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O hipotálamo libera um hormônio chamado gonadotrofina (GnRH), que vai até a glândula hipófise. Na hipófise dispara- se a produção de dois outros hormônios: o luteinizante (LH) e o folículo-estimulante (FSH). Eles estimulam os ovários a fabricar estrogênio e progesterona. A formação do folículo se inicia com cerca de 18 semanas, perto da metade da vida pré-natal. Inicialmente, o ovócito primário está envolvido por uma única camada de células epiteliais achatadas - folículo primordial - depois por uma camada de células cubóides ou colunares - folículo primário. O Hormônio Folículo Estimulante (FSH) permite que os óvulos (ou folículos) se desenvolvam no ovário. E o Hormônio Luteinizante (LH) age no folículo para que este atinja seu desenvolvimento máximo seja liberado como o óvulo maduro. Folículos primários: O oócito primário permanece na prófase da primeira divisão meiótica até que o folículo secundário esteja maduro. Nesse estágio, um pulso do hormônio luteinizante (LH) estimula o crescimento pré-ovulatório: a meiose I se completa, e um oócito secundário e um corpo polar são formados. As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose formando uma camada única de células cuboides – neste momento, o folículo é chamado de folículo primário unilaminar As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado também chamado de camada granulosa - O folículo é então denominado folículo primário multilaminar ou folículo pré-antral Folículo secundário ou antral: À medida que os folículos crescem, principalmente por conta do aumento das células da granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região cortical. O líquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares; então, os pequenos espaços que contêm esse líquido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande cavidade, o antro folicular. Folículo de graaf ou maduro: Este folículo é bastante grande e se caracteriza pelo aparecimento de um espaço intercelular denominado de ANTRO, que está preenchido por líquido folicular. A camada de células foliculares que circunda o ovócito é a corona radiata. O ovócito se torna secundário momentos antes da ovulação. As tecas interna e externa estão bem desenvolvidas, a primeira apresentando numerosas células e capilares, enquanto que a outra é menos celularizada e mais fibrosa. Nesta fase da meiose ocorre a liberação do 1º. corpúsculo polar. Este folículo é um folículo pronto para a ovulação. O LH faz aumentar o liquido presente no folículo de graaf Os anos reprodutivos da mulher incluem alterações rítmicas mensais da secreção dos hormônios e alterações físicas correspondentes nos ovários, bem como em outros órgãos sexuais. Esse padrão rítmico é chamado de ciclo mensal feminino, ou ciclo menstrual. O ciclo tem duração de 28 dias, mas pode ser curto (apenas 20 dias) ou longo (até 45 dias), sendo dividido em fase folicular e lútea O primeiro dia da menstruação corresponde ao primeiro dia do ciclo, quando inicia a fase folicular, com o crescimento e o desenvolvimento de um folículo dominante nos ovários. Na metade de cada ciclo sexual mensal, um só óvulo é expelido, a partir do folículo ovariano, para o interior da cavidade abdominal, próximo às extremidades fimbriadas abertas das tubas uterinas. Assim, no ciclo menstrual, há, em geral, apenas um único óvulo que é liberado pelos ovários em cada mês, de modo que apenas um feto possa se desenvolver após a fecundação. Na metade de cada ciclo sexual mensal, um só óvulo é expelido, a partir do folículo ovariano, para o interior da cavidade abdominal, próximo às extremidades fimbriadas abertas das tubas uterinas. Assim, no ciclo menstrual, em geral, apenas um óvulo é liberado pelos ovários em cada mês, de modo que apenas um feto possa se desenvolver após a fecundação. Após a ovulação, o óvulo liberado segue seu trajeto ao longo das tubas uterinas em direção ao útero. Caso seja fertilizado por um espermatozoide, ele irá se implantar no endométrio, que já foi preparado durante a fase secretora. Se o óvulo liberado não for fecundado, a menstruação, ou a descamação do endométrio, ocorre cerca de 14 dias após a ovulação, quando a maior parte do endométrio do útero se destaca da parede uterina, sendo então eliminada. Esse processo resulta da proteólise e isquemia (vasoconstrição endometrial com ruptura de capilares) da camada superficial. O aumento das contrações do miométrio auxilia a expulsão do endométrio degenerado. Todas essas alterações ovarianas que ocorrem durante o ciclo sexual dependem dos hormônios gonadotrópicos FSH e LH secretados pela hipófise anterior. O LH é necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação. Cerca de dois dias antes da ovulação, a secreção de LH pela hipófise anterior aumenta acentuadamente, atingindo seu pico 16 h antes da ovulação. O FSH também aumenta de duas a três vezes nesse período, e os dois hormônios atuam de modo sinérgico para causar o elevado aumento do folículo durante os últimos dias antes da ovulação. Sem esse surto pré-ovulatório de LH, a ovulação não acontece. O aumento na secreção de LH leva à reorganização do folículo e à formação do corpo lúteo, uma glândula endócrina temporária que continua a produzir e a secretar autonomamente progesterona e estrógeno. O hormônio exerce um importante papel na regulação da duração do ciclo ovariano, na manutenção inicial da gestação e na suspensão da liberação de FSH e LH por meio da inibição de GnRH. A secreção de estrogênio começa a reduzir um dia antes da ovulação, enquanto começam a ser secretadas grandes quantidades de progesterona. Fase menstrual: Desintegração da camada funcional da parede uterina O fluxo menstrual é composto por quantidade variável de sangue e por fragmentos de tecido menstrual Fase proliferativa / folicular: Coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é regulada pelo estrógeno secretado por eles. Aumento da espessura do endométrio As glândulas crescem Fase luteal: Coincide com a formação, funcionamento e crescimento do corpo lúteo A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material mucoso rico em glicogênio. As glândulas uterinas tornam-se grandes e sinuosas. Espessura do endométrio cresce (influência da progesterona e estrógeno; aumento de fluido do tecido conjuntivo) Ovócito não fertilizado: Degeneração do corpo lúteo – luteólise: forma uma massa de tecido cicatricial fibrótico formando o corpo albicans O corpo lúteo é chamado de corpo lúteo da menstruação Corpo lúteo diminui os níveis de progesterona no organismo Ovócito fertilizado: Corpo lúteo cresce Corpo lúteo é chamado de corpo lúteo da gravidez Degeneração evitada pela gonadotrofina coriônica (hormônio secretado pelo embrião) O hormônio hCG exerce uma ação semelhante ao LH e vai estimular o corpo lúteo a desenvolver-se, impedindo que ele degenere. Por volta de 7ª semana de gravidez é a placenta que começa a produzir progesterona e estrogênios, substituindo gradualmente a função do corpo lúteo e fazendo com que ele se degenere por volta da 12ª semana de gestação
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