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APOSTILA-URGÊNCIAS-E-EMERGÊNCIAS-EM-ADULTOS-E-IDOSOS

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Urgência e Emergência 
em Adultos e Idosos
 
 02 
 
 
 
1. Introdução 4 
 
2. Diretrizes e Cuidados da Pessoa Idosa no Sus 8 
A Política Nacional de Humanização (PNH) 
do Ministério da Saúde Do Brasil (MS) 12 
 
3. Sistema de Acolhimento Adulto e Idoso 16 
Sistematização do Acolhimentoe Classificação 
de Risco (Accr): 20 
Acolhimento com Classificação de Risco: 20 
 
4. Emergência e Urgência Adulto e Idoso 23 
Insuficiência Respiratória 24 
Choque 25 
Crises Convulsivas 27 
Acidente Vascular Encefálico 28 
 
5. Referências Bibliográficas 31 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
1. Introdução 
 
 
Fonte: https://planodesaude.net.br/ 
 
omo vimos, a Emergência e 
urgência possuem conceitos 
distintos, cada um com a sua carac-
terística que determinam o tipo de 
tratamento que o enfermo receberá. 
O recém-chegado a um alojamento 
hospitalar. Apesar disso mesmo que 
haja definições dessemelhantes no 
âmbito da medicina, habitualmente 
as condições acabam sendo agrega-
das erroneamente como sinônimos. 
Conceitualmente, emergênci-
as discorrem respeito a situações 
mais graves que urgências. Jazendo 
considerada uma emergência de 
condições que provoquem sofrimen-
to claro ou risco imperativo de morte 
decretando, assim, tratamento mé-
dico imediato. Já a urgência, é um 
acontecimento inesperado com ou 
sem risco plausível à vida, onde o 
indivíduo precisa de assistência mé-
dica imediata. 
Desse jeito, ambas as defini-
ções sugerem atendimento médico 
rápido e adaptado a sua gravidade. 
Apesar disso, a emergência estabele-
ce um acolhimento direto por conta 
C 
 
 
5 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
do ímpeto iminente de morte ou 
lesão imutável, quão grandemente 
fraturas expostas, paradas cardior-
respiratórias e hemorragias graves. 
Já na urgência, embora exija 
uma pronta avaliação médica por 
seu risco plausível, não basicamente 
precisa de uma intervenção instan-
tânea. De tal modo, como é o caso de 
fraturas não reveladas, cólicas rena-
is, alta pressão arterial, entre outras. 
Sendo considerada uma emer-
gência condições que impliquem 
sofrimento intenso ou risco iminen-
te de morte situando, logo, trata-
mento médico contíguo. E urgência 
um acontecimento imprevisto com 
ou sem risco crível à vida, onde o 
indivíduo precisa de assistência mé-
dica imediata. 
 
 
Fonte: 
https://blog.hospitalbadim.com.br/ 
 
Do mesmo modo, a despeito 
do aprimoramento dos modos de 
classificação, é trivial o pensamento 
de que o ofício dos Serviços de 
Emergência para a ordem de qual-
quer situação que origine um certo 
prejuízo à saúde é a mais perfeita 
alternativa por ser mais rápido e 
eficaz. Contudo, isto não é verdade, 
note que como visto na Urgência e 
Emergência Pediátrica de acordo 
com Wong (2003): 
 
“[...] O uso inadequado dos ser-
viços de emergência pode trazer 
mais riscos que benefícios. Ser-
viços de Emergência servem 
para tratamento de casos agu-
dos com potencial risco à vida. 
Mas isto não quer dizer que 
casos de baixa complexidade – 
sem risco identificado através 
das ferramentas de classifica-
ção – não devam ser atendidos. 
Estes pacientes devem ser aten-
didos em locais diversos dos 
Serviços de Emergência e Ur-
gência, preferencialmente com 
a comodidade de um horário 
marcado e com a disponibili-
dade de uso de recursos na 
velocidade que o problema 
necessite [...]” 
 
Destaca o médico: 
 
“[...] A falta ou dificuldade de 
acesso a outros serviços de 
saúde acaba levando a popula-
ção a resolver todo e qualquer 
tipo de necessidade nos Servi-
ços de Urgência e Emergência 
por sua comodidade e conven-
iência. Mas isso leva à superlo-
tação e demora no atendimento 
de casos que não são emer-
gências ou urgências”, aponta o 
profissional. Logo, o maior 
desafio é oferecer acesso a ser-
viços de saúde que consigam 
tratar desde o paciente mais 
grave imediatamente, até aque-
 
 
6 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
le com a queixa mais quotidiana 
com agilidade e presteza. [...]” 
 
Na esfera da medicina, emer-
gência é o momento que determina 
uma cirurgia ou ingerência médica 
de adjacente, dessa forma, comu-
mente está escrito "emergência" nas 
ambulâncias. Exemplos de emer-
gência abrangem: hemorragias, pa-
rada respiratória e parada cardíaca. 
Em contrapartida, os episó-
dios de caráter urgente necessitam 
de tratamento médico e por diversas 
vezes de cirurgia, no entanto têm um 
caráter menos imediatista. Modela-
res de urgência são: luxações, 
torções, fraturas, de acordo com a 
sua gravidade e contágios como a 
dengue. 
 
 
Fonte: 
https://www.ncsaude.com.br/produt
o/emergencias-clinicas-para-
enfermagem/ 
 
A crescente ação pelos acolhi-
mentos de Urgência e Emergência, 
no Brasil, comparece despertado a 
apreensão dos hospitais quanto à 
padronização de comportamentos, 
arrefecimento de morbidade e mor-
talidade nas unidades de emer-
gência. 
No que concerne, no Brasil são 
pouquíssimos os centros que dispo-
nibilizam um treinamento especifico 
em Urgência e Emergência Pediá-
trica. Na maior parte das vezes, a de 
primeira ação de profissionais 
recém-egressos das instituições é 
justamente em uma unidade de 
emergência, um dos campos de aco-
lhimento mais complexos, logo exige 
do profissional elementos em quase 
todas as particularidades médicas e 
desenvolturas técnicas para o aco-
lhimento de seus pacientes. 
 
