Buscar

GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE SISTEMA E ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

das
A
Gabarito
utoatividades
SISTEMA E ORGANIZAÇÃO DA SAÚDE 
NO BRASIL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2017
Prof.ª Margot Friedmann Zetzsche 
3UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
SISTEMA E ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2017
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
Questão única: Você já deve ter percebido, caro acadêmico, que 
estamos todo o tempo falando em prevenção e promoção da saúde. 
Não dá para pensar o cuidado em saúde sem estas duas palavras. 
Elas aparecerão ao longo de todo este caderno. Sugerimos que você 
descreva ambas com as suas próprias palavras e compare depois com 
as definições de seus colegas.
R.: Resposta pessoal do acadêmico. Compartilhar com os demais colegas 
em sala de aula.
TÓPICO 1 
Questão única: Vamos fazer agora uma atividade refletindo sobre esta 
dupla: Exames e prevenção, lembrando que a indústria diagnóstica 
movimenta a publicidade no sentido de convencer a população de que 
quanto melhor o serviço, melhor a quantidade e a complexidade de 
procedimentos ofertados. Exames são importantes apoios diagnósticos, 
mas por si mesmos, não promoverão a cura ou melhoria na atenção à 
saúde. Veja a situação a seguir:
O Sr. JP quer fazer um check-up todo início de ano, repetir os exames 
de colesterol, triglicerídeos e o eletrocardiograma. Sr. JP tem 56 anos, 
é sedentário, não cuida da alimentação e se recusa a fazer restrições 
alimentares. Com os exames, o Sr. JP espera saber se suas taxas 
(negativas) cresceram. Todos os anos depois que pega os resultados 
dos exames e vê que ainda não está tão ruim assim, o Sr. JP continua 
com os mesmos hábitos e desaparece dos serviços de saúde.
Agora responda às perguntas:
1 Neste caso, os exames estão ajudando ou atrapalhando?
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Neste caso os exames mais atrapalham do que ajudam, porque o Sr. JP 
está testando até onde pode ir com seus hábitos errados.
2 O que pode ser feito para ajudar o Sr. JR?
R.: Incentivá-lo a fazer algumas pequenas mudanças e depois pedir exames 
para ver os resultados.
3 Se a cota de exames é insuficiente e precisa ser racionalizada, o Sr. 
JR poderia ficar sem estes exames?
R.: Poderá ficar sem os exames, porque estes não estão ajudando em nada.
4 Ele tem justificativas para ir para a ouvidoria reclamar, caso não 
receba o que quer da equipe de saúde?
R.: Todos podem ir reclamar. É um direito. Mas quem negou os exames tem 
amplas justificativas. Se muita gente reclamar da mesma coisa pode-se até 
ter uma conversa com a população acerca do problema.
TÓPICO 1 
Leia o trecho abaixo:
“A Humanidade enfrenta agora um dos maiores descalabros da vida sobre o 
planeta e, como acontece nas épocas de maior conflito social, as atividades 
científicas experimentam tensões que, muitas vezes, acabam provocando 
crises nos paradigmas científicos. O choque dos dois fundamentalismos, 
que se tornou visível em 11 de setembro com o ataque a Nova Iorque, 
não só despertou definitivamente a humanidade do “sonho americano”, 
como evidenciou a guerra aberta entre duas irracionalidades – a que 
brota da voracidade do mercado e a que nasce do desespero dos povos 
encurralados, que se refugiam em expressões como o fanatismo teocrático 
-, terreno este em que a prática da ciência terá que caminhar em meio ao 
assédio cultural. Lamentavelmente, cabe a nós (cientistas e trabalhadores 
da saúde) trabalhar e defender a vida em uma época em que o terrorismo 
“imperialista” e o terrorismo “reativo” puseram em evidência uma nova faceta 
da globalização, como expansão do terror, e a regressão a manifestações 
bárbaras da ideologia, as quais, querendo ou não, empurram a cultura para 
uma orientação ultraconservadora. Um discurso maniqueísta pretende 
estigmatizar qualquer expressão de inconformismo como forma de terrorismo.” 
FONTE: Breilh (2006, p. 21)
5UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Questão única: O que você, caro(a) acadêmico(a), pode inferir da 
leitura do texto acima? O que teria o ataque às torres gêmeas de Nova 
Iorque a dizer sobre nosso modo de vida e de produção econômica? 
Este chocante texto faz parte da introdução de um conceituado livro 
de epidemiologia. Epidemiologia crítica – ciência emancipadora e 
interculturalidade, da Editora Fiocruz – (ver referências).
 
R.: A discussão deve conduzir às desigualdades sociais e econômicas que 
afetam a saúde da população em geral. O ataque às torres sinaliza para 
a intolerância religiosa, e o ódio gerado pela desigualdade econômica e o 
fanatismo religioso, uma vez que as torres eram um monumento carregado 
do simbolismo da riqueza e influência de mercado daquele país. 
 TÓPICO 1
1 Que impacto a instalação desta empresa teria para os pequenos 
produtores locais?
R.: Provavelmente, a grande empresa tentaria agregar os produtores locais à 
sua lógica de produção, anexando-os. Isto significa monopólio e que os preços 
ficariam na mão dos compradores. Normalmente, os pequenos produtores 
que trabalham como prestadores passam a trabalhar mais e ganhar menos. 
Os que defendem esta forma de trabalho alegam que, ao menos, eles têm a 
compra da produção garantida.
2 Quais as consequências ambientais que a criação de animais em tão 
larga escala acarretaria ao ecossistema da região?
R.: Todos estes animais excretam urina, fezes e gases (metano) que são 
altamente poluentes. Mesmo que as regras ambientais sejam estritamente 
cumpridas, existe dano ambiental. 
3 A cidade teria condições de oferecer infraestrutura para a vinda de 
novos trabalhadores e para enfrentar o conhecido adoecimento por 
doenças do trabalho que é comum neste ramo de atividade? (Entram 
nesta conta a abertura de creches, unidades de saúde, ambulatórios, 
desenvolvimento do sistema de transporte, e de geração de energia).
R.: Uma empresa deste porte gera aumento de população e de doenças. A 
cidade vai precisar de mais creches, escolas, postos de saúde, água, luz, 
praças, locais de lazer. Os impostos recolhidos a mais vão custear este 
investimento?
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
4 As lideranças políticas do Estado pressionariam a gestão municipal a 
negociar com “bons olhos” a instalação de um grupo que aumentará 
a arrecadação de impostos e o emprego na cidade?
R.: Isto depende. Em geral os políticos veem com bons olhos a instalação 
de grandes empresas e podem fazer pressão no município para que aceite a 
empresa e até facilite sua instalação com isenções de impostos, por exemplo. 
5 Se a instalação deste grupo for dificultada pelas lideranças políticas 
locais por se provar, após as diversas análises, que a cidade acabaria 
perdendo, a médio e longo prazo, a qualidade de vida, isto não seria 
um suicídio político para os gestores locais?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite para a 
socialização em sala de aula.
6 Digamos que a cidade vizinha, distante 24 km da sua, pensa de 
forma diferente e oferece incentivos fiscais para o referido grupo ali 
se instalar: o fato não gerará graves impactos para o seu município, 
uma vez que a empresa vem para absorver mão de obra das cidades 
vizinhas?
R.: A força de mercado não pode ser a única a prevalecer. Existe legislaçãoque regulamenta os impactos ambientais. A sociedade pode se manifestar, 
protestos podem ser organizados. Aumentar a industrialização de um local 
não é igual a desenvolvimento, embora os interessados façam pressão nos 
políticos e na imprensa para que todos acreditem que a instalação daquela 
empresa seja a melhor coisa a fazer. 
