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Processo seletivo Medicina | 2o seMestre de 2015 002. Prova II �Confira�seus�dados�impressos�neste�caderno. �Assine�com�caneta�de�tinta�azul�ou�preta�a�Folha�de�Respostas�apenas�no�local�indicado. �Esta�prova�contém�60�questões�objetivas�e�terá�duração�total�de�3�horas. �Para�cada�questão,�o�candidato�deverá�assinalar�apenas�uma�alternativa�na�Folha�de�Respostas,�utilizando� caneta�de�tinta�azul�ou�preta. �O�candidato�somente�poderá�sair�do�prédio�depois�de�transcorridas�2h15,�contadas�a�partir�do�início�da�prova. �Os�últimos�três�candidatos�da�sala�deverão�se�retirar�juntos. �Ao�final�da�prova,�antes�de�sair�da�sala,�entregue�ao�fiscal�a�Folha�de�Respostas�e�o�Caderno�de�Questões. 31.05.2015 | tarde Nome�do�candidato Prédio Sala Carteira Inscrição 2UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde 3 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 01 Doutor, eu passo o dia todo mentindo no Facebook. Isso é grave? PATOLOGIA MODERNA (http://clinicadmi.com. Adaptado.) A charge tem como pressuposto a ideia de que (A) mentir é uma prática condenável nas relações interpessoais. (B) os mentirosos compulsivos tendem a se viciar em internet. (C) o homem moderno perdeu a capacidade de ser sincero. (D) contar a verdade é condição imprescindível para usar o Facebook. (E) as doenças da modernidade são provocadas pelas redes sociais. Leia o texto para responder às questões de 02 a 04. Lesma-do-mar incorpora gene de alga para conseguir fazer fotossíntese A lesma-do-mar Elysia chlorotica se parece com uma f olha por causa da intensa cor verde e do formato caracte- rístico. Ao investigar como o molusco consegue viver por até nove meses “alimentando-se” só de luz solar, cientistas des- cobriram que as características comuns entre a lesma e as plantas não se limitam à aparência folhosa: seu DNA contém um gene da alga Vaucheria litorea, que permite que o animal faça fotossíntese. Este é um dos raros exemplos de transferência de g enes de uma espécie para outra. A transferência de genes é o objetivo final da terapia genética, que usaria essa estratégia para corrigir defeitos no DNA humano que possam levar a doenças. “A lesma-do-mar é um bom modelo biológico para terapia em humanos? Provavelmente, não. Mas descobrir o mecanis- mo dessa transferência de genes que ocorre de forma natural pode ser extremamente instrutivo para aplicações médicas futuras”, diz Sidney K. Pierce, professor emérito da Universi- dade do Sul da Flórida e da Universidade de Maryland. (http://g1.globo.com, 05.02.2015. Adaptado.) QUESTÃo 02 De acordo com o texto, infere-se corretamente que (A) cientistas preparam-se para reproduzir em laboratório a transferência genética que ocorre naturalmente entre a lesma-do-mar e um certo tipo de alga. (B) o principal objetivo da terapia genética, segundo o pro- fessor Sidney K. Pierce, é promover, no futuro, a transfe- rência de genes de uma espécie para outra. (C) aplicar o modelo de transferência de genes entre vege- tais e humanos poderá ser eficaz para corrigir defeitos no DNA humano e, com isso, curar doenças de origem hereditária. (D) a lesma-do-mar, ao incorporar os genes de uma deter- minada alga, passou a nutrir-se da luz solar por meio da fotossíntese, dispensando outras formas de alimentar-se. (E) entender como ocorre a transferência do gene de uma alga para a lesma-do-mar pode contribuir para o desen- volvimento de novas formas de terapia genética em h umanos. QUESTÃo 03 Foram formados pelo processo de derivação indicado entre parênteses, os seguintes vocábulos do texto: (A) nove, gene, bom (imprópria). (B) lesma, luz, alga (regressiva). (C) solar, folhosa, naturalmente (sufixação). (D) transferência, fotossíntese, aplicações (prefixação). (E) investigar, extremamente, descobrir (parassíntese). QUESTÃo 04 Assinale a alternativa em que o pronome destacado em n egrito estabelece a coesão textual retomando como refe- rente a expressão entre colchetes. (A) “usaria essa estratégia para corrigir defeitos no [DNA h umano] que possam levar a doenças” (2o parágrafo) (B) “cientistas descobriram que [as características comuns entre a lesma e as plantas] não se limitam à aparência folhosa” (1o parágrafo) (C) “Este é um dos raros exemplos de [transferência de g enes] de uma espécie para outra” (2o parágrafo) (D) “as características comuns entre a lesma e [as plantas] não se limitam à aparência folhosa: seu DNA contém um gene da alga Vaucheria litorea” (1o parágrafo) (E) “A transferência de genes é o objetivo final da [terapia g enética], que usaria essa estratégia para corrigir defei- tos no DNA humano” (2o parágrafo) 4UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 06 A respeito de São Bernardo, é correto afirmar que se trata de um romance escrito em primeira pessoa, cujo narrador-prota- gonista (A) conta de seu envolvimento com Madalena, caracterizan- do-a como uma mulher fútil e dissimulada. (B) se revolta diante do passado, pois o amor que nutria por Madalena não fora correspondido. (C) se restringe ao tempo presente para relatar a rotina de sua vida com Madalena em uma fazenda. (D) expõe sua angústia pela ausência da mulher, Madalena, descrita como uma pessoa generosa. (E) lamenta o fato de a rotina ter atenuado a paixão que sen- tia por Madalena, sua companheira. QUESTÃo 07 Na passagem “A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.”, evidencia-se uma característica que também pode ser observada em o utros romances de Graciliano Ramos, que é (A) o conflito entre a personagem e o meio em que vive, sen- do que o caráter do indivíduo termina moldado pelo meio. (B) a representação do herói como um indivíduo conformista, que aceita sua condição social, sem refletir sobre ela e sem questioná-la. (C) a idealização da personagem, mostrando que ela é movi- da por ideais nobres, o que é