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Introdução à Pneumática e Hidráulica

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Pneumática
Prof: Everaldo Souza
(94) 99282-9717
Email:.eversouza.engmecanica@msn.com
H I S T Ó R I C O
No século III a.C. , na Alexandria, o grego KTESÍBIOS fundou a Escola de Mecânicos, tornando-se o precursor da técnica de comprimir o ar para realizar um trabalho mecânico. Tem-se registros de uma sua invenção, que tinha a finalidade de pressurizar o ar para tocar um órgão musical, tal invento por falta de recursos
na época e por não existirem materiais adequados à sua construção (metalurgia), foram esquecidos ao longo do tempo, até que na primeira Revolução Industrial JAMES WATT inventou a máquina à vapor, dando início a produção industrial de inúmeros equipamentos pneumáticos que aumentam a cada dia por força dos beneficios da automação .
Há pouco mais de duas décadas atrás, um técnico industrial precisava ser muito habilidoso e mesmo assim sempre corria o risco de perder o dedo ou se acidentar numa máquina. Hoje, tudo que ele tem a fazer é preparar os acessórios da ferramenta, fazer a programação, ajustar os controles, apertar os botões e aguardar o produto final. Todas as operações são realizadas automaticamente, com grande precisão, velocidade e o mais importante, com repetibilidade. Se preciso, consertar ele mesmo, o equipamento que apresentar defeito.
Pneumática é o ramo da engenharia que estuda a aplicação do ar comprimido para a tecnologia de acionamento e comando. Na verdade o uso do ar comprimido como fonte de energia pelo homem data de 2550 AC. Nessa época eram fabricados foles e órgãos que essencialmente geram sons baseado no escoamento do ar sob pressão em tubos com furos. O ar comprimido era produzido por uma bomba acionada manualmente. No século XIX, surgiram as primeiras máquinas pneumáticas complexas, as locomotivas e perfuratrizes (nas minas de carvão). Na verdade, essas máquinas utilizavam vapor superaquecido e não ar comprimido propriamente dito, no entanto os princípios envolvidos no funcionamento são idênticos. No entanto, foi no século XX, que a pneumática passou a ser aplicada na automação industrial e se desenvolveu ao ponto que é conhecida hoje.
Atualmente existem várias aplicações da pneumática no meio industrial e mesmo na nossa vida diária. Entre alguns exemplos de aplicações atuais de pneumática podemos citar:
•Prensas pneumáticas; 
•Dispositivos de fixação de peças em máquinas ferramenta e esteiras; 
•Acionamento de portas de um ônibus urbano ou dos trens do metrô; 
•Sistemas automatizados para alimentação de peças; 
•Robôs industriais para aplicações que não exijam posicionamento preciso; 
•Freios de caminhão; 
•Parafusadeiras e lixadeiras; 
•Broca de dentista; 
•Pistola de pintura; 
 I N T R O D U Ç Ã O
O homem moderno NÃO quer mais usar sua força física para movimentar mais nada. Hoje em dia , ele já é dependente do controle remoto e quer conforto total que vai desde mudar o canal de uma tv até controlar uma máquina à distância. Trocar de canal é muito simples pois não necessita de uma força considerável no seletor da tv, entretanto nas máquinas a coisa é mais complicada pois, às vezes, precisa-se de força de várias toneladas para movimentar o equipamento da máquina.
Comandos Hidráulicos e Pneumáticos, são SISTEMAS DE CONTROLE DE FORÇA E MOVIMENTO, modernos e de alta tecnologia, utilizados para geração das forças que movimentam as máquinas, . A Hidráulica e a Pneumática sobressaem-se dos demais sistemas de geração de energia, pela sua SIMPLICIDADE, FACILIDADE DE MANUTENÇÃO, CONFORTO E SEGURANÇA que proporciona ao homem moderno.
Os robôs industriais, a direção e freio dos carros e aviões, os laboratórios de manufaturas industriais, as ferramentas automáticas, os laboratórios odontológicos, os guindastes e retroescavadeiras são alguns exemplos de mecanismos que usam a força pneumática/hidráulica para movimentar e realizar tarefas totalmente automáticas, de acordo com a programação dos computadores. As Portas Automáticas dos ônibus, o motorzinho e o sugador dos dentistas, o Trem de pouso e os Comandos de Vôo dos aviões, a Betoneira e o caminhão do lixo que compacta os resíduos na carroceria dos caminhões, a Furadeira, a Parafusadeira, a Prensa e inúmeras outras máquinas portáteis são também exemplos práticos da utilização da força pneumática e hidráulica.
A aplicação de pneumática e hidráulica em automação tem se dado de forma concreta em função das inúmeras vantagens que ambas propiciam, com ganhos consideráveis sobre outras tecnologias. São aplicadas em diversos ramos de atividades, sobretudo na indústria, cada uma com um campo de atuação bem definido. Vejamos nos quadros abaixo algumas características técnicas e comparações com outras técnicas de acionamentos.
Por sua natureza, os sistemas hidráulicos e pneumáticos constituem-se em uma forma concreta de aplicação dos princípios da mecânica dos fluidos compressível e incompressível a qual embasa o desenvolvimento de componentes e circuitos. Por outro lado, os conceitos de automação e controle estão intimamente relacionados com a hidráulica e pneumática, pois esta área da tecnologia possui dispositivos para atuação mecânica rotacional e translacional para uma vasta gama de forças, torques, velocidades e rotações. O estudo da automação e controle engloba diversas áreas como lógica Booleana, Teoria de controle, metrologia e mecatrônica
P N E U M Á T I CA
Pneumática é a ciência que estuda as propriedades físicas do ar e dos gases em geral. O termo pneumática é derivado grego “pneumos”ou “pneuma”, que significa respiração, sopro, e é definido como o segmento da física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases e com o vácuo, bem como estuda a conversão de energia produzida pelo ar em energia mecânica, através de seus elementos de trabalho. PNEUMÁTICA É O RAMO DA FÍSICA QUE TRATA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS GASES
Como o próprio nome indica, Pneumática trabalha com Ar Comprimido, Hidráulica com óleo. Os Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos são muito semelhantes e funcionam de maneira parecida, a única diferença é que dentro deles corre o Ar comprimido a baixa pressão fornecido pelo Compressor, ou o Óleo Hidráulico com alta pressão enviado pelas Bombas Hidráulicas.
Podemos dizer que quando precisamos de uma pequena força para movimentar pequenos objetos ,leves, usamos a Pneumática, enquanto que quando precisamos fazer uma grande força para movimentar grandes objetos, pesados, usamos a Hidráulica. O resultado final da aplicação da força é resultante da baixa pressão encontrada nos circuitos pneumáticos e da alta pressão encontrada nos circuitos hidráulicos. Precisamos estar sempre cientes, que tanto a pneumática quanto a hidráulica são Sistemas de Controle de Força e Movimento.
Contexto da Pneumática 
Tecnologias para ação mecânica
As máquinas e processos são projetados e construídos para cumprir objetivos variados como produção de peças, embalagem de produtos, preparação de substâncias, transporte entre estações de trabalho etc. Essencialmente, estes objetivos são alcançados principalmente por meio de ações mecânicas que produzem movimentos lineares ou rotativos, conforme ilustrado nos exemplos a seguir.
.
Na figura abaixo mostra um equipamento pneumático destinado à alimentação de uma máquina ferramenta com materiais na forma de painéis
Princípios Gerais da Hidráulica e Pneumática 
A aplicação da pneumática é bem vasta e competitiva é a utilização de dispositivos elétricos e mecânicos isoladamente ou em conjunto entre si e com a H&P. Seja qual for a tecnologia escolhida, sempre se deseja que os dispositivos promovam ações mecânicas através do controle de força ou torque, posição linear ou angular e velocidade linear ou rotação.
Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
Os sistemas pneumáticos são compostos de equipamentos tais como cilindros, motores, válvulas, chaves de fim de curso, sensores, relés, sinalizadores, micro controladores, CLP’s, etc., inter-relacionados, a fim de que os atuadores (cilindros e motores) executemuma função pré–estabelecida, comandados pelos outros equipamentos descritos.
SISTEMA PNEUMÁTICO
É um mecanismo que funciona com ar comprimido. É composto de tubulações e válvulas cuja função é transformar a pressão do fluido ali confinado, em força mecânica para transmitir movimento controlado. Os circuitos pneumáticos geralmente são utilizados para transmitir movimento em equipamentos que não necessitam de grande esforço de operação, pois sua principal característica é trabalhar com baixa pressão e pouca força de movimentação. 
Exemplos de atuação da força pneumática: máquinas de manufaturas, abertura e fechamento da porta de ônibus, ferramentas pneumáticas (brocas de dentista, martelo, furadeira , a parafusadeira, britadeira, dosadora, lixadeira, soldadora, freio à ar, atuadores lineares e rotativos, motores pneumáticos, válvulas de controle, injetoras, prensas de impacto, sistemas de pintura, robótica e outras infindáveis aplicações.
Figura 1 –Diagrama em bloco do circuito eletropneumático
Sistemas Pneumáticos 
As vantagens e limitações dos sistemas pneumáticos são decorrentes basicamente da compressibilidade e da baixa viscosidade do ar.
Vantagens:
- Matéria prima abundante e de baixo custo;
- Facilidade no transporte e armazenamento de energia;
- Não poluente;
- Resistente a ambientes hostis;
- Segurança;
- Boa velocidade dos atuadores;
- Auto proteção contra sobrecargas.
