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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Conceito: Realizado em veias periféricas MMSS/MMII por ser uma via de acesso rápida ao sistema circulatório e utilizada quando a via oral não é possível. Preferência para as veias de grosso calibre e com trajeto retilíneo devido à facilidade do acesso e a possibilidade de maior infusão de fluidos. Troca de cateteres a cada 72 horas Local de escolha: Idade, conforto, facilidade de acesso da veia, áreas livres de tatuagens, locais com menor presença de pelos, locais que não tenham sido recentemente puncionados, veia com trajeto mais retilíneo, situação em que se encontra o paciente, urgência da situação MMSS - duráveis e menos complicações Mão: veias basílica, cefálica e a veia dorsal metacarpiana Braço e antebraço: veias cefálica, basílica e cubital mediana MMII - risco de tromboflebite Veias safena ou dorsal do pé Indicações: • Coleta de sangue periférico • Administração intravenosa de medicamentos • Transfusão de hemoderivados e infusão de fluidos • Infusão de fluidos e hemoderivados em cirurgias • Atendimento de emergência, com paciente em choque ou politraumatizado • Qualquer outra solução com indicação intravenosa Contraindicações: • Hiperemia no local • Flebite • Esclerose (endurecimento) de veias • Infiltração intravenosa prévia • Fístula arteriovenosa no membro • Lesões no local da punção como infecções, queimaduras e lesões traumáticas, por exemplo Cateter: Butterflies - Infusão por pouco tempo, pois neste tipo de dispositivo a agulha permanece dentro da veia podendo causar lesões Jelcos/Abocath - Indicação de reposição volêmica, agulha é envolvida por um cateter flexível e, após a punção, a agulha é retirada