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N Ú C L E O S E P I N O S • Orientação: Prof. Dr. Jandenilson Alves Brígido Prof. Dr. Rômulo Bomfim Chagas Profa. Dra. Aline Dantas Diógenes Saldanha • Monitores: Jocelia Matias Mateus Alexandre Catarina Chaves Ariela Linhares NÚCLEOS INTRARRADICULARES “Os núcleos intrarradiculares ou de preenchimento são indicados para dentes com coroas total ou parcialmente destruídas e que necessitam de tratamento com prótese. Desse modo, as características da coroa clínica preparada são recuperadas, conferindo ao dente condições biomecânicas para manter a prótese em função por um longo período de tempo.” (PEGORARO, 2016) • O pino fixado no conduto radicular tem por finalidade reter e estabilizar um componente coronário. INDICAÇÕES Fratura coronária com envolvimento pulpar; Dentes endodonticamente tratados, com grande destruição coronária. 1 2 3 4 PRINCÍPIOS MECÂNICOS Direção • Observar a inclinação do dente na arcada • Evitar erros como: degrau, perfuração lateral, enfraquecimento da raiz Profundidade – dependo do... • Remanescente coronário • Comprimento da raiz • Nº de canais envolvidos • Altura da crista óssea Diâmetro • Deve ser o menor possível para prevenir a fratura vertical da raiz • O desgaste máx não deve exceder 1/3 da espessura da raiz Forma • Deve se apresentar em harmonia com a anatomia radicular Pode causar estresse excessivo na raiz devido a conformação inadequada. COMPRIMENTO • Quanto maior o comprimento mais retentivo • 2/3 do comprimento da raiz • ½ da implantação óssea • Maior que a altura da coroa • Selamento apical de 3 a 5mm CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS PINOS DIÂMENTRO • Espessura dentinária: 1,5mm em toda a periferia do conduto • 1/3 da espessura da raiz • Largura do pino > 1,2mm OBS: Pino fino – fratura do pino Dentina fina – fratura raiz (efeito de cunha) CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS PINOS DENTES MULTIRRADICULARES • Canal mais robusto: seguir todas as características anteriores • Outro canal: desobstrução apenas de 3 a 4mm OBS: Em casos de tri-radicular, utilizar o canal mais paralelo ao primeiro ou o segundo mais robusto. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS PINOS SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 1- AVALIAÇÃO CLÍNICA DO ELEMENTO DENTÁRIO • Restaurabilidade do elemento dentário; • Quantidade de estrutura do remanescente • Condições oclusais; • Condições periodontais; • Saúde bucal do paciente Posteriores: destruição > 30% Anteriores: destruição > 50% SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 2- RADIOGRAFIA INICIAL • Verificar a morfologia do conduto; • Qualidade do tratamento endodôntico; • Estado periodontal; • Determinação da profundidade de remoção da guta-percha. SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 3- REMOÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR • Broca largo • Broca gates glidden (em caso de resistência do material) • Broca peso (pode causar perfuração) SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 4- PREPARO DO CONDUTO RADICULAR • Seguir os princípios pré-estabelecidos. SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 5- RADIOGRAFIA DE PROFUNDIDADE DO PREPARO • Remoção completa do material obturador nas paredes do conduto radicular • Confirmação do comprimento ideal • Adaptação do pino no conduto SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARA COLOCAÇÃO DE PINO INTRA-RADICULAR 6- CONDENSAÇÃO VERTICAL • Calcador levemente folgado no conduto • Garante o melhor selamento apical TIPOS DE PINOS METÁLICOS NÃO METÁLICOS NÚCLEO FUNDIDO PRÉ-FABRICADO NÚCLEOS FUNDIDOS • Perda excessiva de estrutura coronária >50% • Canais radiculares elípticos ou expulsivos • Necessidade de modificar a inclinação da coroa • Reabilitação com indicação de múltiplos retentores INDICAÇÕES PODEM SER METÁLICOS OU CERÂMICOS! • Melhor adaptação • Boa rigidez • Menor película de cimento VANTAGENS DESVANTAGENS • Necessidade de 2 sessões clínicas • Custo laboratorial • Pode causar efeito de cunha devido à forma cônica • Alto módulo de elasticidade • Cor desfavorável (metálico) TÉCNICA DE CONFECÇÃO • Resina acrílica de rápida polimerização (duralay) • Menos procedimentos laboratoriais – reduz a distorção • Permite reembasamentos • Fundição sem necessitar do modelo • Dispositivos anti-rotacionais • Caixas para direcionamento de forças DIRETA (MODELAGEM DO NÚCLEO) CIMENTAÇÃO • Fosfato de Zinco • Ionômero deVidro • Cimento Resinoso NÚCLEOS DIVIDIDOS • Dentes multirradiculares • Condutos divergentes INDICAÇÕES TÉCNICAS • Sistemas de encaixe (canaleta) • Associação fundido + pré-fabricado • Fundição em dois tempos TÉCNICA DE CONFECÇÃO • Múltiplos núcleos • Moldagem com elastômeros (silicona) • Laboratório – modelo e troquel articulado • Padrão de cera obtido sobre troquel – enceramento do núcleo • Fundição do núcleo • Maior possibilidade de erros! INDIRETA (MOLDAGEM DO NÚCLEO) LIMITAÇÕES NO PREPARO DOS CONDUTOS • Canais curvos • Implantação óssea menor que a coroa clínica • Obturação com cones de prata • Canal obliterado com dentina reparadora
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