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das A Gabarito utoatividades SISTEMA E ORGANIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 Prof.ª Margot Friedmann Zetzsche 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE SISTEMA E ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 UNIDADE 1 TÓPICO 1 Questão única: Você já deve ter percebido, caro acadêmico, que estamos todo o tempo falando em prevenção e promoção da saúde. Não dá para pensar o cuidado em saúde sem estas duas palavras. Elas aparecerão ao longo de todo este caderno. Sugerimos que você descreva ambas com as suas próprias palavras e compare depois com as definições de seus colegas. R.: Resposta pessoal do acadêmico. Compartilhar com os demais colegas em sala de aula. TÓPICO 1 Questão única: Vamos fazer agora uma atividade refletindo sobre esta dupla: Exames e prevenção, lembrando que a indústria diagnóstica movimenta a publicidade no sentido de convencer a população de que quanto melhor o serviço, melhor a quantidade e a complexidade de procedimentos ofertados. Exames são importantes apoios diagnósticos, mas por si mesmos, não promoverão a cura ou melhoria na atenção à saúde. Veja a situação a seguir: O Sr. JP quer fazer um check-up todo início de ano, repetir os exames de colesterol, triglicerídeos e o eletrocardiograma. Sr. JP tem 56 anos, é sedentário, não cuida da alimentação e se recusa a fazer restrições alimentares. Com os exames, o Sr. JP espera saber se suas taxas (negativas) cresceram. Todos os anos depois que pega os resultados dos exames e vê que ainda não está tão ruim assim, o Sr. JP continua com os mesmos hábitos e desaparece dos serviços de saúde. Agora responda às perguntas: 1 Neste caso, os exames estão ajudando ou atrapalhando? 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Neste caso os exames mais atrapalham do que ajudam, porque o Sr. JP está testando até onde pode ir com seus hábitos errados. 2 O que pode ser feito para ajudar o Sr. JR? R.: Incentivá-lo a fazer algumas pequenas mudanças e depois pedir exames para ver os resultados. 3 Se a cota de exames é insuficiente e precisa ser racionalizada, o Sr. JR poderia ficar sem estes exames? R.: Poderá ficar sem os exames, porque estes não estão ajudando em nada. 4 Ele tem justificativas para ir para a ouvidoria reclamar, caso não receba o que quer da equipe de saúde? R.: Todos podem ir reclamar. É um direito. Mas quem negou os exames tem amplas justificativas. Se muita gente reclamar da mesma coisa pode-se até ter uma conversa com a população acerca do problema. TÓPICO 1 Leia o trecho abaixo: “A Humanidade enfrenta agora um dos maiores descalabros da vida sobre o planeta e, como acontece nas épocas de maior conflito social, as atividades científicas experimentam tensões que, muitas vezes, acabam provocando crises nos paradigmas científicos. O choque dos dois fundamentalismos, que se tornou visível em 11 de setembro com o ataque a Nova Iorque, não só despertou definitivamente a humanidade do “sonho americano”, como evidenciou a guerra aberta entre duas irracionalidades – a que brota da voracidade do mercado e a que nasce do desespero dos povos encurralados, que se refugiam em expressões como o fanatismo teocrático -, terreno este em que a prática da ciência terá que caminhar em meio ao assédio cultural. Lamentavelmente, cabe a nós (cientistas e trabalhadores da saúde) trabalhar e defender a vida em uma época em que o terrorismo “imperialista” e o terrorismo “reativo” puseram em evidência uma nova faceta da globalização, como expansão do terror, e a regressão a manifestações bárbaras da ideologia, as quais, querendo ou não, empurram a cultura para uma orientação ultraconservadora. Um discurso maniqueísta pretende estigmatizar qualquer expressão de inconformismo como forma de terrorismo.” FONTE: Breilh (2006, p. 21) 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Questão única: O que você, caro(a) acadêmico(a), pode inferir da leitura do texto acima? O que teria o ataque às torres gêmeas de Nova Iorque a dizer sobre nosso modo de vida e de produção econômica? Este chocante texto faz parte da introdução de um conceituado livro de epidemiologia. Epidemiologia crítica – ciência emancipadora e interculturalidade, da Editora Fiocruz – (ver referências). R.: A discussão deve conduzir às desigualdades sociais e econômicas que afetam a saúde da população em geral. O ataque às torres sinaliza para a intolerância religiosa, e o ódio gerado pela desigualdade econômica e o fanatismo religioso, uma vez que as torres eram um monumento carregado do simbolismo da riqueza e influência de mercado daquele país. TÓPICO 1 1 Que impacto a instalação desta empresa teria para os pequenos produtores locais? R.: Provavelmente, a grande empresa tentaria agregar os produtores locais à sua lógica de produção, anexando-os. Isto significa monopólio e que os preços ficariam na mão dos compradores. Normalmente, os pequenos produtores que trabalham como prestadores passam a trabalhar mais e ganhar menos. Os que defendem esta forma de trabalho alegam que, ao menos, eles têm a compra da produção garantida. 2 Quais as consequências ambientais que a criação de animais em tão larga escala acarretaria ao ecossistema da região? R.: Todos estes animais excretam urina, fezes e gases (metano) que são altamente poluentes. Mesmo que as regras ambientais sejam estritamente cumpridas, existe dano ambiental. 3 A cidade teria condições de oferecer infraestrutura para a vinda de novos trabalhadores e para enfrentar o conhecido adoecimento por doenças do trabalho que é comum neste ramo de atividade? (Entram nesta conta a abertura de creches, unidades de saúde, ambulatórios, desenvolvimento do sistema de transporte, e de geração de energia). R.: Uma empresa deste porte gera aumento de população e de doenças. A cidade vai precisar de mais creches, escolas, postos de saúde, água, luz, praças, locais de lazer. Os impostos recolhidos a mais vão custear este investimento? 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L 4 As lideranças políticas do Estado pressionariam a gestão municipal a negociar com “bons olhos” a instalação de um grupo que aumentará a arrecadação de impostos e o emprego na cidade? R.: Isto depende. Em geral os políticos veem com bons olhos a instalação de grandes empresas e podem fazer pressão no município para que aceite a empresa e até facilite sua instalação com isenções de impostos, por exemplo. 5 Se a instalação deste grupo for dificultada pelas lideranças políticas locais por se provar, após as diversas análises, que a cidade acabaria perdendo, a médio e longo prazo, a qualidade de vida, isto não seria um suicídio político para os gestores locais? R.: Resposta pessoal de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite para a socialização em sala de aula. 6 Digamos que a cidade vizinha, distante 24 km da sua, pensa de forma diferente e oferece incentivos fiscais para o referido grupo ali se instalar: o fato não gerará graves impactos para o seu município, uma vez que a empresa vem para absorver mão de obra das cidades vizinhas? R.: A força de mercado não pode ser a única a prevalecer. Existe legislaçãoque regulamenta os impactos ambientais. A sociedade pode se manifestar, protestos podem ser organizados. Aumentar a industrialização de um local não é igual a desenvolvimento, embora os interessados façam pressão nos políticos e na imprensa para que todos acreditem que a instalação daquela empresa seja a melhor coisa a fazer. TÓPICO 1 Questão única: Sugerimos que você entre no site do DATASUS no setor SINASC e explore as informações disponíveis. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/ nvsc.def>. Você ficará surpreso com a quantidade de dados que vai encontrar! Poderia gastar muitas horas pesquisando e observando como se comportam os nascimentos no país. Em seguida, sugerimos que você clique no campo notas técnicas e em seguida o campo origem dos dados. Neste há um link para um importante documento: 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – 2011” – que você também pode acessar pelo link: <http://tabnet.datasus.gov. br/cgi/sinasc/Consolida_Sinasc_2011.pdf>. Por este acesso você poderá explorar um importante documento com muitas informações sobre o nascimento e também orientações de como preencher os campos de informação. Depois deste exercício propomos que você responda às seguintes questões: Quantos bebês nasceram em sua cidade no ano de 2011? Quantos eram meninas? E os meninos? Observando o documento de “Consolidação” do sistema, o último link do quadro acima, pedimos que você observe: Qual a porcentagem de crianças do estado que nasce de mães de menos de 20 anos? Qual a porcentagem de prematuridade? R.: Fizemos a busca para o Estado de Santa Catarina. No ano de 2009 houve em SC 83.489 nascimentos. Destes, 6.131 nascimentos eram de bebês considerados prematuros (menos de 36 semanas de gestação). 14.113 bebês eram filhos de mães de menos de 19 anos. TÓPICO 1 Questão única: Sugerimos a você assistir ao documentário a seguir. Lembramos que esta é uma atividade interessante que você poderá, inclusive, compartilhar com seus amigos ou familiares. O documentário mostra a voracidade das corporações de saúde dos Estados Unidos e suas deficiências no sistema público de saúde. O filme também mostra parte do funcionamento de outros sistemas de saúde, como Cuba, Inglaterra e Canadá. É um filme bastante usado com finalidades didáticas e será muito fácil de encontrar nas principais locadoras. Você poderá acessar a uma boa crítica sobre este filme em: <omelete.uol.com.br/cinema/sicko-sos-saude>. Acesso em: 13 set. 2013. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Ficha técnica: Sicko, documentário de 120 minutos. Direção e roteiro Michael Moore, ano de produção 2007, idioma original inglês. Após assistir ao filme propomos a você as seguintes perguntas. 1 Por que muitos brasileiros que vão tentar a vida nos EUA voltam para se tratar no Brasil, quando adoecem? R.: Porque fica muito mais caro se tratar nos Estados Unidos do que no Brasil. 2 Quem tem mais poder no filme: o sistema de governo ou as corporações de seguro saúde? R.: O filme deixa claro que as empresas mandam mais que o governo. 3 Por que a ex-primeira dama dos EUA Hillary Clinton não conseguiu implantar a tão almejada reforma no sistema de saúde de seu país? R.: Pela pressão do mercado das seguradoras de saúde, que por sua vez fazem pressão sobre os parlamentares. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L TÓPICO 2 Questão única: Após a leitura complementar 1, sugerimos a você fazer uma discussão com seu grupo de trabalho sobre os pontos que lhe chamaram a atenção. Sugerimos um grupo virtual de 4 a 6 acadêmicos, que façam o debate pela internet e apresentem um relatório construído coletivamente para o professor. R.: Caro tutor externo! Aproveite o relatório apresentado pelos acadêmicos para socializar em sala de aula, promovendo debates. TÓPICO 2 Questão única: Sugerimos que você acesse o primeiro volume da série Pactos pela vida disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/ arquivos/pdf/volume_1_completo.pdf>. (Acesso em: 23 set. 2013) e escolha um dos tópicos do item 1: idoso, saúde da mulher, atenção básica ou qualquer outro. Depois de escolhido o tema, faça uma discussão presencial ou virtual com seu pequeno grupo de trabalho, redijam juntos os problemas encontrados e as soluções apresentadas. R.: Trabalho em grupos dos acadêmicos. Socializar em sala de aula. TÓPICO 2 Questão única: Vamos sugerir novamente um filme para discussão e aprendizado. Este filme apresenta a maioria dos eventos descritos neste tópico. Sugerimos que ao final do filme você escreva uma “resenha crítica” sobre o mesmo e entregue ao seu tutor externo. A resenha crítica é uma produção escrita do acadêmico acerca de um filme. Para mais informações consulte um manual de metodologia científica. O filme se encontra disponível gratuitamente no Youtube: <http://www.youtube. com/watch?v=cSwIL_JW8X8>. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L O documentário "POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: Um século de luta pelo direito à saúde" conta a história das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS. Sua narrativa central mostra como a saúde era considerada, no início do século XX, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas autoritariamente pelo Estado, de modo articulado aos interesses do capital, e como, no decorrer do século, através da luta popular, essa relação se inverteu, passando a ser considerada, a partir da Constituição de 1988, um direito do cidadão e um dever do Estado. Toda essa trajetória é contada através de uma narrativa ficcional, vivida por atores, com reconstrução de época, apoiada por material de arquivo. Para tornar a narrativa mais leve e atraente, o filme se vale da linguagem dos meios de comunicação dominantes em cada época, como o jornal, o rádio, a TV preto e branco, a TV colorida e, por fim, a internet. O filme foi realizado por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e a Universidade Federal Fluminense/UFF. A obra, de caráter formativo, terá distribuição gratuita, em todo o país, dirigida especialmente aos Conselhos de Saúde, instituições de ensino e movimentos sociais ligados à saúde. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=cSwIL_JW8X8>. Acesso em: 19 set. 2013. R.: Trabalho individual de cada acadêmico TÓPICO 3 Sra. Ana, 73 anos, viúva, aposentada e mãe de três filhos, é trazida pelo filho mais velho e pelo neto para realizar um curativo. Ela tem uma ferida na perna há mais de três anos. Às vezes, a ferida quase fecha, mas ela não deixa ninguém da família mexer. Faz os curativos sozinha e não gosta de tomar remédios. A enfermeira recebe a família e conversa com o filho que está nervoso, com pressa e irritado. Ela verifica a pressão dos três, e o peso também. Os dados da idosa são normais, o filho está com pressão alta e o neto de 20 anos está obeso. A senhora passa a vir todos os dias fazer o curativo, aceita a consulta médica e os antibióticos. Nas semanas seguintes, Ana comparece diariamente à unidade de saúde para os curativos. Às vezes vem andando sozinha e às vezes trazida pelo filho ou pelo neto. Quando a ferida está melhorando ela para de vir. Quando a enfermeira consegue sair para fazer uma visita, uma semana depois, a 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES SI S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L ferida piorou. Ana conversa então com a enfermeira, chora, diz que se sente sozinha e que se a ferida fechar ela acha que ninguém mais da família vai aparecer na casa dela. A enfermeira escuta e estimula a doente a falar mais sobre ela e sobre a sua família. Ana conversa