 7
 
 
 
 
 
 8 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
2. Diretrizes e Cuidados da Pessoa Idosa no Sus 
 
 
Fonte: https://grupomidia.com/hcm/estudo-aponta-que-75-dos-idosos-usam-
apenas-o-sus/ 
 
população brasileira envelhece 
de forma rápida e intensa. De 
acordo com o Censo IBGE de 2010, 
a população idosa brasileira é com-
posta por 23 milhões de pessoas, 
inteirando 11,8% da população total 
do País. A expectativa de vida para a 
população acresceu para 74 anos, 
sendo 77,7 anos para a mulher e 70,6 
para o homem. 
A acrescente da expectativa de 
vida representa uma importante 
conquista social e procede da melho-
ria das condições de vida, com au-
mento do acesso a serviços médicos 
preventivos e curativos, melhoria da 
tecnologia médica, aumento da co-
bertura de saneamento básico, água 
encanada, esgoto, acrescente da 
escolaridade, da renda, entre outros 
categóricos sociais. 
A passagem demográfica bra-
sileira proporciona particulardades 
como 55,7% de mulheres em meio a 
as pessoas idosas. 
 
“[...] Se considerarmos a popu-
lação mais idosa, com idade 
superior a 80 anos, o percen-
tual de mulheres sobe para 61% 
do contingente de idosos. A 
A 
 
 9 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
distribuição por critério de cor 
ou raça demonstra que 55% da 
população idosa são da cor 
branca, 8,6% preta 35,2% par-
da. Outra característica impor-
tante é o crescimento da popu-
lação dos mais idosos, sendo 10. 
473 milhões (44,5%), com 70 
anos ou mais, 5.623 milhões 
(23,9%) entre 65 e 69 anos e 
7.440 milhões (31,6%) entre 60 
e 64 anos. Destaca-se também o 
aumento do número de idosos 
centenários, hoje existem 24 
mil idosos com 100 anos ou 
mais [...] (IBGE/PNAD 2011).” 
 
O envelhecimento no Brasil 
impactou e trouxe modificações no 
perfil demográfico e epidemiológico 
em todo País, lançando demandas 
que requerem respostas das políti-
cas sociais submergindo o Estado e a 
sociedade, insinuando novas confi-
gurações de cuidado, em especial 
aos cuidados delongados e a atenção 
domiciliar. 
Associadas a esse quadro, 
advieram mudanças na composição 
das famílias brasileiras, na função 
da mulher no mercado de trabalho, 
na queda da taxa de fertilidade e na 
nupcialidade, derivando em novos 
desafios a serem encarados no cui-
dado à população idosa, orientados 
especialmente às políticas de saúde, 
da assistência social e da previ-
dência social. 
Para guiar as açõessetoriais e 
intersetoriais na área do envelhe-
cimento e saúde da pessoa idosa fo-
ram organizados e publicados pa-
drões legais e normativos. Exemplar 
importante é a Política Nacional do 
Idoso, anunciada em 1994 e regula-
mentada em 1996, que antecipa a 
garantia dos direitos sociais à pessoa 
idosa, acentuada quão a pessoa que 
tem 60 anos ou mais de idade. Em 
2003, com a aprovação do Estatuto 
do Idoso, foram reafirmados os 
aprumados das pessoas idosas, 
incumbindo à Saúde afiançar aten-
ção integral a essa população, por 
interferência do Sistema Único de 
Saúde. 
Em 2002, a Organização Mun-
dial da Saúde (OMS) publicou dire-
ções sobre o envelhecimento ativo 
quão intensamente diretriz para a 
política de saúde fundamentada em 
três pilares básicos: saúde, partici-
pação e segurança. O desígnio do 
envelhecimento ativo é acrescentar 
a expectativa de uma vida saudável e 
a qualidade de vida para todos os 
indivíduos que estão envelhecendo, 
até mesmo os que são frágeis, física-
mente incapacitadas e que solicitam 
cuidados. 
Na área específica da Saúde, 
em 1999 foi sancionada a Política 
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, 
que sobrepujou os princípios da 
Política Nacional do Idoso no campo 
do SUS. Para promover a operacio-
nalização foram publicadas porta-
rias que regeriam o funcionamento 
 
 10 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
das Redes Estaduais de Assistência à 
Saúde do Idoso, pautadas especial-
mente nos Centros de Menção em 
Atenção à Saúde do Idoso a Porta-
rias GM/MS nº 702/2002 e SAS/ 
MS nº 249/2002, concomitante-
mente. Essas propostas eram cone-
xas com as necessidades que se pro-
porcionavam naquele conjunto. De 
tal modo, a composição das redes 
especiais para a população idosa 
jazia centrada em Hospitais Gerais e 
Centros de 
Menção em Assistência à Saú-
de do Idoso, apropriados a oferecer 
diferentes modalidades assisten-
ciais, quão grandemente: internação 
hospitalar, atendimento ambulato-
rial particularizado, hospital dia e 
assistência domiciliar, focalizado em 
algumas localidades, na assistência 
ao portador de doença de Alzheimer. 
Em 19 de outubro de 2006, foi 
publicada a Portaria nº 2.528, indi-
cando aos órgãos e institutos do 
Ministério da Saúde com ações 
conexas ao tema, que solicitassem a 
preparação ou readequação de seus 
programas, planos e atividades em 
concordância com as diretrizes e 
encargos neles estabelecidos, suge-
rindo inclusive a revisão das Porta-
rias nº 702 e 249, de 2002. 
No que concerne, a Política 
Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, 
na sua versão atual de 2006, coloca 
como escopo a atenção à saúde apro-
priada e honesta para os idosos bra-
sileiros, meditando a condição de 
funcionalidade, apreendendo que a 
incapacidade funcional e as limites 
físicas, cognitivas e sensoriais não 
são decorrências inevitáveis do pro-
cesso de envelhecimento, conquanto 
reconheça que a prevalência de 
inaptidão majore com a idade e que 
esse fator sozinho não prediz inca-
pacidade. 
De tal modo, a PNSPI situa 
quão intensamente suas diretrizes: 
 
