Buscar

CLIMATÉRIO E MENOPAUSA FINAL ATUALIZADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALINE DA SILVA PINTO FONSECA 
ANDREIA SANTOS DE AZEVEDO ALMEIDA 
FABIANA SOUZA PAIVA 
POLIANE SANTOS DE JESUS RAMOS 
 
 
 
 
 
 
Assistência de enfermagem à mulher durante o climatério e 
menopausa 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO SEGURO-BA 
2023 
UNESULBAHIA FACULDADES INTEGRADAS 
 
 
 
ALINE DA SILVA PINTO FONSECA 
ANDREIA SANTOS DE AZEVEDO ALMEIDA 
FABIANA SOUZA PAIVA 
POLIANE SANTOS DE JESUS RAMOS 
 
 
 
 
 
 
Assistência de enfermagem à mulher durante o climatério e 
menopausa 
 
 
Pesquisa da Disciplina de Saúde da 
Mulher na Atenção Primária do curso 
de Enfermagem da Unesulbahia 
Faculdades Integradas. 
Docente: Adriano Garcia 
 
 
 
 
PORTO SEGURO-BA 
2023 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução ................................................................................................. 3 
Desenvolvimento ...................................................................................... 4 
 Conclusão ............................................................................................. ..13 
Referências...........................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O climatério é uma etapa na vida da mulher em que os ovários começam a 
deixar de fabricar quantidades apropriadas de hormônios que são: progesterona e 
estrogênio, o qual acontece por volta dos 40 anos de idade, ou seja, é o nome 
científico que explica a transição fisiológica do estágio reprodutivo para o não 
reprodutivo da mulher. É identificado pela ausência do ciclo menstrual é nesse período 
que o organismo da mulher passa por uma alteração biológica precisando de um apoio 
diferenciado, portanto é no climatério que acontece um processo de mudanças 
emocionais, físicas e existem vários fatores que podem vir a ocorrer, tais como: 
ambiente, costumes, vida pessoal e familiar. (DA SILVA ANDRADE et al, 2018). 
A menopausa é caracterizada como a cessação da menstruação. (Caderno de 
atenção mulher no climatério) protocolo de atenção básica, 2016. A contagem da 
menopausa é feita a partir da última menstruação até os 12 meses seguintes. Neste 
período as mulheres manifestam alterações hormonais como: menstruações 
irregulares e com maior fluxo, calores, sudorese excessiva, baixa autoestima, cefaleia, 
falta de desejo sexual e libido. (SABÓIA et al, 2021). 
O climatério ocorre entre 40 e 65 anos e a menopausa 48 e 50 anos, as 
mulheres usufruem ainda, de muitos anos de vida após a menopausa, e estes devem 
ser vivenciadas de forma saudável, ativa e plena. A mulher climatérica precisa de 
atendimento diferenciado no momento em que se procuram os serviços de saúde, 
principalmente para redução de dúvidas. Sendo relevante, oferecer a esta clientela 
uma assistência direcionada para suas necessidades, identificando suas principais 
queixas, para realizar uma adequada explicação sobre o assunto e obter uma boa 
resolutividade. (MELO; DA CRUZ SILVA; GIOTTO, 2019). 
A consulta de enfermagem vem sendo de grande valia, pois é o momento onde 
esta poderá identificar as queixas através de uma boa anamnese, orientando, 
implementando e desenvolvendo um plano de cuidado para a mulher, incluindo 
orientação quanto à qualidade de vida e hábitos saudáveis, além de, tranquiliza-las 
quanto aos sinais e sintomas que poderão aparecer ao logo do processo do climatério. 
Desse modo, o presente estudo tem como objetivo evidenciar a importância do 
enfermeiro (a) no atendimento ao público feminino durante climatério e menopausa. 
 
