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1. O estudo das populações indígenas que ocupavam o território do “Brasil” se dá por investigações interdisciplinares, unindo diferentes áreas do conhecimento. Sobre esses estudos, são feitas as seguintes afirmações: I. A arqueologia permite conhecermos hábitos e práticas dos povos indígenas pelo estudo da cultura material. II. Os relatos dos colonizadores e missionários foram abandonados pelos pesquisadores em razão de seus inúmeros erros e imprecisões. III. Embora a arqueologia e a linguística histórica nos auxiliem a escrever a história dos povos indígenas, há certas limitações no emprego de suas metodologias em razão da disponibilidade de evidências.​​​​​​​ Está correto o que se afirma em: 
II, apenas.
I e III, apenas.
I e II, apenas.
I, apenas.
2. Analise as assertivas a seguir, acerca do conceito de cosmovisão. I. É uma interpretação do mundo, de sua realidade global. II. Pretende dar uma resposta às questões últimas do ser humano. Assinale a alternativa que indica se as assertivas são verdadeiras ou falsas e a relação entre elas. 
As assertivas I e II são verdadeiras e se complementam.
A assertiva I é falsa, e a II é verdadeira.
As assertivas I e II são verdadeiras, mas não se relacionam.
As assertivas I e II são falsas, mas se relacionam.
3.
O processo de elaboração da Constituição de 1988 foi marcado por uma intensa participação popular e o protagonismo dos movimentos sociais, incluindo o movimento indígena. Dessa forma, foi possível que muitas demandas dos povos indígenas fossem asseguradas e transformadas em direitos no texto constitucional. Um desses direitos reconhecidos foi o de viverem de acordo com suas próprias culturas, respeitando organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. É correto afirmar, portanto, que, com a Constituição de 1988: ​​ 
retrocede-se na superação do assimilacionismo, mas avança na garantia da diversidade étnica e pluralidade cultural da sociedade brasileira.
avança-se na superação do assimilacionismo e na garantia da diversidade étnica e pluralidade cultural da sociedade brasileira.
avança-se na superação do assimilacionismo, mas não na garantia da diversidade étnica e pluralidade cultural da sociedade brasileira.
retrocede-se na superação do assimilacionismo e na garantia da diversidade étnica e pluralidade cultural da sociedade brasileira.
4.
O campo da historiografia indígena vem sendo rediscutido ao longo dos últimos anos. Um marco importante para esse tema é a Constituição Federal de 1988. Marque a opção que descreve o que mais se assemelha ao avanço desse tema no que se refere à Constituição: 
O Estado, por meio da Constituição de 1824, não reconhecia as populações indígenas do país. Somente com esforços do movimento organizado a partir de 1970, ocorreu, em 1988, o reconhecimento das populações originárias. A partir da promulgação da nova Constituição de 1988, algumas coisas se alteraram, como o direito à demarcação de terras que eram ocupadas pelos povos indígenas, e a preservação de sua cultura e história. Mas, ainda assim, muitas formas de opressão e extermínio continuaram a vigorar.
O Estado, por meio da Constituição de 1824, não reconhecia as populações indígenas do país, e, apesar dos esforços feitos pelos movimentos indígenas a partir dos anos 1970, foi somente em 1988, por decisão do governo e sem apoio do movimento indígena, que a nova Constituição alterou algumas questões, como o direito à demarcação de terras que eram ocupadas pelos povos indígenas, e a preservação de sua cultura e história. Mas, ainda assim, muitas formas de opressão e extermínio continuaram a vigorar.
Desde 1824, o Estado, por meio da Constituição Federal, já garantia direitos aos indígenas e, com esforços organizados a partir de 1970 pelo movimento indígena, esses direitos foram aumentados. Em 1988, com a promulgação da nova Constituição, algumas coisas se alteraram, como o direito à demarcação de terras que eram ocupadas pelos povos indígenas, e a preservação de sua cultura e história. Mas, ainda assim, muitas formas de opressão e extermínio continuaram a vigorar.