 Adesão ao desenvolvimento de 
estudos e pesquisas; 
 Divulgação e conhecimento 
sobre a Política Nacional de 
Saúde da Pessoa Idosa para 
profissionais de saúde, admi-
nistradores e usufrutuários do 
SUS; 
 Estímulo à participação e ao 
fortalecimento do mando 
social; 
 Desenvolvimento e educação 
constante dos profissionais de 
saúde do SUS na extensão de 
saúde da pessoa idosa; 
 Estímulo às ações interseto-
riais, apontando à integrali-
dade da atenção; 
 Promoção de colaboração 
nacional e internacional das 
experiências no cuidado à saú-
de da pessoa idosa; 
 Promoção do envelhecimento 
ativo e saudável; 
 Cuidado integral, integrada à 
saúde da pessoa idosa; 
 
 11 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
 Fornecimento de recursos 
adequadas para assegurar a 
qualidade do cuidado à saúde 
da pessoa idosa; 
 
Apesar que as orientações 
previstas nessa Política permane-
çam atuais e apropriadas, ainda têm 
lacunas entre as ofertas das redes 
prioritárias de acolhimento e as da 
atenção fundamental e as demandas 
particulares dessa população. Esse 
desafio estabelecerá um esforço de 
mão dupla para expandir o acesso, 
incluir e/ou potencializar a atenção 
integral, avaliando as especifici-
dades da população idosa nas redes 
existentes. 
De acordo com Souza e 
Minayo (2010): 
 
“[...] a Coordenação de Saúde 
da Pessoa Idosa define como 
uma de suas prioridades, a 
construção de uma proposta de 
Modelo de Atenção Integral à 
Saúde da Pessoa Idosa, com o 
objetivo de contribuir para a 
organização da atenção e am-
pliação do acesso qualificado da 
população idosa no âmbito do 
SUS. O Modelo apresentará as 
diretrizes e estratégias para po-
tencializar ações e serviços diri-
gidos às pessoas idosas já de-
senvolvidas nos territórios, de 
forma que sejam reconhecidos 
e articulados diferentes pontos 
de atenção, compondo a rede de 
atenção às pessoas idosas, ten-
do a Atenção Básica como coor-
denadora dessa ação. [...]” 
O acolhimento deve ser funda-
mentado nas necessidades da popu-
lação centrada na pessoa, avaliando 
sua integração na família e na iden-
tidade, em substituição à atenção 
prescritiva e localizada na doença. A 
especificidade e a heterogeneidade 
nas metodologias de envelhecer 
necessitam ser consideradas, a par-
tir dos categóricos sociais da saúde, 
nos seus mais díspares aspectos, 
considerando ainda as altercações 
de gênero e raça, procurando a equi-
dade e resolutividade da assistência 
a ser ofertada. Para isso, as especi-
ficidades e singularidades da popu-
lação idosa com suas novidades de-
mandas de acolhimento devem ser 
priorizadas na organização e oferta 
de serviços. 
É imprescindível ainda incluir 
em todas as etapas de organização 
do cuidado a fiança do acesso, o 
acolhimento e cuidado humaniza-
dos da população idosa nos empre-
gos de saúde do SUS, isto é, não só 
exercitar a escuta, contudo propiciar 
que está se traduza em responsabi-
lização e resolutividade, uma vez 
que leva ao acionamento de redes 
interiores, exterioras e multidiscipli-
nares. O acolhimento deve ser dirigi-
do a partir da funcionalidade global 
da pessoa idosa, meditando o risco 
de fragilidade vivente e o seu grau de 
vinculação (capacidade de exe-
cução), procurando a autonomia 
 
 12 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
(capacidade de decisão) admissível, 
do sujeito em questão 
 
A Política Nacional de Huma-
nização (PNH) do Ministério da 
Saúde Do Brasil (MS) 
 
Publicada em 2003, busca pôr 
em estágio os princípios do Sistema 
Único de Saúde - SUS no tradicional 
dos serviços de saúde ocasionando 
modificações nas formas de agir, 
gerir e cuidar, e incitando trocas 
solidárias entre administrantes, 
colaboradores e usuários. 
A PNH se carcaça com apoio 
nos princípios, métodos, diretrizes e 
dispositivos, distinguindo a partir 
da política transversal e com indis-
sociabilidade em meio a a aplicação 
e a administração. 
O MS, pela Portaria GM/MS 
nº 3.390 de dezembro de 2013, 
compôs a Política Nacional de Aten-
ção Hospitalar - PNHOSP no campo 
do SUS. Esta portaria constitui 
diretrizes para a organização do 
Componente Hospitalar na Rede de 
Atenção à Saúde - RAS, onde afere o 
Atendimento bem como um ouve 
moral e adequado às obrigações de 
saúde dos usufrutuários no momen-
to de busca pelo serviço e na pres-
tação de cuidados com a finalidade 
de atender à questão com resolu-
tividade e responsabilidade. 
O Atendimento é uma diretriz 
da PNH, que não apresenta ponto 
nem hora para acontecer, nem um 
profissional típico para fazê-lo, 
porque abrange-se que refugiar faz 
parte de todos os encontros do ser-
viço de saúde igualmente se estabe-
lecendo em uma postura ética, polí-
tica e estética. 
A atenção é uma convenção de 
respostaàs indigências dos cidadãos 
que procuram os serviços de saúde. 
Comissão Permanente de Protocolos 
de Atenção à Saúde da SES-DF – 
CPPAS. 
Em meio as tecnologias fun-
cionárias para reorganização dos 
procedimentos de trabalho, o Aco-
lhimento com Classificação de Risco 
- ACCR tem se apontado um dis-
positivo potente com resultados de 
maior exultação de usufrutuários e 
trabalhadores, aditamento da po-
tência clínica e um atirador de ou-
tras modificações, como a compo-
sição de equipes de alusão, adminis-
tração partilhada da clínica, o desen-
volvimento das RAS e a valorização 
do trabalho em saúde. 
Em concerto com COFEN 
(2012): 
 
“[...] A Classificação de Risco é 
um método dinâmico de iden-
tificação dos pacientes que ca-
recem de tratamento contíguo, 
de acordo com o possível risco, 
agravos à saúde ou grau de afli-
ção, satisfaz a priorização do 
 
 13 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
atendimento em serviços e cir-
cunstâncias de urgência/ emer-
gência como um processo com-
plicado, que exige competên-
cia técnica e científica em seu 
cumprimento, está regula-
mentado pela Resolução CO-
FEN 423/2012, que regulariza 
no campo do Sistema COFEN/ 
Conselhos Regionais de Enfer-
magem, a informação do Enfer-
meiro na atividade de Clas-
sificação de Risco. [...]” 
 