4 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
O climatério corresponde à transição na mulher de um ciclo reprodutivo para 
um ciclo não reprodutivo, geralmente ocorre entre os 40 e 65 anos. É uma fase 
fisiológica da vida da mulher e um período de mudança psicossocial, de natureza 
emocional, sexual, familiar e profissional, que pode afetar a maneira como ela 
vivencia a menopausa e responde a essas mudanças em sua vida. A Menopausa é 
a cessação permanente da menstruação, é diagnosticada retrospectivamente, após 
12 meses consecutivos de amenorreia, geralmente entre 48 e 50 anos, porém pode 
ser precoce ocorrendo antes dos 40 anos, que é conhecida como falência ovariana 
precoce. Vale ressaltar que para a confirmação do climatério e menopausa e de 
extrema importância fazer a dosagem de hormônio. (BRASIL, 2008). 
De acordo com o Ministério da Saúde (OMS) o climatério não é uma doença, 
porém é uma fase da vida da mulher, onde algumas conseguem passar sem 
sofrimentos ou até mesmo sem a necessidade de uso de medicamentos, porém outras 
apresentam diversos sintomas. As transformações podem afetar as emoções, o corpo 
e até o comportamento com as pessoas próximas, essas modificações ocorrem 
devido à diminuição dos hormônios, que de acordo com Rocha (2010, p. 24), pode 
ocorrer silenciosa e sem sintoma, porém para algumas mulheres ocorre o inverso. 
O estrogênio é um hormônio indispensável para a qualidade de vida da mulher, 
é com a diminuição do mesmo a mulher pode se sentir mais ansiosa e, em alguns 
casos podem apresentar até mal humor. O Ministério da Saúde (2008) salienta que 
essas mudanças podem variar de mulher para mulher e por isso, é de grande 
importância que a paciente tenha informações claras sobre o processo a ser 
percorrido nessa fase. O corpo da mulher possui um ciclo biológico- reprodutivo e por 
isso é impossível evitar a fase climatérica, porém com a identificação precoce dos 
sintomas é possível oferecer um atendimento especializado. (BRASIL, 2008). 
Entre os sinais e sintomas característicos da mudança decorrente no período 
da menopausa destacam-se algumas alterações Fisiológicas e hormonais que 
interfere na qualidade de vida e saúde de algumas mulheres e muitas vezes tornam-
se impossível a realização de suas tarefas diárias, que, por conseguinte também os 
relacionamentos interpessoais. (FERREIRA; SILVA; DE ALMEIDA, 2015). 
5 
 
2.1 SINAIS E SINTOMAS 
Os primeiros sintomas que antecede a chegada do climatério causas 
transformações profundas na vida da mulher, que é falta de regulação da 
menstruação, nesse momento a mulher passa por uma série de alterações físicas e 
psicoemocionais. De acordo com Brasil (2008), é normal aparecer sintomas que pode 
incomodar, entre eles estão: Fortes ondas de calor (fogacho), insônia, irritabilidade, 
humor estável, alterações da memória e também depressão. 
De acordo com Ministério da Saúde (2008) as queixas podem ter 
manifestações transitórias alterações não transitórias. 
Transitórias: 
❖ Menstruais: o intervalo entre as menstruações pode diminuir ou pode estar 
aumentado; as menstruações podem ser abundantes e com maior duração. 
❖ Neurogênicas: ondas de calor (fogachos), sudorese, calafrios, palpitações, 
cefaleia, tonturas, parestesias, insônia, perda da memória e fadiga. 
❖ Psicogênicas: diminuição da autoestima, irritabilidade, labilidade afetiva, 
sintomas depressivos, dificuldade de concentração e memória, dificuldades 
sexuais e insônia. Atenção: tais queixas, assim como a diminuição do desejo 
sexual, rejeição do parceiro e outras relacionadas à sexualidade são comuns 
nesse período, não devendo ser entendidas e abordadas apenas como 
decorrentes das mudanças biológicas (hormonais) no período do climatério; 
deve-se realizar abordagem ampliada da mulher, sua família e rede social, 
abordando aspectos biopsicossociais. 
 
Alterações não transitórias: 
o Urogenitais: mucosa mais delgada, propiciando prolapsos genitais, 
ressecamento e sangramento vaginal, dispareunia, disúria, aumento da 
frequência e urgência miccional. 
o Metabolismo lipídico: a mudança dos níveis de estrogênio na pós-menopausa 
é considerada como fator relevante na etiopatogenia da doença cardiovascular 
6 
 
e das doenças cerebrovasculares isquêmicas; é comum haver aumento das 
frações LDL e TG e redução da HDL. 
o Metabolismo ósseo: há mudanças no metabolismo ósseo,variáveis de acordo 
com características genéticas, composição corporal, estilo de vida, hábitos 
(como tabagismo e sedentarismo) e comorbidades. As mudanças na massa e 
arquitetura ósseas costumam ser mais evidentes nas regiões da coluna e do 
colo do fêmur. 
o Ganho de peso e modificação no padrão de distribuição de gordura 
corporal: tendência ao acúmulo de gordura na região abdominal (padrão 
androide). 
o Atenção: a adoção de estilo de vida saudável, com prática regular de atividade 
física e alimentação adequada para as necessidades da pessoa, reduz essa 
manifestação. 
 