Limitações:
- Economicamente inviável para pressões acima de 20 kgf/cm2;
Escape ruidoso;
Pequenas forças;
Requer tratamento inicial do ar;
Controle de velocidade impreciso.
Comportamento do Ar Comprimido 
Para entender as características dos sistemas pneumáticos é necessário estudar o comportamento do ar. Para isso é apresentado inicialmente o conceito de gás ideal. No estudo do comportamento dos gases é de grande importância o conceito de pressão que será dado a seguir.
P R E S S ÃO
Pressão é o termo que define quanta força é aplicada numa certa área. A definição técnica de pressão é força por unidade de área. P = F / A. Pressão Absoluta é a pressão medida a partir de um ponto de referência zero ou completo vácuo. É usada para medir pressão atmosférica. Pressão Manométrica é a pressão contida em um circuito, não levando em conta a pressão atmosférica. Pressão diferencial é a diferença entre duas pressões agindo em lados opostos a outra superfície.
Unidades de medida de pressão 
pneumática encontrada nas máquinas industriais: Quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2), 
Libra-força por polegada quadrada (Lb/ pol2) que é igual a Pounds per Square Inch (PSI)
no sistema Inglês, Pascal (pa), 
Bar (bar) , 
Polegada de mercúrio (“Hg) ,
Polegada de água (“inH2O), 
Atmosfera (atm) . 
Conversão de unidades:
1 Kgf/cm2 = 14,22PSI ;
1 bar = 14,5 PSI ;
1PSI = 6894,76 pa; 
1 atm = 14,73 PSI = 29,92“Hg = 100 Kpa
Os gases são formados por moléculas em agitação (movimento) que produzem forças de pressão no recipiente em que o gás está contido. Indicações de pressão podem ter como referência o ponto zero absoluto (vácuo) ou a pressão atmosférica. Por isso fala-se em pressão absoluta e pressão relativa. A pressão atmosférica é produzida pela camada de ar que envolve a terra e depende da densidade e da altitude, portanto esta não tem um valor constante. A pressão atmosférica ao nível do mar vale 1,013 bar (=1,013 103 N/m2 = 103 Pa). 
Onde: 
0 - zero absoluto da pressão; 1 - pressão atmosférica; 2 - pressão absoluta (pa); 3 - pressão relativa positiva +pe; 4 - pressão relativa negativa +-pe; 
Por definição pe=pa-1bar. Assim, usando o zero absoluto (vácuo) como ponto de referência, os dados de pressão se definem como pressão absoluta, enquanto que usando a pressão atmosférica como ponto de referência os dados de pressão se definem como pressão relativa. Note que a pressão relativa pode ser positiva ou negativa, mas a pressão absoluta é sempre positiva. A figura indica as medições de pressão absoluta e relativa nos pontos 1 e 2.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
É a massa de ar que envolve a Terra, cuja altitude dessa camada de ar se estende até aproximadamente 80 quilômetros. Sabemos que o ar ocupa lugar no espaço e tem peso, podemos comprovar isso comparando o peso uma bola de futebol vazia com uma cheia. A bola cheia é mais pesada pois contém ar no seu interior.
Sem a existência do ar, não haveria vida em nosso planeta. Apesar de não possuir uma forma física, podemos notar sua presença em todos os lugares. Por ser elástico e compressível ocupa todo o espaço onde está contido. Sua composição principal é constituída por 78% de Nitrogênio(gás inerte e pode ser combinado com qualquer outro elemento, sem problemas, sendo usado com muita eficiência para encher pneus de veículos), 21 % de Oxigênio(gás muito ativo, elemento necessário à combustão e, se combinado com óleo, graxa ou sujeira pode provocar combustão espontânea e até mesmo explosão) e 1% de outros gases tais como Argônio, Neônio, Hélio, Hidrogênio, resíduos de Dióxido de Carbono, etc.
A camada de ar atmosférico que envolve a Terra, por sua vez, que está sob efeito da ação da gravidade, faz com que próximo à superfície dos mares (parte mais baixa), haja um maior acúmulo de oxigênio e nitrogênio e por sua vez, uma maior quantidade de pressão. A medida que se afasta do nível do mar, subindo, a pressão atmosférica diminui. TORRICELLI em 1643 inventou o barômetro (aparelho para medir pressão atmosférica), por meio do qual demonstrou que a atmosfera exerce uma pressão capaz de suportar uma coluna de mercúrio, num tubo fechado, invertido sobre uma base.
Com auxílio do barômetro podemos medir o valor da pressão atmosférica, que nos deu os valores da tabela a seguir:
Figura 2 –Tabela Altitude X Pressão
O ser humano está acostumado a sobreviver em altitudes abaixo de 10000 pés, pois acima dessa altitude, devido à diminuição de pressão, falta-lhe oxigênio para respiração. Quando a seleção brasileira de futebol vai jogar em La Paz na Bolívia, que é acima dessa altitude, os jogadores cansam-se rapidamente e falta-lhes ar para continuar jogando. É um eterno sacrifício, o empate já é considerado uma vitória para os atletas. 
Na setor aeronáutico a FAA – FEDERAL AERONAUTIC ADMINISTRATION, órgão internacional que regulamenta a fabricação de aeronaves, limita a altitude das cabines de vôo para 2500 metros, independente da altitude de vôo do avião, neste caso um circuito eletropneumático mantém o ambiente refrigerado e pressurizado para conforto e segurança dos tripulantes e passageiros. 
Entretanto, um avião voando, por exemplo, a 6000 metros de altitude(P= 0,481 Kgf/cm2), com a cabine pressurizada com a pressão interna igual à do nível do mar(P= 1,033 Kgf/cm2), terá em toda sua estrutura uma PRESSÃO DIFERENCIAL de 0,552 Kgf/cm2. Esta pressão atuando na porta da aeronave, estará empurrando-a para abrir com uma FORÇA = PRESSÃO (0,552 Kgf/cm2) X ÁREA (200 cm altura X 100 cm largura) = 12,38 toneladas. Se a pressão romper a porta haverá forte explosão, alijando tudo na sua proximidade ao espaço, obrigando o avião baixar rapidamente para uma altitude de segurança, próxima ao nível do mar, caso contrário todos morrerão por falta de oxigênio e haverá ainda a perda do avião.
Coluna de pressão atmosférica
7 –COMPRESSIBILIDADE
Um volume de ar , quando submetido por uma força exterior, como por exemplo um pistão pneumático (cilindro), seu volume inicial será reduzido, o ar fica preso no seu interior com maior pressão, retraindo o pistão, revelando uma de suas propriedades básicas: a compressibilidade, mostrado na figura a seguir :
Pistão comprimido
8 –ELASTICIDADE 
A propriedade da elasticidade faz com que uma vez desfeita a força da compressibilidade, a pressão do ar faz com que ele se expanda novamente e o pistão volta ao seu ponto inicial distendido, agora sem pressão nenhuma ou zero de pressão.
Pistão distendido
9 –EXPANSIBILIDADE
O ar ocupa o lugar onde ele é colocado. Por sua qualidade expansiva, seu volume é variável e ele facilmente se adapta a qualquerrecipiente onde é colocado. Sua forma é adaptada de acordo com a pressão que nele é aplicada.
Expansibilidade do gás
10 –LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS
É possível, como vimos anteriormente, reduzir o volume de um gás, aplicando-lhe uma certa pressão. O estado de um gás é determinado através das três grandezas: pressão, volume e temperatura. A relação para os gases ideais é descrita através das leis de Gay-Lussac, Charles e Boyle-Mariotte. A pressão contida em um gás é inversamente proporcional ao seu volume, sob temperatura constante. Temos: P1.V1 = P2 .V2.
Princípio de Pascal 
Podemos constatar que o ar é muito compressível sob a ação de pequenas pressões. Quando contido em um recipiente fechado, o ar exerce uma pressão igual sobre as paredes, em todos os sentidos. 
Podemos verificar isto facilmente, fazendo uso de uma bola de basquete. Apalpando uma bola de basquete observamos uma pressão uniformemente distribuída sobre a superfície. Ou seja: "A pressão exercida em um líquido confinado em forma estática atua em todos os sentidos e direções, com a mesma intensidade, exercendo forças iguais em áreas iguais". 
Definição de Pressão 
Pressão é um obstáculo ao fluxo. 
Definição de Área: 
Onde: P = pressão; F = força normal à superfície, A = área da superfície. 
Gás Ideal 
Os gases ocupam a totalidade do volume disponível e produzem forças de compressão devido ao movimento das moléculas que é produzido pelo efeito do calor. Numa mistura de gases, cada gás se comporta como se os outros não existissem. A pressão total da mistura é igual a soma das pressões individuais (pressão parcial) de cada gás. 
O vapor é produzido pela evaporação de líquidos. Dependendo da temperatura pode haver evaporação até a pressão máxima de vapor, tratando-se nesse caso de vapor saturado. Os gases podem ser entendidos como vapores superaquecidos e obedecem aproximadamente às leis físicas dos gases. Já vapores saturados não obedecem às leis físicas dos gases. No estudo dos gases são comuns os termos gases ideais e gases reais. O gás real é como definido acima, um vapor superaquecido que apresenta uma certa temperatura de condensação (se torna líquido). Já o gás ideal não condensa no resfriamento até o ponto zero absoluto, consistindo num estado ideal (modelo) que facilita o equacionamento teórico do seu comportamento, mas não ocorre na prática. No entanto, visto que o ponto de condensação dos gases reais ocorre em baixas temperaturas e altas pressões, pode-se na pneumática a princípio, tratar o gás real com suficiente exatidão como gás ideal. 