TÓPICO 1 
Questão única: Sugerimos que você entre no site do DATASUS no 
setor SINASC e explore as informações disponíveis.
Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/
nvsc.def>.
Você ficará surpreso com a quantidade de dados que vai encontrar! 
Poderia gastar muitas horas pesquisando e observando como se 
comportam os nascimentos no país.
Em seguida, sugerimos que você clique no campo notas técnicas e em 
seguida o campo origem dos dados. Neste há um link para um importante 
documento:
7UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
“Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – 2011” 
– que você também pode acessar pelo link: <http://tabnet.datasus.gov.
br/cgi/sinasc/Consolida_Sinasc_2011.pdf>.
Por este acesso você poderá explorar um importante documento com 
muitas informações sobre o nascimento e também orientações de como 
preencher os campos de informação. 
Depois deste exercício propomos que você responda às seguintes 
questões:
Quantos bebês nasceram em sua cidade no ano de 2011?
Quantos eram meninas? E os meninos?
Observando o documento de “Consolidação” do sistema, o último link 
do quadro acima, pedimos que você observe:
Qual a porcentagem de crianças do estado que nasce de mães de menos 
de 20 anos?
Qual a porcentagem de prematuridade?
R.: Fizemos a busca para o Estado de Santa Catarina. No ano de 2009 houve 
em SC 83.489 nascimentos. Destes, 6.131 nascimentos eram de bebês 
considerados prematuros (menos de 36 semanas de gestação). 14.113 
bebês eram filhos de mães de menos de 19 anos.
TÓPICO 1
 Questão única: Sugerimos a você assistir ao documentário a seguir. 
Lembramos que esta é uma atividade interessante que você poderá, 
inclusive, compartilhar com seus amigos ou familiares. O documentário 
mostra a voracidade das corporações de saúde dos Estados Unidos e 
suas deficiências no sistema público de saúde. O filme também mostra 
parte do funcionamento de outros sistemas de saúde, como Cuba, 
Inglaterra e Canadá.
É um filme bastante usado com finalidades didáticas e será muito fácil de 
encontrar nas principais locadoras. Você poderá acessar a uma boa crítica 
sobre este filme em: <omelete.uol.com.br/cinema/sicko-sos-saude>. Acesso 
em: 13 set. 2013.
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Ficha técnica: Sicko, documentário de 120 minutos. Direção e roteiro Michael 
Moore, ano de produção 2007, idioma original inglês.
Após assistir ao filme propomos a você as seguintes perguntas.
1 Por que muitos brasileiros que vão tentar a vida nos EUA voltam para 
se tratar no Brasil, quando adoecem?
R.: Porque fica muito mais caro se tratar nos Estados Unidos do que no Brasil. 
2 Quem tem mais poder no filme: o sistema de governo ou as 
corporações de seguro saúde?
R.: O filme deixa claro que as empresas mandam mais que o governo. 
3 Por que a ex-primeira dama dos EUA Hillary Clinton não conseguiu 
implantar a tão almejada reforma no sistema de saúde de seu país?
R.: Pela pressão do mercado das seguradoras de saúde, que por sua vez 
fazem pressão sobre os parlamentares. 
9UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
TÓPICO 2
Questão única: Após a leitura complementar 1, sugerimos a você fazer 
uma discussão com seu grupo de trabalho sobre os pontos que lhe 
chamaram a atenção. Sugerimos um grupo virtual de 4 a 6 acadêmicos, 
que façam o debate pela internet e apresentem um relatório construído 
coletivamente para o professor.
R.: Caro tutor externo! Aproveite o relatório apresentado pelos acadêmicos 
para socializar em sala de aula, promovendo debates. 
TÓPICO 2
Questão única: Sugerimos que você acesse o primeiro volume da série 
Pactos pela vida disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/
arquivos/pdf/volume_1_completo.pdf>. (Acesso em: 23 set. 2013) e 
escolha um dos tópicos do item 1: idoso, saúde da mulher, atenção 
básica ou qualquer outro. Depois de escolhido o tema, faça uma 
discussão presencial ou virtual com seu pequeno grupo de trabalho, 
redijam juntos os problemas encontrados e as soluções apresentadas. 
R.: Trabalho em grupos dos acadêmicos. Socializar em sala de aula.
TÓPICO 2
Questão única: Vamos sugerir novamente um filme para discussão e 
aprendizado. Este filme apresenta a maioria dos eventos descritos neste 
tópico. Sugerimos que ao final do filme você escreva uma “resenha 
crítica” sobre o mesmo e entregue ao seu tutor externo. A resenha crítica 
é uma produção escrita do acadêmico acerca de um filme. Para mais 
informações consulte um manual de metodologia científica. 
O filme se encontra disponível gratuitamente no Youtube: <http://www.youtube.
com/watch?v=cSwIL_JW8X8>.
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
O documentário "POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: Um século de luta 
pelo direito à saúde" conta a história das políticas de saúde em nosso 
país, mostrando como ela se articulou com a história política brasileira, 
destacando os mecanismos que foram criados para sua implementação, 
desde as Caixas de Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS. 
Sua narrativa central mostra como a saúde era considerada, no início do 
século XX, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas 
autoritariamente pelo Estado, de modo articulado aos interesses do capital, 
e como, no decorrer do século, através da luta popular, essa relação se 
inverteu, passando a ser considerada, a partir da Constituição de 1988, um 
direito do cidadão e um dever do Estado. Toda essa trajetória é contada 
através de uma narrativa ficcional, vivida por atores, com reconstrução 
de época, apoiada por material de arquivo. Para tornar a narrativa mais 
leve e atraente, o filme se vale da linguagem dos meios de comunicação 
dominantes em cada época, como o jornal, o rádio, a TV preto e branco, 
a TV colorida e, por fim, a internet. O filme foi realizado por iniciativa da 
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, 
em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e a 
Universidade Federal Fluminense/UFF. A obra, de caráter formativo, terá 
distribuição gratuita, em todo o país, dirigida especialmente aos Conselhos 
de Saúde, instituições de ensino e movimentos sociais ligados à saúde.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=cSwIL_JW8X8>. Acesso 
em: 19 set. 2013.
R.: Trabalho individual de cada acadêmico
TÓPICO 3
Sra. Ana, 73 anos, viúva, aposentada e mãe de três filhos, é trazida pelo 
filho mais velho e pelo neto para realizar um curativo. Ela tem uma ferida na 
perna há mais de três anos. Às vezes, a ferida quase fecha, mas ela não 
deixa ninguém da família mexer. Faz os curativos sozinha e não gosta de 
tomar remédios. A enfermeira recebe a família e conversa com o filho que 
está nervoso, com pressa e irritado. Ela verifica a pressão dos três, e o peso 
também. Os dados da idosa são normais, o filho está com pressão alta e 
o neto de 20 anos está obeso. A senhora passa a vir todos os dias fazer o 
curativo, aceita a consulta médica e os antibióticos. 
Nas semanas seguintes, Ana comparece diariamente à unidade de saúde 
para os curativos. Às vezes vem andando sozinha e às vezes trazida pelo 
filho ou pelo neto. Quando a ferida está melhorando ela para de vir. Quando 
a enfermeira consegue sair para fazer uma visita, uma semana depois, a 
11UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
SI
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
ferida piorou. Ana conversa então com a enfermeira, chora, diz que se sente 
sozinha e que se a ferida fechar ela acha que ninguém mais da família vai 
aparecer na casa dela. A enfermeira escuta e estimula a doente a falar mais 
sobre ela e sobre a sua família. Ana conversa muitas coisas de sua vida. 
