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MECÂNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – LISTA 2 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO: UMA ANÁLISE DE MATERIAIS E DE CONCEPÇÃO ESTRUTURAL ETAPA 01 A LC Engenharia é um escritório que atua a 5 anos no mercado, produzindo projetos arquitetônicos e complementares. Você foi contratado para ser o engenheiro responsável pelo cálculo e análise estrutural dos projetos desenvolvidos pelo escritório. A sua especialidade se concentra no cálculo de concreto armado e, portanto, faz parte do seu dia a dia a pesquisa de avanços nos materiais que envolvem este tipo de estrutura: o concreto e o aço. Para estes projetos, a escolha dos materiais é uma decisão que interfere diretamente na qualidade do projeto e da execução dos serviços contratados. Para melhorar a viabilidade econômica dos projetos, a equipe do escritório decidiu testar novos fornecedores de aço, com preços e prazos de entregas mais atrativos. Contudo, há uma especificação que te preocupou. Ao analisar a composição da liga metálica, você percebeu que há uma taxa de carbono um pouco menor do que o que é encontrando comumente no mercado e, teoricamente, isso reduz a resistência à traço do aço. Para garantia de que seu serviço continue com a qualidade que deseja, você foi até o laboratório da Unicesumar munido de amostras destes materiais, obtidos com o próprio fornecedor, para verificar as suas propriedades. Para o ensaio do aço, foi utilizado um corpo de prova de liga metálica, com diâmetro de 11,8 mm e comprimento útil de 50 mm, que foi submetido a um ensaio de tração até a ruptura. Os dados de carga e alongamento obtidos durante o ensaio estão na Tabela 1. Tabela 1: Dados de carga e alongamento obtidos no ensaio de tração Carga (kN) 𝜹 (𝒎𝒎) 0 0 8,6 0,018 18,8 0,0395 28,2 0,0585 38,2 0,079 49 0,098 55 0,111 57 0,117 61 0,133 57 0,172 66 0,2 72 0,3 78 0,4 82 0,6 84,5 0,8 85,3 1,35 84 2,8 83 4,5 79 6,5 75 8,5 65 10,5 Fonte: O autor (2020) 1. Construa o gráfico de tensão e deformação para verificar o limite de proporcionalidade, a tensão de escoamento, tensão última e a tensão de ruptura. Explique como chegou a esta conclusão. 1º Passo: Análise preliminar Dados do corpo de prova: Diâmetro: 11,8 mm Comprimento: 50mm • O valor da deformação específica normal pode ser determinado pela equação 1 (Eq.1) (Violin, p. 116, 2019), 𝜀 = 𝛿 𝐿 (Eq.1) Onde: ε = Deformação específica normal δ = Variação do comprimento em unidade de comprimento (m; cm; mm) L = Comprimento inicial, em unidade de comprimento (m; cm; mm) • A tensão é dada pela equação 5 (Eq.5) (Violin, p. 131, 2019), 𝜎 = 𝑃 𝐴 (Eq.5) Onde: δ = Tensão (Pa, MPa) P = Carga aplicada (N; KN) A = Área da seção transversal (m2) 1º Passo: Cálculo da área 𝐴 = π ∗ ( 𝐷 2 ) 2 = 𝜋 ∗ ( 11,8 ∗ 10−3 2 ) 2 = 109,35 ∗ 10−6𝑚2 2º Passo: Cálculo da tensão e deformação A tabela 2 apresenta os dados obtidos após aplicação das equações acima. Tabela 2: Apresentação dos dados obtidos de Tensão, Deformação e Área Área 109,35 Lo 50 Carga (KN) Carga (N) Along. (mm) Deformação (δ/Lo) (mm/mm) Tensão (P/A0) (MPa) 0 0 0 0 0,000 8,6 8600 0,018 0,00036 78,647 18,8 18800 0,0395 0,00079 171,925 28,2 28200 0,0585 0,00117 257,888 38,2 38200 0,079 0,00158 349,337 49 49000 0,098 0,00196 448,102 Limite de Proporcionalidade 55 55000 0,111 0,00222 502,972 Tensão de Escoamento 57 57000 0,117 0,00234 521,262 61 61000 0,133 0,00266 557,842 57 57000 0,172 0,00344 521,262 66 66000 0,2 0,004 603,567 72 72000 0,3 0,006 658,436 78 78000 0,4 0,008 713,306 82 82000 0,6 0,012 749,886 84,5 84500 