Através das três Transformações gasosas (isotérmica, isobárica, isovolumétrica) representadas respectivamente pelas equações: PV = K, V/T = K, P/T = K é que se chegou à Equação geral dos gases:
Observe que a equação aborda as três variáveis de estado (P, V e T). Sendo assim, é possível conhecer o volume, a temperatura e pressão de um gás se nos basearmos nessa equação.
Vejamos um exemplo a seguir.
O diagrama acima representa as transformações de uma massa fixa de gás, baseando-se nele podemos responder às seguintes questões:
- Qual o valor da pressão do gás no ponto A? Repare que o ponto A se localiza no valor 2,0 no vetor P (atm), portanto dizemos que o valor da pressão atmosférica em A é de 2 atm.
- E o valor da pressão no ponto B? Repare que esse ponto se encontra na mesma posição de A em relação ao vetor P (atm). Portanto, B obedece às mesmas condições de A e possui a mesma pressão: 2 atm.
- Qual transformação gasosa ocorre na passagem de A para B?
Transformação Isobárica, pois a pressão do gás é constante (2 atm) e o volume varia, de 4 litros (ponto A) para 8 litros (ponto B).
- E o volume no ponto C? Se subtrairmos B – A, obtemos o volume de C = 4 litros.
- Considerando C e A: a pressão nesses pontos varia, mas o volume não. Temos então uma transformação gasosa Isovolumétrica.  
 
Calor e Temperatura
O Calor é a energia transferida de um corpo para o outro quando existe diferença de temperatura. Já temperatura é a medida de agitação das moléculas.  Por exemplo: ao colocarmos gelo no suco, as moléculas do suco estão mais agitadas do que as do gelo. Por isso dizemos que a temperatura do suco é maior que a do gelo ou que o suco é mais quente que o gelo. Quando colocamos eles em contato ocorre transferência de energia. Consequentemente, o gelo esquenta e o suco esfria.
Como medir a temperatura
Quando dois ou mais corpos atingem a mesma temperatura dizemos que eles estão em equilíbrio térmico. Podemos então comparar estes objetos para fazer medidas. É assim que funciona o termômetro. O líquido dentro dele (geralmente mercúrio) entra em equilíbrio térmico com o que queremos medir e se dilata. Mas, quais serão as unidades de medida?
A Escala Celsius
A água é o elemento mais importante para a vida na terra. A escala Celsius possui o ponto zero na temperatura que a água congela e 100 na temperatura que a água ferve. As medidas então são feitas em graus Celsius (°C).
A Escala Fahrenheit
Daniel Gabriel Fahrenheit escolheu como ponto zero, a temperatura de congelamento de uma mistura de água e sal e o ponto máximo (96) a temperatura de um homem sadio. Desta forma o congelamento da água pura ocorre em 32° Fahrenheit (F) e a ebulição em 212°F.
A Escala Kelvin
William Tomson (conhecido como Lord Kelvin) estudando o comportamento do gases, descobriu a menor temperatura que um corpo poderia atingir, que seria equivalente a -273°C. A partir daí determinou o ponto zero de sua escala. Criou assim o que chamamos de escala absoluta, pois utiliza um fenômeno universal como referência. Nela a água congela em 273 Kelvin (K) e ferve a 373 K - repare que não utilizamos graus, pois esta é a escala absoluta e não uma comparação entre fenômenos como as outras escalas.
Escalas termométricas: Kelvin, Fahrenheit e Celsius. 
Conversão de Escalas
Celsius para Kelvin, Kelvin para Celsius
A diferença entre as escalas Celsius (C) e Kelvin (K) é simplesmente o ponto 0. Assim para fazermos a conversão basta somar 273:
K=C+273
Ex: Converta 37°C para a escala Kelvin.
K = C + 273
C = 37°C
K = 37 + 273
K = 310K
Celsius para Fahrenheit, Fahrenheit para Celsius
Observando a figura vemos que a diferença entre os pontos de fusão e de ebulição da água representam a mesma variação de temperatura. Logo:
Ex: Converta 37°C para a escala Farenheit.
F=1,8⋅37+32
F=66,6+32
F=98,6
Ex.: Converta 95°F para a escala Celsius:
Kelvin para Fahrenheit, Fahrenheit para Kelvin
Para converter da escala Kelvin para Fahrenheit, podemos converter de Celsius para Kelvin e então para Farenheit ou usar a fórmula:
Conclusão
Para convertermos valores de temperaturas de uma escala para outra, basta colocarmos na fórmula o valor conhecido e calcularmos a incógnita sabendo que:
C = Temperatura em Graus Celsius (°C)
F = Temperatura em Graus Fahrenheit (°F)
K = Temperatura em Kelvin (K)
Problema: Um recipiente contem 420 litros de ar à pressão de 1,5 kgf/cm2. Em seguida comprime-se o ar reduzindo seu volume para 70 litros. Calcular a pressão de compressão do ar ?
P1.V1 = P2 . V2 = > 1,5 Kgf/cm2 . 420L = P2 . 70L
630 = P2 .70 L => 630 Kgf/cm2 .L / 70L = P2
P2 = 630 kf/cm2 / 70 => P2 = 9 Kgf/cm2
Resolução: 
P1.V1=P2.V2 então 1,5 kgf/cm2 . 420 L . = X . 70 L temos X= 9 kgf/cm2
Resposta: A pressão de compressão do ar é de 9 kgf/cm2.
Sabe-se entretanto que ao se comprimir um gás, eleva-se sua temperatura. Comprovamos isso ao encher o pneu da bicicleta, notando o aquecimento da bomba a medida que o pneu vai enchendo e, quanto maior é a pressão colocada no pneu, mais quente a bomba fica. Nos sistemas pneumáticos de aeronaves que necessitam de grande quantidade de ar comprimido, a temperatura do mesmo chega a atingir 200º centígrados. 
NOTA: quando o ar comprimido se expande, ao aliviarmos sua pressão, ocorre um forte resfriamento e é por este princípio que são construídos os sistemas de refrigeração da cabine dos aviões, que baixam a temperatura de 200 para 20º C. A equação geral do estadodos gases, levando em conta a variação de temperatura, deve ser aplicado com a seguinte fórmula P1.V1= P2.V2 devido ao aumento ou diminuição da temperatura com a compressão/descompressão. T1T2
Problema: Uma certa quantidade de vapor d água é introduzido numa seringa à uma temperatura de 500 K e ocupa um volume de 5 cm3. Fechada a entrada, o vapor d água exerce uma pressão de 4 atm nas paredes da seringa. Quando o êmbolo é solto, é empurrado pelo vapor fazendo seu volume chegar a 16 cm3 e a temperatura a 400 K. Determine a nova pressão no interior da seringa 
P1.V1/T1 = P2.V2/T2
4 atm * 5cm3 / 500 k = p2 * 16 cm3 / 400 k
20 ATM / 500 = 16 P2 / 400
8000 ATM = 8000 P2
P2 = 8000ATM /8000
P2 = 1 ATM
P1 = 4 atm
V1 = 5 cm3
T1 = 500 k 
P2 = ?
V2 = 16 cm3
T2 = 400 k
 
Em um recipiente de gás está contido 30 ml a 890mmhg e 100ºC quando sofre uma transformação isobárica ( Pressão Constante) até sua temperatura alcançar 150ºC. Determine o novo volume ocupado pelo gás.
V1 = 30 ML
P1= 890MMHG
T1 = 373 K
P1.V1/T1 = P2.V2/T2
V1/T1 = V2/T2
30/373 = V2/423
0ºC = 273
273 +100 = 373k
273 + 150 = 423
V2 = ?
T2 = 423
30 X 423 = 373 X V2
V2 = 30 X 423 / 373
V2 = 34,02 ML
Um gás está contido em um recipiente de 40 cm3 a 3atm e 20º C. Este gás é comprimido até seu volume ser reduzido à metade, dobrando a pressão. Qual a nova temperatura?
V1= 40cm3
P1 = 3atm
T1 = 293 K
P1.V1/ T1 = P2.V2/ T2
3.40 / 293 = 6 . 20 / T2
120 / 293 = 120 / T2
V2 = 20 cm3
P2 = 6atm
T2 = ?
0ºC = 273K
273 + 20 = 293K
120 T2 = 35.160
T2 = 35.160 / 120
T2 = 293K
Um gás a 10 atm e -3ºC ocupa um volume de 50 L quando então sofre uma transformação até 5ºC e passa então a ocupar um volume de 53 L. A que pressão o gás está submetido após a transformação?
P1 = 10atm
T1 = 270K
V1 = 50L
P1.V1 / T1 = P2 . V2 / T2
10 . 50 / 270 = P2 . 53 / 278
500 / 270 = P253 / 278
139000 = P2 . 14310
P2 = ?