Ela então conta que um dos outros filhos bebe muito e a nora quer deixá-lo.
A partir desta visita, Ana volta a realizar os curativos na unidade e a enfermeira 
discute o caso com a equipe. Durante os curativos a enfermeira ou as técnicas 
procuram conversar bastante com Ana. Convidam a idosa para vir ao grupo 
de trabalhos manuais e às aulas de educação física do bairro. Com o passar 
do tempo, o filho de Ana passa a frequentar a unidade de saúde e controlar 
a pressão arterial. Ana se torna menos queixosa e se reaproxima das noras. 
Ana passa a vir em dias alternados, e depois uma vez por semana (para o 
curativo), até que a ferida fecha. Ana passa vir à unidade de saúde duas 
vezes por semana, mas não para tratamentos: vem para a caminhada e o 
artesanato - estratégias preventivas, socializadoras e de saúde mental. O 
médico da equipe, acompanhado da ACS, faz uma visita para aquele outro 
filho de Ana que sofreu uma queda de bicicleta e cortou a testa. Encaminha 
a esposa deste para um grupo de familiares no CAPS - Centro de Atenção 
Psicossocial da cidade, pois o problema está muito mais grave do que Ana 
contou. O alcoolista pede para ficar no CAPS, porque ele está desempregado. 
A unidade encaminha-o para desintoxicação ambulatorial no CAPS, mas 
continua monitorando sua pressão diariamente (mas a pressão é um pretexto 
para fazê-lo vir à unidade, na volta do CAPS). Um dos profissionais do CAPS 
vem mensalmente às reuniões de equipe para o MATRICIAMENTO, isto é, 
discutir os casos compartilhados entre CAPS e Unidade de Saúde da Família. 
Ele conta que o filho de Ana está fazendo o tratamento e a esposa deste 
também frequenta as reuniões dos familiares.
FONTE: Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_
atencao_hospitalar.pdf>. Acesso em: 24 set. 2013.
Baseado(a) na história que acabou de ler, responda às questões a seguir:
1 Faça uma lista de todos os problemas de saúde (ou outros) que 
aparecem nesta família (não apenas em Ana).
R.: Dificuldades de vínculo entre os familiares/ hipertensão no filho/obesidade 
do neto/alcoolismo de outro filho/rompimento de um dos casais da família 
ampliada/solidão de Ana/ uso da ferida como meio de socialização e obtenção 
de atenção da família. Estes problemas estão além de Ana, protagonista 
principal. Ana, além da ferida, sente solidão, é poliqueixosa e tem dificuldade 
em interagir com as noras.
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
2 Por que Ana não queria que a ferida fechasse?
R.: Porque usava a ferida como forma de obter carinho e atenção da equipe 
e da família.
3 Quantas pessoas com problemas de saúde na mesma família 
apareceram nesta história?
R.: Cinco: Ana, os dois filhos e o neto, e a esposa do alcoolista (como o 
marido bebe, esta família toda adoece (de preocupação, nervosismo, raiva, 
mágoa etc.)).
4 Se os profissionais que atenderam Ana não pensassem de maneira 
integral, teriam desconfiado que existissem mais doentes na família?
R.: Veriam somente a ferida.
5 Houve uma intervenção educativa no atendimento de Ana?
R.: Sim, a escuta e a orientação para que ela mesma se cuidasse também, 
a preocupação com o resto da família, e a socialização de Ana. Todas estas 
observações configuram um tratamento integral!
TÓPICO 3
Questão única: Observe quantos princípios e atributos do SUS aparecem 
aí no último parágrafo e nesta história: Você poderia descrevê-los com 
as suas palavras?
1 Integralidade
R.: A integralidade do ser humano biopsicossocial. Bio: idade, sexo, compleição 
física, ciclo de vida. Psico: sua história de vida, nível de relacionamentos, 
estresse ocupacional, crenças, cultura. Social: condições de vida, habitação, 
trabalho. A partir da queixa, enxergar outros aspectos da vida do doente e de 
sua família que estão ocultos atrás da doença.
2 Responsabilização
R.: O local de domicílio de um usuário será também a base territorial de seu 
tratamento. É em sua casa que ele recebe a ACS e as visitas da equipe, caso 
13UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
necessite. São os profissionais da USF que encaminharão, se necessário, 
os tratamentos de maior complexidade que não poderiam ser feitos na sua 
unidade de saúde.
3 Vínculo
R.: O usuário confia na equipe. Sente-se amparado pela mesma, percebe 
que esta se responsabiliza por ele (a sensação de desamparo do idoso, do 
doente é muito grande). Uma boa equipe que faz vínculo tem resolubilidade 
e responsabilização e utiliza estes atributos para se antepor ao desamparo. 
4 Territorialização
R.: A equipe se responsabiliza por sua área de abrangência, que deve estar 
delimitada e mapeada.
5 Matriciamento
R.: Outras equipes de média e alta complexidade vêm dar suporte à equipe 
de saúde da família. Discutindo casos e fazendo junto o plano de cuidados. 
Ex.: cardiologia, NASF, CAPS...
6 Prevenção
R.: Trata-se de desenvolver aspectos preventivos do cuidado de si e do outro.
7 Resolubilidade
R.: Uma equipe de saúde da família deve dar conta de 85% da demanda de 
sua população. Para que ela ocorra há que haver a mobilização de todas 
as categorias profissionais. 
TÓPICO 3
Questão única: Entreviste informalmente algum gestor ou ex-gestor 
do SUS. Pode ser o coordenador de um programa, o enfermeiro ou a 
enfermeira, o coordenador de uma unidade de saúde próxima de sua 
casa, ou algum profissional de saúde no sistema público para perguntar 
se ele ou ela já foi abordado para favorecer alguém. Lembre-se de não 
mencionar os nomes de ninguém e nem os locais de trabalho. Esta 
norma é importante para qualquer atividade acadêmica.
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Trabalho individual de cada acadêmico.
TÓPICO 3
Questão única: Um dos escritores da educação mais consultado pelos 
profissionais de saúde é Paulo Freire. Sugerimos que você leia um 
capítulo do livro “Pedagogia da autonomia” e leia o índice deste livro 
também. Neste índice existe uma lista do que é educar. Sugerimos que 
você faça uma resenha e ficha de leitura deste livro e escolha um dos 
capítulos para argumentar. Ao fim de sua ficha de leitura, responda 
brevemente à pergunta:
Quem foi Paulo Freire?
R.: Resposta pessoal do acadêmico.
TÓPICO 3
Questão única: Faça um passeio pelas páginas do CONASS:
Disponível em: <www.conass.org.br>. Acesso em: 27 set. 2013.
Destaque um tema que lhe chamou a atenção. Redija algumas linhas 
sobre o tema escolhido por você.
R.: Resposta pessoal. Tutor externo, aproveite para socializar em sala de aula.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
Questão única: Faça um esquema do complexo industrial da saúde de seu 
município: que empresas existem (públicas e privadas). Mesmo que sua 
cidade seja pequena, você vai se admirar com a quantidade de pessoas 
que trabalham ligadas à saúde (não esqueça: consultórios médicos, 
odontológicos, clínicas de psicologia, fisioterapia, lojas de materiais 
médicos, hospitais, postos de saúde, cursos em saúde, fábricas de algum 
tipo de insumo como muletas ou ataduras, remédios, farmácias). 
15UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
a) Agora tente estimar o número de pessoas que trabalham ligados a 
estes estabelecimentos.
b) Em que setor deste complexo você atua ou já atuou?
c) Onde gostaria de trabalhar?
d) Você já tinha parado para pensar no tamanho deste setor?
R.: Resposta pessoaldo acadêmico. Caro tutor externo! Aproveite para 
socializar as informações em sala de aula.
