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Fisiologia da Reprodução
Os óvulos da mulher sofrem influência de dois hormônios: o FSH e o LH. Diante disso, durante
o ciclo menstrual existem modificações no organismo da mulher estimuladas por esses hormônios,
bem como ao longo da gestação.
A reprodução é dividida em três ciclos:
● Ciclo ovariano - desenvolvimento ovular
● Ciclo tubário - transporte e fecundação do óvulo
● Ciclo uterino - nidação e placentação
CICLO OVARIANO
Por ação do hormônio folículo estimulante (FSH), um dos vários folículos presentes no ovário
irá começar a sua maturação, passando de um folículo primordial para um folículo primário,
posteriormente um folículo secundário, que dará origem ao folículo pré-antral e em seguida no
folículo antral, o qual libera, por meio de sua ruptura, o óvulo. Durante o seu crescimento, o
óvulo, ainda no interior do folículo em amadurecimento, produz e libera estrogênio, o qual age
na hipófise estimulando a produção do hormônio luteinizante (LH). É justamente a ação do
hormônio luteinizante que provoca a ovulação.
Ao ocorrer a ovulação ficam no ovário os resquícios, o restante do folículo antral, o qual irá se
atrofiar por influência do hormônio luteinizante. Com isso, é formado o corpo lúteo, que produz
estrogênio e progesterona que prepara a parede uterina para a nidação do ovo. Esse corpo lúteo
tem uma duração média de cerca de 10 dias e é responsável pela liberação de estrógeno e
progesterona, os quais estimulam o espessamento do endométrio uterino e a sua adesão à parede
uterina (estrogênio). Após os 10 dias, o corpo lúteo perde sua funcionalidade e o endométrio,
agora sem estímulos para manter-se aderido a parede uterina, descama, caracterizando a
menstruação. Já em um organismo gravídico, durante o desenvolvimento do embrião, logo após
a fecundação pós ovulação, o trofoblasto, uma camada de células do blastocisto formado
durante o desenvolvimento, irá começar a liberar hormônios, principalmente a gonadotrofina
coriônica humana (HCG) que permitirão a manutenção do corpo lúteo gravídico por cerca de
sete semanas, o tempo necessário para que a placenta se desenvolva e passe a desempenhar o seu
papel. O corpo lúteo gravídico é responsável por produzir estrogênio, progesterona e relaxina,
que mantém o endométrio aderido à parede uterina (estrogênio) e impedem que o útero se
contraia fortemente devido ao seu distendimento (progesterona e relaxina)
Se uma paciente apresenta repetidos abortos espontâneos antes da 7ª semana de gestação, o
motivo pode ser insuficiencia do corpo lúteo em produzir progesterona. Dessa forma, o indicado
é fornecer progesterona para essa paciente durante as primeiras semanas da gestação para
manter o óvulo aderido à parede uterina e evitar que o endométrio descame após a nidação e,
assim, evitar um novo aborto.
CICLO TUBÁRIO
Próximo a ovulação, a tuba uterina começa a passar por um aumento dos seus cílios, para
facilitar a captação do óvulo liberado pelo ovário. Isso ocorre uma vez que o estrogênio
estimula a proliferação das células ciliadas na tuba uterina, principalmente nas fímbrias. Esse
processo é importante para promover o transporte do óvulo do ovário até o útero. Ao longo desse
caminho, pode ocorrer a fecundação do óvulo captado, sendo comum a fecundação, ou seja, o
encontro do óvulo e do espermatozóide, na ampola tubária. A partir da fecundação, essa
estrutura será chamada de “ovo”, o qual irá passar por uma série de divisões celulares enquanto
segue o caminho até o útero para que ocorra sua implantação.
CICLO UTERINO
Ao decorrer das divisões celulares, chamadas de clivagens, será formado o blastocisto, o qual, no
7º dia após a fecundação, irá se implantar no endométrio uterino, processo chamado de
nidação. Como consequência da nidação, o trofoblasto, uma camada do blastocisto, irá começar
a liberar o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), o qual ocasiona a transformação
do corpo lúteo em corpo lúteo gravídico que irá manter a gestação até que a placenta possa se
desenvolver.

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