0,8 0,016 772,748 85,3 85300 1,35 0,027 780,064 Tensão Última 84 84000 2,8 0,056 768,176 83 83000 4,5 0,09 759,031 79 79000 6,5 0,13 722,451 75 75000 8,5 0,17 685,871 65 65000 10,5 0,21 594,422 Tensão de Ruptura De posse dos resultados, os dados obtidos foram plotados no gráfico 1, onde se pode visualizar o comportamento da curva da tensão x deformação. Gráfico 1 – Tensão x Deformação. O gráfico 1 apresenta a representação dos dados obtidos na tabela 1. O eixo vertical é a tensão e, o eixo horizontal é a deformação, onde a curva resultante é chamada de tensão- deformação. Contudo, a visualização das regiões diferentes, fica prejudicada. O gráfico 2 foi feito de forma expandida para melhor visualizar as quatros diferentes regiões nas quais o material se comporta. Gráfico 2 – Tensão x Deformação. 0,000 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 700,000 800,000 900,000 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 Tensão (MPa) X Deformação 0 0 ,0 0 0 3 6 0 ,0 0 0 7 9 0 ,0 0 1 1 7 0 ,0 0 1 5 8 0 ,0 0 1 9 6 0 ,0 0 2 2 2 0 ,0 0 2 3 4 0 ,0 0 2 6 6 0 ,0 0 3 4 4 0 ,0 0 4 0 ,0 0 6 0 ,0 0 8 0 ,0 1 2 0 ,0 1 6 0 ,0 2 7 0 ,0 5 6 0 ,0 9 0 ,1 3 0 ,1 7 0 ,2 1 0 ,0 0 0 7 8 ,6 4 7 1 7 1 ,9 2 5 2 5 7 ,8 8 8 3 4 9 ,3 3 7 4 4 8 ,1 0 2 5 0 2 ,9 7 2 5 2 1 ,2 6 2 5 5 7 ,8 4 2 5 2 1 ,2 6 2 6 0 3 ,5 6 7 6 5 8 ,4 3 6 7 1 3 ,3 0 6 7 4 9 ,8 8 6 7 7 2 ,7 4 8 7 8 0 ,0 6 4 7 6 8 ,1 7 6 7 5 9 ,0 3 1 7 2 2 ,4 5 1 6 8 5 ,8 7 1 5 9 4 ,4 2 2 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 TENSÃO X DEFORMAÇÃO Tensão de Escoamento Tensão Última Tensão de Ruptura Limite de Proporcionalidade Pela curva do gráfico 2, se pode identificar as quatros regiões diferentes. O comportamento elástico se dá na região inicial da curva indo até ao ponto de limite de proporcionalidade no valor de tensão de 448,102 N/m2. A partir deste momento, a tensão excedeu um pouco desse valor e houve uma ligeira inclinação. Para Hibbeler (2018), quando há esta inclinação e até que a tensão atinja seu limite elástico, se pode verificar que a curva é uma linha reta e, qualquer aumento proporcional poderá causará deformação. Neste sentido, a constante de proporcionalidade foi descoberta por Robert Hooke, usando molas, o que originou a lei de Hooke (HIBBELER, 2018). A tensão de escoamento aparece no ponto 502,972 N/m2, onde a deformação começa ocorrer, sendo denominada de deformação plástica, de acordo com Hibbeler (2018). Após passar o escoamento, o material começa a apresentar uma recuperação em relação ao suporte de tensão, onde, segundo Violin (2021), ocorre um aumento da deformação que é proporcional ao aumento do carregamento aplicado, onde a tensão irá atingir o seu valor máximo, conhecida como a tensão última. Dentro do problema aqui estudado, a tensão última foi registrada no ponto 780,064 N/m2. A tensão de ruptura, que ocorre após o material atingir a tensão última e apresenta uma diminuição de seu diâmetro de corpo, diminuindo a seção transversal e, com o carregamento aplico, o material irá manter a deformação até a sua ruptura (Violin, 2021), ocorreu no ponto 594,422 N/m2. 