❖ IRREGULARIDADE MENSTRUAL 
De acordo Brasil (2008), o climatério é entendido como a fase de transição, e 
as flutuações hormonais as causas das irregularidades da menstruação e de outros 
sintomas prováveis que pode aparecer durante o processo da transição climatérica. 
O primeiro sinal é o ciclo menstrual irregular, o atraso e a diminuição deste ciclo 
ocorrem pela queda do funcionamento e progresso dos ovários. Sangramento regular 
ou intenso pode ser causado pela falta de equilíbrio na produção de estrogênio e 
progesterona dos ovários, esse processo é considerado normal por causa da retenção 
de alguns ciclos causando a infertilidade da mulher. 
A enfermagem pode contribuir fornecendo elementos que estimule o 
pensamento voltado para a qualidade de vida da mulher na fase do climatério. Nesse 
momento a mulher tem chance se esclarecer dúvidas sobre a irregularidade 
menstrual. Logo a assistência de enfermagem pode ser considerada não apenas 
como um suporte para suprir a necessidade das pacientes, mas sim um cuidado 
oferecido com o objetivo de proporcionar bem estar á saúde feminina, e orientar 
primordialmente quanto ao cuidado pessoais e sobre as alterações que irão segui-las 
no decorrer de suas vidas. (BRASIL, 2008). 
 
7 
 
❖ FOGACHO 
É a sensação de calor excessivo, é também considerada como uma das 
principais queixas que poder acompanhada por palpitações, calafrios e rubor facial. 
Vale ressaltar que ainda não tem um real causa dos sintomas, porém acredita-se que 
os fogachos estão relacionados com as alterações do hipotálamo, que é a parte do 
cérebro que regula a temperatura corpora. Segundo o Ministério da Saúde (2008) a 
intensidade das ondas de calor pode variar de leve para intensa e podem ocorrer 
várias vezes durante o dia e em curto período variando de segundos a 30 (trinta) 
minutos. 
O Ministério da Saúde (2008) orienta: 
● Dormir em ambiente bem ventilado; 
● Usar roupas em camadas que possam ser facilmente retiradas se perceber a 
chegada dos sintomas; 
 ● Usar tecidos que deixem a pele “respirar”; 
● Beber um copo de água ou suco quando perceber a chegada deles; 
 ● Não fumar, evitar consumo de bebidas alcoólicas e de cafeína; 
 ● Ter um diário para anotar os momentos em que o fogacho se inicia e, desse 
modo, tentar identificar situações-gatilho e evitá-las; 
 ● Praticar atividade física; 
● Perder peso, caso haja excesso de peso; 
 ● Respirar lenta e profundamente por alguns minutos. 
 
 
 
8 
 
❖ IRRITABILIDADE 
 
A irritabilidade é uma das muitas consequências da diminuição do 
estrogênio, por conta disso é possível afirmar que partes das mulheres passam 
por alteração de humor, porém existem soluções para amenizar esse grande 
desconforto. (FREITAS, 2011). Vale salientar quem nem todas as mulheres vão 
apresentar os sintomas na mesma proporção, mas eles podem sofrer 
mudanças ao longo do tempo, que vai depender da saúde e do bem estar. 
O Ministério da Saúde (2008) ressalta a importância da assistência de 
enfermagem para ajudar a paciente a passar por esse momento com 
tranquilidade. Assim é de suma importância que cliente seja orientada sobre 
como esse processo pode transformar sua vida, sendo importante que a 
mesma alcance um ponto de equilíbrio com objetivo de viver essas mudanças 
e variações desse sintoma. 
Entender a variações desses sintomas é primordial, pois é necessário 
que se haja uma readaptação para que a mulher possa compreender como seu 
corpo vai funcionar, pois essas mudanças podem afetar o convívio 
interpessoal. Assim o Ministério da Saúde diz que assistir a mulher em sua 
totalidade será possível amenizar as alterações e sintomas de todo a evolução 
desta síndrome. Assistir a paciente integralmente é observar as alterações 
mais frequentes, diante da diminuição dos hormônios, porém esse é um 
processo natural e faz parte da vida da mulher. Porém é um passo importante 
para facilitar com medidas que vão amenizar o sofrimento das pacientes, daí a 
importância de uma assistência humanizada. (BRASIL, 2008). 
 