TÓPICO 1
Questão única: Quantos tipos de sistemas de saúde você identificou 
até aqui? Qual lhe pareceu mais interessante?
R.: Resposta individual de cada acadêmico.
TÓPICO 1
Questão única: Você se lembra de algum escândalo recente envolvendo 
administração pública ou privada e saúde? Estas notícias aparecem de 
vez em quando nos jornais, na TV ou nos jornais da internet. Procure uma 
delas, e faça uma análise do caso. Redija um pequeno texto comentando 
o fato e envie ao seu tutor externo. (Não se esqueça de anexar a cópia 
da reportagem, ou cópia da página consultada, não esquecendo, é claro, 
a referência ao link que utilizou!).
R.: Resposta individual do acadêmico.
TÓPICO 2 
Questão única: Cite um exemplo de estabelecimento em cada nível de 
atenção: primário, secundário e terciário, que você conheça.
R.: Resposta individual do acadêmico.
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
TÓPICO 2
Questão única: Qual o motivo da implantação das Comissões 
Intergestores Estaduais (CIB) e Nacional (CIT)?
R.: Foram estratégias criadas no SUS como espaços técnico-políticos para 
consultoria, troca de experiências e de pactuação entre gestores, com o 
objetivo de orientar os gestores em suas decisões, devendo suas pactuações 
e acordos receber o referendo ou a homologação do respectivo Conselho 
de Saúde.
TÓPICO 2
Esta autoatividade é bastante longa e vocês, com o seu tutor externo, 
poderão dividi-la em vários módulos, ao longo da disciplina e de acordo 
com a sugestão a seguir. Como a portaria da RAS “costura” boa parte do 
que estudamos até aqui neste caderno, acreditamos que esta será uma 
atividade bastante interessante e proveitosa:
Bloco1:
1 O que significa “qualificar a gestão do cuidado”?
R.: Qualificar a gestão do cuidado: tornar mais competente o gerenciamento 
do tratamento do indivíduo de forma a integrá-lo dentro dos setores da 
rede, de forma que haja encaminhamentos corretos e retorno destes para a 
atenção básica que dará o seguimento. Alguém tem que se encarregar de 
centralizar estes cuidados do ponto de vista da porta de entrada. Isto é: a 
unidade de saúde gerencia o tratamento.
2 O que significa “qualificação da gestão e da atenção”?
R.: Qualificação da gestão e da atenção: para qualificar o cuidado, temos 
que qualificar a rede como um todo: quem cuida e quem gerencia. Torná-los 
mais competentes, mais eficazes.
3 O que você entende pela “tripla carga de doenças”?
R.: Tripla carga de doenças: convivemos com as doenças antigas oriundas 
ainda do subdesenvolvimento e pobreza, como Chagas e Hanseníase, 
temos as doenças de sempre, como as respiratórias e hipertensões, e 
17UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
as doenças referentes ao envelhecimento da população como diabetes, 
artroses, Alzheimer etc.
4 Escreva um pequeno texto de como você entende o “peso da oferta 
privada e seus interesses e pressões sobre o mercado na área da 
saúde”.
R.: Aqui, os acadêmicos devem refletir sobre as pressões do mercado para 
o consumo de tecnologias, de exames, que muitas vezes é desnecessário e 
não ajuda as pessoas a viverem melhor.
Bloco 2:
1 Descreva brevemente o PACTO PELA SAÚDE.
2 Descreva brevemente o PACTO DE GESTÃO.
3 Descreva brevemente o PACTO EM DEFESA DO SUS.
4 Descreva brevemente o PACTO PELA VIDA.
Respostas do Bloco 2: Caro tutor externo. A ideia da atividade deste bloco 
é fazer com que os acadêmicos conheçam os PACTOS, importantes 
referências para os que trabalham no setor saúde público ou privado. 
Portanto, a ideia é que acessem os respectivos manuais de cada pacto, 
disponíveis eletronicamente na Biblioteca Virtual de Saúde, manuseiem 
estes textos, familiarizem-se com eles e depois descrevam algo do que 
acharam. Como são perguntas abertas, com grande amplitude de respostas 
possíveis, não detalharemos aqui as respostas. Os links para o acesso 
estão nas referências nomeados com os respectivos nomes.
Texto de apoio para o tutor externo:
O QUE É O PACTO PELA SAÚDE? 
O Pacto pela Saúde é um acordo assumido entre os gestores responsáveis 
pela implementação do Sistema Único de Saúde, ou seja, os secretários 
municipais, estaduais, do Distrito Federal e o ministro da Saúde, com o 
objetivo de estabelecer novas estratégias na gestão, no planejamento e no 
financiamento do sistema, de forma a avançar na consolidação do SUS. O 
Pacto envolve ainda o compromisso de ampliar a mobilização popular e o 
movimento em defesa do SUS. É resultado de um processo que vem sendo 
construído desde 2003, ou seja, desde o início deste governo.
PACTO EM DEFESA DO SUS:
O Pacto em defesa do SUS é uma das dimensões do Pacto pela Saúde e 
tem como diretrizes:
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
• Expressar os compromissos entre os gestores do SUS com a consolidação 
do processo da Reforma Sanitária Brasileira.
• Desenvolver e articular ações que visem a qualificar e a assegurar o SUS 
como política pública.
Iniciativas do PACTO EM DEFESA DO SUS:
• Repolitização da saúde, como um movimento que retoma a Reforma 
Sanitária Brasileira, aproximando-a dos desafios atuais do SUS.
• Promoção da cidadania, como estratégia de mobilização social, tendo a 
saúde como um direito.
• Garantia do financiamento, de acordo com as necessidades do Sistema.
• O PACTO PELA VIDA é o compromisso entre os gestores do SUS em 
torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da 
população brasileira. 
• Saúde do idoso.
• Controle do câncer de colo de útero e mama.
• Redução da mortalidade infantil e materna.
• Fortalecimento da capacidade de respostas a doenças emergentes e 
endemias com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e 
influenza.
• Promoção da Saúde.
• Fortalecimento da Atenção Básica.
PACTO DE GESTÃO – Anexamos aqui um resumo para o tutor externo a 
título de leitura complementar.
O Pacto de Gestão do SUS estabelece diretrizes para a gestão do Sistema 
Único de Saúde valorizando a relação solidária entre os gestores. Os 
eixos de ação pactuados são:
• Descentralização dos processos administrativos relativos à gestão 
nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) a partir de diretrizes e 
normas pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A CIT e o 
Ministério da Saúde promovem e apoiam os processos de qualificação 
permanente para as CIBs, que são instâncias de pactuação e deliberação 
para a realização de pactos intraestaduais e para a definição de modelos 
organizacionais.
• Regionalização de um determinado espaço geográfico contínuo, com 
um recorte territorial que se constitui numa Região de Saúde a partir de 
identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e 
infraestrutura de transportes compartilhados neste mesmo território.
A Regionalização deve propiciar:
Certo grau de resolutividade com suficiência em atenção básica e parte 
da média complexidade.
19UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Planejamento que leve em conta parâmetros de incorporação tecnológica.
Arranjos inter-regionais para garantir a atenção na alta complexidade e 
em parte da média complexidade da assistência.
Se constituir em um espaço permanente de pactuação, cogestão solidária 
e cooperativa por meio de um Colegiado de gestão Regional (CGR).
• Financiamento do SUS tendo como princípios:
- A responsabilidade das três esferas de governo.
A diminuição das iniquidades regionais (entendendo regionais como 
os diferentes recortes territoriais – município, estado, região de saúde, 
macrorregião).