típico da estética romântica. (D) a descrição da personagem pela caricatura, enfatizando traços defeituosos, com uma linguagem que busca levar ao riso. (E) a relação simbiótica entre o homem e a natureza, com o intuito de resgatar as origens do herói nacional, associa- das ao índio. QUESTÃo 05 Uma frase grafada com clareza e correção, em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, está em: (A) Cientistas chegaram à conclusão de que a aparência folhosa das lesmas-do-mar não é a única característica que elas têm em comum com as plantas. (B) Cientistas poderam observar que, além da aparência f olhosa, existe outras características que a lesma-do-mar se assemelha às plantas. (C) A lesma-do-mar, conforme atesta cientistas, exibem tra- ços comuns com as plantas, as quais não se restringem à aparência folhosa. (D) Cientistas alegam que a lesma-do-mar compartilha, com as plantas, características de que vão além da aparência folhosa entre ambas. (E) A descoberta de cientistas indicam que a lesma e as plantas mantém características em comum que transcen- dem a aparência folhosa. Leia o trecho de São Bernardo, romance de Graciliano R amos, para responder às questões 06 e 07. Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste1, que me deu uma alma agreste. E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a e screver. Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas – e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas l inhas, que me desagradam. Não valea pena tentar corrigi- -las. Afasto o papel. Emoções indefiníveis me agitam – inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração. Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As m inhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de f atos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não con- sigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vul- tos indistintos na escuridão. Lá fora os sapos arengavam2, o vento gemia, as árvores do pomar tornavam-se massas negras. (São Bernardo, 2012.) 1 agreste: que ou o que se refere aos campos; silvestre, selvagem. 2 arengar: discursar, pregar. 5 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 10 Condizente com a estética pós-moderna, no poema de Francisco Alvim, há o emprego (A) de um tom cômico, responsável pela crítica bem-humo- rada aos valores capitalistas que regem a sociedade burguesa. (B) da pontuação interrogativa, enfatizando o sentimentalis- mo marcante do texto, que expõe as angústias egocên- tricas do poeta. (C) de uma linguagem próxima do discurso oral, que faz refletir acerca das fronteiras entre prosa e poesia. (D) da sinestesia, figura que associa palavras relativas a sen- sações diferentes, para sobrepor o instinto à razão. (E) de uma variante linguística popular, desviante da norma- -padrão, buscando valorizar a cultura marginalizada. QUESTÃo 11 A secretaria de uma faculdade recebeu inscrições de dez tra- balhos sobre Saúde Pública. Uma comissão de professores irá selecionar três para serem apresentados durante um evento nessa faculdade. Como os trabalhos A e B abordavam o mes- mo assunto, a comissão decidiu que eles não poderiam ser apresentados juntos. O número de maneiras diferentes dessa comissão escolher três trabalhos para a apresentação é (A) 118. (B) 130. (C) 127. (D) 123. (E) 112. Leia o poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, para responder às questões 08 e 09. Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre tão jovem ante os deuses quanto Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe E cala. O mais é nada. (Fernando Pessoa. Obra poética, 1995.) QUESTÃo 08 Entre os recursos expressivos do poema, destaca-se a antí- tese, presente (A) no significado ambíguo das formas verbais “ama” e “bebe”, que podem representar tanto ações positivas quanto negativas. (B) na recorrência do termo “tão”, dando ênfase às palavras “cedo” e “pouco”. (C) no sentido pejorativo dos termos “cala” e “nada”, cuja r elação semântica é realçada pela semelhança sonora. (D) na combinação de termos com sentidos opostos, como: “tudo” e “nada”, “sabe” e “imagina”. (E) no sentido figurado de “Circunda-te de rosas”, que, con- trariando o senso comum, remete a uma solenidade f únebre. Leia o poema de Francisco Alvim para responder às questões 09 e 10. E agora? Ontem estivemos lá Está mais animado Teve muita dor (Elefante, 2000.) QUESTÃo 09 Ao comparar os poemas de Ricardo Reis e de Francisco Alvim, pode-se notar que ambos abordam temáticas seme- lhantes, que dizem respeito (A) aos avanços da medicina moderna e à busca pela igual- dade de direitos. (B) à perenidade do amor e às diferenças entre homens e mulheres. (C) aos encantos da infância e à importância do culto aos antepassados. (D) à certeza da degradação do corpo e às desavenças entre jovens e idosos. (E) à passagem do tempo e às incertezas que envolvem a vida do ser humano. 6UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 14 A soma de duas raízes do polinômio p(x) = x3 – 2x2 – x + k é 3. O valor de k 3 é (A) – 1. (B) – 8. (C) 3. (D) 8. (E) 1. QUESTÃo 12 As retas r e s se intersectam no ponto B(4,4), conforme mos- tra a figura. y s r x–12 8 � � B O � A C 4 4 fora de escala � � � A área do quadrilátero OABC, destacado na figura, em uni- dades de área, é (A) 24. (B) 16. (C) 22. (D) 20. (E) 18. QUESTÃo 13 Considere os números complexos z1 = a + 2i, z2 = 2 + bi e z3 = b + ai, com a e b números reais positivos. Sabendo que (z1 + z2) · z3 = 6i, o valor de 2b é (A) 6. (B) 2. (C) 4. (D) 10. (E) 8. 