T2 = 278K
V2 = 53L
0ºC = 273K
273 + (-3) = 270K
273 + 5 = 278K
P2 = 139000 / 14310
P2 = 9,71atm
Um volume de 10 L de um gás perfeito teve sua pressão aumentada de 1 para 2 atm e sua temperatura aumentada de -73 °C para +127 °C. O volume final, em litros, alcançado pelo gás foi de quanto:
T (K) = T (ºC) + 273              T (K) = T (ºC) + 273
T (K) = -73 + 273                   T (K) = 127 + 273
T (K) = 200 K                        T (K) = 400 K
P1V1 = P2V2
   T1        T2          
1 . 10 = 2. V2
  200      400
400V2 = 4 000
V2 = 10 L
Certa massa de gás estava contida em um recipiente de 20 L, à temperatura de 27ºC e pressão de 4 atm. Sabendo que essa massa foi transferida para um reservatório de 60 L, à pressão de 4 atm, podemos afirmar que no novo reservatório:
A temperatura absoluta ficou reduzida a 1/3 da inicial.
A temperatura absoluta ficou reduzida de 1/3 da inicial.
A temperatura em ºC triplicou o seu valor inicial.
A temperatura em ºC ficou reduzida a 1/3 de seu valor inicial.
A temperatura absoluta triplicou seu valor inicial.
T (K) = T (ºC) + 273
T (K) = 27 + 273
T (K) = 300 K
P1V1 = P2V2
   T1        T2
4 . 20 = 4 . 60
  300        T2          
80. T2 = 72000
T2 = 72000/80
T2 = 900 K
Se a temperatura inicial era de 300 K e a final era de 900 K, isso significa que a temperatura absoluta (em kelvin) triplicou o seu valor inicial (3 . 300).
Um cilindro com dilatação térmica desprezível possui volume de 25 litros. Nele estava contido um gás sob pressão de 4 atmosferas e temperatura de 227 ºC. Uma válvula de controle do gás do cilindro foi aberta até que a pressão no cilindro fosse de 1 atm. Verificou-se que, nessa situação, a temperatura do gás e do cilindro era a ambiente e igual a 27 ºC.
a) 11,8.
b) 35.
c) 60.
d) 85.
e) 241.
Assinale a alternativa que apresenta o volume de gás que escapou do cilindro, em litros.
Para o momento antes da abertura da válvula, podemos escrever que:
P1 = 4 atm
V1 = 25 L
T1 = 227 °C + 273 = 500 K
Após a abertura da válvula, teremos que:
P2 = 1 atm
V2 = ?
T2 = 27 °C + 273 = 300 K
Com a lei geral dos gases, podemos encontrar o volume ocupado pelo gás após a abertura da válvula.
 
      
O volume ocupado pelo gás à pressão de 1 atm é de 60 L. Como o volume total do cilindro é de apenas 25 L, podemos concluir que houve vazamento de 35 L de gás (60 – 25 = 35).
Certo gás Têm pressão de 1atm a 27ºC e ocupa um volume de 20 litros. Deseja-se efetuar uma transformação com este gás afim de que seu volume seja dobrado e a pressão seja 60% da primeira. Pede-se a temperatura do gás após a transformação.
V1 = 20 litros
P1 = 1atm
T1 = 300K
PV1.V1 / T1 = P2.V2 / T2
1 . 20 / 300 = 0,6 . 40 / T2
20 / 300 = 24 / T2
300 . 24 = 20 . T2 
V2 = 40 litros
P2 = 60% = 0,6atm
T2 = ?
0ºC =273
273 + 27 = 300K
T2 = 300 . 24 / 20
T2 = 360K
Em um recipiente de gás está contido em 30ml e um gás está a 890mmhg e 120ºC, quando sofre uma transformação Isobárica ( Pressão constante ) até sua temperatura alcançar 200ºC. Qual o novo volume ocupado pelo gás após a transformação?
V1 =30 ml
P1 = 890mmhg
T1 = 393K
P1 . V1 / T1 = P2 . V2 / T2
V1 / T1 = V2 . T2
30 / 393 = V2 / 473
30 . 473 = 393 . V2
V2 = ?
P2 = P1
T2 = 473K
0ºC = 273K 
273 + 120 = 393K
273 + 200 = 473K
V2 = 30 . 473 / 393
V2 = 36,10ml
Após uma transformação isovolumetrica ,um gás apresenta 36ºC a 2atm de pressão. A que pressão o gás estava submetido antes da transformação se a temperatura era de 50ºC?
P1 = ?
T1 = 323K
P1 . V1 / T1 = P2 . V2 / T2
P1 / T1 = P2 / V2
P1 / 323 = 2 / 309
P1 . 309 = 323 . 2
0ºC = 273K
273 + 50 = 323K
273 + 36 = 309K
P2 = 2ATM
T2 = 309K
P1 = 309 . 2 / 323
P1 = 1,91atm
Cite 4 características positivas do ar comprimido.
Cite 2 características negativas do ar comprimido. 
c)Ar comprimido, embora muito vantajoso, é porém, um elemento energético muito..................... 
d)Dê2 exemplos práticos de trabalhos que agora estão sendo feitos mediante o emprego do ar comprimido. 
e)Defina Pneumática. 
f) Descreva a Lei de Pascal. 
g) Como varia a pressão atmosférica em função da altitude?
a) Cite 4 características positivas do ar comprimido.
O escape de ar não é toxico, nem explosivo ou inflamável.
Possui um regulador de pressão.
Pode haver combinações com outras formas de energia.
Possui um custo baixo comparando com outros métodos de trabalho.
É fácil sua transportação.
Garante um trabalho seguro (SEGUIDO AS INSTRUÇÕES DA NR13).
É limpo e não provoca problemas nos veículos principalmente.
b) Cite 2 características negativas do ar comprimido. 
O escape produz sons que muitas vezes incomodam.
Não deve ser usado por muitas horas, já que o ar pode se misturar com o óleo.
Equipamento trabalha a uma pressão acima da pressão atmosférica e esse deve passar por manutenções preventivas constantes para garantir a segurança do usuário.
c) Ar comprimido, embora muito vantajoso, é porém, um elemento energético muito caro
d) Dê 2 exemplos práticos de trabalhos que agora estão sendo feitos mediante o emprego do ar comprimido. 
Na construção civil por exemplo, os compressores de ar comprimido são usados na expulsão de água de rios e lagos.
O mesmo também pode ser usado para pintar paredes e outros objetos através de seu sistema de pressurização.
e) Defina Pneumática.
Pneumático é aquilo que é relativo ao ar ou às máquinas com funcionamento por ar comprimido. Também diz respeito ao funcionamento do pulmão.
A pneumática é a ciência que estuda o sistemas mecânicos de compressão de ar.
Vem do termo em latim pneuma, que significa sopro de ar. Originou diversas palavras em português relacionadas à função respiratória, como pneumonia e pneumatologia.
O sistema pneumático funciona por meio da compressão gases, que convertem em energia mecânica, movimentando pistões e eixos.  
f) Descreva a Lei de Pascal.
O Princípio de Pascal é uma lei da hidrostática que envolve a variação de pressão hidráulica num fluido em equilíbrio.
 
“O aumento da pressão exercida em um líquido em equilíbrio é transmitido integralmente a todos os pontos do líquido bem como às paredes dorecipiente em que ele está contido.”
g) Como varia a pressão atmosférica em função da altitude?
A variação da pressão atmosférica está ligada à força da gravidade. Essa força tem origem no centro da Terra e atrai tudo o que está no planeta, inclusive a atmosfera (camada de gases que circunda a crosta terrestre). Quanto mais próximo da superfície, maior é a força exercida e, portanto, maior a pressão que a atmosfera faz sobre um ponto.
11 -DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO
O valor da pressão é normalmente indicado com um manômetro, do qual existem diferentes dispositivos internos de comando, sendo mais usado o tipo “tubo de bourdon” que consiste de um tubo oco de forma elíptica que tende a se esticar quando lhe é aplicado pressão e, quando cessa esta pressão o tubo volta a sua posição inicial de repouso. Neste tubo é preso um ponteiro que ao se movimentar passa por uma escala graduada de indicação de pressão.
Para evitar que os manômetros não sejam danificados por oscilações e choques abruptos de pressão, a pressão até ele é conduzida através de um estrangulamento na sua conexão de entrada. Também um amortecimento através de um fluido (glicerina) , é muito usado.
Figura 7-Manômetro (símbolo)
12 -ATUADORES PNEUMÁTICOS
São dispositivos que convertem a energia (pressão) contida no ar comprimido, em trabalho. São os equipamentos que efetivamente realizam trabalho, através da transformação da energia de pressão em energia mecânica, notadamente, cilindros e motores. .Nos circuitos pneumáticos, os atuadores são ligados mecanicamente à carga a ser movimentada e assim, ao ser influenciado pelo ar comprimido, sua energia é convertida em força ou torque, que é transmitida à carga. São os cilindros, os motores pneumáticos. A energia pneumática será transformada, por cilindros pneumáticos, em movimentos retilíneos e pelos motores pneumáticos em movimentos rotativos. Na atuação linear encontramos na pneumática os seguintes tipos de cilindros: cilindro de ação simples (retorno por mola), cilindro de ação dupla com haste simples , cilindro de ação dupla com haste dupla e eventualmente algum outro tipo de cilindro semelhante à um destes citados, porém com alguma variação interna.
12.1–CLASSIFICAÇÃO DOS ATUADORES PNEUMÁTICOS
Estão divididos em três grupos:
-Os que produzem movimentos lineares: são constituídos de componentes que convertem a energia pneumática em movimento linear ou angular. São representados pelos Cilindros Pneumáticos. Dependendo da natureza dos movimentos, velocidade, força ou tipo, haverá um tipo adequado para cada função.