O Estado, por meio da Constituição de 1824, não reconhecia as populações indígenas do país, e somente com esforços do movimento organizado a partir de 1970, houve o reconhecimento das populações originárias. Porém, isso ocorreu somente após 10 anos da Constituição de 1988, uma vez que todas as alterações não foram aceitas de antemão, como o direito à demarcação de terras que eram ocupadas pelos povos indígenas, e a preservação de sua cultura e história. Mas ainda assim, muitas formas de opressão e extermínio continuaram a vigorar.
5. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último censo realizado em 2010, calculou que havia aproximadamente 900 mil indígenas no Brasil, de centenas de etnias. É correto afirmar que: 
a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração e da ocupação de territórios com características ambientais e climáticas distintas.
a diversidade dos povos indígenas brasileiros decorre das diferentes rotas de migração, mas não das variações ambientais e climáticas, pois eles ocupavam somente florestas.
a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração, mas da designação pelos colonizadores portugueses de “aliados” ou “rebeldes”.
a diversidade dos povos indígenas não decorre das diferentes rotas de migração na ocupação do território, mas entre serem adeptos de práticas como o canibalismo.
6.
Buscando expressar critérios raciais de diferença entre os grupos humanos e, em certa medida, uma justificativa para o processo de colonização e extermínio das populações nativas da América, os europeus criaram dois modelos de explicação do comportamento da população indígena, as noções de "bom selvagem" e "mau selvagem". Considere as implicações presentes em tais aspectos e indique a resposta correta: 
Foi uma definição criada pelos europeus para explicar o posicionamento dos indígenas em relação aos colonizadores europeus, em que o "bom selvagem" seria aquele que contribuiu com a colonização, aceitando a cultura exterior, e o "mau selvagem" aquele que manteve a sua prática tradicional, virando inimigo.
Não existia diferença entre "bom selvagem" e "mau selvagem", pois ambos refletiam características reais da população indígena. O termo selvagem não mostra um juízo de valor, fazendo referência apenas ao ambiente em que viviam, a selva.
A diferença existente entre os indivíduos correspondia, exclusivamente, à religião, pois os nativos considerados "maus selvagens" eram aqueles que negavam os preceitos religiosos presentes no cristianismo, como o batismo, a salvação pela fé e a crença em um messias.
Os "bons selvagens" foram os indígenas que se mantiveram fiéis aos costumes nativos, mantendo a sua tradição e enfrentando os invasores europeus. Por essa razão, o indivíduo que se manteve fiel à sua tradição foi considerado um "bom selvagem".
7.
Como a historiografia está sempre em movimento e novos intelectuais e perspectivas sempre surgem, não é diferente com a historiografia indígena produzida no Brasil. É importante lembrar de alguns intelectuais que fizeram e fazem história. Assinale a alternativa que cita alguns dos principais nomes da historiografia indígena no Brasil e que descreve porque é importante que esses nomes, especificamente, sejam mencionados ao tratar desse tema. 
Ailton Krenak, Daniel Mundukuru e Gilberto Freyre. É importante que se fale desses autores porque eles tratam da história indígena desde o início da historiografia desse tema.
Ailton Krenak, Sérgio Buarque de Holanda e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque são também políticos que lutam pela causa indígena. 
Ailton Krenak, Daniel Mundukuru e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque são representantes e líderes indígenas que escrevem sobre a história dos seus povos.
Darcy Ribeiro, Daniel Mundukuru e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque eles têm reconhecimento internacional.8. Ao longo do século XX, os povos indígenas foram se apropriando do modelo de organização formal dos brancos para reivindicarem seus direitos e melhorarem suas condições de vida. Com isso, fundaram organizações com intenso protagonismo político desde meados da década de 1970. Sobre esse processo, é correto afirmar que:​​​​​​​ 
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa o dinamismo da cultura, sendo uma forma de resistência dos povos indígenas.
