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A uretra conduz a urina e continência (transportar e controlar a passagem de urina). Formado por fibras musculares lisas involuntárias (músculo esfincter interno uretral), mucosa, submucosa, vasos sanguíneos, tecido conjuntivo que conferem a coaptação uretral (responsável pela continência passiva). A falta de estrogênio leva a atrofia e substituição e substituição do suprimento vascular por tecido fibroso. Sistema urinário superior: • Rins • Ureteres Sistema urinário inferior: • Bexiga • Uretra Responsável pela produção e transporte da urina. Responsável pelo armazenamento da urina na bexiga e sua eliminação através da uretra para o meio externo durante a micção. A bexiga é formada por fibras musculares lisas involuntárias (músculo detrusor) Possui a função de reservatório de urina e proporciona a contração eficaz para promover seu esvaziamento durante a micção. Trígono vesical: Área compreendida entre o colo vesical e a inserção dos 2 ureteres (triângulo invertido) Ângulo uretrovesial (JUV): Formato entre a uretra e colo vesical. Anatomia do sistema urinário O músculo esfíncter externo uretral é responsável pela CONTINÊNCIA ATIVA, predominantemente composto por fibras do tipo I (contração lenta, adaptadas para manter o tônus muscular por tempo prolongado) e fibras estriadas do tipo II (Contração rápida, gera grande tensão em curto período). A insuficiência da uretra gera a incontinência urinária e infecções. Assoalho pélvico: Composto pelo diafragma pélvico (elevador do ânus - nervo pudendo) e urogenital, sustenta as vísceras e proporciona ação esfincteriana para a uretra, vagina e reto, permite a passagem do feto. Diafragma pélvico: As fibras são 70% do fibras tipo I: metabolismo aeróbico, contração lenta, resistentes à fadiga Produzem uma contração de menor intensidade, porém de maior duração (sustentação); Os outros 30% são fibras tipo II: metabolismo anaeróbico, contração rápida, mais fadigáveis Produzem uma contração de maior intensidade, porém de menor duração. Diafragma urogenital: Composto pelo esfincter externo uretral, bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial e profundo do períneo Enchimento: Inicia-se após cada micção e se dá pela combinação do relaxamento da musculatura lisa da bexiga, aumento do tônus e resistência da musculatura lisa do esfíncter interno uretral (musculatura lisa) e do esfíncter externo uretral (musculatura estriada). PORTANTO: A fase de enchimento é de predomínio de estimulação simpática (n. hipogástrico) e de inibição parassimpática (n. pélvico). Sistema urinário O enchimento vesical envia impulsos pelo nervo pélvico que vão até o córtex cerebral e centro pontino da micção → que responde com estímulos inibitórios aos nervos parassimpáticos para o relaxamento vesical → ao mesmo tempo, são enviados estímulos excitatórios para os nervos simpáticos que estimulam os receptores Esvaziamento: Quando o córtex decide que é momento de iniciar a micção e a pessoa encontrou o local adequado, ocorre o esvaziamento vesical pela contração coordenada e sustentada do detrusor associada ao relaxamento dos esfíncteres uretrais interno e externo. PORTANTO: A fase de esvaziamento é de predomínio de estimulação parassimpática e de inibição simpática. Há interrupção dos estímulos inibitórios parassimpáticos, ou seja, liberam-se os estímulos excitatórios para a contração do detrusor → Ao mesmo tempo, são enviados estímulos inibitórios para os nervos simpáticos, inibindo os receptores alfa adrenérgicos do colo vesical e uretra proximal (relaxando e diminuindo o tônus uretral), além de inibição do nervo pudendo (relaxando o esfíncter uretral externo e assoalho pélvico). alfa adrenérgicos presentes no colo vesical e uretra proximal (aumentando o tônus uretral) e os receptores beta adrenérgicos presentes na bexiga (relaxando o detrusor), há também envio de estímulos excitatórios para o nervo pudendo com consequente aumento da pressão intra- uretra.