2. Com o diagrama tensão-deformação em mãos, calcule o módulo de elasticidade deste material. Pesquise ABNT NBR 8800 - 2008 qual é o módulo de elasticidade e compare com o obtido. Além disso, determine a diferença percentual entre esses valores, de acordo com a fórmula abaixo. Não se esqueça de citar as fontes utilizadas na pesquisa. Variação percentual = ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 1) × 100 A força elástica é calculada pela Lei de Hooke (Hibbeler, 2018) pela seguinte equação: 𝜎 = 𝐸𝜀 Para determinar a constante (E), a equação será 𝐸 = 𝜎 𝜀 O ponto escolhido para o cálculo foi o do Limite de Proporcionalidade, ficando 𝐸 = 448,102 ∙ 106 0,00196 𝐸 = 228623,46 ∙ 106 𝐸 = 228,623 ∙ 109 𝐸 = 228,623 𝐺𝑃𝑎 De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2008), para efeito de cálculo, o módulo elasticidade para o aço é de 𝐸𝑎 = 200000 𝑀𝑃𝑎 ou, 200 GPa. Desta forma podemos obter a diferença percentual entre o valor obtido com a norma da seguinte forma: Variaçãopercentual = ( 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 1) × 100 ∆% = ( 228,623 𝐺𝑃𝑎 200 𝐺𝑃𝑎 − 1) × 100 ∆% = 14,31% Resp.: o módulo elasticidade (E) deste material foi de 228,623 GPa e, a diferença percentual destes valores foi de 14,31%. ETAPA 02 Na sua jornada dentro do escritório, um cliente contratou o escritório para o desenvolvimento dos projetos arquitetônico e complementares de sua residência. A edificação terá 167,00 m² e foi apresentado ao cliente, conforme as Figuras 1 e 2. Este projeto será construído em um condomínio fechado e, por isso, há exigência de todos os projetos complementares, inclusive o estrutural. Figura 1: Projeto da fachada 3D Fonte: @espaco_projetar (2020) O cliente aprovou o projeto e você ficou responsável pelo dimensionamento da estrutura. Seu desafio será na área onde ficará o reservatório de água desta residência, logo acima dos banheiros. Os elementos estruturais da área afetada estão detalhados na figura abaixo (Figura 2 e 3). Figura 2: Planta baixa com detalhamento das vigas da área que será alterada Fonte: O autor (2020) Figura 3: Projeção 3D da área que sofreu alterações no projeto estrutural Fonte: O autor (2021) Ao verificar o memorial de cálculo, você corrigiu rapidamente as cargas externas, considerando que seriam construídos alguns cômodos no pavimento superior. As cargas externas que foram consideradas são: • Peso próprio das vigas; • Paredes acima das vigas; • Peso das lajes: o Sobrecarga; o Peso próprio; o Reservatório de água. Considerando as novas condições a que esta estrutura será submetida, os esquemas estruturais das vigas mais afetadas foram as vigas V101, V102 e V105. O detalhamento destas cargas está na Figura 4. Figura 4: Detalhamento dos esforços externos nas vigas mais afetadas (unidade de medida em cm) Fonte: O autor (2021) A partir disto, foram determinados os diagramas de esforços cortante e momento fletor, por meio do software Ftool. Os diagramas estão detalhados nas Figuras 5 a 10. Figura 5: Diagrama de Força Cortante (kN) da viga V101 Fonte: O autor (2020) Figura 6: Diagrama de Momento Fletor (kN.m) da viga V101 Fonte: O autor (2020) Figura 7: Diagrama de Força Cortante (kN) da viga V103 Fonte: O autor (2020) Figura 8: Diagrama de Momento Fletor (kN.m) da viga V103 Fonte: O autor (2020) Figura 9: Diagrama de Força Cortante (kN) da viga V105 2 2 2 Fonte: O autor (2020) Figura 10: Diagrama de Momento Fletor (kN.m) da viga V105 Fonte: O autor (2020) Diante disso, como a estrutura havia sido dimensionada com um fator de segurança maior do que o usual é possível que a estrutura dimensionada suporte as tensões provocadas pelos novos esforços. Além disso, o projeto foi elaborado com duas sugestões de vigas (A) e (B). Ambas são seções retangulares, com detalhamento na Figura 11. Figura 11: Detalhamento das seções transversais (unidade em metros) (A) (B) Fonte: O autor (2021) Na seção retangular (a) foram considerados 3 vergalhões com 12 mm de diâmetro e na seção retangular (b) foram utilizados 2 vergalhões com diâmetro de 16 mm de diâmetro. O concreto é o C30 e o aço CA-50, cuja tensão de ruptura à compressão do concreto é 30 MPa e a tensão de escoamento do aço é de 500 Mpa. O módulo de elasticidade do concreto é de 25 GPa e o do aço 200 GPa. O Fator de Segurança (FS) utilizado no dimensionamento do concreto é de 1,75 e do aço é de 1,35. Considere, em ambas as seções, que acima da linha neutra o concreto absorverá as cargas de compressão e abaixo absorverá as cargas de tração. 