Em concordata com artigo 1°, 
da Resolução COFEN 423/2012 
articula que: 
 
“[...] No âmbito da equipe de 
Enfermagem, a Classificação de 
Risco e a priorização da assis-
tência em serviços de urgência é 
privativa do enfermeiro, obser-
vadas as disposições legais da 
profissão [...]” 
 
No que tange, esta resolução 
abrevia que o enfermeiro carece 
estar dotado de elementos, compe-
tências e habilidades que garantam 
rigor técnico-científico o procedi-
mento, que necessitará ser adim-
plido na conjuntura do processo de 
enfermagem, atendendo-se aos 
acondicionações da Resolução 
COFEN 358/2009, sistematização 
da Assistência de Enfermagem, 
juntamente com os princípios da 
PNH. 
A Portaria GM/MS n0 2048/ 
2002 do Ministério da Saúde adver-
te a instauração do atendimento e da 
“triagem classificatória de risco” nas 
unidades de amparo às urgências. 
O processo aconselha que: 
 
“[...] deve ser realizado por pro-
fissional de saúde, de nível su-
perior, mediante treinamento 
específico e utilização de pro-
tocolos pré-estabelecidos, e tem 
por objetivo avaliar o grau de 
urgência das queixas dos pa-
cientes, colocando-os em or-
dem de prioridade para o aten-
dimento [...] (MOTA, MAR-
TINS & VERAS, 2006).” 
 
Ainda de acordo com Brasil 
(2010): 
 
“[...] A Portaria GM/MS n 0 
4279 de 30 de dezembro de 
2010 da Rede de Atenção à 
Saúde – RAS delibera todos os 
pontos de atenção como do 
mesmo modo importantes para 
que se desempenhem os obje-
tivos da RAS, caracterizando-se 
apenas pelas díspares densi-
dades tecnológicas que os indi-
vidualizam. Os pontos de 
atenção são os ambientes insti-
tucionais que proporcionam 
serviços pelo meio de um cargo 
de produção singular. [...]” 
 
A Resolução CFM n 0 2079 de 
14 de agosto de 2014 aprimora a 
cogente a implantação do Atendi-
mento com Classificação de Risco 
para o acolhimento dos pacientes 
em todos as ocupações 
Comissão Permanente de Pro-
tocolos de Atenção à Saúde da SES-
DF - CPPAS determina que o pronto 
 
 14 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
atendimento 24h da rede de enre-
damento intercessora, isto é, as 
UPAS – Unidades de Pronto Aten-
dimento) e hospitalares. 
 
“[...] A classificação de risco é 
uma ferramenta que, além de 
organizar a fila de espera e 
propor outra ordem de aten-
dimento que não a ordem de 
chegada, tem outros objetivos 
importantes, como: garantir o 
atendimento imediato do usuá-
rio com grau de risco elevado; 
informar o paciente que não 
corre risco imediato, assim 
como a seus familiares, sobre o 
tempo provável de espera; pro-
mover o trabalho em equipe por 
meio da avaliação contínua do 
processo; dar melhores condi-
ções de trabalho para os profis-
sionais pela discussão da am-
biência e implantação do cui-
dado horizontalizado; aumen-
tar a satisfação dos usuários e, 
principalmente, possibilitar e 
instigar a pactuação e a cons-
trução de redes internas e ex-
ternas deatendimento.[...]” 
 
“[...] Não é menos importante 
esta relação para fora do hos-
pital. Desenvolver articulações 
com a atenção básica, ambula-
tórios de especialidade, servi-
ços de atenção e internação 
domiciliar, etc. Promove uma 
reinserção do usuário em áreas 
do sistema que qualificam a alta 
do usuário da unidade de ur-
gência e emergência, produ-
zindo possibilidades de vínculo 
e responsabilização [...] (MIS-
TRE, 2007)” 
 
Para tanto, assim como estru-
tura para fortalecer, aparelhar, inte-
grar e normatizar os métodos de 
trabalho, decidiu-se este Protocolo 
de Acolhimento e Classificação de 
Risco nas Aberturas Fixas de Urgên-
cia e Emergência – Pediatria, que 
colaborará espontaneamente para a 
efetivação da Diretriz da PNH Aco-
lhimento, na esfera do SUS/DF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
3. Sistema de Acolhimento Adulto e Idoso 
 
 
Fonte: http://estudio.folha.uol.com.br/ 
 
ara estabelecer uma rede que 
atenda aos principais proble-
mas de saúde dos usufrutuários na 
área de urgência e emergência de 
configuração resolutiva, é indis-
pensável considerar o perfil epide-
miológico e demográfico brasileiro, 
cujo se evidencia, de acordo com os 
dados da Secretaria de Vigilância em 
Saúde do Ministério da Saúde (SVS/ 
MS), uma elevada morbimorta-
lidade conexa às violências e aos 
acidentes de trânsito entre jovens 
até os 40 anos e, supra desta faixa, 
uma alta morbimortalidade relacio-
nada às doenças do aparelho circu-
latório, bem como o infarto agudo 
do miocárdio (IAM) e o acidente 
vascular cerebral (AVC). Importar a 
isso o acentuado e acelerado enve-
lhecimento da população, com 
acrescente significativo da expecta-
tiva de vida nas derradeiras décadas. 
Como vimos em concerto com 
o Censo de 2010, 10% da população 
brasileira computava com mais de 
60 anos, o que constitui mais de 20 
milhões de pessoas (PNDE, 2010). 
Além do fator longevidade no 
Brasil, deve ser estimada a acen-
P 
 
