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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU FARMÁCIA BIOQUIÍMICA CLINICA ALEXANDRA PEDRO DA SILVA 04109084 GIOVANNA NÓBREGA DE LIMA 04109365 MARIA LÍDIA DA SILVA DIAS 04109087 PEDRO HENRIQUE GUEDES QUEIROZ 04109455 HOMOCISTEINA E ATEROSCLEROSE CAMPINA GRANDE 20 DE MAIO DE 2023 HOMOCISTEINA E ATEROSCLEROSE Trabalho apresentado a professora Karla Monik Alves Da Silva como requisito para composição da nota na disciplina de Bioquímica Clinica no curso de Farmacia da Faculdade Maurício de Nassau. HEMOCISTEINA Doenças cardiovasculares (DCV) representam a maior causa de morte em paises ocidentais. No Brasil são resposáveis pela morte de 300 mil pessoas por ano e correspondem a 16% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS). Fatores de riscos clássicos, como hiperclolesterolemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitius, tabagismos, obesidade, sedentarismo e antecedentes familiares, são responsavél por dois terço das causas de morte por DCV. Chama a atenção o fato de 30%-35% dos indivíduos com DCV apresentam normocolesterolemia, porem mais de 40% dos pacientes com doença primária da artéria coronária, cerebrovascular ou vascular periférica têm hiper-homocisteinemia (HHe). A homocisteína (He) vem alcançando grande importância como fator de risco para doença arterial coronária. A homocisteína é um aminoácido sulfurado que desempenha um papel importante no metabolismo do organismo. É produzida durante o processo de conversão da metionina, um aminoácido essencial obtido através da alimentação. Níveis elevados de homocisteína no sangue, conhecidos como hiper-homocisteinemia, têm sido associados a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como doenças cardíacas, derrames e coágulos sanguíneos. Acredita-se que a hiper-homocisteinemia possa danificar as paredes dos vasos sanguíneos, promover a formação de coágulos e prejudicar a função endotelial, que é essencial para a saúde cardiovascular. Existem vários fatores que podem contribuir para o aumento dos níveis de homocisteína, incluindo deficiências nutricionais de vitaminas do complexo B (como B6, B12 e ácido fólico), doenças genéticas que afetam o metabolismo da homocisteína e certos hábitos de vida, como tabagismo e consumo excessivo de álcool. A avaliação dos níveis de homocisteína é realizada através de exames de sangue. Valores normais de homocisteína variam de acordo com a faixa etária e sexo, mas geralmente devem estar abaixo de 15 micromoles por litro (μmol/L), e o exame deve ser feito em jejum de até 12 horas ou de acordo com a recomendação do médico. • Quando o exame é indicado O exame de homocisteína é normalmente indicado pelo médico com o objetivo de investigar o risco de doenças cardiovasculares, já a quantidade aumentada desse aminoácido na circulação está relacionada com um maior risco de infarto, trombose e AVC, por exemplo. Além disso, a dosagem de homocisteína pode ser útil para monitorar problemas relacionados com a tireoide, já que pode ser notada alteração nos níveis circulantes desse aminoácido, e doenças renais. Assim, é importante que o resultado do exame de homocisteína seja avaliado pelo médico em conjunto com o resultado de outros exames de sangue que possam ter sido solicitados. • Valores de referência Os valores normais de referência podem variar entre laboratórios, no entanto, normalmente a quantidade de homocisteína no sangue é considerada normal quando se encontra entre 5 e 15 µmol/L. Valores acima deste normalmente representam maior risco cardiovascular, uma vez que a homocisteína pode levar a alterações nos vasos sanguíneos e favorecer a agregação plaquetária, levando à formação de trombos. Para avaliar o risco cardiovascular, os valores de referência usualmente são: • Risco baixo de doença cardiovascular: entre 15 e 30 µmol/L; Quando os níveis estão acima desse limite, medidas terapêuticas podem ser recomendadas. • Risco intermediário de doença cardiovascular: entre 30 e 100 µmol/L; • Risco elevado de doença cardiovascular: maior que 100 µmol/L. De acordo com a concentração de homocisteína no sangue, o médico pode indicar a melhor forma de