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa a tutela da população indígena, que perde sua autonomia de luta nos espaços decisórios.
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa o aculturamento da população indígena, que abandona suas formas tradicionais de luta.
a apropriação dos instrumentos de luta e a organização dos brancos significa que a integração cultural dos povos indígenas à cultura branca ocorreu plenamente.
9. Analise as assertivas a seguir, a respeito da palavra diáspora, de acordo com Lopes (2011). I. Tem origem grega e pode significar dispersão. II. Pode designar os descendentes de africanos nas Américas e na Europa e o patrimônio cultural por eles construído. Assinale a alternativa que indica se as assertivas são verdadeiras ou falsas e a relação entre elas. 
A assertiva I é falsa, e a II é verdadeira.
As assertivas I e II são verdadeiras, mas não se relacionam.
As assertivas I e II verdadeiras e se complementam.
As assertivas I e II são falsas, mas se relacionam.
10.
Com o avanço da historiografia e as maneiras de se fazer história, vão sendo incorporadas novas metodologias e ferramentas que auxiliam no processo investigativo. Junto a isso, também começam a surgir novas dinâmicas entre áreas do conhecimento que são vizinhas e podem auxiliar nesse processo de reconstrução histórica. Nesse contexto, surge a arqueologia como aliada da história. Marque a alternativa que descreve o que é a arqueologia, quais as suas principais características e como ela pode auxiliar a história no processo de reconstrução histórica. 
A arqueologia, apesar de ser uma ciência que usa vestígios históricos, não consegue mensurar as dimensões históricas e temporais nas quais esses vestígios estão inseridos, uma vez que trata apenas da medição de tempo de onde eles foram retirados.
A arqueologia é a ciência que estuda os vestígios materiais históricos deixados pelas civilizações passadas, tratando, especificamente, dessas sociedades que já não estão presentes no tempo atual.
A arqueologia, apesar de ser muito precisa em relação aos fósseis e demais vestígios que estuda, não é uma ciência exata. Mas pode ajudar no processo de reconstrução das sociedades.
A arqueologia é o estudo científico que, por meio de vestígios materiais, como fósseis e artefatos, de sociedades que já não existem mais e também de sociedades ainda existentes, pode, a partir de um diálogo com história, dar sentido a diversas sociedades e grupos.
1.
Leia o trecho a seguir, de autoria de Gersem dos Santos Luciano, líder do povo Baniwa: “A ideia de movimento indígena nacional articulado é importante para superar a visão antiga dos colonizadores de que a única coisa que os índios sabem fazer é brigar e guerrear entre si quando, na verdade, usaram essas rivalidades intertribais para dominá-los, para isso, jogando um povo contra o outro. Ainda hoje, muitos brancos, principalmente do governo, preferem dar mais importância à ideia de que não há e não pode haver movimento indígena articulado e representativo devido à diversidade de povos e realidades, pois isso fortalece os propósitos de dominação, manipulação e cooptação dos índios em favor de seus interesses políticos e econômicos. Os dirigentes políticos e os gestores de políticas públicas utilizam muito essa ideia para justificar suas omissões e incapacidades de formular e implementar políticas públicas coerentes, com o argumento de que os índios não se entendem, e isso impede a execução das ações” (LUCIANO, 2006, p. 60-61). A partir da leitura do texto de Luciano Baniwa, juntamente com seus conhecimentos sobre o movimento indígena, assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as afirmações falsas. (  ) As políticas indigenistas elaboradas pelo Estado brasileiro ao longo dos séculos XIX e XIX foram marcadas pelo mesmo pensamento explicitado no texto acima: os indígenas são povos incapazes cultural e intelectualmente de compreender o mundo da política. (  ) O autor e o movimento indígena concordam que não deve haver uma articulação unificada das entidades e organismos indígenas, pois isso anularia a diversidade étnica e as demandas específicas de alguns povos. (  ) A ausência de mais políticas públicas para os povos indígenas no Brasil se deve à diversidade cultural e étnica das centenas de povos indígenas que ocupam o território brasileiro, não sendo possível adequar as medidas assistenciais a cada uma delas. (  ) Mesmo que as políticas indigenistas do Estado brasileiro não sejam mais orientadas pelos princípios da assimilação, da integração e da tutela, certos representantes públicos seguem perpetuando essas compreensões de forma velada em sua negativa para o desenvolvimento de políticas públicas.   A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
F – V – F – V.