 17 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
tuada queda da natalidade, para que 
novas estratégias em saúde sejam 
pensadas. O último Censo, concreti-
zado em 2010, exibiu, em relação ao 
censo anterior, um acrescente de 
12,3% da população brasileira, o que 
desponta uma objetiva arrefeci-
mento do ritmo do crescimento 
populacional, se assemelhando a 
padrões europeus. 
Além da mortalidade precoce e 
das decorrências decorrentes dos 
acidentes de trânsito, ainda de 
outras violências e das doenças 
cardiovasculares (DCV), carece-se 
considerar os sofrimentos enfrenta-
dos pelos indivíduos acometidas por 
essas classes clínicas e suas famílias. 
Soma-se a isso o elevado custo 
socioeconômico. Dessa maneira, a 
organização da Rede de Atenção às 
Urgências e Emergências (RUE) no 
Sistema Único de Saúde (SUS), 
igualmente é uma prioridade, é um 
imperativo premente, de caráter a 
intervir de forma organizada e eficaz 
sobre tais doenças e agravos. 
 
 
Tabela Principais cargas de morbilidade no Brasil 
 
 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/ 
 
Como citado, entre as princi-
pais causas de óbito e internações 
em nossa sociedade estão as doenças 
do aparelho circulatório (DAC), os 
acidentes e as distintas formas de 
violência, ainda as neoplasias (SVS, 
2010). Porém, já se notam tendên-
cias recentes de redução da morta-
lidade por determinadas causas par-
ticulares de doenças cardiovascu-
lares, o que é aceitável para a redu-
ção das taxas nesse grupo. Outros-
sim, no grupo das doenças infec-
ciosas, ademais na redução na 
mortalidade, adverte-se ainda dimi-
nuição significativa na morbidade 
por um anexoimportante de 
doenças. 
 
 
 18 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
“[...] Entre as causas de morte e 
hospitalização por doenças car-
diovasculares (DCV) destacam-
se as síndromes coronarianas 
agudas (SCA), incluindo o in-
farto agudo do miocárdio 
(IAM) e a angina instável (AI). 
Com os avanços no tratamento 
das SCA, a mortalidade por 
IAM nos estudos observacio-
nais caiu de 30% na década de 
1950 para menos de 5% nos 
registros mais recentes em paí-
ses desenvolvidos e até mesmo 
na rede privada em nosso País. 
O tratamento moderno do IAM 
depende do uso de terapias de 
reperfusão, do rápido acesso 
aos serviços de saúde e do uso 
de medicações específicas com 
benefício comprovado. Embora 
a maioria das abordagens indi-
cadas no tratamento do IAM 
esteja disponível no SUS, a 
mortalidade hospitalar pelo 
IAM continua elevada, cerca de 
15% (DATA-SUS, 2009), o que 
exige uma ação integrada do 
Ministério da Saúde, das socie-
dades científicas, dos gestores 
estaduais e municipais, dos 
profissionais de saúde e pres-
tadores de serviços hospitalares 
(LOVISI, 2009). [...]” 
 
Visto que esta tripla carga de 
doenças (agentes externas, doenças 
crônicas não transmissíveis, com 
evidência para as doenças cardio-
vasculares e, também, uma carga de 
doenças infecciosas), é necessário a 
implementação da Rede de Atenção 
às Urgências e Emergências (RUE), 
de modo a articular e integrar todos 
os equipamentos de saúde, objeti-
vando ampliação e qualificação no 
acesso humanizado e integral aos 
usufrutuários em situação de urgên-
cia e emergência nos serviços de 
saúde, de modo ágil e oportuno, por 
todo território nacional, respeitan-
do-se os critérios epidemiológicos e 
de densidade populacional. As prin-
cipais diretrizes que guiam a imple-
mentação da RUE são: 
 
 
 
 19 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
 
Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/ 
 
Desse modo, a RUE, como 
rede complexa e que atende a dife-
rentes categorias (clínicas, cirúrgic-
as, traumatológicas, em saúde men-
tal etc.), é mesclada por díspares 
pontos de atenção, de modo a dar 
conta das diferentes ações indispen-
sáveis ao atendimento às situações 
de urgência. 
Dessa maneira, é necessário 
que seus componentes operem de 
forma integrada, pronunciada e 
sinérgica. Ainda, de forma trans-
versal a todos os elementos, devem 
estar presentes o acolhimento, a 
designação profissional, o conhe-
cimento e a regulação de acesso. 
Igualmente, com o desígnio 
principal de reordenar a atenção à 
saúde em circunstâncias de urgência 
e emergência de forma coordenada 
pelo cuidado básico, é necessário 
muito mais do que a acrescente da 
rede de serviço: é indispensável, de 
forma qualificada e resolutiva, o 
aumento de ações de promoção da 
saúde e prevenção de doenças e 
agravos, de diagnóstico, clínico, 
reabilitação e cuidados paliativos. 
 
 
Fonte: 
http://bvsms.saude.gov.br/ 
 
As consecutivas estratégias 
são separadas como prioritárias na 
RUE: 
 Articulação entre os seus 
components; 
 Criação das unidades de inter-
nação em cuidado prolon-
gados (UCP) e de hospitais 
particularizados em cuidados 
prolongados (HCP); 
 Definição do acolhimento do-
miciliar organizado por inter-
médio das equipes multidisci-
plinares de cuidado domiciliar 
 (Emad) e das equipes multi-
disciplinares de apoio (Emap); 
 
 
 20 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
 Organização e acrescente dos 
leitos de retaguarda clínicos; 
 Qualificação do cuidado ao 
paciente crítico ou grave por 
meio da qualificação das uni-
dades de terapia intensiva; 
 Qualificação do cuidado por 
meio da arranjo das linhas de 
atenção cardiovascular, cere-
brovascular e traumatológica; 
 Qualificação das portas hospi-
talares de urgência e emer-
gência e da emergência, estra-
tégicas para a RUE. 
 