Repasse fundo a fundo, preferencialmente; a constituição de blocos de 
financiamento para o repasse federal decusteio do SUS – atenção básica, 
atenção da média e alta complexidade, vigilância à saúde, assistência 
farmacêutica, gestão do SUS; e 
A aplicação dos recursos federais de investimento segundo os eixos 
prioritários de estímulo à regionalização e o fortalecimento da atenção 
básica, sendo prioritários para os municípios que assinaram o Termo de 
Compromisso de Gestão.
• Planejamento no SUS tendo como critério as necessidades de saúde 
da população.
• Programação Pactuada e Integrada (PPI) define a programação das 
ações de saúde em cada território e norteia a alocação dos recursos 
financeiros para a saúde a partir de critérios e parâmetros pactuados entre 
os gestores.
• Regulação tem como principais diretrizes: cada prestador responde a 
apenas um gestor; a regulação dos prestadores de serviços que deverá 
ser, preferencialmente, do município; é responsabilidade do gestor 
estadual a regulação das referências intermunicipais e a operação dos 
complexos reguladores, com referência intermunicipal, deve ser pactuada 
na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
• Participação e Controle Social definidos como princípios doutrinários 
assegurados pela Constituição Brasileira e pelas Leis Orgânicas da Saúde 
(Lei No 8.080/90 e 8.142/90).
• Gestão do Trabalho busca a valorização dos trabalhadores da Saúde, 
a redução dos conflitos e a humanização das relações de trabalho. É um 
eixo estruturante da política de recursos humanos do SUS.
• Educação na Saúde visa avançar na implementação da Política 
Nacional de Educação Permanente.
FONTE: Disponível em: <http://observasaude.fundap.sp.gov.br/pacto/pactoGestao/Paginas/
Default.aspx>.Acesso em: 30 out. 2013.
20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Caro tutor externo: o texto e as caixas de texto acima são leituras de apoio 
para as autoatividades destes blocos. Não colocamos todas estas informações 
no corpo de texto por imaginar que seria muita informação e com o risco de 
causar confusão para os acadêmicos. 
Acredito que seja melhor dividir estas descrições em pequenos textos como 
atividade para os acadêmicos de forma que eles mesmos construam estes 
conceitos e se apropriem deles.
Bloco 3:
1 Descreva, em poucas linhas, um resumo da Política Nacional de 
Atenção Básica (PNAB).
R.: A PNAB está regulamentada pela Portaria Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO 
DE 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo 
a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para 
a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários 
de Saúde (PACS) – O tutor externo poderá solicitar uma atividade 
consultando o texto desta portaria e respectivo manual disponível em: 
<http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>. Acesso em: 
20 nov.2013.
2 Descreva, em poucas linhas, a Política Nacional de Promoção à Saúde 
(PNPS).
R.: A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) foi aprovada em 30 
de março de 2006 pela Portaria GM nº 687 e compõe as prioridades do Pacto 
Pela Vida. O documento da PNPS retoma as discussões da 8ª Conferência 
Nacional de Saúde (BRASIL, 1986) para ratificar a necessidade de que o 
processo saúde adoecimento seja compreendido e abordado a partir de 
sua determinação social. Afirma-se que a Promoção da Saúde é uma das 
estratégias de produção da saúde, cuja especificidade é o fortalecimento 
da abordagem dos determinantes sociais nas ações do setor Saúde, 
potencializando formas mais amplas de pensar e trabalhar junto aos sujeitos 
e às comunidades. Nessa direção, as ações de Promoção da Saúde tomam 
como foco os modos de viver de sujeitos e comunidades, entendendo que 
estes não se referem ao exercício da vontade e/ou liberdade individual e 
comunitária. Ao contrário, sujeitos e comunidades elegem determinadas 
opções de viver como desejáveis, organizam suas escolhas e criam outras 
possibilidades para satisfazer suas necessidades, desejos e interesses no 
contexto de suas próprias vidas. (BRASIL, 2009, p. 264).
21UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Bloco 4:
1 O que são as relações horizontais entre os pontos de atenção do 
sistema?
R.: Relações horizontais entre os pontos de atenção do sistema são estar 
todos os setores, que lidam com a saúde do indivíduo, cooperando de forma 
horizontal com a promoção da saúde e se comunicando entre si, o que 
significa que um serviço não está acima do outro, mas suas relações são 
igualitárias, horizontais.
2 Faça uma lista dos pontos de atenção do Sistema em sua cidade.
R.: Resposta subjetiva. Depende do local de residência de cada acadêmico 
e da percepção de cada um, como uma reflexão.
3 Agora descreva o que significa para você a atenção contínua, integral, 
de qualidade, responsável e humanizada.
R.: Resposta subjetiva. Depende do local de residência de cada acadêmico 
e da percepção de cada um, como uma reflexão.
TÓPICO 2
Descreva o que entendeu por:
1 OSS
R.: Orçamento da Seguridade Social, como é conhecido o “pacote” de 
recursos para financiar saúde, previdência e assistência social.
2 PEC 29
R.: PEC 29: Alterou os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 189 da Constituição 
Federal, estabelecendo um percentual mínimo da receita para aplicação 
de recursos na área da Saúde. No caso de estados, municípios e do 
Distrito Federal os recursos destinados às ações e serviços de saúde estão 
vinculados à receita de impostos e transferências constitucionais. No caso 
da União, o percentual mínimo de aplicação é definido com base na variação 
nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados devem disponibilizar 
obrigatoriamente para a Saúde 12% de suas receitas, enquanto municípios 
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
devem aplicar uma soma de 15%. O desrespeito à lei autoriza a União a 
intervir nos estados e estes nos seus respectivos municípios. A fiscalização 
da Emenda Constitucional deve ser feita pelos conselhos de Saúde e pelas 
assembleias legislativas e câmaras municipais. Atualmente já foi incorporada 
à Constituição Federal.
3 Frente Parlamentar da Saúde
R.: Frente Parlamentar da Saúde (FPS), criada em 1984, é um movimento 
pluripartidário e integrado por 372 deputados e 23 senadores (MENDONÇA, 
2006). Como as ações e serviços de saúde são de relevância pública (CF. 
Art. 197), o Ministério Público (CF, Art. 129, II) passou a ter papel relevante 
na questão em geral e, particularmente, nos desdobramentos do processo de 
implantação de um novo sistema de saúde intimamente associado à tomada 
de consciência de parcelas crescentes da população quanto aos seus direitos 
nesse campo (BRASIL, 2011, p. 9).
4 Quem é o principal responsável pelo tratamento em saúde e o seu 
pagamento?
R.: O município.
5 O que é PAB fixo e PAB variável?
R.: Piso de atenção básica – PAB, composto de uma parte fixa e outra 
variável. O PAB fixo descreve um valor anual per capita mínimo (R$ 18,00). 
O PAB variável é descrito como um rol de incentivos financeiros que foram 
criados com o intuito de estimular os municípios a avançarem nas políticas 
municipais de saúde.
TÓPICO 2
Imagine-se um diretor administrativo de um hospital privado, mas que 
vende 52% de todos os seus serviços ao SUS de um determinado 
município habilitado para o sistema de gestão plena. Mentalizou?
Agora, responda às seguintes perguntas:
1 Se você trabalha como gestor de um hospital privado que presta 
serviços ao SUS, precisa participar das reuniões do Conselho 
Municipal de Saúde?
23UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: O CMS é aberto à participação de todos e o setor privado que é prestador 
de serviços deve estar representado. Por isto é importante, sim, a sua 
participação direta ou através deum representante do setor de prestadores 
(conselheiro), que deverá passar as informações e votar representativamente 
aos interesses do grupo.