muitas coisas de sua vida. Ela então conta que um dos outros filhos bebe muito e a nora quer deixá-lo. A partir desta visita, Ana volta a realizar os curativos na unidade e a enfermeira discute o caso com a equipe. Durante os curativos a enfermeira ou as técnicas procuram conversar bastante com Ana. Convidam a idosa para vir ao grupo de trabalhos manuais e às aulas de educação física do bairro. Com o passar do tempo, o filho de Ana passa a frequentar a unidade de saúde e controlar a pressão arterial. Ana se torna menos queixosa e se reaproxima das noras. Ana passa a vir em dias alternados, e depois uma vez por semana (para o curativo), até que a ferida fecha. Ana passa vir à unidade de saúde duas vezes por semana, mas não para tratamentos: vem para a caminhada e o artesanato - estratégias preventivas, socializadoras e de saúde mental. O médico da equipe, acompanhado da ACS, faz uma visita para aquele outro filho de Ana que sofreu uma queda de bicicleta e cortou a testa. Encaminha a esposa deste para um grupo de familiares no CAPS - Centro de Atenção Psicossocial da cidade, pois o problema está muito mais grave do que Ana contou. O alcoolista pede para ficar no CAPS, porque ele está desempregado. A unidade encaminha-o para desintoxicação ambulatorial no CAPS, mas continua monitorando sua pressão diariamente (mas a pressão é um pretexto para fazê-lo vir à unidade, na volta do CAPS). Um dos profissionais do CAPS vem mensalmente às reuniões de equipe para o MATRICIAMENTO, isto é, discutir os casos compartilhados entre CAPS e Unidade de Saúde da Família. Ele conta que o filho de Ana está fazendo o tratamento e a esposa deste também frequenta as reuniões dos familiares. FONTE: Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_ atencao_hospitalar.pdf>. Acesso em: 24 set. 2013. Baseado(a) na história que acabou de ler, responda às questões a seguir: 1 Faça uma lista de todos os problemas de saúde (ou outros) que aparecem nesta família (não apenas em Ana). R.: Dificuldades de vínculo entre os familiares/ hipertensão no filho/obesidade do neto/alcoolismo de outro filho/rompimento de um dos casais da família ampliada/solidão de Ana/ uso da ferida como meio de socialização e obtenção de atenção da família. Estes problemas estão além de Ana, protagonista principal. Ana, além da ferida, sente solidão, é poliqueixosa e tem dificuldade em interagir com as noras. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L 2 Por que Ana não queria que a ferida fechasse? R.: Porque usava a ferida como forma de obter carinho e atenção da equipe e da família. 3 Quantas pessoas com problemas de saúde na mesma família apareceram nesta história? R.: Cinco: Ana, os dois filhos e o neto, e a esposa do alcoolista (como o marido bebe, esta família toda adoece (de preocupação, nervosismo, raiva, mágoa etc.)). 4 Se os profissionais que atenderam Ana não pensassem de maneira integral, teriam desconfiado que existissem mais doentes na família? R.: Veriam somente a ferida. 5 Houve uma intervenção educativa no atendimento de Ana? R.: Sim, a escuta e a orientação para que ela mesma se cuidasse também, a preocupação com o resto da família, e a socialização de Ana. Todas estas observações configuram um tratamento integral! TÓPICO 3 Questão única: Observe quantos princípios e atributos do SUS aparecem aí no último parágrafo e nesta história: Você poderia descrevê-los com as suas palavras? 1 Integralidade R.: A integralidade do ser humano biopsicossocial. Bio: idade, sexo, compleição física, ciclo de vida. Psico: sua história de vida, nível de relacionamentos, estresse ocupacional, crenças, cultura. Social: condições de vida, habitação, trabalho. A partir da queixa, enxergar outros aspectos da vida do doente e de sua família que estão ocultos atrás da doença. 2 Responsabilização R.: O local de domicílio de um usuário será também a base territorial de seu tratamento. É em sua casa que ele recebe a ACS e as visitas da equipe, caso 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L necessite. São os profissionais da USF que encaminharão, se necessário, os tratamentos de maior complexidade que não poderiam ser feitos na sua unidade de saúde. 3 Vínculo R.: O usuário confia na equipe. Sente-se amparado pela mesma, percebe que esta se responsabiliza por ele (a sensação de desamparo do idoso, do doente é muito grande). Uma boa equipe que faz vínculo tem resolubilidade e responsabilização e utiliza estes atributos para se antepor ao desamparo. 4 Territorialização R.: A equipe se responsabiliza por sua área de abrangência, que deve estar delimitada e mapeada. 5 Matriciamento R.: Outras equipes de média e alta complexidade vêm dar suporte à equipe de saúde da família. Discutindo casos e fazendo junto o plano de cuidados. Ex.: cardiologia, NASF, CAPS... 6 Prevenção R.: Trata-se de desenvolver aspectos preventivos do cuidado de si e do outro. 7 Resolubilidade R.: Uma equipe de saúde da família deve dar conta de 85% da demanda de sua população. Para que ela ocorra há que haver a mobilização de todas as categorias profissionais. TÓPICO 3 Questão única: Entreviste informalmente algum gestor ou ex-gestor do SUS. Pode ser o coordenador de um programa, o enfermeiro ou a enfermeira, o coordenador de uma unidade de saúde próxima de sua casa, ou algum profissional de saúde no sistema público para perguntar se ele ou ela já foi abordado para favorecer alguém. Lembre-se de não mencionar os nomes de ninguém e nem os locais de trabalho. Esta norma é importante para qualquer atividade acadêmica. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Trabalho individual de cada acadêmico. TÓPICO 3 Questão única: Um dos escritores da educação mais consultado pelos profissionais de saúde é Paulo Freire. Sugerimos que você leia um capítulo do livro “Pedagogia da autonomia” e leia o índice deste livro também. Neste índice existe uma lista do que é educar. Sugerimos que você faça uma resenha e ficha de leitura deste livro e escolha um dos capítulos para argumentar. Ao fim de sua ficha de leitura, responda brevemente à pergunta: Quem foi Paulo Freire? R.: Resposta pessoal do acadêmico. TÓPICO 3 Questão única: Faça um passeio pelas páginas do CONASS: Disponível em: <www.conass.org.br>. Acesso em: 27 set. 2013. Destaque um tema que lhe chamou a atenção. Redija algumas linhas sobre o tema escolhido por você. R.: Resposta pessoal. Tutor externo, aproveite para socializar em sala de aula. UNIDADE 2 TÓPICO 1 Questão única: Faça um esquema do complexo industrial da saúde de seu município: que empresas existem (públicas e privadas). Mesmo que sua cidade seja pequena, você vai se admirar com a quantidade de pessoas que trabalham ligadas à saúde (não esqueça: consultórios médicos, odontológicos, clínicas de psicologia, fisioterapia, lojas de materiais médicos, hospitais, postos de saúde, cursos em saúde, fábricas de algum tipo de insumo como muletas ou ataduras, remédios, farmácias). 