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PINOS E NÚCLEOS

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os pinos intrarradiculares são retentores
cimentados na raiz para fixar melhor a porção
coronária da prótese, dando suporte para a
reconstrução de uma estrutura coronária perdida
quando um dente tem o canal tratado, esse
elemento fica mais suscetível a fraturas pois a
polpa é a irrigação e nutrição do dente, e sem
isso ele fica mais friável
quando colocamos o pino dentro da raiz, essa
raiz fica mais vulnerável à fraturas pois estamos
depositando forças diretamente no interior da
raiz 
a porção coronária deve possuir as mesmas
características de um preparo de coroa total em
um elemento inteiro ou parcialmente restaurado,
para isso, pode ser que o dente precise de um
núcleo de preenchimento
P I N O S E N Ú C L E O S
m a r i a n a a r c a n j o
INTRODUÇÃO
• 1 4 / 1 1 / 2 2 • f i x a I I
avaliação do remanescente: se tem estrutura
suficiente para dar base para a coroa
vitalidade pulpar
qualidade do tratamento endodôntico
material obturador utilizado
estética 
configuração do canal
magnitude das forças: avaliar se o remanescente
do dente suportaria essas forças geradas dentro
do dente
proporção coroa clínica/raíz
CONSIDERAÇÕES
devemos analisar a quantidade de estrutura
coronal remanescente após o preparo do dente o
tipo de restauração, após isso decidimos se o
elemento precisará ou não de tratamento
endodôntico 
caso seja constatado que não existe estrutura
dentária suficiente para resistir às forças
mastigatórias e ocorre risco de fratura no
material de preenchimento, deve-se realizar
tratamento endodôntico
NÚCLEO DE PREENCHIMENTO:
-- amálgama de prata
-- resina composta
-- ionômero de vidro
EM DENTES POLPADOS
PINOS INTRA-DENTIRÁRIOS:
-- é utilizado para dar suporte ao núcleo de
preenchimento quando o elemento ainda possui
remanescente coronário sem dano pulpar
-- ele é rosqueado na dentina, o que precisa ser feito
com muito cuidado para que não acesse a câmara
pulpar
o conjunto raiz+cimento+pino deve ter uma
estrutura semelhante à de uma unidade única
o cimento deve ter capacidade de aderir ao pino
e à dentina 
os módulos de elasticidade dessas três estruturas
juntas devem ser iguais ou semelhantes, assim a
interface pino+cimento+dentina poderá resistir
ao estresse provocado pela ação das forças
mastigatórias e permanecer estável ao longo do
tempo para manter o pino em posição
um remanescente de 1,5 a 2mm de altura
envolvendo todas as faces da coroa propicia um
efeito férula para que não ocorra a
descimentação do pino
EM DENTES DESPOLPADOS
usados em casos de grande destruição coronal
onde o remanescente coronal não é o suficiente
para promover resistência estrutural ao material
de preenchimento 
as paredes da coroa prepara devem ter pelo
menos 1mm de base de sustentação para o
núcleo para evitar fratura
quando não existe uma estrutura coronal
suficiente, as forças são direcionadas em sentido
oblíquo e tornam a raiz mais suscetível a fratura 
nesses casos deve-se confeccionar uma caixa no
interior da raiz com apx. 2mm de profundidade
para criar uma base de sustentação para
direcionar as forças no sentido vertical
TIPOS DE PINO
núcleo metálico fundido
PREPARO DO CONDUTO:
-- usa-se a broca Gates Glidden para a remoção do
material obturador e broca de Largo para o preparo
do conduto
-- pelo menos 3 a 5mm de selamento apical
-- levar o material para dentro do conduto com
broca Lentullo -> cuidado com o tempo de presa do
material
--o ideal é que o pino tenha ocupado pelo menos 2/3
do comprimento do conduto
-- a espessura do pino tem que ter a mesma medida
que as paredes que o circundam 
-- férula é a medida que vai do remanescente até o
término do preparo 
METÁLICOS:
NÃO METÁLICOS:
-- ativos: são rosqueados dentro do canal, mas
causam muita tensão e podem causar fratura
-- passivos: não possuem roscas mas têm retenções,
e podem ser cônicos ou cilíndricos
-- rígidos: cerâmicos, é tão rígido quanto o metálico
-- flexíveis: fibra de carbono, resinosos e fibras de
vidro
pinos pré-fabricados
são usados preferencialmente em dentes com
considerável parte da coroa clínica após o
preparo 
quando o dente apresenta perda óssea, o
comprimento do pino deve ser equivalente à 
 medida do suporte ósseo da raiz envolvida
materiais: aço inox, titânio e ouro
CARACTERÍSTICAS IDEAIS:
PINO DE FIBRA DE VIDRO:
-- biocompatibilidade
-- fácil uso
-- preservação da dentina radicular
-- evita tensões demasiadas na raiz
-- união químico-mecânica com o material
restaurador
-- é o pino que mais se assemelha com as
propriedades físicas e mecânicas da dentina
-- o melhor cimento para esse caso é o resinoso
autoadesivo
-- VANTAGENS:
> baixo estresse
> modo de elasticidade semelhante à dentina
> estética
> menor dificuldade de remoção comparado ao de
metálico
> custo favorável
> compatíveis com qualquer adesivo
> resistência à corrosão
> formato paralelo com o ápice cônico
> resistência flexural - 800MPa (ótima)
-- DESVANTAGENS:
> alguns são levemente radiopacos, dando pra ver e
radiografia somente o fio de cobre que tem no
interior do pino
> possibilidade de falhas adesivas
> poucos estudos longitudinais 
pino de fibra de vidro = resinoso (1) ou CIV (2)
metálico pré fabricado = fosfato de zinco (1), CIV
(2) ou resinoso (3)
núcleo metálico fundido = fosfato de zinco (1), CIV
(2) ou resinoso (3)
PFV + núcleo de preenchimento = cimentamos o
pino, fazemos o núcleo, cortamos a sobra do pino
CIMENTAÇÃO
PREPARO DO PINO:
 limpeza do pino com álcool 70% para
desengordurar
 duas camadas de silano, deixando que a
primeira seque naturalmente antes de aplicar a
segunda (não fotopolimeriza)
 uma camada de adesivo + jato de ar +
fotopolimerização por 20s
isolamento (pode ser absoluto ou elativo)
PROTOCOLO DE CIMENTAÇÃO NO DENTE:
 ácido fosfórico 37% por 15s
lavar por 30s e secar bem
adesivo dentro do canal
CIMENTAÇÃO
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
=> o condicionamento ácido do conduto é
dispensável quando uso o cimento autoadesivo
-- aplicação do cimento no conduto com centrix ou
lentulo
-- o movimento rotatório da lentulo pode acelerar a
polimerização de alguns cimentos, como o RelyX
U200.

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