7 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 17 Um estudante prestou vestibular em três faculdades diferen- tes, A, B e C, e foi aprovado em todas elas. Sabe-se que a taxa de matrícula da faculdade C é R$ 200,00 mais barata do que a da faculdade B e 25% mais barata do que a da faculda- de A; já a taxa de matrícula da faculdade A é R$ 400,00 mais cara que a da faculdade B. O valor a ser pago, se esse estu- dante se matricular nas duas faculdades mais caras, será de (A) R$ 4.600,00. (B) R$ 4.000,00. (C) R$ 4.400,00. (D) R$ 4.200,00. (E) R$ 4.800,00. QUESTÃo 15 Entre as várias questões de uma prova de matemática, uma delas é sobre trigonometria e outra sobre estatística. Saben- do que a probabilidade de acerto da questão de trigonometria é 0,2, que a probabilidade de acerto da questão de estatís- tica é 0,4 e que esses eventos são independentes, a proba- bilidade de um aluno acertar pelo menos uma dessas duas questões é (A) 0,52. (B) 0,54. (C) 0,56. (D) 0,48. (E) 0,50. QUESTÃo 16 No quadrado ABCD, com 4 cm de lado, M é ponto médio do lado AB e os pontos D, C e N estão alinhados, conforme mostra a figura. A D C N M B P fora de escala Sabendo que PCCN 2� , o valor do segmento PC, em cm, é (A) 3,0. (B) 2,8. (C) 3,2. (D) 3,6. (E) 3,4. 8UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 20 O crescimento do número de mosquitos de determinada região pode ser modelado pela função y = k · 2(x + 1), sendo y o número de mosquitos, em milhares, e x o número de sema- nas, conforme mostra o gráfico. Se o número de mosquitos continuar a crescer de acordo com essa função, a marca de 32 mil mosquitos será alcançada na semana de número (A) 6. (B) 10. (C) 9. (D) 7. (E) 8. QUESTÃo 18 Um professor de matemática corrigiu oito trabalhos e atribuiu nota 1, ou 2, ou 3 ou 4 a cada um deles. Todas as notas apareceram em pelo menos um dos trabalhos, e apenas um deles recebeu nota 4. Sabendo que a moda dessas oito n otas é 1 e que a mediana é 2, é correto afirmar que a média dessas notas é (A) 2,015. (B) 2,125. (C) 2,275. (D) 1,625. (E) 1,875. QUESTÃo 19 O volume de um cilindro circular reto de raio da base R e altura H equivale a do volume de uma esfera. Sabendo que o raio dessa esfera é igual ao diâmetro da base do cilindro, é correto concluir que a altura H, em função do raio R, é dada por (A) (B) (C) (D) (E) R6H � R4H � R2H � 9 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 23 O investimento transnacional obtido pelo Brasil nos últi- mos 10 anos é de última geração tecnológica, especial- mente no setor automotivo, saúde (diagnóstico de imagens) e farmacêutico. No entanto, a indústria brasileira de capital transnacional praticamente não exporta, podendo vender sua produção apenas no Mercosul/Argentina. Efeito do “custo Brasil”. (www.clarin.com/br. Adaptado.) A partir das especificidades que envolvem produção, circula- ção e consumo no país, é correto afirmar que o “custo Brasil” se caracteriza (A) pelos elevados custos da máquina pública e pelo plane- jamento estratégico restrito ao setor primário. (B) pelos problemas de infraestrutura nos transportes e pela elevada carga tributária. (C) pelas políticas prioritárias de abastecimento regional e pelo recrudescimento da violência. (D) pelas retrógradas leis demercado e pela não produção planificada de bens de consumo. (E) pelos altos encargos trabalhistas e pela não participação em blocos de comércio globais. QUESTÃo 21 Hostilizados em seus países, jovens judeus europeus mudam para Israel O caso francês é agudo. No primeiro semestre de 2013, 811 judeus franceses fizeram a “aliyah” – emigração a Israel. No mesmo período de 2014, foram 2 831. O conflito entre Israel e militantes da facção palestina Hamas motivou, na França, diversas manifestações contrárias ao governo israe- lense, respingando também na população judaica. (www.folha.uol.com.br. Adaptado.) Considerando os conhecimentos acerca da migração força- da, é correto afirmar que, de modo mais amplo, o excerto é uma expressão (A) dos guetos, ou seja, a constituição de espaços marginali- zados, pobres, com diferenças étnicas expressivas. (B) da xenofobia, ou seja, a aversão a pessoas ou a culturas que estão associadas ao exterior, ao de fora do país. (C) do commuting, ou seja, a mobilidade transfronteiriça típi- ca de cidades ou grandes metrópoles, associada à pres- tação de serviços. (D) da repulsão populacional, ou seja, o processo emigrató- rio com raízes econômicas, na busca por melhores con- dições de vida. (E) da diáspora, ou seja, o movimento de dispersão dos j udeus pelo mundo, articulando demandas políticas e culturais. QUESTÃo 22 No estudo da divisão internacional do trabalho, nota-se o aumento de empresas multinacionais de países periféricos que se instalam em países com o mesmo ou com menor nível de desenvolvimento. Dentre os fatores relacionados a este processo, está (A) o acordo informal para garantir o crescimento colaborati- vo entre os países periféricos. (B) a incorporação do risco econômico às contas públicas de origem em caso de falência. (C) a ausência de barreiras regulatórias às empresas perifé- ricas ao adentrar novos mercados. (D) o emprego de tecnologia adequada aos níveis de desen- volvimento nos países de destino. (E) a baixa competitividade das empresas oriundas de paí- ses centrais nestes novos mercados. 10UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 25 Analise a charge de Henfil. BODE ORELANA, PRAMIM TÁ CHOVENDO E PROCÊS, NÃO... SERÁ QUE VIREI UM DOS 5% PRIVILEGIADOS QUE CONCENTRAM TODA A RENDA DA CHUVA? XOVÊ... (http://virgula.uol.com.br) A charge retrata uma antiga prática regional, comandada por políticos, grandes fazendeiros e comerciantes, que visava concentrar recursos e repasses federais a favor do lucro e de vantagens pessoais. É correto afirmar que a prática ironizada por Henfil caracteriza (A) a manipulação econômica. (B) a crise política. (C) o controle climático. (D) a indústria da seca. (E) o represamento cultural. QUESTÃo 26 A tundra, encontrada em altas latitudes, é caracterizada pela paisagem de vegetação rasteira adaptada ao clima frio e à baixa umidade. Seu solo possui um elemento característico, denominado (A) garrigue, conglomerado de matéria orgânica congelada, que limita o fornecimento de nutrientes e impermeabiliza os horizontes superficiais. (B) tchernozion, óxido de ferro responsável por sua cor ver- melha característica, que impede o crescimento das raí- zes e compromete a qualidade da água subterrânea. (C) permafrost, camada de gelo abaixo da superfície, que impermeabiliza o solo e impede o desenvolvimento de grandes raízes. (D) permafrost, conjunto de argilominerais solúveis mantidos em baixa temperatura, que reduz a estabilidade do terre- no e impede o desenvolvimento arbóreo. (E) garrigue, rocha ígnea extrusiva que elimina sódio pelo intemperismo, dificultando o desenvolvimento vegetal e evitando o acúmulo de matéria orgânica. QUESTÃo 24 Famílias em ocupações e famílias assentadas, 1988-2006 famílias em ocupações 1 Calcula-se cinco pessoas por família 32 710 19 000 7 900 2 100 1 (famílias )1 famílias assentadas (http://educacamp.blogspot.com.br. Adaptado.) Observando a espacialidade das ocupações e dos assenta- mentos mapeados, notamos (A) um desequilíbrio regional, com a divergência na concen- tração enquanto reflexo da rigidez das áreas consolida- das na região Centro-Sul. (B) uma contradição regional, com a constatação de que no Nordeste não há discordância entre a localização das ocupações e os futuros assentamentos. (C) um complemento territorial, com a instalação prioritária dos assentamentos na Amazônia para suprir sua pouca experiência com bens primários. (D) uma uniformidade territorial, com a distribuição dos a ssentamentos em parcelas comprovadamente igualitá- rias em critérios de acesso à terra. (E) uma unidade territorial, com a repartição equânime dos empreendimentos em prol de uma reforma efetiva à p opulação rural. 11 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 29 Na análise dos fenômenos climáticos, possui destaque o cha- mado efeito estufa, caracterizado como (A) um fenômeno típico de ambientes urbanos, com o aumen- to das temperaturas médias em relação à zona rural, mo- tivado por suas construções e impermeabilização do solo. (B) o resultado de uma mudança na circulação atmosférica, onde uma massa de ar fica retida na superfície terrestre, concentrando poluentes e prejudicando a qualidade do ar. (C) a longa alteração da circulação dos ventos e das massas de ar, com influência nos regimes hidrológicos e de tem- peratura, provocando eventos extremos. (D) a elevação dos níveis de acidez da atmosfera, motivado pela emissão de poluentes de origem urbana ou indus- trial, comprometendo ecossistemas aquáticos. (E) um fenômeno natural de retenção do calor irradiado pela superfície terrestre, pelas partículas de gases e de água em suspensão, necessário para a vida na Terra. QUESTÃo 30 Observe as figuras. Figura 1 456 432 416 432 456 440 420 400 420 400 2 0 m 2 0 m e q u id is tâ n c ia v e rt ic a l 416 440 Figura 2 (www.ibge.gov.br) Considerando que as curvas de nível são linhas que unem pontos de mesma altitude e permitem a representação no papel das elevações do relevo, a representação contida na figura 2 corresponde à feição de (A) uma faixa de dobramentos. (B) uma escarpa. (C) um corpo hídrico. (D) um divisor de águas. (E) uma falha transformante. QUESTÃo 27 As novas tecnologias, que valorizam o uso da biodiversi- dade num outro patamar, e as demandas da crescente com- plexidade da sociedade nos últimos vinte anos diversificaram os níveis de aproveitamento da biodiversidade. Esses níveis variam de acordo com os objetivos, as formas e os meios disponíveis particulares de uso de diferentes grupos sociais. Certamente o valor estratégico maior da biodiversidade r eside no fato de conter a informação codificada sobre a vida, fonte da ciência e da farmacêutica global. (Bertha K. Becker e Claudio Stenner. Um futuro para a Amazônia, 2008. Adaptado.) A revolução científico-tecnológica e a corrida por novos pro- dutos garantiram especial valor estratégico e econômico à Floresta Amazônica. No entanto, o descompasso da explo- ração em relação à proteção e à fiscalização tem permitido, como consequência, (A) o exercício da experimentação genética e a transfor- mação do ecossistema amazônico. (B) o exercício do isolamento preventivo e o comprome- timento da variabilidade genética. (C) o exercício da extração predatória e a remoção de espé- cies invasoras. (D) o exercício da biopirataria e a devastação da fauna e flora amazônicas. (E) o exercício do inventariado seletivo e a extinção das e spécies sem valor comercial. QUESTÃo 28 No final de 2006, o jornal Folha de S.Paulo formulou a seguinte pergunta na seção “Tendência/Debates” da edição de sábado, 9de dezembro: “Para crescer, o Brasil precisa mudar a legislação ambiental?”. A resposta não poderia ter sido nem de longe positiva. Claro que certos investimentos seriam desinibidos pela relaxação de restrições à possibilida- de de depredar recursos naturais e de poluir. Ou, ainda, pela relaxação de tantas outras instituições criadas no século pas- sado para proteger as pessoas e a natureza da voracidade desse gênero de investidores. (José Eli da Veiga. “Os desafios do desenvolvimento sustentável no Brasil”. In: José Augusto Pádua (org.). Desenvolvimento, justiça e meio ambiente, 2009. Adaptado.) Avaliando as diferentes dimensões e os impactos da relação entre sociedade e natureza, é correto afirmar que a sustenta- bilidade ambiental refere-se (A) à gestão superavitária dos recursos e dos investimentos para um melhor processo social. (B) à capacidade de sustentação e de recomposição dos ecossistemas perante as ações do homem. (C) ao processo de construção da cidadania e à incorpora- ção dos indivíduos ao processo político. (D) ao estabelecimento de instituições capazes de superar falhas de abastecimento ao longo do tempo. (E) à manutenção da diversidade cultural e das práticas orga- nizacionais em uma região antrópica. 12UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 33 O início da ocupação econômica do território brasileiro é em boa medida uma consequência da pressão política exer- cida sobre Portugal e Espanha pelas demais nações euro- peias. Nestas últimas prevalecia o princípio de que espanhóis e portugueses não tinham direito senão àquelas terras que houvessem efetivamente ocupado. (Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 1989.) De acordo com o texto, as monarquias ibéricas tiveram difi- culdades em defender, na América, o território que julgavam ter o direito de possuir. Do ponto de vista da ocupação das novas terras, no século XVI, havia, entretanto, uma diferença entre as duas metrópoles: (A) Portugal fixou colônias de povoamento no litoral brasi- leiro de terras férteis e a Espanha estabeleceu feitorias militares nas terras mexicanas e andinas. (B) Portugal montou um complexo econômico agroexporta- dor em suas terras e a Espanha encontrou metais precio- sos acumulados pelas civilizações americanas. (C) Portugal começou o povoamento de suas colônias pelo interior rico em jazidas de ouro e a Espanha proibiu a instalação em suas terras de ordens religiosas cristãs. (D) Portugal proibiu a entrada de população escrava no con- junto de sua exploração agrícola e a Espanha restringiu a oferta de trabalho aos nativos cristianizados. (E) Portugal dividiu o novo território entre senhores desprovi- dos de bens na Europa e a Espanha procurou atrair para seus domínios artesãos ingleses e franceses. QUESTÃo 34 O historiador brasileiro Evaldo Cabral de Melo publicou, em 1998, o livro O negócio do Brasil – Portugal, os Países Baixos e o Nordeste – 1641-1669. Depreende-se da cronologia e do título apresentados pelo livro que o autor trata de um conjunto de acontecimentos históricos interligados, como (A) a Independência colonial e a Guerra dos Mascates. (B) a instalação da Inquisição no Brasil e a Confederação do Equador. (C) a fuga da monarquia portuguesa para o Brasil e a Insur- reição Maçônica. (D) a abolição da escravidão e a Conspiração dos Suassunas. (E) a ocupação holandesa e a Insurreição Pernambucana. QUESTÃo 31 Na “Velha Idade da Pedra” (período paleolítico), os ho- mens dependiam, para viver, exclusivamente da caça, pesca e coleta de grãos, raízes, animais lentos e mariscos. Seus números eram limitados pelo abastecimento de alimentos proporcionados pela natureza, e parecem ter sido realmente muito reduzidos. Na “Nova Idade da Pedra” (período neolíti- co), os homens controlam seu abastecimento de alimento, cultivando plantas e criando animais. (Vere Gordon Childe. A evolução cultural do homem, 1966.) Ao classificar os períodos da Pré-História, o autor utiliza o critério (A) econômico, referindo-se às habilidades técnicas e à ciên- cia de intervenção no mundo natural. (B) militar, descrevendo as diversas armas de combate utili- zadas e as disputas pelas terras férteis. (C) social, observando o início da desigualdade entre os h omens e o acúmulo de bens em proveito de poucos. (D) antropológico, acentuando a independência humana das condições naturais e a invenção da escrita. (E) político, aludindo à formação de governos centralizados e à ação coletiva no combate às forças naturais. QUESTÃo 32 A palavra renascença significa nascer de novo ou res- surgir, e a ideia de tal renascimento ganhava terreno na Itália desde a época de Giotto. Quando as pessoas queriam elo- giar um poeta ou um artista, diziam que sua obra era tão boa quanto a dos antigos. Os italianos tinham plena consciência de que, no passado distante, a Itália, tendo Roma por capital, fora o centro do mundo civilizado. A ideia de um renascimento associava-se, na mente dos italianos, à ideia de uma ressur- reição da “grandeza de Roma”. (Ernst Hans Gombrich. A história da arte, 1989. Adaptado.) O excerto refere-se ao fator ideológico do renascimento cultu- ral e artístico. Segundo o autor, os italianos desde a época do artista florentino Giotto (1277–1337) consideravam que era (A) oportuno imitar o sacrifício dos monges medievais, que viviam como os republicanos da antiguidade. (B) necessário restabelecer os padrões culturais góticos, que deram origem à arquitetura religiosa europeia. (C) preciso romper com o passado imediato da sua história, que desconhecia as realizações culturais da antiguidade. (D) fundamental abolir a preocupação capitalista com a acu- mulação de capital, que foi responsável pela destruição do mundo clássico. (E) urgente reviver o equilíbrio político clássico, que evitaria a conquista das cidades italianas pelo papado. 13 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 37 Qualquer que seja o chefe municipal, o elemento primá- rio desse tipo de liderança local é o “coronel”, que comanda um lote considerável de votos de cabresto. A força eleitoral empresta-lhe prestígio político, natural coroamento de sua privilegiada situação econômica e social de dono de terras. Dentro da esfera própria de influência, o “coronel” como que resume em sua pessoa, sem substituí-las, importantes insti- tuições sociais. (Victor Nunes Leal. Coronelismo, enxada e voto, 1976. Adaptado.) De acordo com o texto, é correto afirmar que o coronelismo (A) abole as instituições do regime representativo, exercen- do diretamente o poder regional por meio da manipula- ção dos votantes. (B) nasce da importância política do eleitorado urbano, rele- gando-se a posições secundárias os votos dos campo- neses. (C) é um sinal do caráter antidemocrático dos princípios constitucionais, caraterizados pela adoção do voto cen- sitário. (D) resulta da expansão do direito de voto no país, conjugado com a dependência econômica e social dos eleitores. (E) constitui-se mecanismo de oposição ao governo federal, auxiliado pelas comunidades de votantes rurais. QUESTÃo 38 Juan Perón e Getúlio Vargas