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L a) Agora tente estimar o número de pessoas que trabalham ligados a estes estabelecimentos. b) Em que setor deste complexo você atua ou já atuou? c) Onde gostaria de trabalhar? d) Você já tinha parado para pensar no tamanho deste setor? R.: Resposta pessoaldo acadêmico. Caro tutor externo! Aproveite para socializar as informações em sala de aula. TÓPICO 1 Questão única: Quantos tipos de sistemas de saúde você identificou até aqui? Qual lhe pareceu mais interessante? R.: Resposta individual de cada acadêmico. TÓPICO 1 Questão única: Você se lembra de algum escândalo recente envolvendo administração pública ou privada e saúde? Estas notícias aparecem de vez em quando nos jornais, na TV ou nos jornais da internet. Procure uma delas, e faça uma análise do caso. Redija um pequeno texto comentando o fato e envie ao seu tutor externo. (Não se esqueça de anexar a cópia da reportagem, ou cópia da página consultada, não esquecendo, é claro, a referência ao link que utilizou!). R.: Resposta individual do acadêmico. TÓPICO 2 Questão única: Cite um exemplo de estabelecimento em cada nível de atenção: primário, secundário e terciário, que você conheça. R.: Resposta individual do acadêmico. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L TÓPICO 2 Questão única: Qual o motivo da implantação das Comissões Intergestores Estaduais (CIB) e Nacional (CIT)? R.: Foram estratégias criadas no SUS como espaços técnico-políticos para consultoria, troca de experiências e de pactuação entre gestores, com o objetivo de orientar os gestores em suas decisões, devendo suas pactuações e acordos receber o referendo ou a homologação do respectivo Conselho de Saúde. TÓPICO 2 Esta autoatividade é bastante longa e vocês, com o seu tutor externo, poderão dividi-la em vários módulos, ao longo da disciplina e de acordo com a sugestão a seguir. Como a portaria da RAS “costura” boa parte do que estudamos até aqui neste caderno, acreditamos que esta será uma atividade bastante interessante e proveitosa: Bloco1: 1 O que significa “qualificar a gestão do cuidado”? R.: Qualificar a gestão do cuidado: tornar mais competente o gerenciamento do tratamento do indivíduo de forma a integrá-lo dentro dos setores da rede, de forma que haja encaminhamentos corretos e retorno destes para a atenção básica que dará o seguimento. Alguém tem que se encarregar de centralizar estes cuidados do ponto de vista da porta de entrada. Isto é: a unidade de saúde gerencia o tratamento. 2 O que significa “qualificação da gestão e da atenção”? R.: Qualificação da gestão e da atenção: para qualificar o cuidado, temos que qualificar a rede como um todo: quem cuida e quem gerencia. Torná-los mais competentes, mais eficazes. 3 O que você entende pela “tripla carga de doenças”? R.: Tripla carga de doenças: convivemos com as doenças antigas oriundas ainda do subdesenvolvimento e pobreza, como Chagas e Hanseníase, temos as doenças de sempre, como as respiratórias e hipertensões, e 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L as doenças referentes ao envelhecimento da população como diabetes, artroses, Alzheimer etc. 4 Escreva um pequeno texto de como você entende o “peso da oferta privada e seus interesses e pressões sobre o mercado na área da saúde”. R.: Aqui, os acadêmicos devem refletir sobre as pressões do mercado para o consumo de tecnologias, de exames, que muitas vezes é desnecessário e não ajuda as pessoas a viverem melhor. Bloco 2: 1 Descreva brevemente o PACTO PELA SAÚDE. 2 Descreva brevemente o PACTO DE GESTÃO. 3 Descreva brevemente o PACTO EM DEFESA DO SUS. 4 Descreva brevemente o PACTO PELA VIDA. Respostas do Bloco 2: Caro tutor externo. A ideia da atividade deste bloco é fazer com que os acadêmicos conheçam os PACTOS, importantes referências para os que trabalham no setor saúde público ou privado. Portanto, a ideia é que acessem os respectivos manuais de cada pacto, disponíveis eletronicamente na Biblioteca Virtual de Saúde, manuseiem estes textos, familiarizem-se com eles e depois descrevam algo do que acharam. Como são perguntas abertas, com grande amplitude de respostas possíveis, não detalharemos aqui as respostas. Os links para o acesso estão nas referências nomeados com os respectivos nomes. Texto de apoio para o tutor externo: O QUE É O PACTO PELA SAÚDE? O Pacto pela Saúde é um acordo assumido entre os gestores responsáveis pela implementação do Sistema Único de Saúde, ou seja, os secretários municipais, estaduais, do Distrito Federal e o ministro da Saúde, com o objetivo de estabelecer novas estratégias na gestão, no planejamento e no financiamento do sistema, de forma a avançar na consolidação do SUS. O Pacto envolve ainda o compromisso de ampliar a mobilização popular e o movimento em defesa do SUS. É resultado de um processo que vem sendo construído desde 2003, ou seja, desde o início deste governo. PACTO EM DEFESA DO SUS: O Pacto em defesa do SUS é uma das dimensões do Pacto pela Saúde e tem como diretrizes: 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L • Expressar os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação do processo da Reforma Sanitária Brasileira. • Desenvolver e articular ações que visem a qualificar e a assegurar o SUS como política pública. Iniciativas do PACTO EM DEFESA DO SUS: • Repolitização da saúde, como um movimento que retoma a Reforma Sanitária Brasileira, aproximando-a dos desafios atuais do SUS. • Promoção da cidadania, como estratégia de mobilização social, tendo a saúde como um direito. • Garantia do financiamento, de acordo com as necessidades do Sistema. • O PACTO PELA VIDA é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. • Saúde do idoso. • Controle do câncer de colo de útero e mama. • Redução da mortalidade infantil e materna. • Fortalecimento da capacidade de respostas a doenças emergentes e endemias com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza. • Promoção da Saúde. • Fortalecimento da Atenção Básica. PACTO DE GESTÃO – Anexamos aqui um resumo para o tutor externo a título de leitura complementar. O Pacto de Gestão do SUS estabelece diretrizes para a gestão do Sistema Único de Saúde valorizando a relação solidária entre os gestores. Os eixos de ação pactuados são: • Descentralização dos processos administrativos relativos à gestão nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) a partir de diretrizes e normas pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A CIT e o Ministério da Saúde promovem e apoiam os processos de qualificação permanente para as CIBs, que são instâncias de pactuação e deliberação para a realização de pactos intraestaduais e para a definição de modelos organizacionais. • Regionalização de um determinado espaço geográfico contínuo, com um recorte territorial que se constitui numa Região de Saúde a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados neste mesmo território. A Regionalização deve propiciar: Certo grau de resolutividade com suficiência em atenção básica e parte da média complexidade. 