É basilar a participação de 
atores de outros partes sociais para 
a proposição de políticas públicas 
intersetoriais eficazes e competen-
tes, envolvendo conselhos de saúde, 
administradores, trabalhadores, 
prestadores, usufrutuários, conse-
lhos de classe, instituições de ensi-
no, setores da Educação, Segurança 
Social, Transportes, entre outros. 
 
Sistematização do Acolhi-
mento e Classificação de 
Risco (Accr): 
 
O atendimento é uma diretriz 
da Política Nacional de Huma-
nização (PNH), que não apresenta 
lugar nem hora adequada para acon-
tecer, nem um profissional parti-
cular para fazê-lo: faz parte de todos 
os embates do serviço de saúde. O 
acolhimento possui uma postura 
moral que implica na escuta do usu-
frutuário em suas queixas, na consi-
deração do seu protagonismo no 
método de saúde e adoecimento, e 
na responsabilização pela ordem, 
com ativação de redes de comparti-
lhamento de saberes. 
É o ato de atender, ou recep-
cionar o usufrutuário a um atendi-
mento que o ampara, protege ou 
socorre, que nos leva a entender a 
alteração de relacionamento entre o 
usufrutuário e o profissional de 
saúde, pelo meio de parâmetros 
técnicos, éticos, humanitários e de 
solidariedade, distinguindo o usuá-
rio como pessoa participante ativa 
no processo de produção da saúde. 
 
Acolhimento com Classifica-
ção de Risco: 
 
A classificação de risco é um 
aparelho da PNH, uma ferramenta 
de disposição da “fila de espera” no 
serviço de saúde, para que as 
pessoas usuárias que necessitam 
mais sejam acolhidas com prio-
ridade, e não por ordem de chegada. 
Essa tabela foi criada para 
melhor preparar o fluxo de pacientes 
que buscam as portas de entradas 
com precisões de urgências/emer-
gências das Unidades Básicas, Pron-
tos Atendimentos e Hospitais, afian-
çando um atendimento resolutivo e 
humanizado aqueles em circuns-
tância de sofrimento agudo ou crô-
nico de alguma outra natureza. 
 
 21 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
 
 
 
22 
 
 
 
 23 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
4. Emergência e Urgência Adulto e Idoso 
 
 
Fonte: http://www.hospitalmoinhos.org.br/ 
 
ara mais, as urgências clínicas 
compõem agente frequente de 
procura por atendimento médico, 
especialmente nas unidades de 
pronto-atendimento. Em nosso 
meio as circunstâncias de insufi-
ciência respiratória, choque, intoxi-
cações exógenas e os acidentes por 
animais peçonhentos são predo-
minantes. 
Ademais, são motivos de mor-
te e demanda de consultas e inter-
nações que contempla toda as faixas 
etárias. Algumas dúvidas e preocu-
pações são corriqueiros à maioria 
dos profissionais de saúde diante de 
um paciente seriamente enfermo. A 
título de exemplo como devo ofere-
cer oxigenoterapia ou proceder à 
intubação traqueal? 
Ou ainda indicar um centro de 
terapia intensiva? Administrar ex-
pansão volêmica ou mesmo uma 
amina? Talvez, fazer lavagem gás-
trica, empregar o uso de antídoto? 
Além de outras questões que sempre 
nos deixam em dúvida com à 
condução do caso. Nesta capitulo 
vamos discutir e esclarecer algumas 
dessas questões, visto que são pou-
cas as páginas para discorre todo o 
assunto. 
Desse modo, algumas vezes 
vamos iniciar a partir de uma situa-
ção-problema que esperamos refle-
tir aspectos de sua vivência junto à 
P 
 
 24 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
sua equipe de Saúde da Família. Em 
alguns momentos faremos referên-
cia o emprego de recursos de discus-
são na área de saúde. 
Para a abordagem apropriada 
de um paciente seriamente enfermo, 
é necessário fazer um conjunto de 
quatro avaliações: 
 Geral; 
 Primária; 
 Secundária; 
 Terciária. 
 
Avaliação geral – Elementos 
pela avaliação célere ao olhar para o 
paciente: 
 Aparência: consciente? 
 Boa respiração: esforço? 
 Circulação: cianose? Palidez 
 
Avaliação primária: 
 Circulação: pulso central coe-
va? (Se ausente = RCR pre-
coce), pulso periférico, perfu-
são capilar, cor do paciente, 
aferida a pressão arterial,constatar o débito urinário. 
 Exposição: temperatura? 
Lesões? 
 Disfunção: responsivo? 
 Boa respiração: ventilar? 
 Abrir vias aéreas: patentes? 
 
Avaliação secundária: 
 História: sinais e sintomas? 
Alergias? Medicações? Passa-
do médico? Líquidos e derra-
deira refeição? Casos relacio-
nados ao começo do quadro? 
 Exame físico da cabeça aos 
pés: sinais vitais, bem, como a 
frequências respiratória e car-
díaca, pressão arterial, satura-
ção de oxigênio, ainda cabeça-
olhos-nariz e 
garganta/pescoço, coração e 
pulmões, abdome, pelve, ex-
tremidades, região dorsal e 
por fim exame neurológico. 
 
Avaliação terciária: exames la-
boratoriais, radiografias, eletrocar-
diograma e entre outros. 
 
Insuficiência Respiratória 
 
Note que a insuficiência 
respiratória é um agente importante 
de morbidade e mortalidade na po-
pulação via de regra. O diagnóstico 
precoce, a avaliação apropriada da 
gravidade e a abordagem correta 
acautelam a piora do quadro, a evo-
lução para a parada cardiorrespira-
tória e as decorrências. A faixa etária 
pediátrica é a mais acometida, em 
função de propriedades anatômicas 
e fisiológicas individuais de todo o 
trato respiratório. 
Assim, a principal função da 
respiração é aprovisionar oxigênio e 
remover a demasia de dióxido de 
carbono das células do organismo. 
Quando a ventilação e/ou corres-
pondência gasosa de um paciente é 
inábil de fornecer oxigênio ou supri-
mir dióxido de carbono imprescin-
 
 25 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
dível às necessidades teciduais, pro-
ferimos que o paciente se depara 
com insuficiência respiratória. 
 