2 Que tipos de pessoas/entidades podem participar do Conselho 
Municipal de Saúde?
R.: Usuários do sistema (50%); profissionais de saúde (25%); representantes 
do governo e dos prestadores de serviços (25%). Representando os usuários 
podemos ter associações de moradores, de mães, de deficientes físicos, 
pessoas representativas da comunidade. 
Representando o governo, o gestor municipal, e os prestadores como 
hospitais, laboratórios, e prestadores privados e públicos de serviços para 
a saúde.
3 Você poderia contribuir com ideias para a melhoria da parceria 
hospital/município, ou outras, mesmo não sendo um membro titular 
do Conselho?
R.: Sim, não é necessário ser membro titular do Conselho para ter direito à 
voz. A participação é aberta ao público em geral, bem como o direito à voz. 
4 Você se lembra de alguma ocasião em que o setor privado fez questão 
de não participar?
R.: Na 8ª Conferência de Saúde, o setor de prestadores privados se retirou 
da conferência por não concordar com as propostas da mesma.
5 E os setores voluntários da sociedade organizada, como a Rede 
Feminina de Combate ao Câncer ou as associações dos moradores, 
podem participar de um CMS?
R.: Sim, podem participar na categoria de usuários, como seus representantes.
TÓPICO 2
Questão única: Faça uma exploração da página da ANS e veja os temas 
das reuniões da sua câmara técnica. 
Você conhece alguma das empresas da pauta?
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Empresas mencionadas neste texto: UNIMED, ABRAMGE, UNIDAS 
TEMAS: a contribuição de cada empresa. 
Participação de todos, participação em eventos, em geral!
TÓPICO 3 
Caro acadêmico: imagine-se trabalhando em uma moderna empresa 
de seguro saúde, que tem um pronto atendimento com unidade de 
internação e uma clínica de especialidades própria. Sua empresa está 
implantando um programa de qualidade no atendimento, direcionado 
para pessoas que usam muito o sistema, sem justificativas clínicas e 
sem melhoras concretas. 
Agora leia com atenção a seguinte história e responda às perguntas 
ao final.
Sra. Joana, Dra. Carolina e Dra. Keyla – um tratamento eficiente. Veja o 
seguinte caso:
A Sra. Joana, de 42 anos, mãe de três filhos, casada e empresária, foi 
internada para observação na unidade de pronto atendimento de seu 
convênio. Tinha fortes dores nas costas, ansiedade, palpitações, falta de 
ar, e uma sensação de morte iminente. Aos primeiros exames na unidade 
de emergência a Sra. Joana não apresentou alterações cardíacas e nem 
alterações renais, descartando então, à primeira vista, estas duas causas: 
problemas renais e cardíacos. Um pouco antes de passar mal e desmaiar 
em casa, a Sra. Joana falou para o marido que de duas uma: ou estava 
com cólica de rins, ou estava tendo um enfarte. O marido apavorou-se e 
chamou a ambulância.
Após 24 horas de observação, calmantes e soro, não se constatou nada 
mais grave do que uma escoliose e lordose pelo raio-x de coluna, o que 
poderia explicar as dores nas costas, mas não a crise de ansiedade. 
O médico da emergência fez a alta encaminhando a Sra. Joana para o 
psiquiatra e para o ortopedista. No entanto, devido a um novo programa 
de gestão, antes de marcar com os referidos especialistas, a empresa 
prestadora à qual Joana é filiada, indica um clínico geral para direcionar 
o tratamento. A Sra. Joana ficou bastante zangada de ter que passar 
primeiro pelo clínico antes de consultar-se com os especialistas.
No relatório da empresa prestadora de saúde constavam várias consultas 
antigas com especialistas, sem melhora do estado de saúde de Joana: 
ginecologista, urologista, ortopedista e endocrinologista (este último 
porque Joana queria emagrecer).
25UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
No dia da consulta com a Dra. Carolina, Clínica geral, uma médica com 
a qual Joana simpatizou, Joana levou todos os seus exames anteriores. 
A médica fez um exame detalhado em Joana, solicitou uma rotina de 
exames preventivos (colo de útero, mamografia, exames de urina, sangue 
– para glicose, hormônios da tireoide e colesterol). A médica ficou sabendo 
que Joana trabalha sentada a maior parte do dia, toma pouco líquido e 
quase não se exercita. Também ficou sabendo que Joana perdeu a mãe 
recentemente e tem problemas com um dos filhos adolescentes. Além de 
tudo, Joana enfrenta problemas no trabalho, é muito competitiva, e está 
sob estresse constante.
Joana diz para a médica que andou consultando a internet e acha que 
teve um ataque de síndrome do pânico e quer logo ir a um psiquiatra, para 
tomar antidepressivos. Acha que tomando estes remédios vai emagrecer 
e ficar menos estressada.
A médica explica que Joana está 20 kg acima do peso, e pelo exame físico 
e consulta, acha que Joana, além do estresse, pode estar tendo problemas 
de menopausa precoce. A médica lhe sugere frequentar um programa 
de atividade física e emagrecimento, o que vai diminuir a ansiedade e 
melhorar as dores nas costas. Os conveniados da empresa têm desconto 
em duas academias famosas da cidade. E convida Joana para um ciclo de 
palestras de qualidade de vida que a empresa está promovendo este mês. 
Na consulta seguinte, Joana está menos ansiosa e conseguiu emagrecer 
4 quilos. Os exames mostram que ela tem uma infecção urinária subclínica 
(sem sintomas), o que ajuda a explicar as dores nas costas. As taxas 
de colesterol estão altas, e Joana realmente está com problemas de 
menopausa precoce. Joana é encaminhada então para a Dra. Keyla, 
ginecologista, mas a Dra. Carolina, médica clínica geral e a ginecologista 
vão discutir juntas o caso, porque a Dra. Carolina precisa explicar 
para a outra médica que Joana está respondendo bem ao tratamento, 
emagrecendo e fazendo atividade física.
Na terceira consulta com a Dra. Carolina, um mês depois, Joana já perdeu 
mais 3 quilos e está mais bonita e mais alegre. A reposição hormonal 
lhe fez bem, ela tratou a infecção urinária e está bem menos nervosa. 
Conta que foi às palestras e depois disto se inscreveu numa terapia de 
grupo para pais de adolescentes e descobriu lá que todos têm problemas 
parecidos e o grupo está ajudando muito. 
Na consulta de retorno com a Dra. Keyla, ginecologista, seis meses 
depois, Joana não precisa mais tomar remédios. Dra. Keyla explica que o 
problema de Joana era temporário, e cedeu com a melhora do estresse, 
o emagrecimento, e com o tratamento. Ela marca retorno de rotina para 
daqui a um ano. 
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Joana gostou muito da Dra. Carolina e está indo lá a cada três meses para 
acompanhar seu programa de emagrecimento. Mês passado, Joana levou 
seu filho adolescente para consultá-la também por causa das espinhas, e 
do excesso de peso e este está fazendo reeducação alimentar. 
A Dra. Carolina não é dermatologista, mas receitou um sabonete especial 
para lavar o rosto, conversou bastante com o rapaz, encaminhou-o para a 
nutricionista que faz um grupo de adolescentes. As espinhas melhoraram 
bastante depois da mudança de alimentação e melhor higiene. O rapaz 
também perdeu peso.
Gostou da história com final feliz? Ela mostra atenção integral, resolutiva, 
integrada entre os profissionais e preventiva. Agora responda às perguntas:
1 Você acha que Joana teve um ataque de Síndrome do Pânico?
R.: Embora não seja o papel do gestor fazer diagnóstico, os sintomas de Joana 
são bastante indicativos de um ataque de ansiedade ou Síndrome do Pânico.