-Os que produzem movimentos rotativos: convertem a energia pneumática em energia mecânica, através de momento torsor (torque) contínuo. São representados pelos Motores Pneumáticos e as Turbinas Pneumáticas. 
-Os que produzem movimentos oscilantes: convertem energia pneumática em energia mecânica, através do movimento torsor (torque) limitado por um número de graus ou movimentos. São representados pelos Osciladores Pneumáticos ou Atuadores Giratórios. 
12.2-CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE ATUADOR PNEUMÁTICO
-Tipo de movimento a executar: rotativo ou linear
-Sentido de rotação e inversão 
-Número de rotações e velocidade-Torque e Força a executar
-Potência a desenvolver
-Uniformidade da força e velocidade
-Características em relação às influências ambientais internas e externas
-Aspectos ergonométricos
Cilindros:
São os responsáveis pela transformação da energia de pressão em energia mecânica de translação e podem ser, basicamente dos seguintes tipos:
O fluido executa apenas um dos movimentos, enquanto o outro se dá, geralmente, através de uma mola. São comandados através de válvulas de controle direcional de 3 vias.
Cilindro de Simples Ação Retorno por mola
O fluido executa agora tanto o movimento de avanço como o de recuo do cilindro . São comandados através de válvulas de controle direcional de 4 ou 5 vias.
Cilindro de dupla Ação
Tem como vantagens o fato de podermos utilizar as duas extremidades da haste na execução de trabalhos, permitindo assim o uso de todo o curso do embolo, visto que a haste é melhor apoiada, como também de ter iguais forças de avanço e recuo. São também comandados através de válvulas de controle direcional de 4 ou 5 vias.
É composto de um cilindro (geralmente de alumínio), uma luva de material ferroso envolvendo este e de um embolo, no qual uma fita magnética é fortemente presa, fazendo com que a luva, por ação magnética, acompanhe os movimentos do embolo. Tem como vantagem o fato de podermos utilizar cilindros com cursos de até 6.000 mm, com uma flexão mínima, visto que a luva, que executa o trabalho, é apoiada sobre o cilindro. Tem como limitação a força da ação magnética sobre a luva, da ordem de 400 N. 
Cilindro pneumático sem haste
Neste tipo de atuador podemos reduzir o choque entre o embolo e as tampas do cilindro através de amortecedores pneumáticos devidamente instalados nas câmaras dianteira e/ou traseira, reduzindo assim o ruído e, principalmente aumentando a vida útil do cilindro.
Cilindros pneumáticos de dupla ação com amortecimento ajustável
Este tipo de cilindro tem como principal vantagem o fato de dispormos de dois cilindros opostos em uma mesma camisa, possibilitando assim que a ponta de uma das hastes possa alcançar diversas posições, bastando para isto que se mantenha presa a outra haste.
Cilindro pneumático com pistão (ou embolo) magnético
DUPLEX CONTÍNUO.
Este tipo de cilindro tem como principal vantagem o fato de dispormos de dois cilindros em série , em uma mesma camisa, possibilitando assim uma maior força útil, sem aumento do diâmetro do cilindro.
Cilindro pneumático rotativo de aleta
Cilindro pneumático rotativo de pinhão e cremalheira
AULA 06
TELESCÓPICO.
Este tipo de cilindro é empregado quando se faz necessário um grande curso, como por exemplo em pequenos elevadores, empilhadeiras ou máquinas de terraplenagem de carga, sendo usado preferencialmente na posição vertical. 
Podem ser de simples ou duplo efeito.
CILINDRO DE IMPACTO
Cilindro pneumático utilizado em pequenas prensas. Para se obter grande energia cinética, as duas câmaras são pressurizadas ao mesmo tempo, o que impede o avanço devido a diferença entre as áreas. Quando a câmara dianteira é despressurizada o êmbolo avança fazendo com que a área de atuação do ar seja a do cilindro. Com o rápido aumento da área traseira, o êmbolo é arremessado com grande velocidade (cerca de 8 m/s), o que se traduz em um forte impacto que objetiva cortar , dobrar, rebitar ou outra operação típica de uma prensa de impacto.
12.3-APARELHOS DA TÉCNICA PNEUMÁTICA
Desenhos fundamentais
Os atuadores pneumáticos são fabricados em uma ampla variedade de tamanhos, estilos e tipos que incluem simples ação, dupla ação, amortecimento fixo ou ajustável, ou sem armotecimento, com êmbolo magnético, atuadores sem haste, atuador rotativo, atuador de fixação e atuador tipo fole. 
Cálculos para cilindros
Forças
As forças realizadas pelos cilindros dependem da pressão do ar, da área do êmbolo e das resistências impostas pelos elementos de vedação. Abaixo, são apresentadas as fórmulas de acordo com o tipo de cilindro. A força exercida pelo cilindro é calculada segundo a Equação 1 abaixo:
Segundo Fialho (2005) é possível calcular a força do cilindro, de acordo com o trabalho realizado (de simples ou de dupla ação), através das equações apresentadas a seguir:
Cilindro de simples ação 
A força do cilindro de simples ação é calculada através da Equação 2 a seguir:
Cilindro de dupla ação (avanço)
A força de avanço de um cilindro é dada pelas Equações 3 e 4:
Cilindro de dupla ação (retorno)
Para calcular a força do retorno do cilindro é necessário usar a Equação 5 a seguir:
Na prática , a força efetiva de trabalho deve ser a teórica menos as resistências internas ao cilindro .Em condições normais de trabalho (faixa de pressão de 400 a 800 Kpa ou 4-8 bar), esta resistência pode absorver de 3% a 20%da força calculada. 
Existem outros tipos de cilindros disponíveis no mercado, aqui foram descritos os mais comuns.
Quanto aos critérios de seleção , outros fatores relevantes também devem ser considerados na hora de fazer a escolha do equipamento, tais como : forma de fixação , acessórios , vida útil, velocidade de deslocamento, etc. Recomenda-se fazer uma consulta com o fabricante do equipamento escolhido, pois eles podem auxiliar na definição do cilindro mais adequado para cada aplicação, bem como dimensionar corretamente o componente de acordo com os critérios mencionados anteriormente.
AULA 07
12.4-EXERCÍCIOS SOBRE CILINDRO
a ) Um cilindro de dupla ação possui o diâmetro de êmbolo de 80 mm e o diâmetro de haste de 25 mm. A pressão de trabalho do cilindro é de 6 bar (60 N/cm2). Quais são as forças teóricas que ele desenvolve no curso de avanço e retorno ?
P =F/A => F = P . A
 A > = 3,14 x 80 x 80 = 50,03 cm2
 4
	A < = 3,14 x 25 x 25 = 49,06 cm2
 		 4
	
Calcular a força exercida
	Força avanço = Pressão x área = 60 N/cm2 x 50,03 cm2 = 3001 N
	Força recuo = Pressão x área = 60 N/cm2 x 49,06 cm2 = 2943 N
13 –VÁLVULAS DIRECIONAIS PNEUMÁTICAS
As válvulas pneumáticas são aparelhos de comando ou de regulagem de partida, parada e direção. Elas comandam também a pressão ou a vazão do meio de pressão armazenada em um reservatório ou movimentada por um compressor. A denominação "válvula"é válida, correspondendo à linguagem internacionalmente usada, para todos tipos de construção: registros, válvulas de esfera, válvulas de assento, válvulas direcionais, etc. . Esta validade é definida pela norma DIN24 300, conforme recomendação da CETOP (Comissão Européia de Transmissões Óleo -Hidráulica e Pneumática).
Esquemas pneumáticos usam símbolos para a descrição de válvulas , símbolos estes que não caracterizam o tipo de construção, mas somente a função das válvulas. As válvulas simbolizam-se com quadrados e o número de quadrados unidos indica o número de posições que uma válvula pode assumir. A função e o número de vias são desenhados nos quadrados. As linhas indicam as vias de passagem, as setas a direção do fluxo. Fechamentos são indicados dentro dos quadrados com tracinhos transversais . A denominação de uma válvula depende do número de vias (conexões) e do número das posições de comando. O primeiro número indica a quantidade de vias e o segundo número indica a quantidade das posições de comando da válvula. As conexões de pilotagem (comando da válvula por pressão) não são consideradas como vias.
As válvulas direcionais pneumáticas são portanto os componentes dos circuitos pneumáticos que recebem nossos comandos, comandos do computador ou comandos do CLP, para acionar com isso os elementos de trabalho (atuadores). É através delas que damos partida nos atuadores e são elas que determinam o tempo que os atuadores permanecerão pressurizados ou acionados .Veremos a seguir a simbologia utilizada para identificação das válvulas direcionais nos circuitos:
13.1–NÚMERO DE POSIÇÕES DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS
A simbologia do número de posições das válvulas direcionais segue uma lógica de fácil entendimento e dão uma idéia de seu funcionamento real. Basicamente seus simbolos são em forma de quadradinhos, no mínimo dois, que significam o número de posições que a válvula poderá assumir. Uma válvula direcional simbolizada com dois quadradinhos significa que ele tem duas posições. Quando possuir três quadradinhos, três posições; quatro quadradinhos, quatro posições e assim por diante.