Causas de insuficiência 
respiratória aguda em adultos. 
 
 
Fonte: De Melo (2011) 
 
Obeserve que o tratamento da 
insuficiência respiratória fundar-se 
na experiência de reversão dos 
mecanismos fisiopatológicos ocasio-
nadores. O tratamento da causa ba-
silar e o suporte da função pulmonar 
danificada (ventilação e/ou troca ga-
sosa) são eficazes para o bom pre-
núncio. 
 
Choque 
 
Limite inferior na pressão sis-
tólica, por faixa de idade: 
 
Fonte: De Melo (2011) 
 
Veja que o estado de choque 
pode ser qualificado quanto aos fa-
tores etiológicos e fisiopatológicos. 
E quanto à etiologia, podemos consi-
derar que: 
 Choque hipovolêmico: é o 
agente mais frequente de com-
prometimento 
hemodinâmico. Diferencia-se 
pela diminuição do débito car-
díaco secundária à hipovole-
mia. Os principais motivos 
são: diarreia, vômitos, deriva-
ções digestivas, diabetes, tu-
bulopatias e queimaduras. Ou-
tros motivos ainda podem es-
tar presentes, como: hemor-
ragias (trauma, cirurgias) e se-
questro de fluido para o “ter-
ceiro espaço” (enterocolites, 
obstruções intestinais, ascites 
volumosas). 
 Choque cardiogênico: diferen-
cia-se pelo descimento do de-
flúvio cardíaco resultante de 
disfunção miocárdica primá-
ria. Os basais agentes são: as 
arritmias, pós-operatório de 
cirurgias cardíacas, distúrbios 
metabólicos (hipocalcemia, 
hipoglicemia, acidose meta-
bólica), cardiopatias congêni-
tas, miocardite viral e intoxi-
cações (medicamentos, qui-
mioterápicos, toxinas). Em pa-
ciente que continue, por perío-
 
 26 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
do prolongado, em estado de 
choque de alguma outra etio-
logia, pode acontecer secunda-
riamente disfunção miocár-
dica. 
 Choque distributivo: é distinto 
pelo descimento da resistência 
vascular sistêmica anexa a 
acrescente compensatório, 
contudo insuficiente, do débi-
to cardíaco. Acontece distri-
buição desigual do fluxo san-
guíneo, desvirtuando à inade-
quada perfusão tecidual. De-
terminadas regiões granjeiam 
fluxo em excesso, porquanto 
outras são mal perfundidas. 
Agentes: choque séptico em 
fase primitiva, choque anafilá-
tico, choque neurogênico, bem 
como trauma raquimedular e 
circunstância de morte ence-
fálica, além de lesão encefálica 
aguda juntamente com com-
plicações secundárias a utili-
zação de drogas vasodilata-
doras. 
 Choque obstrutivo: advém 
quando existe comprometi-
mento do débito cardíaco por 
assoreamento física ao fluxo 
de sangue, acarretando acres-
cente compensatória na resis-
tência vascular periférica. 
Agentes: tromboembolismo 
pulmonar, tamponamento 
cardíaco, pneumotórax hiper-
tensivo e coarctação de aorta. 
 
Desse modo, o choque ainda 
pode ser qualificado, de acordo com 
a sua importância, em três estágios: 
 Não progressivo, ainda deno-
minado de compensado. 
 Progressivo, o choque progri-
de visa a morte, se não tratado 
adequadamente. 
 Irreversível, o choque prospe-
ra para um estágio tão sério 
que, mesmo aplicando todas 
as configurações conhecidas 
de tratamento, o paciente evo-
luciona para a morte. 
 
Outro modo de se qualificar o 
choque é através da mensuração da 
pressão arterial, assim, a medida da 
pressão arterial é basilar no paciente 
grave. No modo compensado, a PA 
depara-se dentro dos limites da 
normalidade, mesmo diante de si-
nais de descimento da perfusão teci-
dual. Na forma descompensada, as 
construções compensatórios deixam 
de ser adequadas de manter a PA 
adiante de valores considerados 
aceitáveis para a perfusão mínima 
dos tecidos. 
 
“[...] A hipotensão arterial é um 
sinal tardio e de mau prog-
nóstico. Para delimitar o cho-
que em compensado ou des-
compensado, é importante que 
se tenha conhecimento dos li-
mites inferiores para a medida 
da PA sistólica. [...] ( De Melo, 
2011).” 
 
A abordagem terapêutica pri-
mitiva da insuficiência circulatória 
abraça o ACAB (aparência/circula-
 
 27 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
ção/abrir vias aéreas/boa respi-
ração), primeiramente: 
 
[...] Ressuscitação volumétrica, 
com a obtenção de dois acessos 
venosos seguros. 
- Uso de suporte farmacológico 
ao sistema cardiovascular está 
indicado nas seguintes situa-
ções: depressão miocárdica, 
choque cardiogênico associado 
à congestão circulatória (edema 
pulmonar, hepatomegalia), hi-
potensão refratária à ressus-
citação volumétrica. 
- Manutenção de via aérea 
pérvia. 
- Maximização da oferta de oxi-
gênio (FiO2 de 100%), podendo 
estar indicados a intubação em-
dotraqueal e o suporte ventila-
tório. No entanto, se o paciente 
apresenta bom padrão respira-
tório e está respondendo bem 
ao tratamento, essa medida não 
é necessária. 
- Tratamento da causa. [...] (De 
Melo, 2011). 
 
Ademais aa abordagem do 
choque e da potencial insuficiência 
respiratória, aconselha-se a cor-
reção dos distúrbios de coagulação e 
das adulterações metabólicas, o tra-
tamento da insuficiência renal agu-
da e a alimentação apropriada. O 
tratamento do motivo do choque 
ainda deve ser principiado o mais 
precocemente possível. 
 
Crises Convulsivas 
 
As crises convulsivas são even-
tos paroxísticos recorrentes de dis-
função do sistema nervoso central, 
aparecendo-se em forma de ativi-
dade involuntária motora e da adul-
teração da consciência. É um sinto-
ma complexo, acarretado pela dis-
função cerebral, resultando em des-
cargas elétricas céleres de um grupo 
de neurônios cerebrais, que por sua 
vez podem ser secundários a diver-
sas doenças de etiologias diferentes. 
 