2 Você acha que Joana seria uma candidata a tomar antidepressivos 
e calmantes por muitos anos?
R.: Sim, é muito comum os médicos receitarem estes medicamentos para 
pessoas estressadascomo Joana. E se esta não tomasse providências para 
viver melhor seria uma candidata a tomá-los pelo resto da vida. Boa parte 
dos usuários já procura o médico com esta demanda por remédios.
3 Por que Joana ficou zangada ao saber que precisaria passar por uma 
clínica geral?
R.: Porque já é do senso comum das pessoas procurar direto os especialistas, 
o que é uma prática que pode gerar consultas indevidas, pois muitos 
problemas são de origem complexa e multifatorial e um generalista saberá 
melhor como tratá-los na totalidade.
4 Você acha que a Dra. Carolina deveria ter encaminhado o filho de 
Joana direto para o dermatologista? Por quê?
R.: A acne é muito comum na adolescência e na maior parte das vezes de 
tratamento bastante simples. Isso quer dizer que um clínico geral poderá 
tratá-la também. A Dra. Carolina já conhece um pouco esta família e isto 
ajuda bastante no tratamento, inclusive pelo vínculo com a mãe do jovem, 
que também é a responsável pela alimentação na família.
27UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
5 Estas consultas da Dra. Carolina parecem ser bastante demoradas, 
elas fazem economia para a empresa do convênio?
R.: Se você imaginar o quanto Joana tinha chances de se tornar cada vez 
mais doente, com certeza poderá calcular o tamanho da economia!
6 E a reunião entre as duas médicas, o que proporcionou à Joana?
R.: A integralidade do cuidado. A ginecologista já tinha “meio caminho 
andado” pelas informações da Dra. Carolina e desta forma pôde reforçar o 
seu tratamento, recomendando os exercícios, a diminuição do estresse e 
assim por diante. Se fosse um caso desconhecido, Joana também poderia 
sair desta outra médica com receitas de antidepressivos, o que não ajudaria 
para que tivesse melhores condições de saúde.
7 O que Joana encontrou no grupo de pais de adolescentes?
R.: Pessoas para conversar e trocar ideias, o que funciona como redutor de 
ansiedade e terapia de grupo. As pesquisas confirmam que a participação 
em grupos sempre traz bons resultados como coadjuvante nos tratamentos.
8 Por que a Dra. Carolina não encaminhou Joana para a nutricionista?
R.: Todos os profissionais de saúde estão aptos a oferecer informações 
alimentares em prol de uma vida mais saudável. Como as causas da 
obesidade de Joana eram de origem psicológica e tinham implicações 
em sintomas clínicos, a médica poderia ajudá-la, inclusive em função do 
vínculo que a médica e Joana formaram. Isto não exclui o valor da ajuda do 
nutricionista, mas neste caso, a médica achou melhor não encaminhar Joana, 
pois esta já perambulava de profissional em profissional. Todo o profissional 
de saúde deve orientar seu cliente a manter o peso e a dieta mais saudável, 
não importa o que esteja tratando. Boa alimentação e exercício são a chave 
da boa saúde.
9 Com a vida que Joana estava levando, você acha que ela seria uma 
“gastadora” em potencial de serviços médicos e exames no futuro?
R.: Com certeza.
10 O que aconteceria com Joana se ela começasse logo com calmantes 
e antidepressivos?
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Não melhoraria dos sintomas físicos e se tornaria dependente dos 
remédios.
11 O que você achou do convênio da prestadora de saúde com as 
academias badaladas?
R.: Uma excelente estratégia de marketing e um investimento na economia 
de escala.
12 Agora descreva com suas palavras a “Economia de Escala” para sua 
empresa de saúde neste caso.
R.: O quanto este gasto a mais com o tempo da consulta generalista e a 
academia e o grupo de pais pode representar em economia em especialistas 
e exames no futuro.
TÓPICO 3
1 Assista ao filme “O Jardineiro Fiel”, do diretor brasileiro Fernando 
Meirelles. Este filme de ação e suspense produzido nos EUA no ano 
de 2005 tem como tema central o conflito de interesses da indústria 
farmacêutica. Está disponível nas melhores locadoras. Sugerimos que 
seja assistido pela turma e um “debate virtual” seja promovido em 
torno do mesmo. Lembramos que este é um filme muito interessante, 
que poderá ser apreciado também por outras pessoas de sua família 
ou amigos. 
29UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: São assuntos para polemizar neste debate:
* O conflito de interesses da indústria farmacêutica e a indústria em geral.
* O envolvimento das empresas com os governos.
* A desigualdade econômica e social de algumas populações do continente 
africano.
* O processo de testes de um medicamento antes de sua aprovação para 
consumo humano. 
2 Vá até seu armário de alimentos ou até a prateleira de um 
supermercado e procure uma embalagem de leite longa vida ou de 
leite em pó. Lá, você encontrará em destaque uma advertência: “este 
produto não deve ser utilizado para alimentação de crianças, a não 
ser por indicação de médico ou nutricionista. O aleitamento materno 
evita infecções e alergias e deve ser indicado para crianças de até 
dois anos de idade, ou mais”.
 Este texto faz parte da legislação para comercialização de alimentos 
infantis que você poderá acessar em: <http://www.ibfan.org.br/
legislacao/index.php>.
 Escreva algo sobre este tema.
 
R.: Estes avisos impressos em embalagens de leite industrializado e 
alimentos que podem ser inadequadamente direcionados ao público infantil, 
visam alertar os pais sobre a importância do aleitamento materno. Alimentos 
industrializados, leites artificiais e “complementos do leite materno” tendem 
a desestimular a amamentação, diminuir a produção do leite da mãe da 
criança. A amamentação exclusiva até os seis meses de vida e mantida com 
a complementação de outros alimentos até os dois anos de idade ou mais, é 
fundamental para a saúde da criança. A legislação supracitada visa proteger 
a população da manipulação realizada pela publicidade de alimentos infantis. 
TÓPICO 4 
Questão única: Produza um breve texto reflexivo sobre o perfil do 
profissional de saúde e o perfil do gestor em saúde e as competências 
e habilidades necessárias para trabalhar nesta área. Seu tutor externo 
poderá organizar um debate virtual sobre os textos e você e sua turma 
poderão construir um texto conjunto com as frases mais interessantes.
R.: Resposta individual do acadêmico. Socialização em sala de aula.
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
Questão única: À medida que você for avançando na leitura desta 
unidade, sugerimos que vá consultando o organograma ilustrado acima, 
observando onde se encaixa o tema estudado.
Até aqui o tópico mencionou temas como a hanseníase, a vigilância 
epidemiológica e a saúde do trabalhador. Observe no organograma que 
apresentamos onde estão inseridos e ver com quem interagem. 
R.: Trabalho individual de cada acadêmico.
TÓPICO 2 
Procure interpretar alguns dados do Genograma e do Ecomapa e agora 
responda às questões.
1 Quantos irmãos tem Guilherme?
R.: Três: dois irmãos e uma irmã.
2 Existe relação conflituosa de Guilherme com alguém?
R.: Não.
3 Qual o vínculo mais forte do pai de Guilherme, o Sr Miguel?
R.: O trabalho.
4 Quem apoia a família de Guilherme?
R.: A Igreja do bairro, o CAPS, a Unidade de Saúde, os amigos do Sr. Miguel.
5 Quantas separações conjugais aparecem no genograma?
R.: DUAS.
6 De quem Guilherme tem mais proximidade?
31UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Do CAPS e da mãe.
7 Quem são as pessoas mais chegadas da mãe de Guilherme?
R.: A filha, os netos e o próprio Guilherme.