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Planejamento que leve em conta parâmetros de incorporação tecnológica. Arranjos inter-regionais para garantir a atenção na alta complexidade e em parte da média complexidade da assistência. Se constituir em um espaço permanente de pactuação, cogestão solidária e cooperativa por meio de um Colegiado de gestão Regional (CGR). • Financiamento do SUS tendo como princípios: - A responsabilidade das três esferas de governo. A diminuição das iniquidades regionais (entendendo regionais como os diferentes recortes territoriais – município, estado, região de saúde, macrorregião). Repasse fundo a fundo, preferencialmente; a constituição de blocos de financiamento para o repasse federal decusteio do SUS – atenção básica, atenção da média e alta complexidade, vigilância à saúde, assistência farmacêutica, gestão do SUS; e A aplicação dos recursos federais de investimento segundo os eixos prioritários de estímulo à regionalização e o fortalecimento da atenção básica, sendo prioritários para os municípios que assinaram o Termo de Compromisso de Gestão. • Planejamento no SUS tendo como critério as necessidades de saúde da população. • Programação Pactuada e Integrada (PPI) define a programação das ações de saúde em cada território e norteia a alocação dos recursos financeiros para a saúde a partir de critérios e parâmetros pactuados entre os gestores. • Regulação tem como principais diretrizes: cada prestador responde a apenas um gestor; a regulação dos prestadores de serviços que deverá ser, preferencialmente, do município; é responsabilidade do gestor estadual a regulação das referências intermunicipais e a operação dos complexos reguladores, com referência intermunicipal, deve ser pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). • Participação e Controle Social definidos como princípios doutrinários assegurados pela Constituição Brasileira e pelas Leis Orgânicas da Saúde (Lei No 8.080/90 e 8.142/90). • Gestão do Trabalho busca a valorização dos trabalhadores da Saúde, a redução dos conflitos e a humanização das relações de trabalho. É um eixo estruturante da política de recursos humanos do SUS. • Educação na Saúde visa avançar na implementação da Política Nacional de Educação Permanente. FONTE: Disponível em: <http://observasaude.fundap.sp.gov.br/pacto/pactoGestao/Paginas/ Default.aspx>.Acesso em: 30 out. 2013. 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Caro tutor externo: o texto e as caixas de texto acima são leituras de apoio para as autoatividades destes blocos. Não colocamos todas estas informações no corpo de texto por imaginar que seria muita informação e com o risco de causar confusão para os acadêmicos. Acredito que seja melhor dividir estas descrições em pequenos textos como atividade para os acadêmicos de forma que eles mesmos construam estes conceitos e se apropriem deles. Bloco 3: 1 Descreva, em poucas linhas, um resumo da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). R.: A PNAB está regulamentada pela Portaria Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) – O tutor externo poderá solicitar uma atividade consultando o texto desta portaria e respectivo manual disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>. Acesso em: 20 nov.2013. 2 Descreva, em poucas linhas, a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS). R.: A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) foi aprovada em 30 de março de 2006 pela Portaria GM nº 687 e compõe as prioridades do Pacto Pela Vida. O documento da PNPS retoma as discussões da 8ª Conferência Nacional de Saúde (BRASIL, 1986) para ratificar a necessidade de que o processo saúde adoecimento seja compreendido e abordado a partir de sua determinação social. Afirma-se que a Promoção da Saúde é uma das estratégias de produção da saúde, cuja especificidade é o fortalecimento da abordagem dos determinantes sociais nas ações do setor Saúde, potencializando formas mais amplas de pensar e trabalhar junto aos sujeitos e às comunidades. Nessa direção, as ações de Promoção da Saúde tomam como foco os modos de viver de sujeitos e comunidades, entendendo que estes não se referem ao exercício da vontade e/ou liberdade individual e comunitária. Ao contrário, sujeitos e comunidades elegem determinadas opções de viver como desejáveis, organizam suas escolhas e criam outras possibilidades para satisfazer suas necessidades, desejos e interesses no contexto de suas próprias vidas. (BRASIL, 2009, p. 264). 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Bloco 4: 1 O que são as relações horizontais entre os pontos de atenção do sistema? R.: Relações horizontais entre os pontos de atenção do sistema são estar todos os setores, que lidam com a saúde do indivíduo, cooperando de forma horizontal com a promoção da saúde e se comunicando entre si, o que significa que um serviço não está acima do outro, mas suas relações são igualitárias, horizontais. 2 Faça uma lista dos pontos de atenção do Sistema em sua cidade. R.: Resposta subjetiva. Depende do local de residência de cada acadêmico e da percepção de cada um, como uma reflexão. 3 Agora descreva o que significa para você a atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada. R.: Resposta subjetiva. Depende do local de residência de cada acadêmico e da percepção de cada um, como uma reflexão. TÓPICO 2 Descreva o que entendeu por: 1 OSS R.: Orçamento da Seguridade Social, como é conhecido o “pacote” de recursos para financiar saúde, previdência e assistência social. 2 PEC 29 R.: PEC 29: Alterou os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 189 da Constituição Federal, estabelecendo um percentual mínimo da receita para aplicação de recursos na área da Saúde. No caso de estados, municípios e do Distrito Federal os recursos destinados às ações e serviços de saúde estão vinculados à receita de impostos e transferências constitucionais. No caso da União, o percentual mínimo de aplicação é definido com base na variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem disponibilizar obrigatoriamente para a Saúde 12% de suas receitas, enquanto municípios 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L devem aplicar uma soma de 15%. O desrespeito à lei autoriza a União a intervir nos estados e estes nos seus respectivos municípios. A fiscalização da Emenda Constitucional deve ser feita pelos conselhos de Saúde e pelas assembleias legislativas e câmaras municipais. Atualmente já foi incorporada à Constituição Federal. 3 Frente Parlamentar da Saúde R.: Frente Parlamentar da Saúde (FPS), criada em 1984, é um movimento pluripartidário e integrado por 372 deputados e 23 senadores (MENDONÇA, 2006). Como as ações e serviços de saúde são de relevância pública (CF. Art. 197), o Ministério Público (CF, Art. 129, II) passou a ter papel relevante na questão em geral e, particularmente, nos desdobramentos do processo de implantação de um novo sistema de saúde intimamente associado à tomada de consciência de parcelas crescentes da população quanto aos seus direitos nesse campo (BRASIL, 2011, p. 9). 4 Quem é o principal responsável pelo tratamento em saúde e o seu pagamento? R.: O município. 5 O que é PAB fixo e PAB variável? R.: Piso de atenção básica – PAB, composto de uma parte fixa e outra variável. O PAB fixo descreve um valor anual per capita mínimo (R$ 18,00). O PAB variável é descrito como um rol de incentivos financeiros que foram criados com o intuito de estimular os municípios a avançarem nas políticas municipais de saúde. TÓPICO 2 Imagine-se um diretor administrativo de um hospital privado, mas que vende 52% de todos os seus serviços ao SUS de um determinado município habilitado para o sistema de gestão plena. Mentalizou? Agora, responda às seguintes perguntas: 1 Se você trabalha como gestor de um hospital privado que presta serviços ao SUS, precisa participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde? 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: O CMS é aberto à participação de todos e o setor privado que é prestador de serviços deve estar representado. Por isto é importante, sim, a sua participação direta ou através deum representante do setor de prestadores (conselheiro), que deverá passar as informações e votar representativamente aos interesses do grupo. 