V – F – F – V.
V – V – F – F.
V – F – V – F.
2. Analise as assertivas a seguir, acerca da cosmovisão africana, conhecida também como cosmovisão africano-tradicional. I. Não se encontra mais presente nas culturas banto e nagô. II. É a comunicação por meio dos cultos e das religiões afro-brasileiras. Assinale a alternativa que indica se as assertivas são verdadeiras ou falsas e a relação entre elas. 
As assertivas I e II são falsas, mas se relacionam.
As assertivas I e II são verdadeiras e se complementam.
As assertivas I e II são verdadeiras, mas não se relacionam.
A assertiva I é falsa, e a II é verdadeira.
3.
A literatura é uma forma de ficção que não tem como objetivo retratar a realidade, entretanto, apesar dessa condição, serve como uma forma de compreender o imaginário de determinada época ou sociedade. Autores brasileiros criaram representações sobre negros e índios que expressam mais a visão e o entendimento dos primeiros do que necessariamente a realidade deles. Sobre as formas como esses grupos aparecem nas obras literárias, assinale a alternativa correta: 
Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista; é autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio e criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica.
A população indígena foi abordada por autores como José de Alencar, Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias. Nesse tipo de literatura, valores como coragem, compaixão e nobreza são relacionados aos indígenas tanto do passado como na época em que a obra foi escrita.
Castro Alves, considerado o "escritor dos escravos", foi o responsável por denunciar as condições desumanas do tráfico transatlântico de escravos em Navio Negreiro e também publicou o romance Pai contra Mãe, no qual a violência da escravidão era amenizada.
A escravidão foi constantemente denunciada na literatura nacional. Autores como Joaquim Manuel de Macedo foram abolicionistas fervorosos e denunciaram os males que a escravidão trazia para a sociedade, colocando-se ao lado dos escravizados.
4.
As políticas indigenistas desenvolvidas pelo Estado brasileiro ao longo dos séculos XIX e XX foram orientadas a partir de uma lógica assimilacionista, integracionista e tutelar. Sobre essas políticas, são feitas as seguintes afirmações: I. O Serviço de Proteção ao Índio, criado em 1910, foi uma das primeiras iniciativas de rompimento com a política assimilacionista, integracionista e tutelar do Estado brasileiro. II. A noção de tutela das políticas indigenistas brasileiras não corresponde à necessidade de assistência e proteção dos povosindígenas, mas sim à sua incapacidade civil e intelectual. III. Nos anos 2000, com a criação de órgãos específicos para os povos indígenas em diversos ministérios, houve uma descentralização da política indigenista do escopo da Fundação Nacional do Índio (Funai). Qual é a alternativa correta? 
Apenas a afirmativa II está correta.
As afirmativas II e III estão corretas.
Apenas a afirmativa I está correta.
As afirmativas I e II estão corretas.
5.
Foi na década de 1970 que o movimento indígena se fortaleceu, passando a ser organizado em entidades e ocupando diferentes espaços na esfera pública. Essa organização foi fundamental para a conquista de determinados direitos e a superação de certas políticas indigenistas desenvolvidas pelo Estado brasileiro. Sobre esse processo, assinale a alternativa correta.​​​​​​​ 
As organizações indígenas formadas nos anos 1970 não contaram com o apoio de entidades aliadas do povo branco, pois a esfera de decisão sobre os direitos indígenas era exclusiva dos povos indígenas.