❖ SECURA VAGINAL 
O ressecamento do canal vaginal é também causado pela queda dos 
hormônios e isso leva a perda ou a redução da elasticidade, sendo essa motivada 
pela falta de lubrificação. Segundo Nascimento (2014) a secura vaginal dificulta o bem 
estar e qualidade de vida das mulheres climatéricas e a perda do hormônio estrogênio 
pode facilitar o desenvolvimento de infecções vaginais. 
9 
 
Essas transformações podem influenciar no comportamento humano, portanto 
a mulher precisa está orientada a respeito das alterações e desconforto, mas é valido 
ressaltar que essas variações não necessariamente vão atrapalhar ou reter o prazer, 
porém pode ocorrer de forma lenta durante o ato sexual, pois nessa fase a mucosa 
da vagina fica mais fina e perde a elasticidade onde esse canal fica mais estreito e 
curto causando desconforto durante o ato sexual. Assim a assistência de enfermagem 
consiste em orientações que deve ser passada de forma clara e objetiva que leva a 
entender todo o processo da queda hormonal e a fisiologia durante esta fase. 
 
2.2 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
É suma importância fazer uma abordagem humanizada, reconhecer essa fase 
é essencial, ressaltando que o diagnóstico é clinico e que as diversas manifestações 
podem ser amenizadas através de hábitos saudáveis, medidas de comportamento e 
autocuidado. 
A atenção primária em saúde é primordial para proporcionar o acolhimento e 
uma assistência adequada às mulheres na fase do climatério. Durante a consulta de 
enfermagem é de suma importância que o profissional faça a identificação dos motivos 
pela qual a paciente procurou os serviços de saúde e fazer o direcionamento para o 
atendimento necessário juntamente com a equipe multiprofissional. É importante 
observar a saúde mental da paciente, investigando os problemas de sono e sintomas 
associados e garantir que as pacientes sejam esclarecidas quantos a esses sinais e 
sintomas e sobre os recursos gratuitos. Um bom acolhimento é uma escuta ativa de 
qualidade podem passar confiança e facilitar o diálogo sobre a vida sexual da 
paciente, dando a oportunidade ao profissional de realizar um bom planejamento de 
cuidados. 
É válido salientar que adotar medidas que promova a qualidade de vida e ter 
hábitos saudáveis como uma boa alimentação, fazer atividade física adequada são 
princípios que podem amenizar alguns sintomas. O Ministério da Saúde (2008) 
apresenta os planos de cuidados: 
 
10 
 
❖ Abordagem integral e não farmacológica das queixas no climatério 
Abordagem motivacional quanto ao estilo de vida saudável (alimentação, 
atividade física, higiene do sono) e à elaboração de novos projetos e objetivos para 
essa nova fase da vida. 
 • Atenção às redes de apoio social e familiar, relações conflituosas e situações 
de violência. 
 • Orientar anticoncepção no climatério. 
 • Realizar ações de prevenção de forma individualizada, em especial, quanto 
a doenças crônico-degenerativas cardiovasculares, metabólicas e neoplásicas, de 
acordo com faixa etária, história, fatores de risco e comorbidades: (Não há indicação 
da realização de exames de rotina no climatério, eles devem ser orientados de forma 
individualizada, quando necessário.) 
❖ Abordagem farmacológica 
Terapia não hormonal e hormonal– em casos selecionados. 
 • Avaliação de necessidade, indicações, contraindicações absolutas e 
relativas. 
• Uso racional de medicamentos. 
• Acompanhamento clínico periódico das mulheres em uso de terapia 
farmacológica, sobretudo a hormonal. 
❖ Educação em saúde 
▪ Realizar orientação individual e coletiva para as mulheres acerca de: 
▪ Redefinindo a menopausa: uma abordagem biopsicossocial da experiência 
feminina nesta fase. Enfatize que, assim como outras fases da vida, esta fase 
também pode ser vivida de forma saudável, produtiva e alegre. Estimular e facilitar 
a troca de experiências entre as mulheres e o desenvolvimento de atividades 
11 
 
