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AVA 2 - DIREITO APLICADO À GESTÃO

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Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Direito aplicado à Gestão
Situação Problema:
Lançamento é ato privativo da Fazenda Pública, e, segundo o art. 142 do CTN, é o procedimento administrativo vinculado que verifica a ocorrência do fato gerador, identifica o surgimento passivo da obrigação tributária, determina a matéria tributável, aponta o montante do crédito e aplica, se for o caso, a penalidade cabível. Desse modo, em quais modalidades de lançamento ocorre primeiramente a participação do sujeito passivo, explique como ela se dá.
Após leitura de livros indicados e pesquisa em alguns sites sobre o assunto, descrevo abaixo minhas considerações e também informação retiradas neles.
Segundo a Lei 4.320/1964: “Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.”
Definimos o lançamento como procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Existem três tipos de lançamento do crédito tributário segundo o Código Tributário Nacional. Seguem abaixo:
Lançamento de Ofício - Em geral, é efetuado pela Administração sem a participação do contribuinte. Ele é adequado aos tributos que têm como fato gerador uma situação cujos dados constam dos cadastros fiscais, de modo que basta à autoridade administrativa a consulta a aqueles registros para que se tenha às mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Desta forma, é efetuado pela Administração sem a participação do contribuinte. 
Resumindo - A autoridade administrativa calcula todo o tributo, notifica o devedor e já diz quanto ele deve pagar. 
Podemos citar como exemplos: IPTU e IPVA
Lançamento por declaração ou misto – compreende a espontaneidade do sujeito passivo em declarar corretamente. O sujeito passivo tem papel fundamental, pois é o próprio contribuinte quem deverá apurar o valor devido. É efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. Para tornar exigível o tributo, com base nas informações contidas na declaração, o agente fazendário efetiva o ato de lançamento e dá ciência ao sujeito passivo. 
Resumindo - O contribuinte declara a ocorrência de determinado fato. Nesse caso, após 
Essa declaração, o FISCO calcula o valor do tributo que é devido e notifica o 
contribuinte, que então vai fazer o pagamento. 
Podemos citar como exemplos: imposto de exportação.
Lançamento por homologação - No lançamento por homologação, o pagamento e as informações prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da autoridade administrativa. São tributos de caráter instantâneo e com multiplicidade de fatos geradores, em que o recolhimento é exigido do devedor independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo. Assim, não é necessário que o sujeito ativo efetue o lançamento para tornar exigível. 
Resumindo - Ocorre o que a doutrina chama de auto lançamento tributário. Ou seja, o próprio contribuinte, quando ocorre o fato, ele mesmo calcula o valor, faz o pagamento e então comunica o FISCO. 
Podemos citar como exemplos: ICMS e IPI.
Referências
Direto Tributário, 10ª Edição - Luís Eduardo Sacholei (Biblioteca Virtual)
Curso de Direito Tributário Completo - 13ª edição 2022 por Leandro Paulsen
Direto Tributário – Autor: Ricardo Alexandre
Sites
Lançamento tributário: o que é, tipos e modalidades | Cobre Fácil (cobrefacil.com.br)
ConJur - Lançar e não multar: uma leitura do artigo 142 do CTN

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