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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS NA SUINOCULTURA

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SUINOCULTURA
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CARACTERÍSTICAS DO SUÍNOS
Suínos são animais homeotérmicos, ou
seja, conseguem manter sua
temperatura corporal sozinhos.
Ademais, o calor produzido nos
processos de mantença e produção são
iguais ao calor perdido para o
ambiente. Já o calor perdido para o
ambiente é mínimo e a retenção de
energia é máxima.
Por possuírem mecanismos pouco
eficientes quanto à troca de calor, é de
suma importância garantir conforto
térmico aos suínos nos galpões, pois a
expressão máxima do potencial
genético ocorre na zona de conforto
térmico.
A temperatura normal dos suínos é
38,2ºC a 38,8ºC.
Assim, a zona de termoneutralidade
depende:
- Peso;
- Idade;
- Estado fisiológico;
- Alimentação;
- Genética;
ESTÍMULO PELO FRIO
- Diminui a perda de calor
- Vasoconstrição periférica;
- Diminui a área de superfície;
- Respostas comportamentais;
- Aumenta a produção de calor
- Aumenta o tônus muscular;
- Termogênese
- Aumento da atividade física;
- Aumento da secreção de
tiroxina;
- Aumenta o apetite;
ESTÍMULO PELO CALOR
- Aumenta a perda de calor
- Vasodilatação periférica;
- Aumento da perda de calor
pela respiração;
- Respostas comportamentais;
- Diminui a produção de calor;
- Diminui o tônus muscular;
- Diminui a atividade física;
- Diminui a secreção de tiroxina;
- Diminui o apetite;
LEITÕES
Leitões são mais sensíveis a perda de
calor para o ambiente, possuindo alta
sensibilidade ao frio pois:
- Sistema termorregulador pouco
desenvolvido;
- Menor peso corporal;
- Menor reservas de energia;
- Grande área de superfície
específica;
- Baixo teor de gordura
subcutânea;
Além disso, possuem alta taxa de perda
de calor para o meio após o
nascimento, pois possuem:
- Alta taxa metabólica;
- Desvios de nutrientes;
- Maior susceptibilidade à
infecções entéricas;
- Menor desempenho de
crescimento e ganho de peso;
- Maior dificuldade para a
manutenção da temperatura
corporal;
- Morte;
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
Nesta fase, os leitões estão mais
desenvolvidos, maiores, com maior peso
corporal, reserva energética e tônus
muscular, por isso:
- Diminui a área específica em
contato com o ambiente;
- Maior isolamento térmico;
- Maior sensibilidade ao calor;
- Diminuição do limite da
temperatura crítica superior;
Como nesta fase estão mais sensíveis à
temperaturas mais altas, desenvolvem
alguns mecanismos de dissipação e
menor produção de calor, tais como:
- Vasodilatação periférica;
- Perda de calor por evaporação
pela respiração;
- Menor atividade física;
- Menor consumo de ração;
- Menor deposição proteica;
- Menor deposição lipídica;
- Menor secreção de tiroxina;
- Quedas no desempenho;
REPRODUTORES
Os reprodutores são mais sensíveis ao
calor pois:
- Possuem elevado peso corporal;
- Espessa camada de gordura
subcutânea;
- Maior atividade metabólica
(processos reprodutivos);
- Limite de temperatura crítica
superior diminuída;
- Mesmas respostas fisiológicas ao
calor excessivo que os leitões em
crescimento e terminação;
- Maior a temperatura corporal;
Em machos:
- Efeito negativo sobre a libido;
- Alterações na espermatogênese;
- Diminuição da motilidade e
viabilidade de espermatozóides;
Em fêmeas:
- Diminuição na fertilidade;
- Alta taxa de retorno ao cio;
- Atraso na maturidade sexual;
- Maior mobilização de gordura
durante a lactação;
- Maior consumo de água;
- Efeito negativo sobre a
sobrevivência dos fetos nos
estágios iniciais da gestação;
- Desenvolvimento de embriões
anormais como efeito da
hipertermia;
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
A utilização de equipamentos e
instalações precisam ser feitas com
exatidão, respeitando os fatores
ambientais como temperatura, radiação,
ventilação, umidade relativa,
características fisiológicas dos suínos,
bem como seu estágio de
desenvolvimento, pois além de
possuírem altos custos, depois que estão
instaladas é difícil corrigi-las, sempre
com a obrigatoriedade de garantir o
conforto térmico para os animais.
Ademais, o conforto térmico e a
qualidade do ambiente na produção de
suínos garantem o máximo
desempenho de produção do animal e
o bem-estar animal.