tratamento. Valores abaixo do valor de referência também devem ser tratados, já que pode resultar na falha do sistema imunológico e de combate ao estresse oxidativo, podendo levar a morte das células e a efeitos tóxicos no organismo. O tratamento da hiper-homocisteinemia envolve, principalmente, mudanças na dieta e suplementação de vitaminas do complexo B. Aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitaminas B6, B12 e ácido fólico, como vegetais folhosos, legumes, frutas cítricas, ovos, peixes e carnes magras, pode ajudar a reduzir os níveis de homocisteína. Além disso, suplementos vitamínicos podem ser prescritos pelo médico, especialmente em casos de deficiências nutricionais comprovadas. É importante ressaltar que a homocisteína é apenas um fator de risco para doenças cardiovasculares e que outras medidas de prevenção, como uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, controle do peso, não fumar e gerenciamento do estresse, também são fundamentais para a manutenção da saúde cardiovascular. É recomendado que qualquer avaliação e tratamento relacionados à homocisteína sejam realizados sob orientação médica, pois cada caso é único e requer uma abordagem individualizada. ATEROSCLEROSE É uma resposta inflamatória crônica para o acúmulo de lipídeos na parede arterial. É caraceterizada por placas íntimas clinicamente silenciosas nas artérias durante anos e até mesmo décadas. Essas placas, chamadas de ateromas, podem se desenvolver ao longo do tempo e estreitar ou obstruir as artérias, comprometendo o fluxo sanguíneo para os tecidos e órgãos. A aterosclerose afeta principalmente as artérias de médio e grande porte, como as coronárias (do coração), carótidas (do pescoço), ilíacas (da pelve) e femorais (das pernas). A doença pode progredir de forma silenciosa por muitos anos, até que ocorra um evento agudo, como um infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, causado pela ruptura de uma placa e formação de um coágulo sanguíneo que bloqueia completamente a circulação. A fissura ou erosão das placas desencadeia a formação de um trombo que se acumula de seguntos a minutos para produzir isquemia aguda do órgão acometido. Etima-se que: • 90% dos casos de infarto do miocárdio; • 60% de AVC • Maioria dos casos de insuficiência do miocárdio; • 1¥3 dos casos de demência. Fatores de riscos: • Nível elevado de LDL; • Nível baixo de HDL; • Tabagismo; • Diabetes tipo 2; • Hipertenção arterial sistêmica; • Histórico familiar de doença coronariana, AVC isquêmico ou doença arterial periférica; • Obesidade abdominal; • Hipertrigliceridemia; • Proetina C-reativa (PCR); • Inatividade física • Elevação da hemocisteíma total do plasma. O diagnóstico da aterosclerose pode ser feito através de exames como ultrassonografia Doppler, angiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que avaliam o estado das artérias e o fluxo sanguíneo. Além disso, a medição dos níveis de colesterol e outros lipídios no sangue também é importante para avaliar o risco cardiovascular. Tratamento O tratamento visa controlar fatores de riscos mantendo a perfusão nas artérias afetadas. • Cessação do tabagismo; • Redução do LDL colesterol por dieta ou farmacologicamente; • Controle da pressão arterial; • Intervenção voltada para a hiperglicemia, os baixos níveis de HDL, hipertrigliridemia, obesidade e sedentarismo; Em casos mais graves, em que a obstrução das artérias é significativa, procedimentos invasivos, como angioplastia com colocação de stent ou cirurgia de revascularização, podem ser necessários para restabelecer.Referências Disponível em https: https://www.tuasaude.com/homocisteina/ Data de acesso: 16 de maio de 2023 https://www.mundoboaforma.com.br/homocisteina-baixa-ou-alta-o-que-e-exame-e-tratament o/ Data de acesso: 16 de mio de 2023 Disponível em https: https://www.tuasaude.com/aterosclerose/ Data de acesso: 16 de maio de 2023 https://www.tuasaude.com/homocisteina/ https://www.mundoboaforma.com.br/homocisteina-baixa-ou-alta-o-que-e-exame-e-tratamento/ https://www.mundoboaforma.com.br/homocisteina-baixa-ou-alta-o-que-e-exame-e-tratamento/ https://www.tuasaude.com/aterosclerose/
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