prazerosas, lazer, trabalho, estudo, convivência em grupo, de acordo com os 
desejos, necessidades e oportunidades das mulheres e da comunidade. 
❖ Ressignificação dessa fase de vida, que pode ser saudável, produtiva e feliz. 
❖ Queixas do climatério. 
❖ Exercícios da musculatura perineal. 
❖ Alimentação saudável: Estimular a alimentação rica em vitamina D e em cálcio, 
por meio do consumo de leite, iogurte, queijos (principais fontes), couve, agrião, 
espinafre, taioba, brócolis, repolho, sardinha e castanhas. 
❖ Manutenção do peso física: Orientar a prática de 150 minutos de atividade 
aeróbica de intensidade moderada/semana (sejam ocupacionais ou de lazer), 
sendo ao menos 10 minutos de atividades físicas de forma contínua por 
período. Promover a realização de atividades de fortalecimento muscular duas 
ou mais vezes por semana, além de práticas corporais que envolvem normal. 
❖ Prática de atividade lazer, relaxamento, coordenação motora, manutenção do 
equilíbrio e socialização, diariamente ou sempre que possível. 
❖ Alterações e medidas de promoção à saúde bucal. 
❖ Doenças sexualmente transmissíveis, HIV, hepatites. 
❖ Transtornos psicossociais. 
❖ Prevenção primária da osteoporose e prevenção de quedas: 
 Informar sobre a prevenção primária da osteoporose e o risco de 
fraturas associadas. 
 Orientar dieta rica em cálcio (1.200 mg/dia) e vitamina D (800-1.000 
mg/dia). 
 Aconselhar exposição solar, sem foto proteção, por pelo menos 15 
minutos diariamente antes das 10h ou após as 16h. 
 A suplementação de cálcio e vitamina D só está recomendada se não 
houver aporte dietético adequado destes elementos e/ou exposição à 
luz solar. 
 Recomendar exercícios físicos regulares para fortalecimento muscular 
e ósseo, melhora do equilíbrio e da flexibilidade. 
 Aconselhar a cessação do tabagismo e a redução do consumo de 
bebidas alcoólicas e de cafeína. 
12 
 
 Avaliar fatores de risco para quedas: ambiência doméstica; uso de 
psicotrópicos; dosagem de medicamentos anti-hipertensivos, distúrbios 
visuais e auditivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3. CONCLUSÃO 
Neste trabalho apresentamos como deve ocorrer a assistência de enfermagem 
à mulher durante o climatério e menopausa, sendo uma fase difícil aos quais muitas 
mulheres passam diante desse processo e percebível diversos sinais e sintomas, que 
podem trazer grandes desconfortos, sendo eles o fogacho, irritabilidade, secura 
vaginal e irregularidade menstrual, é válido ressaltar que também é um processo 
natural do ciclo da vida. A assistência de enfermagem deve ocorrer de uma forma 
holística e através de uma escuta ativa de qualidade, onde a paciente sinta confiança 
e envolvimento do profissional em seu problema e facilitará o diálogo sobre a vida 
sexual da paciente, dando a oportunidade ao profissional de realizar um bom 
planejamento de cuidados. Assim, concluímos que é de suma importância que a 
enfermagem deve estar engajada com sua função, dando o melhor em cada consulta 
e passar orientação com precisão para amenizar os sintomas que aparece durante o 
climatério e menopausa causando desconforto e sofrimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de atenção à mulher no 
climatério/menopausa. Brasília, 2008. Disponível 
em:/bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulher
es.pdf. Acesso em: 25 abr. 2023 
 
DA SILVA ANDRADE, Daniele Barbosa et al. O papel do enfermeiro nos cuidados 
de enfermagem com mulheres no período climatérico. Revista de Divulgação 
Científica Sena Aires, v. 7, n. 1, p. 18-22, 2018. 
 
DA ROCHA, Marceli Diana Helfenstein Albeirice; DA ROCHA, Pedro Albeirice. Do 
climatério à menopausa. Revista científica do ITPAC, v. 3, n. 1, 2010. Disponível 
em: https://s3.us-east-
1.amazonaws.com/assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/31/4.pdf Acesso em: 25 
abr de 2023. 
 
FREIRE, Admárcia Lima et al. Assistência de enfermagem à mulher no climatério e 
sua sexualidade: relato de experiência na atenção básica. REVISTA DE 
TRABALHOS ACADÊMICOS-UNIVERSO–GOIÂNIA, 2016. 
MELO, Antônio de Almeida Costa; DA CRUZ SILVA, Elania Pereira; GIOTTO, Ani 
Cátia. Assistência da enfermagem à mulher no climatério na atenção básica de 
saúde. Revista De Iniciação Científica E Extensão, v. 2, n. 4, p. 213-218, 2019. 
 
SABÓIA, Bruna Aguiar et al. Assistência de enfermagem à mulher no climatério 
e menopausa: estratégia de inclusão na rotina das unidades básicas de 
saúde. Scire Salutis, v. 11, n. 3, p. 80-89, 
2021. 
 
VIRGENS, Regilene Pereira das. Assistência de enfermagem a mulher na fase 
climatérica. 2018.Disponível em: 
https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2330. Acesso em: 25 abr. 
2023. 
 
https://s3.us-east-1.amazonaws.com/assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/31/4.pdf
https://s3.us-east-1.amazonaws.com/assets.unitpac.com.br/arquivos/revista/31/4.pdf

Continue navegando