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Punção venosa

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Punção venosa 
ESTAÇÃO 04- PUNÇÃO VENOSA HM II 
❖ Dispositivo de acesso vascular: Cateter 
agulhado (scalp) ou cateter teflonado (jelco) 
❖ Melhor veia: veia basílica, veia cefálica ou veia 
mediana >> Localizadas no dorso da mão, 
anterior do antebraço ou no braço 
❖ Escolha do vaso correta: veias mais calibrosas, 
retas, palpáveis e livres de sinais de inflamação 
• É importante levar em conta o tempo de 
permanência da punção, volume e tipo 
de fluido que será infundido do paciente 
além da mobilidade do indivíduo 
• Deve-se iniciar a punção pelas veias 
mais distais 
❖ Melhor calibre: os dispositivos de acesso 
vascular mais comumente usado para adultos 
são os de calibre 20 e 22 >> Um maior calibre 
implica em um menor diâmetro do cateter 
❖ Procedimento que se caracteriza pela 
instalação de um cateter venoso curto flexível 
no interior do vaso venoso para administrar de 
forma direta (bolus) ou infusão contínua 
INDICAÇÕES 
❖ Permite o acesso direto ao sistema vascular, 
permitindo a infusão contínua de líquidos ao 
longo de um período 
❖ Emergência >> estabelecimento de níveis 
terapêuticos sanguíneos constantes 
❖ Alguns medicamentos são altamente alcalinos 
e irritantes para o músculo e tecido subcutâneo 
❖ Corrigir ou evitar distúrbios hídricos e 
eletrolíticos 
❖ Coleta de sangue 
❖ Proporcionar acesso vascular para uso 
posterior >> instilar um medicamento 
❖ Injetar um marcador radiopaco ou outros para 
exames diagnósticos especiais. 
 
 
 
MATERIAIS 
❖ Garrote: durante a punção venosa periférica, 
recomenda-se o uso de um garrote acima do 
local da punção para potencializar a distensão 
venosa >> + Fluxo sanguíneo 
• Elástico com trava: para idoso, deve ser 
colocado sobre a manga da roupa do 
paciente 
• Colorido 
• Descartável: mantido por apenas 60 
segundos 
❖ Luvas 
❖ DAV: Dispositivos de acesso vascular: 
• Cateter Jelco-teflonado: possui 
tamanhos diferentes e empregado para 
utilização intermitente de fluídos, onde 
há a necessidade de se manter o acesso 
no paciente por um longo período. 
Composto por tampa, cápsula agulha 
pré-lubrificada e cateter de teflon. A 
agulha é confeccionada em aço 
inoxidável com bísel trifacetado com a 
finalidade de perfurar a pele até chegar 
ao acesso venoso, preservando a 
integridade do cilindro, evitando que ele 
se dobre ou se quebre até chegar ao 
vaso. >> O cateter de teflon possui tempo 
de permanência de até 48 horas 
Jelco 14 Adolescentes e adultos; 
cirurgias importantes, 
sempre que se deve 
infudir grandes 
quantidades de líquidos -
> inserção mais dolorosa 
que exige veia calibrosa. 
Jelco 16 crianças mais velhas, 
adolescentes e adultos; 
administrar sangue, 
hemoderivados e 
outras infusões viscosas 
>> inserção também 
dolorosa. 
Jelco 18 Crianças adolescentes e 
adultos; maioria das 
infusões venosas de 
sangue e hemoderivados. 
Jelco 20 Bebês, crianças, 
adolescentes e adultos 
(em especial idosos); 
maioria das infusões, 
sendo mais fácil de 
inserir em veias 
pequenas e frágeis e 
devendo ser mantida 
uma velocidade de 
infusão menor ->inserção 
difícil em caso de pele 
resistente. 
Jelco 22 e 24 RN’s, bebês, crianças, 
adolescentes e idosos; 
infusões de menor 
velocidade, sendo ideal 
veias muito estreitas 
(p.ex. veias digitais ou 
veias internas do 
antebraço do idoso). 
• Scalp-borboleta: É um dispositivo de 
infusão intravenoso que deve ficar 
menos tempo no acesso venoso. É 
composto de agulhas de calibres 
19G,21G,23G,25G e 27G (QUANTO MENOR 
O NÚMERO, MAIOR O CALIBRE) que ficam 
acoplados a uma mangueira extensora 
conectada a uma seringa >> O scalp é 
feito em aço inoxidável biocompatível, 
não flexível. Ele deve ser utilizado para 
infusão de curta duração (em torno de 
24 horas), de baixo volume, quando não 
há necessidade de manter o acesso no 
paciente. Pode ser usado para 
administração de medicamentos “in 
bolus” (tempo menor ou igual a 1 
minuto) ou “flush”, e para pacientes com 
veias muito finas e comprometidas, 
como terapia de dose única. 
❖ Curativos 
❖ Equipo, torneirinha e seringa 
❖ Soro 
COMPLICAÇÕES 
❖ Referem-se a lesões localizadas ao redor do 
sítio de inserção do cateter 
❖ Entre as principais complicações predominam-
se: hematomas, infiltrações, extravasamento, 
oclusão, infecção local, trombose e flebite 
❖ Os principais fatores de risco: 
• Técnica de inserção do cateter 
intravenoso periférico e a habilidade de 
punção do profissional que instala 
• Tempo de permanência, tipo de material 
e calibre do cateter 
• Local da punção 
• Propriedades físico-químicas dos fluidos 
administrados 
• Fatores intrínsecos ligados a idade, ao 
sexo e a função circulatória do paciente. 
Infiltração e extravasamento 
❖ A infiltração ocorre quando um cateter 
intravenoso (IV) torna-se desalojado ou uma 
veia se rompe e os líquidos intravenosos 
entram indevidamente no tecido subcutâneo em 
torno do local da punção venosa. 
❖ Quando o líquido contém aditivos que danificam 
os tecidos, ocorre o extravasamento. 
❖ A pele ao redor se torna pálida, fria ao toque, 
dolorida e apresenta inchaço. 
Flebtite 
❖ É a inflamação da camada interna de uma veia 
e resulta de causas químicas, mecânicas ou 
bacterianas. 
❖ Os principais fatores de risco são: 
• Soluções ácidas ou hipertônicas 
• Velocidade de infusão rápida 
• Vancomicina 
• Penicilina 
❖ Apresenta vermelhidão, sensibilidade, dor e 
calor. É perigosa porque se formam coágulos 
sanguíneos (tromboflebite) ao longo da veia e 
em alguns casos causam embolia, com danos 
permanentes às veias. 
❖ Escala de flebite 
 GRAU CRITÉRIOS CLÍNICOS 
0 Ausência de sintomas 
1 Eritema no local de acesso com ou sem 
dor 
2 Dor no local de acesso com eritema e/ou 
edema 
3 
 
Dor no local de acesso com eritema e/ou 
edema; formação de estrias; cordão 
venoso palpável 
4 Dor no local de acesso com eritema e/ou 
edema; formação de estrias; cordão 
venoso palpável > 2.5 cm de 
comprimento; secreção purulenta

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