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AD2 – AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO
Prezada aluna, prezado aluno: Essa é a nossa segunda AD deste semestre. Você vai perceber que o objetivo desta Avaliação é auxiliá-la/o em seus estudos. Observe que ela pede a produção de um texto acadêmico. Por isso, adeque suas ideias à linguagem exigida no meio acadêmico e ao gênero discursivo proposto. Não escreva em tópicos ou esquemas e, se usar citações, faça-o da maneira adequada, seguindo as normas da ABNT, sem cópias não identificadas. Caso tenha dúvidas sobre como deve ser esse texto, procure nossa equipe. Abaixo, apresentam-se orientações que devem ser seguidas na organização de seu texto. 
ATENÇÃO: Não poste sua avaliação em pdf. Se o fizer, seu trabalho será desconsiderado. 
Essa tarefa pode ser realizada em grupos de até 3 estudantes. 
PROPOSTA: Você irá produzir uma resenha crítica de dois programas de televisão disponibilizados nos links abaixo e postá-la em nossa plataforma até a data final colocada em nosso cronograma. Sua resenha deve seguir as normas colocadas no arquivo abaixo. 
Links: https://www.youtube.com/watch?v=rl2wLxKXkCc https://www.youtube.com/watch?v=2E0rFK73pyI 
NORMAS: Cabeçalho com as informações das/os estudantes: Universidade, Curso, Polo, Nome e Matrícula.
Título da resenha em negrito;
Apresentação Gráfica: Máximo de 3 páginas;
Arquivos em Word (ou similar), com folha A4; 
Margens: superior de 3 cm; Inferior de 2 cm; Esquerda de 3 cm; Direita de 2 cm. 
Letra: fonte Times New Roman; Tamanho 12 para o texto e 10 para citações literais e notas de rodapé. 
Espaçamento: 1,5 para o texto; Simples para as citações literais e para as notas de rodapé; parágrafos justificados, com 1,5 cm da margem esquerda; parágrafos de citações literais devem adotar 4 cm de margem esquerda; Páginas numeradas no final da página à direita. 
Citações: seguir as normas da ABNT;
Referência Bibliográfica: segundo as normas da ABNT 
Atenção: Temos percebido, cada vez com mais frequência que, durante a elaboração das ADs de nossa disciplina, alguns alunos simplesmente copiam, palavra por palavra, trechos retirados de artigos e/ou capítulos de livros e, ainda, de quaisquer materiais encontrados em buscas pela Internet. Além disso, algumas avaliações vêm copiando ideias de outros textos, alterando apenas algumas palavras ao longo dessa cópia. Essas práticas vêm nos dizendo que, provavelmente, alguns alunos desconhecem o que é o plágio e que plágio é crime... Por isso, se precisar de ajuda, procure a equipe da disciplina! Ela está sempre disposta a ajudá-la/lo para que não seja necessário recorrer a essa prática. Caso qualquer plágio seja notado em sua AD, ela será zerada. 
Critérios de Avaliação da Resenha 
CRITÉRIO VALOR 
Uso da norma padrão (O texto traz problemas em relação a questões ortográficas, à concordância, à pontuação e à adequação vocabular?) 1,5 Construção textual (O texto apresenta coesão e coerência?) 2,0 
Adequação ao gênero (O texto respeita às características estruturais do gênero e é pertinente à esfera acadêmica, o que envolve o uso das normas apresentadas anteriormente?) 1,5 
Conteúdo (O texto apresenta, com qualidade e propriedade, as ideias trazidas nos programas e propõe uma leitura crítica do que neles foi apresentado?) Seleção das informações - 2,5 
Criticidade - 2,5 Observe que os programas tratam de temas muito diferentes e nem sempre muito aprofundados. Ao escrever sua resenha, pense nisso e selecione alguns dos temas tratados e aprofunde-os criticamente com base nos materiais da disciplina.
Resenha Crítica: Reflexões necessárias para um melhor uso do livro didático.
No vídeo “A evolução dos livros didáticos”, o jornalista do Canal Futura, Bernardo Menezes, lança as seguintes questões: “Os livros didáticos usados nas escolas estão conseguindo acompanhar a evolução da sociedade? Para este debate, foram entrevistados André Lúcio Bento, diretor do Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (EAPE), Ana Gomes, professora da rede pública da Escola Especial Municipal Marly Fróese e Cláudia Petri, coordenadora do Projeto de Formação do Itaú Social. No bate-papo, o grupo discutiu a resistência à leitura pela população brasileira, e, em especial, pelos nossos estudantes, e formas de como contornar a situação. 
No vídeo: “O uso adequado dos livros didáticos”, também do Canal Futura e mesmo programa, o jornalista do Conexão Futura, Crisiano Reckziegel traz dados sobre o Programa Nacional do Livro Didático, que, em 2015, através do Ministério Da Educação, investiu R$ 1 bilhão 330 milhões e 150 mil na compra de mais de 140 milhões de exemplares. O PNLD compra e distribui obras didáticas aos alunos do ensino fundamental e médio, regular, e da educação de jovens e adultos. No episódio, foram discutidas as vantagens e os limites do uso do material didático como recurso para o aprendizado. O livro didático deve pautar as aulas ou ser adaptado ao planejamento que já foi elaborado pelo educador? Para a discussão, participaram Lilliam Rosa dos Santos, professora e autora de livros didáticos e paradidáticos, Heloisa Cerri, autora de livros didáticos de Língua Portuguesa e pela internet, participou Wellington Soares, repórter da revista Nova Escola.