são, frequentemente, defini- dos como políticos “populistas”. Perón foi eleito, por eleição popular direta, presidente da Argentina em 1946, o mesmo ocorrendo com Vargas em 1950. O mandato de Vargas foi in- terrompido com o seu suicídio, em 1954, e Perón foi derruba- do, em 1955, por um golpe militar. Havia entre eles algumas semelhanças políticas, como (A) a aliança com os países do bloco socialista em pleno pe- ríodo da Guerra Fria. (B) a participação militar na guerra da Coreia ao lado das tropas norte-americanas. (C) o emprego de argumentos nacionalistas como recurso de mobilização política. (D) a suspensão do pagamento das dívidas públicas com osbanqueiros capitalistas. (E) o confisco das grandes propriedades rurais em benefício dos camponeses. QUESTÃo 35 O processo conhecido como Revolução Industrial gerou transformações nas esferas política, econômica e social das nações europeias. Entre essas transformações, podem-se citar: (A) a abolição do nacionalismo econômico e a extinção de políticas imperialistas. (B) a pacificação social e a formação de governos operários nos países desenvolvidos. (C) a adoção do trabalho artesanal e o fim das desigualdades sociais. (D) o surgimento de empresas públicas e a diminuição da população urbana. (E) as modificações nas condições de trabalho e a interna- cionalização econômica. QUESTÃo 36 João Alfredo, sob a pressão dos interessados que aban- donavam em massa as fazendas recusando-se as classes armadas a auxiliar a polícia impotente na captura dos fugi- tivos, e animado pelos senadores liberais, declara extinta a escravidão no Brasil. (Afonso Celso de Assis Figueiredo. Oito anos de Parlamento, 1998.) Afonso Celso foi deputado pelo partido Liberal no Parlamento brasileiro de 1881 a 1889. No excerto, refere-se aos fatores imediatos da aprovação pelo poder político da Lei Áurea, em razão, sobretudo, (A) da promoção do mercado consumidor e do liberalismo do governo monárquico. (B) das rebeliões dos escravos e da impossibilidade estatal de coagi-los ao trabalho. (C) da crise da economia cafeeira e do abandono das pro- priedades pelos latifundiários. (D) das pressões das associações filantrópicas e da consci- ência libertária do ministério. (E) da extinção da escravidão no mundo e da ação humani- tária da Igreja católica. 14UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde Leia o texto para responder às questões de 41 a 50. Why sleep apnea shouldn’t be ignored By Amanda MacMillan People who snore may think that their partners or roommates are the ones most affected by their nightly symphonies – after all, they’re the ones who are kept awake while the noisemaker remains, for the most part, blissfully unaware. But snoring can be more than just an annoyance to anyone else in the room; it can be a symptom of a serious health condition, and has been linked to dangers like heart disease. Of course, there are many reasons why people snore and not all of them are chronic or hazardous to your health. If you sleep alone, you may not even be aware that you’re “sawing logs” on a regular basis. Here’s how to know whether you or a loved one is at risk for snoring-related health problems and what you can do about it. • Why we snore Middle-of-the-night wheezing, snorting and snuffling can happen for a variety of reasons, but they all have to do with obstruction of a person’s airways. Most often, muscles in the roof of the mouth (known as the soft palate) or the back of the throat relax and partially block the flow of air. “If you blow air through a floppy tube, it’s going to vibrate and make noise,” explains Michael Grandner, PhD, professor of psychiatry and a member of the Center for Sleep and Circadian Neurobiology at the University of Pennsylvania’s Perelman School of Medicine. “And at night, for a lot of people, your airways become a floppy tube.” This can occur when people sleep on their backs instead of their sides, when they’ve had a few drinks before bed (because alcohol relaxes muscles) or when they have nasal congestion due to allergies or a cold. In fact, about half of adults snore at least some of the time, says Grandner, and it’s usually not dangerous. “Most of the time, we can still get enough air to keep things functioning normally.” But other snoring triggers can be harder to fix. For example, having an enlarged uvula (that ball of tissue hanging in the back of your mouth), a large tongue or being overweight – especially for men, since they tend to gain weight around their necks – all raise your risk for obstructive sleep apnea, a condition in which the heart isn’t able to get enough oxygen to function properly. • Spotting the sleep apnea symptoms Between 5% and 15% of middle-aged adults probably suffer from sleep apnea, Grandner says, although it often goes undiagnosed and untreated. And that’s bad news, since studies have shown strong associations between sleep apnea and high-blood pressure, high cholesterol, heart attacks and other cardiovascular conditions. For people with sleep apnea, airway obstruction is so severe that breathing slows to a trickle. It may even stop for seconds at a time. These episodes are called apneas, at which point the brain sends alert signals to the body, forcing a gasp, a gag or an extra powerful snore. “A lot of people think sleep apnea will cause them to suffocate, but it won’t,” says Grandner. “You’re still getting enough air to breathe – and if not, your brain will wake you up.” (Note, though, that according to the Mayo Clinic, for those with underlying heart disease, sleep apnea can lead to sudden death due to cardiac arrest.) The bigger risk, he says, is the long-term damage it can do. QUESTÃo 39 No dia 1o de dezembro de 1955, Rosa Parks negou-se a ce- der seu lugar para um passageiro branco em um ônibus na cidade de Montgomery, estado do Alabama, nos Estados Uni- dos. Como