No princípio, toda escrituração era processada de forma 
manuscrita, mas, atualmente, esse processo está em desuso, embora ainda seja 
utilizado por algumas empresas de pequeno porte. 
Entre os livros contábeis obrigatórios, cabe destacar o livro diário, no qual 
as movimentações são registradas em ordem cronológica, em determinado 
momento, existia o processamento mecânico para escrituração do Diário, a qual 
era feita em fichas ou em folhas soltas, as quais, por sua vez, posteriormente, 
eram copiadas por decalque em livro apropriado. 
Outro livro que também é obrigatório para as empresas é o livro-razão, 
sendo este separado por contas, facilitando assim a conferência dos lançamentos 
efetuados, contudo individualizados por conta. Na atualidade, este e outros livros 
são confeccionados por meio de processamento eletrônico de dados, por meio do 
computador, em que, no decorrer do ano, as operações são processadas, e ao 
final do exercício as folhas impressas são impressas e encadernadas. 
A legislação tributária fornece as regras quanto ao uso da escrituração por 
meio do computador, cuidando inclusive dos critérios a serem observados quanto 
ao armazenamento de dados em arquivos magnéticos, por meio das regras do 
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Por fim, é importante salientar 
 
 
13 
que, na adoção de qualquer que seja o sistema de escrituração, todos os 
requisitos intrínsecos e extrínsecos previstos na legislação devem ser 
obedecidos. 
 
 14 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. C. Contabilidade intermediária. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
BRASIL. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Diário Oficial da União, Poder 
Legislativo, Brasília, DF, 11 jan. 2002. 
______. Decreto-lei, de 3 de março de 1969. Diário Oficial da União, Poder 
Legislativo, Brasília, DF, 4 mar. 1969. 
FRANCO, H. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 
INTELITIME. Módulo financeiro – Relatório Livro Diário. Intelitime, 12 fev. 2015. 
Disponível 
em:<http://www.intelitime.com.br/manual/index.php?title=M%C3%93DULO_FINAN 
CEIRO_Relat%C3%B3rio_Livro_Di%C3%A1rio>. Acesso em: 15 jul. 2019. 
IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da contabilidade. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E. Contabilidade introdutória. 10. ed. São Paulo: 
Atlas, 2006. 
IUDÍCIBUS, S de; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 9. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
MARION, J. C. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
______. Contabilidade empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas. 2009. RIBEIRO, O. 
M. Contabilidade básica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
SILVA FILHO, G. M. da; SILVA FILHO, P. A. M. da. Nível de conhecimento dos 
contadores em relação ao Sped: um estudo exploratório por meio da teoria de 
resposta ao item. Pensar Contábil, Rio de Janeiro, v. 18, n. 65, p. 28- 39, jan./abr. 
2016. Disponível em: <http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-
06/index.php/pensarcontabil/article/viewFile/2664/2209>. Acesso em: 15 jul. 2019. 
http://www.intelitime.com.br/manual/index.php?title=M%C3%93DULO_FINAN

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