13.2 –NÚMERO VIAS DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS
As vias das válvulas direcionais são as suas ligações de ar, conectadas através das tubulações provenientes dos mais diversos locais do circuito. São representadas externamente através de traços contínuos, onde serão conectados as mangueiras de ar. Internamente, são representadas através de setas direcionais que indicam o caminho seguido pelo ar, na posição (quadradinho) desenhada. Uma regra básica é que o ar segue sempre na direção da seta, nunca contra ela.Podemos encontrar, também, internamente o símbolo de bloqueio de ar que indica a NÃO passagem do mesmo na posição (quadradinho) desenhada.As letras ao lado das vias significam: P = pressão, A = utilização (alternada), B = utilização (alternada), S = escape.Exemplos:
13.3 –COMANDOS DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS
As válvulas direcionais são comandadas através de sinais elétricos ou mecânicos. A seguir veremos os tipos de comandos encontrados atualmente:
Simples ação
Retorno por mola 
Atuadores de simples ação exercem força somente em um sentido. Podem ter retorno ou avanço por mola.
Construção do símbolo de válvulas
Acionamentos (rolete, gatilho)
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1.Comandar um cilindro de simples ação com comando direto
2.Comandar um cilindro de simples ação utilizando uma válvula simples piloto
3.Comandar um cilindro simples ação utilizando uma válvula duplo piloto
4.Comandar um cilindro de simples ação de dois pontos diferentes e independentes.
5.Comandar um cilindro de simples ação através de acionamento simultâneo de duas válvulas acionadas por botão.
6.Comando indireto de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula duplo piloto e com controle de velocidade do cilindro. 
7.Comandar um cilindro de dupla ação com avanço lento e retorno acelerado
8. Comandar um cilindro de simples ação de dois pontosdiferentes e independentes (utilizar elemento OU).
9. Comandar um cilindro de simples ação através de acionamento simultâneo de duas válvulas acionadas por botão (comando bimanual, utilizar elemento E)
10. Comandar um cilindro de simples ação através de acionamento simultâneo de duas válvulas 3/2 vias acionadas por botão, retorno por mola em série.
11. Comando direto de um cilindro de dupla ação acionamento muscular .
12. Comando direto de um cilindro de dupla ação com paradas intermediárias acionamento muscular com trava.
13. Comando indireto de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula simples piloto
14. Comando indireto de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula duplo piloto e com controle de velocidade do cilindro.
15. Avanço com retorno automático de um cilindro de dupla ação, com controle de velocidade para avanço e retorno (ciclo único).
16. Comando de um cilindro de dupla ação com ciclo único, controle de velocidade e emergência com retorno imediato do cilindro.
17. Comando de um cilindro de dupla ação, com ciclo contínuo utilizando uma válvula botão trava e controle de velocidade.
18. Comando de um cilindro de dupla ação com opção de acionamento para ciclo único ou ciclo contínuo.
19. Comando de um cilindro de dupla ação com ciclo único, e ciclo contínuo e emergência com retorno imediato do cilindro.
20. Comando de um cilindro de dupla ação através de três sinais diferentes e independentes, com confirmação de posição inicial.
21. Comando de um cilindro de dupla ação com controle de velocidade, ciclo contínuo utilizando válvula botão trava, retorno automático do cilindro através de uma pressão pré-ajustada, utilizando uma válvula de sequência.
22. Comando de um cilindro de dupla ação, avanço acelerado, retorno lento, ciclo contínuo, com temporização para o retorno de 10 segundos.
23. Comando de um cilindro de dupla ação, controle de velocidade, ciclo contínuo com um botão de partida e um botão de parada. Contagem de ciclos com desarme do ciclo contínuo quando atingida a programação de 10 ciclos.
24. Projetar um circuito com opção de acionamento para ciclo único,ciclo contínuo e botão de parada do ciclo contínuo, contagem de ciclos, reset de contagem e temporização para o retorno.
14 -PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO PARA ACIONAMENTO DE ATUADORES
Somente na prática é que encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à qualidade do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem, restos de óleo e umidade levam, em muitos casos à falha em instalações e avarias nos elementos pneumáticos. devido a isso, todo sistema pneumático deve possuir elementos que provoquem a filtragem e a devida limpeza do ar a ser utilizado.
Na preparação do ar comprimido a ser utilizado no sistema, encontramos três elementos básicos: Filtro, Regulador de Pressão e Lubrificador.
14.1 -FILTRO DE AR COMPRIMIDO
Sua função é reter as partículas de impureza, bem como a água condensada presentes no ar que por ele passa. O ar comprimido ao entrar no copo do filtro, é forçado a um movimento de rotação por meio de "rasgos direcionais". Com isso, separam-se as impurezas maiores, bem como as gotículas de água, por meio da força centrífuga e depositam-se no fundo do copo. O líquido condensado acumulado no fundo do copo deve ser eliminado, o mais tardar ao atingir a marca do nível máximo, já que se isto não ocorrer, o líquido será arrastado novamente pelo ar que passa. Para tal prática, basta abrir o parafuso de dreno no fundo do copo indicador. Alguns filtros possuem dreno automático. As partículas sólidas, maiores que a porosidade do filtro, serão retidas por este. Com o tempo, o acúmulo destas partículas impede a passagem do ar. Portanto, o elemento filtrante deve ser limpo ou substituído a intervalos regulares. 
14.2 -REGULADOR DE PRESSÃO
Tem por função manter constante a pressão de trabalho, independente da pressão fornecida pelo compressor de ar ou mesmo do consumo do ar nos pontos de trabalho. A pressão é regulada por meio de uma membrana. Uma das faces da membrana é submetida à pressão de trabalho, enquanto que do outro lado da membrana, atua uma mola cuja pressão é ajustável por meio de um parafuso de regulagem . Com o aumento da pressão na área de trabalho, a membrana se movimenta contra a força da mola. Com isso, a secção nominal de passagem do ar na sede da válvula diminui progressivamente, ou se fecha totalmente. Isto significa que a pressão é cortada para a linha de alimentação do sistema pneumático. Por ocasião do consumo do ar na linha de trabalho, a pressão diminui e a força da mola reabre a válvula, permitindo que o ar penetre no sistema pneumático novamente. 
14.3 -LUBRIFICADOR DE AR COMPRIMIDO
O lubrificador tem a tarefa de abastecer suficientemente, com materiais lubrificantes, os elementos pneumáticos. Os materiais lubrificantes são necessários para garantir um desgaste mínimo dos elementos móveis, manter tão mínimos quanto possível as forças de atrito e proteger os aparelhos contra a corrosão . Lubrificadores de óleo trabalham, geralmente, segundo o princípio venturi. Segundo este princípio, a diminuição do diâmetro da tubulação por onde passa o ar acarreta um aumento de sua velocidade e por conseqüência acarreta uma queda de pressão na linha de diminuição de área. Com isso, o venturi lubrificador começa a funcionar automaticamente, quando houver fluxo, empurrando o óleo lubrificante para as linhas de utilização do trabalho.
14.4 -UNIDADE DE CONDICIONAMENTO
A unidade de condicionamento é a combinação de um filtro de ar comprimido, um regulador de pressão de ar comprimido e de um lubrificador de ar comprimido, tudo num conjunto único o que facilita a manutenção dos três itens mais importantes para a operação de um sistema pneumático: a filtragem para manter o ar absolutamente limpo, a regulagem da pressão para limitar a carga de trabalho dos equipamentos e a lubrificação das partes móveis dos mecanismos, para manter seus movimentos livres e uniformes.
15 -VÁLVULA REDUTORA DE FLUXO VARIÁVEL COM RETENÇÃO
Também conhecida como "válvula reguladora de velocidade", nesta válvula a regulagem de fluxo é feita somente em uma direção. Uma válvula de retenção fecha a passagem numa direção e o ar pode fluir somente através da área regulada. Em sentido contrário, o ar passa livre através da válvula de retenção aberta. Empregam-se estas válvulas para a regulagem da velocidade em cilindros ou motores pneumáticos . 
Regulagem da entrada do ar (regulagem primária)
Nesta situação, a regulagem de fluxo é feita somente no sentido de pressão do ar para a unidade acionadora (cilindro pneumático). O retorno do ar é livre, através da válvula de retenção.
Regulagem de Exaustão (regulagem secundária)
A regulagem é feita na exaustão do ar que volta do cilindro pneumático. Na entrada da pressão, a válvula de retenção permite o fluxo livre. OBS. -a válvula reguladora de fluxo melhora em muito, a conduta do avanço dos cilindros pneumáticos, é comumente encontrada em suas linhas de atuação, e deve ser posicionada sempre na linha de exaustão do ar.
16 –VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO
São as válvulas de alívio de pressão que limitam a pressão de ar do circuito pneumático, em caso de falha do regulador de pressão. Sua regulagem deverá estar sempre acima da pressão de trabalho do regulador e, em caso de falha deste, ela entrará em funcionamento limitando a pressão do circuito. O excesso de ar é enviado à atmosfera.
17-VÁLVULA ALTERNADORA (FUNÇÃO LÓGICA "OU")
Também chamada "válvula de comando duplo ou válvula de dupla retenção". Esta válvula tem duas entradas, X e Y, e uma saída A. Entrando ar comprimido em X, a esfera fecha a entrada Y e o ar flui de X para A. Em sentido contrário, quando o ar flui de Y para A e a entrada X será fechada.Esta válvula também seleciona os sinais das válvulas pilotos provenientes de diversos pontos e evita o escape do ar através de uma segunda válvula. Ela é muito utilizada quando se precisa garantir o acionamento de um cilindro pneumático, por duas fontes distintas. Estando no caminho de atuação do cilindro, ela garante sempre seu acionamento por qualquer uma das fontes (muito útil em situações de emergências).