consequência de sua atitude, Parks foi presa e multada. O episódio revelou a (A) reação da população branca à democracia racial norte- -americana. (B) inaplicabilidade das leis antirracistas na sociedade norte- -americana. (C) eficácia de reação da imprensa norte-americana contro- lada pelos negros. (D) permanência de relações escravistas em vários estados norte-americanos. (E) existência de leis de segregação étnica em estados nor- te-americanos. QUESTÃo 40 O teatro de Arena, de São Paulo, encenou Arena conta Zumbi, em 1965, e Arena conta Tiradentes, em 1967. Con- siderando-se as personagens históricas mencionadas nos títulos, é correto concluir que tais peças (A) evocavam rebeliões sufocadas pela violência como for- ma de protesto político anti-ditatorial. (B) apoiavam o projeto de combate à concentração fundiária proposto pelo governo federal. (C) aliavam-se aos capitalistas brasileiros contrários ao do- mínio econômico dos países imperialistas. (D) participavam da campanha ideológica favorável à estati- zação das riquezas minerais do país. (E) expressavam o reconhecimento de gratidão do governo federal para com os heróis do passado. 15 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 42 O fragmento do primeiro parágrafo “the noisemaker remains, for the most part, blissfully unaware” utiliza ironia para mos- trar que os portadores de apneia do sono (A) não se incomodam com o fato de que estão ganhando peso acima do que deveriam. (B) não se preocupam com os danos que podem causar a si mesmos ao longo da vida. (C) não devem dividir o quarto com outra pessoa durante suas horas de sono. (D) não percebem o quanto incomodam aqueles que dor- mem no mesmo quarto. (E) não se importam com o incômodo que causam a seus companheiros de quarto. QUESTÃo 43 The phrase “sawing logs” is ironically used in the fragment from the second paragraph “you’re ‘sawing logs’ on a regular basis” to mean the same as (A) having a large tongue. (B) snoring. (C) stop breathing. (D) wheezing. (E) coughing. QUESTÃo 44 No fragmento do terceiro parágrafo “If you blow air through a floppy tube, it’s going to vibrate and make noise”, a ideia transmitida pela expressão em destaque pode ser expressa em português como (A) um tubo corrugado. (B) um tubo dobrado. (C) um tubo longo. (D) um tubo endurecido. (E) um tubo flexível. QUESTÃo 45 De acordo com o quarto parágrafo, dentre as causas do ron- co mais difíceis de remediar, que aumentam o risco de apneia do sono obstrutiva,podemos mencionar (A) questões anatômicas, como a úvula aumentada. (B) o hábito de beber antes de dormir. (C) situações transitórias, como gripe ou alergia. (D) a falta de oxigenação do coração. (E) a posição habitual em que se dorme. Fluctuating oxygen levels throughout the night causes stress and oxidative damage to cells within your body. They also force the brain to be on high-alert all night and to deliver a shot of adrenaline to the heart every time an apnea occurs, when the body and brain are ideally supposed to be resting and recovering. “It’s much more of a cardiovascular problem than a respiratory one,” he says. “People with untreated sleep apnea tend to develop these conditions years before they normally would.” • When to take snoring seriously So how do you know whether you have run-of-the-mill snoring or a more serious problem? If someone hears you sleep on a regular basis and notices that you periodically stop breathing for several seconds at a time, that’s a red flag. So is the volume of your snoring. “If you can hear it pretty clearly through a closed door, that’s a sign that your body is probably working too hard to get sufficient oxygen,” says Grandner. If you don’t have a live-in partner or roommate, you can still watch out for daytime symptoms. Because the condition doesn’t allow people to get the deep sleep they need, about two-thirds of people with sleep apnea experience excessive daytime sleepiness. “If you can stop whatever you’re doing, just about any place and any time of day, and sit down and immediately fall asleep, that’s a problem,” says Grandner. Waking up feeling exhausted is also a sign, especially if that feeling doesn’t go away within 10 to 15 minutes of getting out of bed. People with untreated sleep apnea may also have trouble getting high-blood pressure under control, even with the help of medication. • How to treat sleep apnea The good news is that sleep apnea is very treatable and easily diagnosed through an overnight sleep study done either in your home or at a sleep clinic. Lifestyle changes, such as losing weight or not sleeping on your back, may help some people. And if not, almost all cases can be treated by using a device called a continuous positive- air pressure, or CPAP, machine. The device sends air through a tube and a mask, into a patient’s nose and mouth while they sleep, keeping the airway open. “It may take a few weeks of getting used to, but once they get over that hurdle most patients say it literally changes their life,” says Grandner. “It gives them more energy during the day, so a lot of them are finally able to exercise, eat better, and really get healthier overall.” (www.cnn.com. Adaptado.) QUESTÃo 41 A principal razão pela qual se deve buscar tratamento para a apneia do sono é porque (A) ela virá a causar um ganho de peso ao longo do tempo. (B) ela causa sonolência durante o dia. (C) ela pode, a longo prazo, causar sérios danos à saúde. (D) a pessoa com apneia do sono pode morrer sufocada. (E) é praticamente impossível dormir ao lado de seus porta- dores. 16UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 49 De acordo com os dois parágrafos finais do texto, (A) há portadores de apneia do sono que, em vez de perder peso, preferem o uso do CPAP. (B) o CPAP só deve ser utilizado se o paciente conseguir dor- mir de lado ou de bruços. (C) só é possível a utilização do CPAP em clínicas especiali- zadas em doenças do sono. (D) os portadores de apneia devem se exercitar regularmen- te para evitar o uso do CPAP. (E) o uso do CPAP melhora sobremaneira a qualidade do sono de portadores de apneia. QUESTÃo 50 No fragmento do último parágrafo “but once they get over that hurdle”, a expressão em destaque poderia ser substituída, sem alteração do sentido, por (A) overlook that need. (B) overcome that obstacle. (C) overindulge that excess. (D) overpower that objection. (E) overrule that understanding. QUESTÃo 51 A figura representa uma adição de dois vetores, que resulta num terceiro. A equação vetorial que representa corretamente essa adição é (A) (B) (C) (D) (E) A + C = B. A – C = B. B – C = A. B + A = C. B + C = A. QUESTÃo 46 De acordo com o texto, a apneia do sono pode levar a (A) AVCs por falta de oxigenação. (B) insônia frequente. (C) doenças cardiovasculares. (D) óbito por falta de ar. (E) sono profundo. QUESTÃo 47 Na frase do sexto parágrafo “It may even stop for seconds at a time.”, a palavra em destaque expressa a ideia de (A) certeza. (B) condição. (C) habilidade. (D) possibilidade. (E) obrigação. QUESTÃo 48 According to Michael Grandner, sleep apnea is “much more of a cardiovascular problem than a respiratory one” (7th paragraph) because people in whom this condition remains untreated (A) are likely to develop a heart condition years before they would otherwise. (B) may die at a much younger age than people who are appropriately treated. (C) have their breathing reduced to a trickle when the condition manifests itself. (D) cannot remain awake long enough during their daytime activities. (E) can have a cardiac arrest while sleeping due to lack of oxygen in the blood. 17 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 53 A figura representa quatro vetores velocidades de um mes- mo móvel em movimento. Sobre esses vetores, sabe-se que têm o mesmo módulo e que foram registrados em posições diferentes da trajetória desse móvel, em quatro instantes dis- tintos separados por intervalos regulares. v v v v Baseando-se no texto e na figura, é correto afirmar que esse móvel (A) pode ter sido lançado obliquamente. (B) pode estar em movimento circular uniformemente variado. (C) pode estar em movimento circular e uniforme. (D) pode estar em movimento retilíneo uniformemente variado. (E) pode estar em movimento retilíneo e uniforme. QUESTÃo 54 Uma locomotiva traciona uma composição de três vagões idênticos, aplicando uma força F no vagão diretamente co- nectado à locomotiva, conforme mostra a figura. Desprezando os atritos e considerando os cabos de conexão ideais, a resultante das trações aplicadas no vagão do meio é (A) (B) (C) (D) (E) 0 F 2 F F2 3 F QUESTÃo 52 A tabela indica as posições (s) e as velocidades escalares (v) de um mesmo móvel, nos instantes to = 0 e t = 5 s de seu movimento. t (s) 0 5 s (m) 0 5 v (m/s) 0 10 É correto afirmar que, no intervalo entre to e t, a velocidade escalar média, em m/s, e a aceleração escalar média, em m/s2, desse móvel são iguais, respectivamente, a (A) 1,0 e 2,0. (B) 2,0 e 2,0. (C) 1,0 e 1,0. (D) 1,0 e 0,5. (E) 2,0 e 1,0. 18UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 57 A tabela apresenta a massa m e o calor específico c de três materiais, 1, 2 e 3. 1 2 3 m M 2M 0,5M c c1 c2 c3 Ao receberem a mesma quantidade de calor, constata-se que as temperaturas dos três materiais sofrem a mesma varia- ção. Pode-se então concluir que (A) c1 > c2 > c3. (B) c2 > c3 > c1. (C) c3 > c1 > c2. (D) c3 > c2 > c1. (E) c2 > c1 > c3. QUESTÃo 55 Um pêndulo está preso na extremidade de uma corda ideal de comprimento L, inicialmente esticada na direção horizon- tal, estando a outra extremidade presa a um suporte fixo S, como representado na figura. SLpêndulo Sabendo que g é a aceleração da gravidade e que não há resistência do ar, ao abandonar-se o pêndulo com velocida- de inicial nula na posição ilustrada, sua velocidade no ponto mais baixo da trajetória será igual a (A) (B) (C) (D) (E) QUESTÃo 56 Duas esferas de mesmo volume, mas feitas de materiais di- ferentes, flutuam no mesmo líquido, estandotodo o conjunto em equilíbrio. A esfera A tem metade de seu volume submer- so, enquanto a esfera B tem 75% de seu volume submerso. Sendo PA e PB os pesos das esferas A e B, respectivamente, a relação correta entre essas forças é (A) PB = 3,5 PA. (B) PB = 1,5 PA. (C) PB = 3,0 PA. (D) PB = 2,0 PA. (E) PB = 2,5 PA. gL gL gL2 2 gL gL2 19 UNIC1402 | 002-Prova-II-Tarde QUESTÃo 59 O gráfico representa a variação da intensidade do campo elé- trico E gerado por uma carga puntiforme Q, no vácuo, em fun- ção da distância d a esta carga, ambos medidos de acordo com o Sistema Internacional de Unidades. E 10 (V/m)� 10 9 1 0 1 r d (m) Sendo 9 × 109 Nm 2/C 2 o valor da constante eletrostática no vácuo, o valor da carga Q, em coulombs, e da distância r, em metros, são, respectivamente, (A) 9 e 4,5. (B) 10 e 3,5. (C) 10 e 3. (D) 9 e 3. (E) 9 e 3,5. QUESTÃo 60 Um resistor ôhmico é percorrido por uma intensidade de cor- rente de 2 ampères, quando submetido a uma diferença de potencial elétrico de 200 volts. A potência dissipada nessa situação, em watts, e o valor da resistência elétrica desse resistor, em ohms, são, respectivamente, (A) 400 e 100. (B) 100 e 200. (C) 200 e 200. (D) 400 e 200. (E) 200 e 100. QUESTÃo 58 A figura representa um cartão pintado com tintas feitas de pigmentos puros que, quando iluminado com luz branca, é visto vermelho, branco e azul nas regiões 1, 2 e 3, respecti- vamente. 1 2 3 Se esse cartão fosse iluminado apenas com luz monocromá- tica azul, as regiões 1, 2 e 3 seriam vistas, respectivamente, com as cores (A) vermelha, azul e azul. (B) verde, azul e azul. (C) verde, branca e azul. (D) preta, azul e azul. (E) preta, branca e azul.
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