1. Verifique se a viga pré-dimensionada suportará os momentos fletores que estão sendo solicitados. Passo 1: Análise Preliminar da figura 11(A) • Momentos fletores das vigas: foram considerados os momentos mais críticos de cada viga, onde se aponta: o V101: 4,9 KNm o V103: 22,8 KNm o V105: 24,8 KNm • Fator de Segurança (FS): o FSc: 1,75 o FSa: 1,35 • Tensão de ruptura à compressão do concreto: 30 MPa. • Tensão de escoamento do aço: 500MPa • Módulo elasticidade o c: 25 GPa o a: 200 GPa • Cálculos da tensão admissível do concreto (C) e do aço (A): 𝐹𝑆 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 (𝜎𝑈) 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 (𝜎𝑎𝑑𝑚) 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎𝑈 𝐹𝑆 𝜎𝑎𝑑𝑚𝐶 = 𝜎𝑈 𝐹𝑆 = 30 𝑀𝑃𝑎 1,75 = 17,14 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑎𝑑𝑚𝐴 = 𝜎𝑈 𝐹𝑆 = 500 𝑀𝑃𝑎 1,35 = 370,37 𝑀𝑃𝑎 Seção Transversal da figura 11 (A) • Cálculo do aço na seção d = 12 mm quantidade de vergalhões: 3 𝐴 = 3𝜋 ( 𝑑 2 ) 2 = 3𝜋 ( 12 2 ) 2 𝐴 = 339,3 𝑚𝑚2 Como a superfície não é homogênea, pois há concreto e aço, se deve transformar o aço em concreto (área transformada) para prosseguimento dos cálculos. A figura 12 apresenta a representação da área transformada. LN C Compressão Tração Aço Transformado Concreto Figura 12 – Diagrama da área transformada. Segundo Hibbeler (2018), a análise da tensão requer localizar o eixo neutro e determinar a tensão máxima no aço e no concreto. Para que isso ocorra, a área do aço da figura 11 (A) é transformada em uma área equivalente de concreto usando o fator de conversão: 𝑛 = 𝐸𝑎 𝐸𝑐 Para encontrar a Linha Neutra (LN), Violin (2021) diz que quando a barra é submetida à flexão pura, e a linha neutra passa no centroide da seção, as tensões permanecem em regime elástico. • Transformando a seção do aço em concreto O primeiro passo é encontrar o fator de transformação (n) que é dado pela razão do coeficiente de elasticidade do aço pelo concreto: 𝑛 = 𝐸𝑎 𝐸𝑐 𝑛 = 200 𝑀𝑃𝑎 25 𝑀𝑃𝑎 = 8 Para calcular a área transformada, pega-se o fator de transformação (n) e multiplica-se pela área do aço. Segue o cálculo: 𝐴𝑎ç𝑜 𝑇 = 8 ∙ 339,3 𝑚𝑚 2 𝐴𝑎ç𝑜 𝑇 = 2714,4 𝑚𝑚 2 A figura 13 apresenta uma análise para obtenção de valores, para cálculos posteriores. LN C X 0,259 - X 0,15 m 0 ,2 5 9 m 2714,4 mm 2 C’ x/2 Figura 13 – Análise da seção retangular da viga. Sabe-se que, no detalhamento das seções transversais, se tem 0,15 m de largura por 0,259m de comprimento, a partir dos vergalhões. Para se chegar aos valores a fim de auxiliar nos cálculos futuros, foi traçado uma linha neutra (LN) no centroide da figura (C). Posteriormente foi definido o centroide da nova figura (C’) na área do concreto, e, a distância entre C e C’ equivale a x/2. Da LN até o final da figura, equivale a x, valor este que terá que ser determinado. Abaixo se encontra a área do aço transformado que tem o valor de 2714, 4 mm2. Da LN para a borda inferior, se em a diferença entre a altura da seção transversal menos o valor de x (0,259-x). Como a figura é simétrica, foi localizado o centroide do retângulo superior (C’). Passo 2: Momento de Primeira Ordem (Estático) Equação do momento estático: ∑ 𝑄𝑋 = 0 O momento Q é dado pela área que multiplica a distância (d), do eixo de simetria. Logo, para a parte do concreto temos: 0,15 ∙ 𝑥 ∙ 𝑥 2 − 2714,4 ∙ 106 ∙ (0,259 − 𝑥) = 0 0,075𝑥2 − 703,03 ∙ 10−6 + 2714,4𝑥 = 0 Arrumando a equação, se obtém: 0,075𝑥2 + 2714,4𝑥 − 703,03 ∙ 10−6 = 0 Aplicando Bhaskara 𝑥 = −𝑏±√Δ 2∙𝑎 onde ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 Resolvendo, ∆= (2714,4 ∙ 10−6)2 − 4 ∙ 0,075 ∙ (−703,03 ∙ 10−6) ∆= 218,2657 ∙ 10−6 𝑥 = −2714,4 ∙ 10−6 ± √218,2657 ∙ 10−6 2 ∙ 0,075 = 0,08 𝑚 𝑥 = 0,08 𝑚, que é o x positivo, pois é uma distância. O outro valor, que vai da LN até a parte inferior, ficou: 0,259 𝑚 − 𝑥 0,259 𝑚 − 0,08 𝑚 = 0,179 𝑚 Assim, cos valores obtidos ficaram (figura 14): LN C 0 ,0 8 0 ,1 7 9 0,15 m 0 ,2 5 9 m 2714,4 mm 2 C’ 0 ,0 4 Figura 14 – Valores da seção retangular obtidos. O próximo cálculo a fazer é calcular a pressão real em cima da viga, por intermédio de 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 Como o problemanão fornece o momento de inércia (I), ele terá que ser calculado. • Cálculo do momento de inércia Há dois momentos de inércia a ser calculado da figura 1 (F1) e da figura 2 (F2). A figura 15 apresenta as figuras onde terá que ser calculado I, LN C Aço Transformado Concreto F1 F2 Figura 14 – Figuras que terão que ser calculado I. Desta forma, o momento de inércia será 𝐼 = 𝐼𝐹1 + 𝐼𝐹2 Aplicando o teorema dos eixos paralelos (Violin,2021), temos 𝐼 = 1 12 𝑏ℎ3 + 𝑦2 ∙ (𝑏 ∙ ℎ) 𝐼𝐹1 = 1 12 ∙ 0,15 ∙ 0,083 + (0,04)2 ∙ 0,15 ∙ 0,08 𝐼𝐹1 = 25,6 ∙ 10 −6 𝑚4 𝐼 = 1 12 𝑏ℎ3 + 𝑦2 ∙ (𝑏 ∙ ℎ) O primeiro termo da equação foi cortado pois h é desprezível. Logo, 𝐼𝐹2 = (0,179) 2 ∙ 2714,4 ∙ 10−6 𝐼𝐹2 = 86,97 ∙ 10 −6 𝑚4 𝐼 = 𝐼𝐹1 + 𝐼𝐹2 𝐼𝑇 = 25,6 ∙ 10 −6 𝑚4 + 86,97 ∙ 10−6 𝑚4 𝐼𝑇 = 112,57 ∙ 10 −6 𝑚4 De posse dessas informações, pode-se calcular 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 Cálculo das tensões das vigas Viga V101 (M = 4,9.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 𝜎 = −4,9 ∙ 103 ∙ 0,08 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −3,48 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração do aço e no concreto 𝜎𝐶 = 4,9 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,179 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 7,79 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 8 ∙ 4,9 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,179 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐴 = 62,33 𝑀𝑃𝑎 Para a análise se a viga pré-dimenssionada suportará os momentos fletores que estão sendo solicitados, será considerado somente as tensões de tração. Como as forças encontradas estão abaixo das máximas (7,79 MPa, 62,33 MPa) tensões admissíveis, a V101 suportará o momento fletor que está sendo solicitado. 𝐼𝐹2 = (0,179) 2 ∙ 2714,4 ∙ 10−6 𝐼𝐹2 = 86,97 ∙ 10 −6 𝑚4 𝐼 = 𝐼𝐹1 + 𝐼𝐹2 𝐼𝑇 = 25,6 ∙ 10 −6 𝑚4 + 86,97 ∙ 10−6 𝑚4 𝐼𝑇 = 112,57 ∙ 10 −6 𝑚4 De posse dessas informações, pode-se calcular 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 Viga V103 (M = 22,8.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = −𝑀 ∙ 𝑥 𝐼 𝜎 = −22,8 ∙ 103 ∙ 0,04 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −16,2 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração no aço e no concreto 𝜎𝐶 = 22,8 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,179 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 36,25 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 𝑛 ∙ 36,25 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 290,03 𝑀𝑃𝑎 A V103 não suportará o momento fletor, tendo que ser redimensionada. Viga V105 (M = 24,8.