Embora os temas sejam distintos, eles se entrelaçam no assunto tratado: os livros didáticos. A forma como as obras são trabalhadas nas escolas, com leituras obrigatórias que muitas das vezes fogem da realidade do estudante, é um ponto a ser questionado. O próprio nome dado à atividade já reforça: “leitura obrigatória”. O caráter imposto ao exercício da leitura acaba por induzir o estudante a realizá-lo de maneira forçada. Para a professora Ana Gomes, “a relação empobrecida dos brasileiros com a língua tem a ver com a forma como este espaço é encarado, sem permitir que o estudante seja sujeito de seu próprio processo”. 
O Instituto pró-livro confirma o desinteresse discente pelas obras escolares: 44% da população brasileira não tem o hábito de ler e entre o que leem, apenas 25% afirmam gostar da leitura. Mas por que esta falta de interesse? E como se encontram os livros didáticos neste processo? Eles estão acompanhando as mudanças do mundo? Para Ana Gomes, não. “Eu penso que falta na alfabetização um processo de formação de um público leitor. Quando você alfabetiza, não efetivamente se está ensinando a criança a perceber os movimentos da leitura. Assim como todo aprendizado, a leitura também precisa ser mediada. A língua não pode ser trabalhada de forma estanque. Ela é dinâmica. E a leitura também precisa ser”, afirma a professora. 
A resistência ao exercício da leitura irá se revelar no outro extremo: o ato pedagógico, através da utilização do livro didático. Para André Lúcio Bento, tal resistência é uma questão metodológica: “O ensino do material é muito diretivo, no esquema pergunta e resposta. O livro não coloca o estudante como protagonista nos processos de leitura e escrita”. Ou seja, além do estudante sentir-se subestimado em seus gostos literários, ele o é também na forma como o processo de ensino-aprendizado é conduzido. 
Para o filósofo Leandro Karnal, também em matéria para o Conexão, as literaturas, tanto as que constituem o conteúdo das obras quanto as que são trabalhadas nos livros didáticos, podem ser ofertadas de outros modos. Para ele, Machado de Assis merece críticas pela forma como é conduzido no ensino fundamental. Temas como niilismo, traição, ceticismo, além de serem vistos como inapropriados, apresentam uma linguagem muito complexa, de difícil compreensão para o estudante, acabando por fazer com que o mesmo apresente pouco ou nenhum interesse pela obra. “Textos mais contemporâneos e interessantes seriam uma boa alternativa para atrair os jovens, porém, a leitura de mundo, através da leitura de textos, é uma pauta que o Brasil ainda não conseguiu vencer”, afirma o filósofo.
No programa “O uso adequado dos livros didáticos”, o tema acima é aprofundado. O PNLD investe em média um bilhão de reais por ano para aquisição dos exemplares, que são direcionados aos alunos do ensinofundamental, médio e EJA. O uso do material didático oferece vantagens, mas também pode apresentar limites como recurso para o aprendizado. Para Wellington Soares, repórter da Nova Escola, a questão vai mais além, uma vez que, apesar de serem bastante utilizados em classe, não são muito discutidos pelos professores: “os didáticos estão em todas as salas de aula do Brasil, mas são desconsiderados na formação de professores. Não são discutidos o seu uso, não se fala muito sobre os mesmos. Outras estratégias de ensino são aprofundadas. Sobre o livro, não”, afirma o repórter. “A escolha muitas vezes não é feita coletivamente, ou é realizada de maneira atropelada.” A escolha, não sendo consciente, acaba por impactar no aprendizado estudantil que, dependendo do livro, pode se tornar desestimulante.
O caráter mercadológico também foi apontado pelos profissionais no programa: “o didático, sendo a base do ensino brasileiro, e em muitas escolas, ele é até mesmo utilizado como único recurso de aprendizagem, não pode estar limitado a questões meramente mercadológicas”, afirma Liliam Prado, também autora. Para Di Giorgi e colaboradores (Vide material da Aula 10), tal atitude acaba por submetê-los a uma visão negativa, associada, principalmente, a produção e comercialização destes. Soma-se a essa questão a discussão acerca da baixa qualidade dos mesmos, situação que passou a ser combatida a partir da criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Entendemos que, embora este programa não tenha solucionado todas as críticas e possíveis problemas, teve o mérito de submeter toda a produção a um processo avaliativo, que contribuiu sobremaneira para a melhoria da qualidade dos livros didáticos que chegam as escolas públicas brasileiras”, afirmam os autores. 
O assunto é deveras polêmico, considerando a importância dos didáticos para a qualidade da educação brasileira. Como elementos importantes na formação do capital cultural do próprio aluno e de forma estendida à sua família, além de serem excelentes recursos, tornam-se importantes constituintes do processo de ensino-aprendizagem. Utilizá-los ou não dependerá do bom senso que, quando bem administrados, só irão proporcionar ganhos pedagógicos aos alunos, ao meu ver, os principais atores deste processo.
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