As organizações indígenas formadas nos anos 1970 não contaram com o apoio de entidades aliadas do povo branco, visto que eram religiosas e não desejavam a politização dos povos indígenas.
As organizações indígenas formadas nos anos 1970 não contaram com o apoio de entidades aliadas do povo branco, pois as demandas dos povos indígenas contrariavam privilégios históricos conferidos a esse grupo étnico.
As organizações indígenas formadas nos anos 1970 contaram com o apoio de entidades aliadas do povo branco, auxiliando na articulação dos interesses de diferentes povos indígenas.
6.
Quando se analisa a presença dos povos indígenas no Brasil, fala-se de sua presença desde 1500. Todavia, é perceptível, não apenas pelos dados oficiais dos quais temos conhecimento, como também pela própria visibilidade desses grupos em sociedade, a sua diminuição ao longo dos anos. De acordo com o que sabemos da historiografia indígena e do percurso da história desses grupos no país, qual é o principal fator responsável por essa diminuição? 
A historiografia oficial/tradicional tentou durante muitos anos ressaltar os aspectos positivos das populações indígenas, todavia, as políticas institucionais e oficiais se impuseram, o que culminou no extermínio da maioria dos povos indígenas.
A historiografia oficial/tradicional, que fez com que a imagem dos indígenas fosse ligada a aspectos negativos, tratando-os como inferiores e selvagens e, consequentemente, fazendo com que as políticas oficiais e institucionais negassem seus direitos durantes anos, o que contribuiu para que esses povos fossem diminuindo cada vez mais. 
Os maiores responsáveis pela diminuição dos povos indígenas foram os próprios povos indígenas, que fizeram questão de sair de suas áreas naturais de habitação, que já eram preservadas, e migrar para as cidades em busca de novas oportunidades e novos meio de subsistir.
A historiografia oficial, apesar dos esforços em sempre apontar os indígenas como povos incivilizados, selvagens e inferiores, viu resistência por parte das políticas institucionais e oficiais, que fizeram o possível para ajudar a população indígena. Mesmo assim, sem apoio da comunidade, essas populações diminuíram.
7. O reconhecimento e a valorização da cultura e da história indígena passam pela revisão de antigas abordagens sobre os povos originários do território brasileiro. Leia o trecho a seguir, do escritor, xamã e líder político Davi Kopenawa Yanomami (1998): “‘Nós descobrimos estas terras! Possuímos os livros e, por isso, somos importantes!’, dizem os brancos. Mas são apenas palavras de mentira. Eles não fizeram mais que tomar as terras das pessoas da floresta para se pôr a devastá-las. Todas as terras foram criadas em uma única vez, as dos brancos e as nossas, ao mesmo tempo que o céu. Tudo isso existe desde os primeiros tempos, quando Omama nos fez existir. É por isso que não creio nessas palavras de descobrir a terra do Brasil. Ela não estava vazia! Creio que os brancos querem sempre se apoderar de nossa terra, é por isso que repetem essas palavras.” Sobre o texto, são feitas as seguintes afirmações: I. A fala de Yanomami explicita uma crítica à escrita da história feita pelos brancos, eurocentrada, que nomeia a conquista do território como “descobrimento”. II. A ideia de “terra vazia” despreza a existência dos povos indígenas anterior ao contato, à conquista e à colonização, e explicita uma interpretação sobre a história dos indígenas e do Brasil. III. Uma separação entre a terra dos brancos e a terra dos indígenas revela o reconhecimento da diversidade dos povos indígenas por parte da população branca. Está correto o que se afirma em: 
I e II, apenas.
III, apenas.
II, apenas.
I, apenas.
8.