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = −𝑀 ∙ 𝑥 𝐼 𝜎 = −24,8 ∙ 103 ∙ 0,08 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −17,62 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração no concreto e no aço 𝜎𝐶 = 24,8 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,179 𝑚 112,57 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 39,43 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 𝑛 ∙ 39,43 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 8. 39,43 𝜎𝐴 = 315,48 𝑀𝑃𝑎 A V105 não suportará o momento fletor, tendo que ser redimensionada. Seção Transversal da figura 11 (B) • Cálculo do aço na seção d = 16 mm Quantidade de vergalhões: 2 𝐴 = 2𝜋 ( 𝑑 2 ) 2 𝐴 = 402,12 𝑚𝑚2 • Transformando a seção do aço em concreto O fator de transformação é n = 8 O cálculo da área do aço transformado é: 𝐴𝑎ç𝑜 𝑇 = 8 ∙ 402,12 𝑚𝑚 2 𝐴𝑎ç𝑜 𝑇 = 3217 𝑚𝑚 2 A figura 15 apresenta uma análise para obtenção de valores, para cálculos posteriores. E cálculo da linha neutra (LN). LN C x 0,307 - x 0,14 m 0 ,3 0 7 m 3217 mm 2 C’ x /2 F1 F2 Figura 15 – Análise da seção retangular da viga. Sabe-se que, no detalhamento das seções transversais, se tem 0,14 m de largura por 0,307m de comprimento, a partir dos vergalhões. Para se chegar aos valores a fim de auxiliar nos cálculos futuros, foi traçado uma linha neutra (LN) no centroide da figura (C). Posteriormente foi definido o centroide da nova figura (C’) na área do concreto, e, a distância entre C e C’ equivale a x/2. Da LN até o final da figura, equivale a x, valor este que terá que ser determinado. Abaixo se encontra a área do aço transformado que tem o valor de 3217 mm2. Da LN para a borda inferior, se em a diferença entre a altura da seção transversal menos o valor de x (0,307-x). Como a figura é simétrica, foi localizado o centroide do retângulo superior (C’). Passo 2: Momento de Primeira Ordem (Estático) Equação do momento estático: ∑ 𝑄𝑋 = 0 O momento Q é dado pela área que multiplica a distância (d), do eixo de simetria. Logo, para a parte do concreto temos: 0,14 ∙ 𝑥 ∙ 𝑥 2 − 3217 ∙ 106 ∙ (0,307 − 𝑥) = 0 0,7𝑥2 − 987,62 ∙ 10−6 + 3217𝑥 = 0 Arrumando a equação, se obtém: 0,7𝑥2 + 3217𝑥 − 987,62 ∙ 10−6 = 0 Aplicando Bhaskara 𝑥 = −𝑏±√Δ 2∙𝑎 onde ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 Resolvendo, ∆= (3217 ∙ 10−6)2 − 4 ∙ 0,7 ∙ (−987,62 ∙ 10−6) ∆= 286,88 ∙ 10−6 𝑥 = −3217 ∙ 10−6 ± √286,88 ∙ 10−6 2 ∙ 0,7 = 0,098 𝑚 𝑥 = 0,098 𝑚, que é o x positivo. O outro valor, que vai da LN até a parte inferior, ficou: 0,259 𝑚 − 𝑥 0,259 𝑚 − 0,08 𝑚 = 0,179 𝑚 Assim, cos valores obtidos ficaram (figura 16): LN C 0 ,0 9 8 0 ,2 0 9 0,14 m 0 ,3 0 7 m 3217 mm 2 C’ 0 ,0 4 9 Figura 16 – Valores da seção retangular obtidos. O próximo cálculo a fazer é calcular a pressão real em cima da viga, por intermédio de 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 Como o problema não fornece o momento de inércia (I), ele terá que ser calculado. • Cálculo do momento de inércia Há dois momentos de inércia a ser calculado da figura 1 (F1) e da figura 2 (F2). A figura 17 apresenta as figuras onde terá que ser calculado I, LN C Aço Transformado Concreto F1 F2 Figura 17 – Figuras que terão que ser calculado I. Desta forma, o momento de inércia será 𝐼 = 𝐼𝐹1 + 𝐼𝐹2 Aplicando o teorema dos eixos paralelos (Violin,2021), temos 𝐼 = 1 12 𝑏ℎ3 + 𝑦2 ∙ (𝑏 ∙ ℎ) 𝐼𝐹1 = 1 12 ∙ 0,14 ∙ 0,0983 + ( 0,098 2 ) 2 ∙ (0,14 ∙ 0,098) 𝐼𝐹1 = 43,92 ∙ 10 −6 𝑚4 𝐼𝐹2 = 1 12 𝑏ℎ3 + 𝑦2 ∙ (𝑏 ∙ ℎ) O primeiro termo da equação foi cortado pois h é desprezível. Logo, 𝐼𝐹2 = (0,209) 2 ∙ 3217 ∙ 10−6 𝐼𝐹2 = 140,52 ∙ 10 −6 𝑚4 𝐼 = 𝐼𝐹1 + 𝐼𝐹2 𝐼𝑇 = 43,92 ∙ 10 −6 𝑚4 + 140,52 ∙ 10−6 𝑚4 𝐼𝑇 = 184,44 ∙ 10 −6 𝑚4 De posse dessas informações, pode-se calcular 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 Cálculo das tensões das vigas Viga V101 (M = 4,9.