18.1 –ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS DE AÇÃO SIMPLES
18.2 –ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS DE AÇÃO DUPLA
18.3 – CIRCUITO PNEUMÁTICO DE UMA PRENSA PNEUMÁTICA
19-FLUXO DE AR
O fluxo produz o movimento. Podemos visualizá-lo cada vez que abrimos uma torneira de água. O fluxo é o movimento do fluido causado pela diferença de pressão em dois pontos. A companhia de água cria uma pressão nos canos e, quando abrimos a torneira, a diferença de pressão força a água para fora. Nos circuitos pneumáticos, os compressores de ar criam a pressão que força o ar a executar um trabalho mecânico . Temos duas formas de medir o fluxo: pela velocidade ou pela vazão.
Velocidade do fluido é a velocidade média de suas partículas ao passar por um certo ponto . Ela é medida geralmente em metros por segundo (m/seg) ou metros por minuto (m/min) e também polegadas por minuto (pol/min) ou pés por minuto (feet/min) no sistema inglês.
A vazão é o volume de fluido que passa por um ponto na unidade de tempo. Geralmente é dada em pés cúbicos por minutos ou metros cúbicos por minuto. Na aviação usa-se libras por minuto(PPM –Pounds Per Minute).
Poucos são os usuários que têm uma noção de quanto custa o ar comprimido. A maioria o considera uma fonte de energia barata , daí o engano desses usuários. O custo do ar comprimido é de aproximadamente U$ 0,30 para cada 1000 pés cúbicos por minuto ou 28 metros cúbicos por minuto de ar comprimido consumido, para tanto é necessário os técnicos na área estarem conscientes da utilização racional dos equipamentos de compressão de ar.
20-COMPRESSORESDE AR
20.1–DEFINIÇÃO
Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar admitido nas condições atmosféricas, até uma determinada pressão exigida na execução dos trabalhos dos atuadores pneumáticos.
20.2 – COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO
Baseiam-se fundamentalmente na redução do volume doar. O ar é admitido da atmosfera e enviado para uma câmara isolada do meio exterior, onde seu volume é gradualmente diminuído, processando-se a compressão. Quando a pressão ideal é atingida, para-se a admissão/compressão do ar ou, se não for possível parar a máquina, alivia-se o excesso de pressão para a atmosfera a fim de que a pressão não aumente muito e provoque a explosão devido à ruptura dos recepientes que encerram o ar comprimido. Encontramos os tipos:
ROTATIVOS – Root e Palheta
ALTERNATIVO – Diafragma e Pistão
20.3–COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO DINÂMICO
Nestes compressores, a elevação de pressão é obtida por meio de conversão de energia cinética em energia de pressão, durante a passagem do ar através das palhetas do compressor. O ar admitido é colocado em contato com impulsores (rotor laminado) dotados de alta velocidade. Este ar é acelerado, atingindo velocidades elevadas e conseqüentemente os impulsores transmitem energia cinética ao ar . Posteriormente, seu escoamneto é retardado por meio de difusores, obrigando a uma elevação de pressão . 
Encontramos os tipos: EJETOR , RADIAL e DINÂMICO
Difusor É uma espécie de duto que provoca diminuição na velocidade de escoamento de um fluido, causando aumento de pressão.
20.4 –TIPOS DE COMPRESSORES
20.4.1 -COMPRESSOR MONOESTÁGIO DE PISTÕES
No compressor monoestágio de pistões, durante o curso de admissão, o ar é aspirado através da válvula de aspiração que abre a passagem do ar atmosférico, através de um filtro. A aspiração se dá durante todo o recuo do pistão. Com o avanço do pistão, o ar anteriormente succionado para dentro do pistão, será comprimido durante todo o curso de avanço do pistão. A compressão se dará durante o avanço do pistão, pelo princípio de diminuição de área. Haverá aí, além do aumento de pressão, um aumento de temperatura que deverá ser compensada com um sistema de refrigeração, operada por alhetas e ventilador. Este compressor é atualmente o mais usado e sua lubrificação é feita na parte inferior dos pistões, acionado por um eixo virabrequim que salpica o óleo nas partes móveis interiores.
20.4.2 -COMPRESSOR MULTIESTÁGIO DE PISTÕES
Para a compressão a pressões mais elevadas, são necessários compressores com vários estágios. O ar aspirado será comprimido pelo primeiro êmbolo (pistão), refrigerado e novamente comprimido pelo próximo êmbolo. Na produção de altas pressões, faz-se necessária uma refrigeração intermediária pois cria-se alto aquecimento resultante da compressão das moléculas do ar que são altamente excitadas, alterando sua posição inicial de repouso.
Deslocamento Positivo
Baseia-se fundamentalmente na redução de volume. O ar é admitido em uma câmara isolada do meio exterior, onde seu volume é gradualmente diminuído, processando-se a compressão . Quando uma certa pressão é atingida, provoca a abertura de válvulas de descarga, ou simplesmente o ar é empurrado para o tubo de descarga durante a contínua diminuição do volume da câmara de compressão.
O que são estágios nos compressores?
Os compressores podem ter um ou dois estágios.  Isto quer dizer simplesmente que os compressores podem comprimir um volume de ar uma vez apenas em um cilindro, ou mais de uma vez, passando de um cilindro maior para outro menor sucessivamente.
Por que existem estágios?
Por diversos motivos. Os mais importantes são: Melhorar a eficiência volumétrica e alcançar pressões mais elevadas.
Mas qual compressor é o  melhor? O de um estágio ou o de dois?
Isso depende muito da sua necessidade. Os compressores de um estágio são mais simples construtivamente e têm custo menor, atendendo a aplicações básicas. Os de dois estágios têm melhor rendimento efetivo
A pressão varia em compressores de um estágio e dois estágios?
Sim, as pressões variam. Em compressores de um estágio, ele manterá uma pressão no reservatório ou na rede de ar, mínima de 80 psig e máxima de 120 psig, ou mínima de 100 psig e máxima de 140 psig geralmente. Já nos compressores de 2 estágios, o compressor manterá uma pressão no reservatório ou na rede de ar, mínima de 135 psig e máxima de 175 psig, ou mínima de 155 psig e máxima de 175 psig podendo haver outras faixas.
A perda de volume também varia  em compressores de um estágio e dois estágios?
Sim há variações também: Em compressores de 1 estágio: 80 a 120 psig e 100 a 140 psig – Perda de volume até 50% | Em compressores de 2 estágios: 85 a 100 psig, 155 a 175 psig, 135 a 175 psig – Perda de volume até 30%
* Observe que esta perda na proporção descrita é no volume (vazão) de ar e não na pressão
20.4.3 -COMPRESSOR DE MEMBRANA (DIAFRAGMA)
Este tipo pertence ao grupo de compressores de pistão. Mediante uma membrana, o pistão fica separado da câmara de sucção e compressão, quer dizer, o ar não terá contato com as partes deslizantes. Este ar , portanto, ficará sempre livre de resíduos de óleo. Estes compressores são os preferidos e mais empregados na indústria alimentícia, farmacêutica e química, devido não haver contato entre o ar produzido e as partes mecânicas do compressor
20.4.5 -COMPRESSOR DE PARAFUSOS
Os compressores de parafusos são compressores rotativos com dois eixos de rotação. Eles operam conforme o princípio do deslocamento e deslocam continuamente. Com isto não ocorrem golpes e oscilações de pressão. Uma vez que estes não possuem válvulas de aspiração e de pressão, eles têm baixa manutenção. São pequenos no tamanho e permitem alta rotação, no entanto o consumo de potência é mais alto que nos compressores de pistões. Os compressores de parafusos são construídos para operar à seco para ar comprimido isento de óleo, ou no caso normal com injeção de óleo para lubrificação, vedação e resfriamento.
COMPRESSOR DE PARAFUSO 
Este compressor é dotado de uma carcaça onde giram dois rotores helicoidais em sentidos opostos. Um dos rotores possui lóbulos convexos, o outro uma depressão côncava e são denominados, respectivamente, rotor macho e rotor fêmea. Os rotores são sincronizados por meio de engrenagens; entretanto existem fabricantes que fazem com que um rotor acione o outro por contato direto. O processo mais comum é acionar o rotor macho, obtendo-se uma velocidade menor do rotor fêmea. Estes rotores revolvem-se numa carcaça cuja superfície interna consiste de dois cilindros ligados como um "oito". 
20.4.6 -COMPRESSOR DE PALHETAS
Trata-se de um compressor rotativo, de um eixo que opera conforme o princípio de deslocamento. Em um compartimento cilíndrico, com aberturas de entrada e saída, gira um rotor alojado excentricamente, com palhetas ao seu redor. Neste compressor, se estreitam (diminuem) os compartimentos, a medida que as palhetas vão passando, comprimindo então o ar nos mesmos. Quando em rotação, as palhetas são, pela força centrífuga, forçadas contra a parede. Devido à excentricidade onde gira o rotor, há um aumento de área na sucção e uma diminuição na pressão.A vantagem deste compressor está na sua construção um tanto econômica em espaço, bem como em seu funcionamento contínuo e equilibrado e, no uniforme fornecimento de ar livre de qualquer pulsação. Sua lubrificação é feita por injeção de óleo.