Considere o trecho a seguir: "A língua de que usam, toda pela costa, é uma [...] Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei: e desta maneira vivem desordenadamente." Qual alternativa melhor explicita o simbolismo empregado nessa obra?​​​​​​​ 
Esse pensamento insere os portugueses na lógica do mercantilismo europeu e na percepção dos nativos como grupos humanos que deveriam ser convertidos para a glória da Santa Igreja durante a Reconquista.
O autor era um linguista e a sua contribuição foi de suma importância para a valorização da cultura tupi dos povos indígenas, auxiliando os portugueses a melhor compreender a cultura dos nativos e na conquista do território e posterior expulsão dos holandeses.
Ao afirmar que os indígenas não tinham essas letras no seu vocabulário, fica evidente a visão que os portugueses construíram sobre a organização social da população nativa, possibilitando o reconhecimento deles como iguais.
Ao afirmar que os indígenas não tinham essas letras no seu vocabulário, fica evidente a visão que os portugueses construíram sobre a organização social da população nativa, impossibilitando o reconhecimento deles como iguais.
9.
Gilberto Freyre foi um dos principais sociólogos brasileiros da geração de 1930. Em seu livro Casa-Grande & Senzala, define a noção de "democracia racial", descrevendo as relações construídas historicamente no Brasil, as quais deram origem a um povo mestiço. Analise as alternativas a seguir e assinale a que define corretamente o pensamento de Gilberto Freyre a respeito desse conceito: 
Nessa visão, as relações amorosas aumentariam a violência entre senhores brancos e escravos negros, tornando o Brasil um país com forte presença de preconceito racial.
Descrições de inúmeras relações amorosas entre senhores e escravos – negros e indígenas, que contribuíram para a miscigenação do Brasil, eliminando, assim, as diferenças étnicas e anulando o racismo.
Indígenas, africanos e portugueses contribuíram de forma igual para a formação cultural do Brasil, fenômeno denominado por Gilberto Freyre como democracia racial.
Para Gilberto Freyre, a democracia racial é a garantia de acesso à democracia e aos direitos políticos para toda a população, independente da cor de pele e da origem étnica ou social.
10. O excerto a seguir explicita a diversidade cultural e histórica dos povos indígenas e sua luta para evitar generalizações e simplificações. Do ponto de vista epistemológico, os pesquisadores buscam romper com olhares etnocêntricos e uniformizadores desses povos. Leia o trecho a seguir, escrito pelo antropólogo e filósofo Gersem Baniwa (2006, p. 47): “São povos que representam culturas, línguas, conhecimentos e crenças únicas, e sua contribuição ao patrimônio mundial – na arte, na música, nas tecnologias, nas medicinas e em outras riquezas culturais – é incalculável. Eles configuram uma enorme diversidade cultural, uma vez que vivem em espaços geográficos, sociais e políticos sumamente diferentes. A sua diversidade, a história de cada um e o contexto em que vivem criam dificuldades para enquadrá-los em uma definição única. Eles mesmos, em geral, não aceitam as tentativas exteriores de retratá-los e defendem comoum princípio fundamental o direito de se autodefinir.” Sobre o reconhecimento da cultura indígena para a formação da cultura brasileira, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): (  ) O texto de Baniwa demonstra como as contribuições da cultura indígena são secundárias para a formação da cultura brasileira, assentada principalmente nos hábitos, nas práticas e nos saberes herdados das populações europeias. (  ) O texto de Baniwa evidencia diferentes contribuições de hábitos, práticas e saberes dos povos indígenas incorporados pela cultura brasileira, como alimentos, conhecimento de plantas medicinais e expressões para a língua portuguesa. (  ) O texto de Baniwa argumenta pela diversidade cultural e histórica dos povos indígenas, já que a ocupação de diferentes espaços geográficos, com ambientes e climas distintos, configura diferenças nas práticas e saberes indígenas. (  ) O texto de Baniwa explicita a resistência dos povos indígenas em serem compreendidos por seus pertencimentos culturais e étnicos, preferindo termos que possibilitem seu reconhecimento enquanto grupo, como “índio” ou “indígena”. A ordem correta de preenchimento, de cima para baixo, é: 
F, F, V, V.