2 Que tipos de pessoas/entidades podem participar do Conselho Municipal de Saúde? R.: Usuários do sistema (50%); profissionais de saúde (25%); representantes do governo e dos prestadores de serviços (25%). Representando os usuários podemos ter associações de moradores, de mães, de deficientes físicos, pessoas representativas da comunidade. Representando o governo, o gestor municipal, e os prestadores como hospitais, laboratórios, e prestadores privados e públicos de serviços para a saúde. 3 Você poderia contribuir com ideias para a melhoria da parceria hospital/município, ou outras, mesmo não sendo um membro titular do Conselho? R.: Sim, não é necessário ser membro titular do Conselho para ter direito à voz. A participação é aberta ao público em geral, bem como o direito à voz. 4 Você se lembra de alguma ocasião em que o setor privado fez questão de não participar? R.: Na 8ª Conferência de Saúde, o setor de prestadores privados se retirou da conferência por não concordar com as propostas da mesma. 5 E os setores voluntários da sociedade organizada, como a Rede Feminina de Combate ao Câncer ou as associações dos moradores, podem participar de um CMS? R.: Sim, podem participar na categoria de usuários, como seus representantes. TÓPICO 2 Questão única: Faça uma exploração da página da ANS e veja os temas das reuniões da sua câmara técnica. Você conhece alguma das empresas da pauta? 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Empresas mencionadas neste texto: UNIMED, ABRAMGE, UNIDAS TEMAS: a contribuição de cada empresa. Participação de todos, participação em eventos, em geral! TÓPICO 3 Caro acadêmico: imagine-se trabalhando em uma moderna empresa de seguro saúde, que tem um pronto atendimento com unidade de internação e uma clínica de especialidades própria. Sua empresa está implantando um programa de qualidade no atendimento, direcionado para pessoas que usam muito o sistema, sem justificativas clínicas e sem melhoras concretas. Agora leia com atenção a seguinte história e responda às perguntas ao final. Sra. Joana, Dra. Carolina e Dra. Keyla – um tratamento eficiente. Veja o seguinte caso: A Sra. Joana, de 42 anos, mãe de três filhos, casada e empresária, foi internada para observação na unidade de pronto atendimento de seu convênio. Tinha fortes dores nas costas, ansiedade, palpitações, falta de ar, e uma sensação de morte iminente. Aos primeiros exames na unidade de emergência a Sra. Joana não apresentou alterações cardíacas e nem alterações renais, descartando então, à primeira vista, estas duas causas: problemas renais e cardíacos. Um pouco antes de passar mal e desmaiar em casa, a Sra. Joana falou para o marido que de duas uma: ou estava com cólica de rins, ou estava tendo um enfarte. O marido apavorou-se e chamou a ambulância. Após 24 horas de observação, calmantes e soro, não se constatou nada mais grave do que uma escoliose e lordose pelo raio-x de coluna, o que poderia explicar as dores nas costas, mas não a crise de ansiedade. O médico da emergência fez a alta encaminhando a Sra. Joana para o psiquiatra e para o ortopedista. No entanto, devido a um novo programa de gestão, antes de marcar com os referidos especialistas, a empresa prestadora à qual Joana é filiada, indica um clínico geral para direcionar o tratamento. A Sra. Joana ficou bastante zangada de ter que passar primeiro pelo clínico antes de consultar-se com os especialistas. No relatório da empresa prestadora de saúde constavam várias consultas antigas com especialistas, sem melhora do estado de saúde de Joana: ginecologista, urologista, ortopedista e endocrinologista (este último porque Joana queria emagrecer). 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L No dia da consulta com a Dra. Carolina, Clínica geral, uma médica com a qual Joana simpatizou, Joana levou todos os seus exames anteriores. A médica fez um exame detalhado em Joana, solicitou uma rotina de exames preventivos (colo de útero, mamografia, exames de urina, sangue – para glicose, hormônios da tireoide e colesterol). A médica ficou sabendo que Joana trabalha sentada a maior parte do dia, toma pouco líquido e quase não se exercita. Também ficou sabendo que Joana perdeu a mãe recentemente e tem problemas com um dos filhos adolescentes. Além de tudo, Joana enfrenta problemas no trabalho, é muito competitiva, e está sob estresse constante. Joana diz para a médica que andou consultando a internet e acha que teve um ataque de síndrome do pânico e quer logo ir a um psiquiatra, para tomar antidepressivos. Acha que tomando estes remédios vai emagrecer e ficar menos estressada. A médica explica que Joana está 20 kg acima do peso, e pelo exame físico e consulta, acha que Joana, além do estresse, pode estar tendo problemas de menopausa precoce. A médica lhe sugere frequentar um programa de atividade física e emagrecimento, o que vai diminuir a ansiedade e melhorar as dores nas costas. Os conveniados da empresa têm desconto em duas academias famosas da cidade. E convida Joana para um ciclo de palestras de qualidade de vida que a empresa está promovendo este mês. Na consulta seguinte, Joana está menos ansiosa e conseguiu emagrecer 4 quilos. Os exames mostram que ela tem uma infecção urinária subclínica (sem sintomas), o que ajuda a explicar as dores nas costas. As taxas de colesterol estão altas, e Joana realmente está com problemas de menopausa precoce. Joana é encaminhada então para a Dra. Keyla, ginecologista, mas a Dra. Carolina, médica clínica geral e a ginecologista vão discutir juntas o caso, porque a Dra. Carolina precisa explicar para a outra médica que Joana está respondendo bem ao tratamento, emagrecendo e fazendo atividade física. Na terceira consulta com a Dra. Carolina, um mês depois, Joana já perdeu mais 3 quilos e está mais bonita e mais alegre. A reposição hormonal lhe fez bem, ela tratou a infecção urinária e está bem menos nervosa. Conta que foi às palestras e depois disto se inscreveu numa terapia de grupo para pais de adolescentes e descobriu lá que todos têm problemas parecidos e o grupo está ajudando muito. Na consulta de retorno com a Dra. Keyla, ginecologista, seis meses depois, Joana não precisa mais tomar remédios. Dra. Keyla explica que o problema de Joana era temporário, e cedeu com a melhora do estresse, o emagrecimento, e com o tratamento. Ela marca retorno de rotina para daqui a um ano. 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Joana gostou muito da Dra. Carolina e está indo lá a cada três meses para acompanhar seu programa de emagrecimento. Mês passado, Joana levou seu filho adolescente para consultá-la também por causa das espinhas, e do excesso de peso e este está fazendo reeducação alimentar. A Dra. Carolina não é dermatologista, mas receitou um sabonete especial para lavar o rosto, conversou bastante com o rapaz, encaminhou-o para a nutricionista que faz um grupo de adolescentes. As espinhas melhoraram bastante depois da mudança de alimentação e melhor higiene. O rapaz também perdeu peso. Gostou da história com final feliz? Ela mostra atenção integral, resolutiva, integrada entre os profissionais e preventiva. Agora responda às perguntas: 1 Você acha que Joana teve um ataque de Síndrome do Pânico? R.: Embora não seja o papel do gestor fazer diagnóstico, os sintomas de Joana são bastante indicativos de um ataque de ansiedade ou Síndrome do Pânico. 