20.4.7 -COMPRESSOR “ROOT”
Neste compressor, o ar é transportado de um lado para o outro sem alteração de volume. A compressão do ar efetua-se pelos cantos de duas células rotativas, cujo ar é forçado a passar para o outro lado do compressor, que eventualmente estará sendo enviado para uma câmara fechada a receber a pressão. Este compressor tem baixa capacidade de compressão, entretanto é capaz de enviar enorme carga (volume) de ar para ambientes de grandes necessidades de vazão do ar, como por exemplo cabines pressurizadas de aeronaves com grande número de passageiros . Através de um acionamento sincronizado das células, pode-se obter uma operação sem contato entre as células rotativas e a carcaça do compressor, não sendo necessária uma lubrificação no seu interior, apenas no rolamento do eixo rotativo das células.
20.4.8 -COMPRESSOR AXIAL (TURBINA)Este compressor trabalha segundo o princípio de fluxo e é adequado para o fornecimento de grandes vazões de ar. O ar é colocado em movimento por uma ou mais turbinas, e esta energia de movimento é então transformada em energia de pressão . O ar movimenta-se em direção ao próprio sentido do eixo do compressor, axialmente, e dirige-se para o lado de saída com grande carga de volume e pressão. Se as turbinas forem colocadas em série, o poder de compressão e de fluxo serão enormes e poderão ser utilizados por um grande número de equipamentos. É o que encontramos nas grandes indústrias que necessitam de uma grande produção de ar para acionar numerosos equipamentos pneumáticos em paralelo.
20.4.9 -COMPRESSOR RADIAL (CENTRÍFUGO)
Este compressor também trabalha segundo o princípio de fluxo , adequado para o fornecimento de grande vazão de ar. Os compressores radiais são máquinas de fluxo como os compressores axiais., nos quais a energia cinética é convertida em pressão. Nesta a aspiração também ocorre no sentido axial sendo em seguida o ar conduzido no sentido radial (90º em relação ao eixo) para a saída. Também os compressores radiais são fabricados para grandes vazões, são de baixa manutenção, e para alcançar pressões maiores são necessários vários estágios de compressão.
20..5 -VAZÃO DE AR DOS COMPRESSORES 
A vazão de ar fornecido pelos compressores é a quantidade de ar que está sendo fornecido pelo compressor e é através da vazão fornecida que escolhemos o compressor ideal para operar nossos equipamentos pneumáticos. Uma grande indústria ou uma aeronave de grande porte que necessita de um enorme potencial de componentes pneumáticos, trabalha com compressores de fluxo tipo axial ou radial. Um pintor de veículos numa pequena oficina mecânica precisa apenas de um compressor tipo pistão mono estágio. A vazão fornecida depende da construção do compressor e é indicada como vimos anteriormente, em metros cúbicos por minuto, pés cúbicos por minuto ou libras/min. A pressão de regime é a pressão fornecida pelo compressor, bem como é a pressão do reservatório e a pressão na rede distribuidora até o consumidor. A pressão de trabalho é a pressão necessária nos pontos de trabalho. Um Sistema Pneumático Básico é constituído de um compressor, um reservatório e um ponto de trabalho
20.6 -REGULAGEM E ACIONAMENTO DOS COMPRESSORES
O acionamento dos compressores, é conforme as necessidade do usuário, podendo ser por motor elétrico ou motor a explosão. Em instalações industriais, aciona-se na maioria dos casos, com motor elétrico. Tratando-se de uma estação móvel, emprega-se para o acionamento um motor a explosão (gasolina ou óleo diesel). Para combinar o volume de fornecimento com o consumo de ar, é necessária uma regulagem dos compressores. Dois valores limites são pré-estabelecidos: pressão Máxima e pressão Mínima, as quais influenciam no volume fornecido. Encontramos, teoricamente, diversas formas de regulagens que vão desde fechamento da sucção do ar até o fechamento do fornecimento de pressão, entretanto a maneira que é mais encontrada na prática é a regulagem intermitente que permite ao compressor funcionar em dois campos:
fornecimento em carga e parada total. Na regulagem intermitente, o ar produzido pelo compressor ao atingir a pressão máxima regulada, tem seu motor elétrico desligado por um pressostato (interruptor elétrico sensível à pressão) e ele pára então de fornecer pressão, mantendo a carga já produzida no seu reservatório. A medida que a pressão do ar vai sendo consumida e baixa até um valor mínimo também pré-estabelecido, o pressostato liga novamente o motor elétrico e o compressor começa a trabalhar outra vez, fornecendo a pressão necessária para encher novamente o reservatório.
20.7 -REFRIGERAÇÃO DOS COMPRESSORES
O ar quente resultante da compressão aquece por demasia as paredes do cilindro que alojam o pistão de compressão. Torna-se necessário então, a refrigeração do cilindro para que ele permita o perfeito funcionamento do pistão. Em compressores de pequeno porte, serão suficientes palhetas de aeração para que o calor seja dissipado. Compressores maiores, estão equipados, ainda mais, com um ventilador para dissipar o calor nas palhetas. Tratando-se de uma estação de compressores com uma elevada potência de acionamento, uma refrigeração a ar seria insuficiente, os compressores devem então ser equipados com refrigeração à água .
Objetivo da refrigeração:
•Resfriamento dos cilindros de compressão .Resfriamento intermediário.
• Manter baixa a temperatura das válvulas, do óleo lubrificante e do ar que está sendo comprimido. Com a queda da temperatura do ar, a umidade é parcialmente condensada e pode ser removida.
•Evitar deformações do compressor, devido às altas temperaturas.
•Aumentar a eficiência do compressor
• Aproximar as condições de compressão do processo isotérmico, embora esta dificilmente possa ser atingida devido a pequenas superfícies de troca de calor.
RESFRIAMENTO À ÁGUA
Os blocos dos cilindros são dotados de paredes duplas, entre as quais circula água. A superfície que exige um melhor resfriamento é a do cabeçote, pois permanece em contato com o gás ao fim da compressão.
RESFRIAMENTO A AR
Compressores pequenos e médios podem ser, vantajosamente, resfriados a ar num sistema muito prático, particularmente em instalações ao ar livre ou onde o calor pode ser retirado facilmente das dependências. Nestes casos, o resfriamento a ar é a alternativa conveniente. 
20..8 -LUGAR DE MONTAGEM DOS COMPRESSORES
A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente fechado, com proteção acústica devido ao grande barulho por ele produzido. O mantenedor de funcionamento do compressor deve utilizar sempre um abafador nos ouvidos. O ambiente deve ter boa aeração e o ar sugado para o compressor deve ser fresco, seco e livre de poeira. Nas indústrias de grande porte, alarmes sonoros avisam os mantenedores, a falha de produção de um compressor. Compressor reserva é automaticamente acionado não parando a linha de produção.
20.9 -MANUTENÇÃO DO COMPRESSOR
Esta é uma tarefa importante dentro do setor industrial. É imprescindível seguir as instruções recomendadas pelo fabricante, que conhece os pontos vitais de manutenção. Um plano semanal de manutenção será previsto, e nele será programada uma verificação no nível de lubrificação, nos lugares apropriados e, particularmente nos mancais do compressor, motor e cárter. Neste mesmo prazo será prevista a limpeza do filtro de ar e a verificação experimental da válvula de segurança, para comprovação de seu real funcionamento. Será prevista, também, a verificação da tensão das correias. Periodicamente será verificada a fixação do volante sobre o eixo de manivelas . Drenar semanalmente a água acumulada no tanque do compressor e, quando seu uso é muito constante, drenar diariamente.
Considerações Sobre Irregularidades na Compressão
Como na compressão o ar é aquecido, é normal um aquecimento do compressor. Porém, às vezes o aquecimento exagerado pode ser devido a uma das seguintes causas: 
Falta de óleo no carter
b) Válvulas presas
c) Ventilação insuficiente
d) Válvulas sujas
e) Óleo do carter viscoso demais
f) Válvulas de recalque quebradas
g) Filtro de ar entupido
Em caso de "batidas" ou barulho anormal, observar os itens seguintes:
Carvão no pistão
b) Folga ou desgaste nos pinos que prendem as buchas e os pistões
c) Jogo nos mancais das buchas no eixo das manivelas
d) Desgaste nos mancais principais
e) Válvulas mal assentadas
f) Volante solto
Considerações Sobre Irregularidades na Compressão
Se os períodos de funcionamento são mais longos que os normais, isto pode ser devido a:
Entupimento do filtro de ar
b) Perda de ar nas linhas
c) Válvulas sujas ou emperradas
d) Necessidade de maior capacidade de ar
Critérios para a escolha de compressores 
•Volume de ar e pressão (que são os dois fatores principais na seleção de máquinas)
•Acionamento
•Controle. (Regulagem)
21 -RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO
O reservatórioserve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora e, quando há momentaneamente alto consumo de ar, é uma garantia de reserva. A grande superfície do reservatório refrigera o ar suplementar, por isso se separa diretamente no reservatório, uma parte da umidade do ar com água. A água encontrada nos reservatórios de ar comprimido é resultante da condensação do ar quente de compressão(aspirado e comprimido com a umidade encontrada na atmosfera), resfriado pelo contato com o grande volume de ar fresco do reservatório. A água, mais pesada, repousa no fundo do tanque e deve ser, diariamente, eliminada por intervenção manual.

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