V, V, F, F.
V, F, F, V.
F, V, V, F.
1.
Gilberto Freyre foi um dos principais sociólogos brasileiros da geração de 1930. Em seu livro Casa-Grande & Senzala, define a noção de "democracia racial", descrevendo as relações construídas historicamente no Brasil, as quais deram origem a um povo mestiço. Analise as alternativas a seguir e assinale a que define corretamente o pensamento de Gilberto Freyre a respeito desse conceito
Resposta: Descrições de inúmeras relação amorosas entre senhores e escravos – negros e indígenas, que contribuíram para a miscigenação do Brasil, eliminando, assim, as diferentes étnicas e anulando o racismo. 
2.
As políticas indigenistas desenvolvidas pelo Estado brasileiro ao longo dos séculos XIX e XX foram orientadas a partir de uma lógica assimilacionista, integracionista e tutelar. Sobre essas políticas, são feitas as seguintes afirmações: I. O Serviço de Proteção ao Índio, criado em 1910, foi uma das primeiras iniciativas de rompimento com a política assimilacionista, integracionista e tutelar do Estado brasileiro. II. A noção de tutela das políticas indigenistas brasileiras não corresponde à necessidade de assistência e proteção dos povos indígenas, mas sim à sua incapacidade civil e intelectual. III. Nos anos 2000, com a criação de órgãos específicos para os povos indígenas em diversos ministérios, houve uma descentralização da política indigenista do escopo da Fundação Nacional do Índio (Funai). Qual é a alternativa correta?
Resposta as afirmativas II e III estão corretas. 
3. Analise as assertivas a seguir acerca da origem do candomblé no Brasil e as teses existentes acerca do sincretismo presente nele. I. O sincretismo se caracteriza como a forma de manter as práticas religiosas africanas.
II. O sincretismo é fruto da pureza nagô. A inclusão de outras divindades e liturgias é prática comum na cultura jeje.
III. O sincretismo foi superado pela prevalência da matriz africana sobre a matriz cristã. Assinale a alternativa que indica corretamente quais assertivas são verdadeiras e quais são falsas.
Reposta I e II são verdadeiras
4.
A história possui várias áreas com as quais pode estabelecer diálogo para chegar a conclusões sobre os temas que aborda. Uma dessas áreas se dedica a estudar a evolução das sociedades, características raciais, sociais, de desenvolvimento humano, linguístico, etc., sendo caracterizada como a ciência que estuda diversos aspectos da vida humana. Essa ciência é considerada uma grande aliada da história no que diz respeito à nova historiografia indígena, justamente por fazer uma nova leitura, incorporando aspectos que antes eram desprezados. O parágrafo acima está se referindo a qual área do conhecimento?
Resposta: Antropologia que estuda, por meio de vestígios materiais ou imateriais, a formação cultural e as relações que são estabelecidas entre os diversos povos, trazendo novas perspectivas para história e a cultura, sendo por isso muito importante. 
5.
Como a historiografia está sempre em movimento e novos intelectuais e perspectivas sempre surgem, não é diferente com a historiografia indígena produzida no Brasil. É importante lembrar de alguns intelectuais que fizeram e fazem história. Assinale a alternativa que cita alguns dos principais nomes da historiografia indígena no Brasil e que descreve porque é importante que esses nomes, especificamente, sejam mencionados ao tratar desse tema.
Resposta Ailton Krenak, Daniel Mundukuru e Kaká Werá. É importante falar desses autores porque são representantes e lideres indígenas que escrevem sobre a história dos seus povos. 
6.