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = 𝑀 ∙ 𝑦 𝐼 𝜎 = −4,9 ∙ 103 ∙ 0,098 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −2,60 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração no concreto e no aço 𝜎𝐶 = 4,9 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,209 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 5,45 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 𝑛 ∙ 𝜎𝑐 𝜎𝐴 = 8 ∙ 5,45 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 43,6 𝑀𝑃𝑎 A V101 suportará o momento fletor aplicado. Viga V103 (M = 22,8.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = −𝑀 ∙ 𝑥 𝐼 𝜎 = −22,8 ∙ 103 ∙ 0,098 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −12,11 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração no concreto e no aço 𝜎𝐶 = 22,8 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,209 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 25,58 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 𝑛 ∙ 25,28 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 204,64 𝑀𝑃𝑎 A V103 não suportará o momento fletor pois, embora no aço tenha ficado abaixo, no concreto foi maior que a tensão admissível, tendo que ser redimensionada. Viga V105 (M = 24,8.10-3 Nm) • Cálculo da compressão no concreto 𝜎 = −𝑀 ∙ 𝑥 𝐼 𝜎 = −24,8 ∙ 103 ∙ 0,098 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎 = −13,17 𝑀𝑃𝑎 • Cálculo da tração do concreto e do aço 𝜎𝐶 = 24,8 ∙ 103𝑁𝑚 ∙ 0,209 𝑚 184,44 ∙ 10−6 𝑚4 𝜎𝐶 = 28,1 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 𝑛 ∙ 28,1 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 8. 28,1 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝐴 = 224,8𝑀𝑃𝑎 A V105 não suportará o momento fletor, tendo que ser redimensionada. 2. Verifique qual o valor percentual da tensão admissível do concreto e do aço foi utilizado em cada uma das vigas (V101, V103, V105) e seções. Considerar sempre os momentos positivos da viga. O valor percentual (VP) será calculado pela seguinte equação: 𝑉𝑃 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 (𝑇𝐶) 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 (𝑇𝐴) × 100 As tabelas 3 e 4 apresentam os valores percentuais da tensão admissível do concreto e do aço das seções transversais (a) e (b). Tabela 3 - Valores percentuais da tensão admissível do concreto e do aço da seção transversal A. Tensão Calculada (MPa) Tensão Admissível (MPa) 𝑽𝑷 = 𝑻𝑪 𝑻𝑨 × 𝟏𝟎𝟎 (%) Concreto Aço ConcretoAço Concreto Aço V101 7,79 62,33 17,14 370,37 45,45 16,83 V103 36,25 290,03 17,14 370,37 211,49 78,3 V105 39,43 315,44 17,14 370,37 230,04 85,17 Tabela 4 - Valores percentuais da tensão admissível do concreto e do aço da seção transversal B. Tensão Calculada (MPa) Tensão Admissível (MPa) 𝑽𝑷 = 𝑻𝑪 𝑻𝑨 × 𝟏𝟎𝟎 (%) Concreto Aço Concreto Aço Concreto Aço V101 5,45 43,6 17,14 370,37 31,79 11,87 V103 25,58 204,64 17,14 370,37 149,24 55,25 V105 28,1 224,8 17,14 370,37 163,94 60,69 3. Escolha qual das duas seções é mais eficiente para este caso. Segundo Boffoni (2021), em se tratando da resistência, a viga mais eficiente é aquela em que o material está localizado tão longe quanto possível da linha neutra, maior será o módulo da seção, maior será a resistência ao momento fletor. A autora também coloca que a seção transversal de retangular de uma dada área torna-se mais eficiente quando a altura h é aumentada (e b é diminuída para se manter a área constante). Tomando com base a afirmação