2 Você acha que Joana seria uma candidata a tomar antidepressivos e calmantes por muitos anos? R.: Sim, é muito comum os médicos receitarem estes medicamentos para pessoas estressadascomo Joana. E se esta não tomasse providências para viver melhor seria uma candidata a tomá-los pelo resto da vida. Boa parte dos usuários já procura o médico com esta demanda por remédios. 3 Por que Joana ficou zangada ao saber que precisaria passar por uma clínica geral? R.: Porque já é do senso comum das pessoas procurar direto os especialistas, o que é uma prática que pode gerar consultas indevidas, pois muitos problemas são de origem complexa e multifatorial e um generalista saberá melhor como tratá-los na totalidade. 4 Você acha que a Dra. Carolina deveria ter encaminhado o filho de Joana direto para o dermatologista? Por quê? R.: A acne é muito comum na adolescência e na maior parte das vezes de tratamento bastante simples. Isso quer dizer que um clínico geral poderá tratá-la também. A Dra. Carolina já conhece um pouco esta família e isto ajuda bastante no tratamento, inclusive pelo vínculo com a mãe do jovem, que também é a responsável pela alimentação na família. 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L 5 Estas consultas da Dra. Carolina parecem ser bastante demoradas, elas fazem economia para a empresa do convênio? R.: Se você imaginar o quanto Joana tinha chances de se tornar cada vez mais doente, com certeza poderá calcular o tamanho da economia! 6 E a reunião entre as duas médicas, o que proporcionou à Joana? R.: A integralidade do cuidado. A ginecologista já tinha “meio caminho andado” pelas informações da Dra. Carolina e desta forma pôde reforçar o seu tratamento, recomendando os exercícios, a diminuição do estresse e assim por diante. Se fosse um caso desconhecido, Joana também poderia sair desta outra médica com receitas de antidepressivos, o que não ajudaria para que tivesse melhores condições de saúde. 7 O que Joana encontrou no grupo de pais de adolescentes? R.: Pessoas para conversar e trocar ideias, o que funciona como redutor de ansiedade e terapia de grupo. As pesquisas confirmam que a participação em grupos sempre traz bons resultados como coadjuvante nos tratamentos. 8 Por que a Dra. Carolina não encaminhou Joana para a nutricionista? R.: Todos os profissionais de saúde estão aptos a oferecer informações alimentares em prol de uma vida mais saudável. Como as causas da obesidade de Joana eram de origem psicológica e tinham implicações em sintomas clínicos, a médica poderia ajudá-la, inclusive em função do vínculo que a médica e Joana formaram. Isto não exclui o valor da ajuda do nutricionista, mas neste caso, a médica achou melhor não encaminhar Joana, pois esta já perambulava de profissional em profissional. Todo o profissional de saúde deve orientar seu cliente a manter o peso e a dieta mais saudável, não importa o que esteja tratando. Boa alimentação e exercício são a chave da boa saúde. 9 Com a vida que Joana estava levando, você acha que ela seria uma “gastadora” em potencial de serviços médicos e exames no futuro? R.: Com certeza. 10 O que aconteceria com Joana se ela começasse logo com calmantes e antidepressivos? 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Não melhoraria dos sintomas físicos e se tornaria dependente dos remédios. 11 O que você achou do convênio da prestadora de saúde com as academias badaladas? R.: Uma excelente estratégia de marketing e um investimento na economia de escala. 12 Agora descreva com suas palavras a “Economia de Escala” para sua empresa de saúde neste caso. R.: O quanto este gasto a mais com o tempo da consulta generalista e a academia e o grupo de pais pode representar em economia em especialistas e exames no futuro. TÓPICO 3 1 Assista ao filme “O Jardineiro Fiel”, do diretor brasileiro Fernando Meirelles. Este filme de ação e suspense produzido nos EUA no ano de 2005 tem como tema central o conflito de interesses da indústria farmacêutica. Está disponível nas melhores locadoras. Sugerimos que seja assistido pela turma e um “debate virtual” seja promovido em torno do mesmo. Lembramos que este é um filme muito interessante, que poderá ser apreciado também por outras pessoas de sua família ou amigos. 29UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: São assuntos para polemizar neste debate: * O conflito de interesses da indústria farmacêutica e a indústria em geral. * O envolvimento das empresas com os governos. * A desigualdade econômica e social de algumas populações do continente africano. * O processo de testes de um medicamento antes de sua aprovação para consumo humano. 2 Vá até seu armário de alimentos ou até a prateleira de um supermercado e procure uma embalagem de leite longa vida ou de leite em pó. Lá, você encontrará em destaque uma advertência: “este produto não deve ser utilizado para alimentação de crianças, a não ser por indicação de médico ou nutricionista. O aleitamento materno evita infecções e alergias e deve ser indicado para crianças de até dois anos de idade, ou mais”. Este texto faz parte da legislação para comercialização de alimentos infantis que você poderá acessar em: <http://www.ibfan.org.br/ legislacao/index.php>. Escreva algo sobre este tema. R.: Estes avisos impressos em embalagens de leite industrializado e alimentos que podem ser inadequadamente direcionados ao público infantil, visam alertar os pais sobre a importância do aleitamento materno. Alimentos industrializados, leites artificiais e “complementos do leite materno” tendem a desestimular a amamentação, diminuir a produção do leite da mãe da criança. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida e mantida com a complementação de outros alimentos até os dois anos de idade ou mais, é fundamental para a saúde da criança. A legislação supracitada visa proteger a população da manipulação realizada pela publicidade de alimentos infantis. TÓPICO 4 Questão única: Produza um breve texto reflexivo sobre o perfil do profissional de saúde e o perfil do gestor em saúde e as competências e habilidades necessárias para trabalhar nesta área. Seu tutor externo poderá organizar um debate virtual sobre os textos e você e sua turma poderão construir um texto conjunto com as frases mais interessantes. R.: Resposta individual do acadêmico. Socialização em sala de aula. 30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L UNIDADE 3 TÓPICO 1 Questão única: À medida que você for avançando na leitura desta unidade, sugerimos que vá consultando o organograma ilustrado acima, observando onde se encaixa o tema estudado. Até aqui o tópico mencionou temas como a hanseníase, a vigilância epidemiológica e a saúde do trabalhador. Observe no organograma que apresentamos onde estão inseridos e ver com quem interagem. R.: Trabalho individual de cada acadêmico. TÓPICO 2 Procure interpretar alguns dados do Genograma e do Ecomapa e agora responda às questões. 1 Quantos irmãos tem Guilherme? R.: Três: dois irmãos e uma irmã. 2 Existe relação conflituosa de Guilherme com alguém? R.: Não. 3 Qual o vínculo mais forte do pai de Guilherme, o Sr Miguel? R.: O trabalho. 4 Quem apoia a família de Guilherme? R.: A Igreja do bairro, o CAPS, a Unidade de Saúde, os amigos do Sr. Miguel. 5 Quantas separações conjugais aparecem no genograma? R.: DUAS. 6 De quem Guilherme tem mais proximidade? 31UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Do CAPS e da mãe. 7 Quem são as pessoas mais chegadas da mãe de Guilherme? R.: A filha, os netos e o próprio Guilherme. TÓPICO 2 Questão única: Agora faça você mesmo um exercício do organograma da secretaria de saúde de seu município, por menor ou maior que ele seja. Lembre-se que é apenas umexercício para que você visualize como funciona. Estas perguntas poderão ser úteis: • O conselho municipal de saúde funciona? • Quantas unidades de saúde existem? • Existe policlínica? • Existe hospital? É público, privado ou filantrópico? • Onde fica a epidemiologia? (local para onde são encaminhados os casos de DST – Doenças sexualmente transmissíveis, tuberculoses, mordidas de animais etc.). • Existe CAPS? Para onde são encaminhados os casos de saúde mental? R.: Resposta pessoal de cada acadêmico. TÓPICO 3 1 Entre em contato com a unidade de saúde de seu bairro e solicite uma carteira de saúde da criança para trazer ao encontro presencial de sua turma. Alguns dos acadêmicos devem ter filhos pequenos, o que vai facilitar a tarefa, pois podem levar as carteiras dos próprios filhos. Faça uma lista de todas as vacinas que um bebê precisa tomar do nascimento até os cinco anos de vida. Se você usar de base uma carteirinha de vacinas de uma criança de mais de dois anos, precisará entrar na internet para atualizar as vacinas ou entrar em contato com uma unidade de saúde, pois no último ano novas vacinas foram acrescentadas. R.: Resposta pessoal de cada acadêmico. 2 Faça uma lista dos inconvenientes possíveis da internação de um idoso por gripe. 32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Perda de horas de trabalho da família. (Idosos internados necessitam do acompanhamento de um familiar, que perderá horas de serviço, tempo de deslocamento, passagens de ônibus, gasolina etc.). Risco aumentado de outras complicações por causa da idade, do enfraquecimento pela gripe, e da internação: infecções hospitalares, pneumonias, infartos. Sofrimento desnecessário dos idosos e de sua família. Gasto hospitalar evitável. 3 Traga também para a sala a sua carteira de vacinas: ela está em dia? R.: Trabalho individual de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite para socializar em sala de aula. 4 Que vacina é necessário tomar antes de embarcar para viagens internacionais? R.: A vacina contra a febre amarela. Uma carteira especial é exigida pelas autoridades aduaneiras e deve ser emitida nos órgãos competentes junto a portos, aeroportos etc. Mas a vacina é disponibilizada em todos os municípios, bastando levar o certificado de vacinação da unidade de saúde para confeccionar a carteira de vacinas internacional. 5 Que três importantes doenças já foram erradicadas do Brasil pela vacinação? R.: Varíola, sarampo e poliomielite. TÓPICO 3 Questão única: Sugerimos que você acesse o Boletim Epidemiológico da AIDS de 2013 que foi publicado no mês de dezembro deste ano. Assim como este boletim, você poderá acessar diversas publicações especializadas e atuais sobre outras doenças que descrevemos até aqui como as doenças negligenciadas, a tuberculose e a hanseníase. Os profissionais que trabalham em sua rede devem ser incentivados a acessar, ler e consultar estes boletins para estarem informados do comportamento epidemiológico destas doenças. FONTE: D isponíve l em: <ht tp : / /www.a ids .gov.br /s i tes /de fau l t / f i les /anexos/ publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2013. 33UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L R.: Este trabalho deverá ser feito individualmente pelo acadêmico. TÓPICO 3 Questão única: Estude atentamente a leitura complementar e agora responda à pergunta: Quantas doenças por carência nutricional você encontrou no texto de leitura? R.: Baixo peso para a estatura, excesso de peso, déficit de crescimento, anemia, atraso no desenvolvimento, déficit de vitamina A, infecções mais frequentes, desnutrição. TÓPICO 3 Responda às seguintes perguntas: 1 Em que ano foi lançada a política nacional de saúde bucal? R.: Em 2004 em Sobral - Ceará. 2 Identifique no texto acima os locais de atenção primária e atenção secundária em odontologia. R.: Primário – unidades de saúde da família. Secundário – Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. 34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L 3 A mobilização para a implantação de um amplo programa público de saúde bucal partiu de quem? R.: Dos trabalhadores de saúde bucal. 4 Qual do nome da política nacional de saúde bucal? R.: Brasil Sorridente. 5 Você faz ideia de quantas pessoas não tinham nenhum dente no início do programa? R.: O programa iniciou em 2004. Em 2003 a pesquisa nacional sobre saúde bucal constatou que na ocasião 20% de TODOS os brasileiros não possuíam nenhum dente! TÓPICO 3 Questão única: Recomendamos o filme que foi considerado um “divisor de águas” na história da atenção psiquiátrica brasileira. O filme “Bicho de Sete cabeças”. O filme acompanha a história real de um jovem que usa drogas e não mantém diálogo com os pais. E mostra como uma internação psiquiátrica pode fraturar um psiquismo frágil para o resto da vida. Este filme também foi um marco no movimento chamado de Luta Antimanicomial Brasileira. 35UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES S I S T E M A E O R G A N I Z A Ç Ã O D E S A Ú D E N O B R A S I L Assista ao filme e produza depois uma resenha técnica sobre ele, colocando em sua opinião aspectos políticos e emocionais da situação vivida e apresentada pelo personagem. R.: Trabalho individual de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite a oportunidade para socializar em sala de aula. TÓPICO 3 Questão única: Como neste tópico foram apresentados inúmeros programas sobre questões específicas - e que têm abrangência nacional –, sugerimos como atividade um seminário virtual onde os acadêmicos se dividem em duplas e escolhem um dos tópicos para realizar um trabalho. O trabalho deverá ser enviado ao tutor externo, e para os colegas. Cada dupla apresentará slides com o resumo do trabalho que posteriormente será comentado por todos de forma virtual. Os slides deverão ser enviados ao tutor externo também. No trabalho deverão constar: • A doença ou problemática envolvida. Ex.: dengue, segurança alimentar, aleitamento materno, HIV/AIDS, hanseníase, obesidade, hipertensão etc. • Escolhido o tópico, vocês deverão detalhá-lo: implicações à saúde pública, estatísticas, fisiopatologia no caso de doença – causas e tratamento. • A PARTE MAIS IMPORTANTE! Já que estamos num curso de gestão, fazer um planejamento de como tratar deste tema em sua cidade: gerenciamento, estratégias de prevenção e tratamento, educação da população, insumos necessários, relatórios e notificações (no caso de doenças transmissíveis a notificação é obrigatória). • SEMPRE utilizar bibliografia atualizada do Ministério da Saúde – exemplo: Os Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde, uma boa parte deles nas nossas referências bibliográficas. Vocês poderão e deverão acrescentar outras fontes, mas, uma vez que tratamos de POLÍTICAS PÚBLICAS, utilizar a literatura oficial do Ministério da Saúde é importante. As produções científicas destes costumam ser muito boas. R.: Trabalho feito em em duplas. Tutor externo, aproveite para socializar em sala de aula.
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