Buscando expressar critérios raciais de diferença entre os grupos humanos e, em certa medida, uma justificativa para o processo de colonização e extermínio das populações nativas da América, os europeus criaram dois modelos de explicação do comportamento da população indígena, as noções de "bom selvagem" e "mau selvagem". Considere as implicações presentes em tais aspectos e indique a resposta correta:
Resposta: Foi uma definição criada pelos europeus para explicar o posicionamento dos indígenas em relação aos colonizadores europeus, em que o bom selvagem seria aquele que contribui com a colonização, aceitando a cultura exterior, e o mau selvagem aquele que manteve a sua prática tradicional, virando inimigo. 
7.
As Leis n.° 10.639/2003 e n.° 11.645/2008 criaram as bases para uma educação antirracista no espaço escolar. Considerando o conteúdo dessas leis, qual alternativa se encaixa na proposta educacional dessa legislação?
Resposta: O conteúdo programático a que se referem essas leis incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam-se formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnico, tais como: O estudo da história da áfrica e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e politica pertinente a história do Brasil. 
8. O ensino da cultura e da história indígena, com base nas determinações da Lei n. 11.645/2008, significou mudanças substanciais na forma de tratamento das populações indígenas. Leia o texto a seguir, do escritor Daniel Munduruku: “Durante muito tempo aprendemos a chamar os primeiros habitantes do Brasil de índios. Esta alcunha – para usar uma palavra erudita – trazia consigo imagens e significados que nem sempre dignificavam àqueles a quem ela desejava nomear. Normalmente, vinha acompanhada por adjetivos que não faziam jus à riqueza da diversidade que ela compunha. Quase sempre significava atraso tecnológico, primitivismo, canibalismo, entre outros termos negativos. Nomear alguém com essa palavra era qualificá-lo aquém dos demais seres humanos e enquadrá-lo em um passado imemorial, que nem mais existia. Essa ideia congelava os “índios” a um passado tão remoto que a vaga lembrança deles nos remetia à dos homens das cavernas ou dos dinossauros. Assim eram estudados: como seres do passado” (SÃO PAULO, 2019, p.14). Sobre o texto de Munduruku, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). (  ) Ainda que o autor se posicione criticamente em relação às abordagens mais tradicionais sobre a história indígena, não se opõe ao uso do termo “índios”. (  ) Situar os povos indígenas num “passado imemorial” significa não reconhecer as transformações culturais e negar a identidade indígena para muitos no presente. (  ) As visões de “atraso” e de “primitivismo” em relação aos indígenas se justifica pela ausência de utilização de recursos tecnológicos por esses povos. (  ) Problematizar o termo “índio” para nomear os povos indígenas significa um procedimento de reconhecimento e valorização de sua diversidade cultural e étnica. A ordem correta de preenchimentodos parênteses, de cima para baixo, é:​​​​​​​
 Resposta: FVFV
9.
O processo de elaboração da Constituição de 1988 foi marcado por uma intensa participação popular e o protagonismo dos movimentos sociais, incluindo o movimento indígena. Dessa forma, foi possível que muitas demandas dos povos indígenas fossem asseguradas e transformadas em direitos no texto constitucional. Um desses direitos reconhecidos foi o de viverem de acordo com suas próprias culturas, respeitando organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. É correto afirmar, portanto, que, com a Constituição de 1988: 
Resposta: Avança-se na superação do assimilacionismo e na garantia da diversidade étnica e pluralildade cultural da sociedade brasileira. 
10. Segundo Adão (2011, p. 58), “[...] a cosmovisão africano-tradicional, presente nas culturas banto e nagô, foi preservada, comunicada, em especial, [por meio] dos cultos e religiões afro-brasileiras. Hoje, no Brasil, existem fundamentalmente três tipos dessas religiões”.
​​​​​​​Esses três tipos de religiões existentes no Brasil são:
Resposta: Batuque/nação, umbanda e quimbanda/macumba.

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