TÓPICO 2 
Questão única: Agora faça você mesmo um exercício do organograma 
da secretaria de saúde de seu município, por menor ou maior que ele 
seja. Lembre-se que é apenas umexercício para que você visualize 
como funciona. Estas perguntas poderão ser úteis:
• O conselho municipal de saúde funciona? 
• Quantas unidades de saúde existem?
• Existe policlínica?
• Existe hospital? É público, privado ou filantrópico?
• Onde fica a epidemiologia? (local para onde são encaminhados os 
casos de DST – Doenças sexualmente transmissíveis, tuberculoses, 
mordidas de animais etc.).
• Existe CAPS? Para onde são encaminhados os casos de saúde mental?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico.
TÓPICO 3
1 Entre em contato com a unidade de saúde de seu bairro e solicite 
uma carteira de saúde da criança para trazer ao encontro presencial 
de sua turma. Alguns dos acadêmicos devem ter filhos pequenos, o 
que vai facilitar a tarefa, pois podem levar as carteiras dos próprios 
filhos. Faça uma lista de todas as vacinas que um bebê precisa tomar 
do nascimento até os cinco anos de vida. Se você usar de base uma 
carteirinha de vacinas de uma criança de mais de dois anos, precisará 
entrar na internet para atualizar as vacinas ou entrar em contato com 
uma unidade de saúde, pois no último ano novas vacinas foram 
acrescentadas.
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico.
 2 Faça uma lista dos inconvenientes possíveis da internação de um 
idoso por gripe.
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Perda de horas de trabalho da família. (Idosos internados necessitam do 
acompanhamento de um familiar, que perderá horas de serviço, tempo de 
deslocamento, passagens de ônibus, gasolina etc.).
Risco aumentado de outras complicações por causa da idade, do 
enfraquecimento pela gripe, e da internação: infecções hospitalares, 
pneumonias, infartos. 
Sofrimento desnecessário dos idosos e de sua família.
Gasto hospitalar evitável.
3 Traga também para a sala a sua carteira de vacinas: ela está em dia?
R.: Trabalho individual de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite para 
socializar em sala de aula.
4 Que vacina é necessário tomar antes de embarcar para viagens 
internacionais?
R.: A vacina contra a febre amarela. Uma carteira especial é exigida pelas 
autoridades aduaneiras e deve ser emitida nos órgãos competentes junto 
a portos, aeroportos etc. Mas a vacina é disponibilizada em todos os 
municípios, bastando levar o certificado de vacinação da unidade de saúde 
para confeccionar a carteira de vacinas internacional.
5 Que três importantes doenças já foram erradicadas do Brasil pela 
vacinação?
R.: Varíola, sarampo e poliomielite. 
TÓPICO 3
Questão única: Sugerimos que você acesse o Boletim Epidemiológico 
da AIDS de 2013 que foi publicado no mês de dezembro deste ano. 
Assim como este boletim, você poderá acessar diversas publicações 
especializadas e atuais sobre outras doenças que descrevemos até 
aqui como as doenças negligenciadas, a tuberculose e a hanseníase. 
Os profissionais que trabalham em sua rede devem ser incentivados 
a acessar, ler e consultar estes boletins para estarem informados do 
comportamento epidemiológico destas doenças.
FONTE: D isponíve l em: <ht tp : / /www.a ids .gov.br /s i tes /de fau l t / f i les /anexos/
publicacao/2013/55559/_p_boletim_2013_internet_pdf_p__51315.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2013.
33UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
R.: Este trabalho deverá ser feito individualmente pelo acadêmico.
TÓPICO 3
 Questão única: Estude atentamente a leitura complementar e agora 
responda à pergunta:
Quantas doenças por carência nutricional você encontrou no texto de 
leitura?
R.: Baixo peso para a estatura, excesso de peso, déficit de crescimento, 
anemia, atraso no desenvolvimento, déficit de vitamina A, infecções mais 
frequentes, desnutrição.
TÓPICO 3
Responda às seguintes perguntas:
1 Em que ano foi lançada a política nacional de saúde bucal?
R.: Em 2004 em Sobral - Ceará.
2 Identifique no texto acima os locais de atenção primária e atenção 
secundária em odontologia.
R.: Primário – unidades de saúde da família.
Secundário – Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios 
Regionais de Próteses Dentárias. 
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
3 A mobilização para a implantação de um amplo programa público de 
saúde bucal partiu de quem?
R.: Dos trabalhadores de saúde bucal.
4 Qual do nome da política nacional de saúde bucal?
R.: Brasil Sorridente.
5 Você faz ideia de quantas pessoas não tinham nenhum dente no início 
do programa?
R.: O programa iniciou em 2004. Em 2003 a pesquisa nacional sobre saúde 
bucal constatou que na ocasião 20% de TODOS os brasileiros não possuíam 
nenhum dente!
TÓPICO 3
Questão única: Recomendamos o filme que foi considerado um “divisor 
de águas” na história da atenção psiquiátrica brasileira. O filme “Bicho 
de Sete cabeças”. O filme acompanha a história real de um jovem que 
usa drogas e não mantém diálogo com os pais. E mostra como uma 
internação psiquiátrica pode fraturar um psiquismo frágil para o resto 
da vida. Este filme também foi um marco no movimento chamado de 
Luta Antimanicomial Brasileira.
35UNIASSELVI
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
S
I
S
T
E
M
A
E
O
R
G
A
N
I
Z
A
Ç
Ã
O
 
D
E
 
S
A
Ú
D
E
 
N
O
 
B
R
A
S
I
L
Assista ao filme e produza depois uma resenha técnica sobre ele, 
colocando em sua opinião aspectos políticos e emocionais da situação 
vivida e apresentada pelo personagem.
R.: Trabalho individual de cada acadêmico. Tutor externo, aproveite a 
oportunidade para socializar em sala de aula. 
TÓPICO 3
Questão única: Como neste tópico foram apresentados inúmeros 
programas sobre questões específicas - e que têm abrangência nacional 
–, sugerimos como atividade um seminário virtual onde os acadêmicos 
se dividem em duplas e escolhem um dos tópicos para realizar um 
trabalho.
O trabalho deverá ser enviado ao tutor externo, e para os colegas. Cada 
dupla apresentará slides com o resumo do trabalho que posteriormente 
será comentado por todos de forma virtual. Os slides deverão ser 
enviados ao tutor externo também.
No trabalho deverão constar:
• A doença ou problemática envolvida. Ex.: dengue, segurança alimentar, 
aleitamento materno, HIV/AIDS, hanseníase, obesidade, hipertensão etc.
• Escolhido o tópico, vocês deverão detalhá-lo: implicações à saúde pública, 
estatísticas, fisiopatologia no caso de doença – causas e tratamento.
• A PARTE MAIS IMPORTANTE! Já que estamos num curso de gestão, fazer 
um planejamento de como tratar deste tema em sua cidade: gerenciamento, 
estratégias de prevenção e tratamento, educação da população, insumos 
necessários, relatórios e notificações (no caso de doenças transmissíveis a 
notificação é obrigatória).
• SEMPRE utilizar bibliografia atualizada do Ministério da Saúde – exemplo: 
Os Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde, uma boa parte deles 
nas nossas referências bibliográficas. Vocês poderão e deverão acrescentar 
outras fontes, mas, uma vez que tratamos de POLÍTICAS PÚBLICAS, utilizar a 
literatura oficial do Ministério da Saúde é importante. As produções científicas 
destes costumam ser muito boas. 
R.: Trabalho feito em em duplas. Tutor externo, aproveite para socializar em 
sala de aula.

Outros materiais