acima, a seção mais eficiente para este caso, é o da figura (B), com as devidas correções (redimensionamentos). ETAPA 03 Nos pontos A e B da V103(Figura 12), sujeito a tensões planas, há tensões sobre os planos horizontal e vertical nos pontos. Figura 12: Vista longitudinal da V103 com a posição dos pontos A e B Fonte: O autor (2021) Identificou-se que nos pontos A e B, as tensões são: Ponto A: 𝜎𝑦 = 0 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑥 = 8,9 𝑀𝑃𝑎 𝜏𝑥𝑦 = −5,4 𝑀𝑃𝑎 Ponto B: 𝜎𝑦 = 0 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑥 = 9,7 𝑀𝑃𝑎 𝜏𝑥𝑦 = 7,25 𝑀𝑃𝑎 A fim de averiguar o plano em que poderão ocorrer fissuras no concreto, localize os planos sobre os quais atuam nos pontos A e B e faça o que se pede: 1. Faça um esboço do estado plano de tensões nos pontos A e B. PONTO A PONTO B σy = 0 MPa σx = 8,9 MPa tx,y = - 5,4 MPa tx,y = 7,25 MPa σx = 9,7 MPa σy = 0 MPa 2. Determine os planos principais de ambos os planos. 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ 𝜏𝑥,𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ (−5,4) 8,9 − 0 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = −1,2134 2Θ𝑝 = 𝑡𝑔 −1(−1,2134) 2Θ𝑝 = −50,50° Θ𝑝 = −50,50° 2 Θ𝑝 = −25,25° PONTO A PONTO B 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ 𝜏𝑥,𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ (−5,4) 8,9 − 0 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = −1,2134 2Θ𝑝 = 𝑡𝑔 −1(−1,2134) 2Θ𝑝 = −50,50° Θ𝑝 = −50,50° 2 Θ𝑝 = −25,25° Θ𝑝1 = −25,25° Θ𝑝2 = 90° − 25,25° Θ𝑝2 = 64,75° 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ 𝜏𝑥,𝑦 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 2 ∙ (7,25) 9,7 − 0 𝑡𝑔 2Θ𝑝 = 1,495 2Θ𝑝 = 𝑡𝑔 −1(1,495) 2Θ𝑝 = 56,22° Θ𝑝 = 56,22° 2 Θ𝑝 = −28,11° Θ𝑝1 = 28,11° Θ𝑝2 = 90° + 28,11° Θ𝑝2 = 118,11° 3. Calcule as tensões principais. PONTO A PONTO B 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 2 ± √( 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 ) 2 + 𝜏𝑥,𝑦 2 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 8,9 + 0 2 ± √( 8,9 − 0 2 ) 2 + (−5,4)𝑥,𝑦 2 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 4,45 ± 6,99 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 4,45 + 6,99 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 11,44 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑚𝑖𝑛 = 4,45 − 6,99 𝜎𝑚𝑖𝑛 = −2,54 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 2 ± √( 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 ) 2 + 𝜏𝑥,𝑦 2 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 9,7 + 0 2 ± √( 9,7 − 0 2 ) 2 + (7,25)𝑥,𝑦 2 𝜎𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛 = 4,85 ± 8,72 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 4,85 + 8,72 𝜎𝑚𝑎𝑥 = 13,57 𝑀𝑃𝑎 𝜎𝑚𝑖𝑛 = 4,85 − 8,72 𝜎𝑚𝑖𝑛 = −3,67 𝑀𝑃𝑎 4. Calcule a tensão de cisalhamento máxima atuante nestes pontos. 𝜏𝑚𝑎𝑥 = √( 𝜎𝑥 − 𝜎𝑦 2 ) 2 + 𝜏𝑥,𝑦 2 PONTO A 𝜏𝑚𝑎𝑥 = √( 8,9 − 0 2 ) 2 + (−5,4)𝑥,𝑦 2 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 6,99 𝑀𝑃𝑎 PONTO B 𝜏𝑚𝑎𝑥 = √( 9,7 − 0 2 ) 2 + (7,25)𝑥,𝑦 2 𝜏𝑚𝑎𝑥 = 8,72 𝑀𝑃𝑎 REFERENCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, p.13. 2008. BUFFONI, Salete Souza de Oliveira. Tensões de flexão nas vigas. Disponível em: https://www.professores.uff.br/salete/wp-content/uploads/sites/111/2017/08/aula11.pdf, acesso em 12/07/2021. HIBELLER, R. C.. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 10 ed., 2018. VIOLIN, Ronan Yuzo Takeda. Mecânica e resistência dos materiais. Maringá-PR: Unicesumar, 2021. https://www.professores.uff.br/salete/wp-content/uploads/sites/111/2017/08/aula11.pdf
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