Os aspectos a serem observados quanto
à instalações e equipamentos são:
- Funcionalidade;
- Questões sanitárias;
- Manejo de dejetos;
- Conforto térmico;
- Bem-estar animal;
- Custos;
- Tipo de granja e metas
produtivas (Ciclo completo, UPD,
UPL, crechário, UT,
wean-to-finish);
- Número de animais;
- Tipo de cama;
- Escalonamento da produção;
- Dimensionamento das
instalações;
Wean-to-finish: Tipo de produção na
qual o leitão desmamado aos 28 dias
não passa pela creche e vai direto para
a unidade de crescimento e terminação.
GALPÃO
- Pé direito: 3 a 3,5m;
- Largura: 10 a 14m;
ISOLAMENTO
- Pintura branca para refletir os
raios solares;
- Telha de barro;
- Fibrocimento;
- Telha galvanizada (intermediada
por isopor);
VENTILAÇÃO NATURAL
- Sombreamento;
- Regiões frias;
- Árvores caducifólias (sem muitos
galhos e sem produção de
frutos) plantadas em volta do
galpão sentido Norte - Sul;
ORIENTAÇÃO
- Posição do galpão Leste - Oeste
seguindo o movimento do sol e
não do eixo magnético da terra;
CONTROLE DE TEMPERATURA
- Ventiladores;
- Exaustores;
- Abertura lateral;
- Cortinas;
- Sistema de resfriação por
tubulação;
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
GERAIS
Instalações por fases
- Pré-cobrição;
- Gestação;
- Barracão machos;
- Maternidade;
- Creche;
- Crescimento e terminação;
- Fábrica de ração;
- Almoxarifado;
- Oficina;
- Escritório;
- Vestiários;
- Laboratório;
- Sala de coleta de sêmen;
- Quarentenário;
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
REPRODUÇÃO
- Marrãs vazias: Baias coletivas;
- Marrãs e porcas gestantes: Baias
coletivas ou gaiolas individuais;
- Gaiola individual: 1,32m²/animal
(2,2m x 0,6m);
- Comedouro bebedouro: Calha
(0,6m x 0,25m x 0,15m);
- Piso parcialmente ripado,
declividade 2%, canaletas de
drenagem;
- Machos: Baia individual 6m² (3m x
2m);
- Gestação coletiva:
- Marrã: 2m²/animal;
- Porcas: 3m²/animal
- Bebedouros
- 1 para cada 4 animais;
- Concha: 0,12m do piso;
- Chupeta: 3 cm acima do
dorso (0,5m a 0,6m);
- Em nível: 0,5m do piso;
- Comedouros
- Acesso simultâneo
(0,5m x 0,4m x 0,25m)
- Divisórias
- Altura paredes
divisórias/laterais: 0,9m a
1,0m)
- Piso
- Declividade: 3 a 5%;
- Parcialmente ripado ou
compacto;
- Gaiola para parição ou baia
- Dois ambientes distintos
- Área para matriz;
- Área para leitões;
- Gaiola para parição
- 3,96m² (0,6m x 2,2m
para matriz, e 0,6m a
0,45m x 2,2m para
leitões)
- Piso ripado ou parcialmente
ripado;
- Altura das divisórias: 1,10m;
- Baias
- 6m² (2m x 3m);
- Protetor contra esmagamento
(0,2m de altura x 0,12m de
distância da parede);
- Piso parcialmente ripado;
- Escamoteador adjacente às
celas/baias;
- 0,8m² com fonte de
calor (lâmpada ou
resistência);
- Comedouro e bebedouro para
leitões;
- Cortinas laterais;
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CRECHE
- Baias coletivas
- Área por animal
- Piso parcialmente
ripado: 0,35m²;
- Piso ripado: 0,30m²;
- Sistema de aquecimento;
- Cortinas laterais;
- Altura divisórias: 0,5m a 0,7m;
- Comedouros
- Automáticos;
- Semi-automáticos;
- 0,18m linear/ leitão;
- Coletivos;
- Bebedouros
- Chupeta;
- Concha;
- Em nível;
- Piso: semi-ripado
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
- Área por animal
- Crescimento
- 0,5m² = totalmente
ripado;
- 0,65m² = parcialmente
ripado;
- 0,75m² = compacto;
- Terminação
- 0,85m² (parcialmente
ripado);
- 1,0m² (compacto);
- Altura paredes divisórias
- 0,9m a 1,1m;
- Piso
- Parcialmente ripado;
- Compacto;
- Declividade 3 a 5%;
- Comedouros
- Automáticos;
- Semi- automáticos;
- 0,3m linear/ animal;
- Bebedouro
- Chupeta;
- Concha;
- Em nível;
- 1 para cada 10 animais;

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