“[...] As características de cada 
convulsão vão determinar a sua 
classificação. Elas podem ou 
não cursar com atividade mo-
tora. A classificação mais utili-
zada divide as crises convul-
sivas em: focais ou parciais e 
generalizadas, aparentemente 
sem origem focal. As parciais 
são divididas em simples, quan-
do não há perda ou alteração da 
consciência, e complexas, 
quando ocorre a perda ou alte-
ração da consciência. [...] (De 
Melo, 2011).” 
 
Para o tratamento carece-se 
assegurar o suporte básico de vida, 
impedir traumas ocasionado pelas 
contrações musculares, se existen-
tes, além de administrar os anticon-
vulsivantes, sob monitoração clínica 
e, se admissível, com saturimetria 
do paciente. 
Em concerto com a regra 
ABCDE, a equipe necessitará:a. Posicionar a criança em semi-
prona ou em Tredenlemburg e pro-
ceder com a aspiração das secreções, 
 
 28 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
se presentes. Colocar cânula orofa-
ríngea, se necessário. 
b. Verificar a respiração e empre-
gar o uso do oxigênio na maior com-
centração admissível. 
c. Verificar os dados circulató-
rios e arrumar o acesso venoso que 
permanecer mais espontaneamente 
disponível. Monitorizar o paciente 
consecutivamente. 
 
Os medicamentos podem ser 
administrados através de via em-
dovenosa, intraóssea, intramus-
cular, retal ou ainda intranasal. O 
estado de mal epiléptico é acentuado 
como qualquer convulsão que dure 
por um período ou mais de 30 
minutos ou ainda as convulsões 
recorrentes que ultrapassam de 30 
minutos sem que possua retorno 
completo da consciência entre as 
crises, podendo ou não ter atividade 
motora. 
É fundamental que o profis-
sional inicie o tratamento, afiançan-
do a via aérea pérvia e, se impres-
cindível, refletindo na necessidade 
de proceder à intubação traqueal. 
Carece ser obtido acesso venoso 
acautelado para infusão de drogas e, 
se indispensável, restabelecer o 
volume circulatório. A monitoriza-
ção dos dados vitais, de tal modo que 
a oximetria de pulso e a eletro-
cardiografia, é consecutivamente 
desejável. 
Acidente Vascular Encefálico 
 
Já os infartos do encéfalo po-
dem ser determinados por trombose 
arterial, apoplexia ou por redução da 
perfusão. As hemorragias intracra-
nianas podem ser automáticas ou 
traumáticas. O agente mais comum 
de hemorragia cerebral espontânea 
é a hipertensão arterial sistêmica, 
visto que o risco acresce sobrema-
neira quando associada ao tabagis-
mo e/ou ao diabetes mellitus. Por 
outro lado, a hemorragia subara-
cnoide automática é mais frequen-
temente associada à ruptura dos 
aneurismas intracranianos e, infe-
riormente frequentemente, ao san-
gramento oriundo de uma malfor-
mação artério-venosa. 
Note que a suspeita diagnós-
tica de acidente encefálico deve con-
tinuamente ser elevada quando um 
paciente proporcionar déficit neu-
rológico de instalação abrupta. A 
consignação do tipo de acidente 
vascular encefálico é basilar, já que a 
abordagem ao paciente é desseme-
lhante quando a origem for isquê-
mica ou hemorrágica, entretanto é 
importante destacar que tal distin-
ção exclusivamente pode ser feita, 
com abonação, pela tomografia 
computadorizada. 
Conquanto alguns sintomas 
ou sinais possam recomendar entre 
um e outro, a distinção fundamen-
 
 29 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
tada tão-somente em dados clínicos 
pode ser ameaçadora, já que a 
cefaleia e a elevação da pressão 
arterial, como por exemplo, habi-
tualmente associadas às hemor-
ragias, são muito frequentes nos 
infartos encefálicos. 
 
“[...] Como diagnóstico diferen-
cial, deve-se pensar nas crises 
epilépticas focais, enxaqueca, 
síncope, tumores intracrania-
nos e hipoglicemia. Por outro 
lado, é preciso ressaltar que a 
normalidade do exame neuro-
lógico no momento em que o 
paciente chega à unidade de 
emergência não exclui a possi-
bilidade de isquemia ou hemor-
ragia cerebral. Isso porque o 
paciente pode ter apresentado 
ataque isquêmico transitório 
(AIT) ou, ainda, pode estar em 
instabilidade vascular, em que 
o curso dos sintomas e sinais 
pode ser flutuante. No AIT, o 
episódio neurológico é de curta 
duração, usualmente menos de 
1 hora (embora, conceitual-
mente, possa durar até 24 
horas); as suas etiologias são as 
mesmas dos infartos encefá-
licos. [...] (De Melo, 2011).” 
 
Ademais, até 5% das hemor-
ragias cerebrais podem exibir transi-
toriamente, do mesmo modo que os 
ataques transitório. 
Assim, siga as regras do 
suporte básico à vida, proporcione 
oxigênio suplementar, eleve a cabe-
ceira do leito, sugue as secreções da 
orofaringe de maneira a evitar aspi-
ração, controle a hiperglicemia e 
impeça a hipoglicemia e conserve o 
controle da temperatura corporal. 
Desse modo, aa fase aguda do 
infarto encefálico, a aspirina propor-
ciona eficácia parcial. Com certeza, 
mesmo não existe qualquer estudo 
definitivo quanto ao emprego do 
medicamento, ou seja, outro agente 
antiagregante plaquetário. 
 
“[...] A eficácia da anticoagu-
lação na fase aguda do infarto 
encefálico não foi comprovada 
por estudo algum, mesmo nos 
pacientes com fibrilação atrial. 
Por outro lado, consideramos 
como indicação para o uso: pre-
sença documentada de coágulo 
em uma grande artéria cere-
bral; quadro clínico flutuante, 
sugestivo de embolias de repe-
tição; trombose progressiva da 
circulação posterior; alteração 
cardíaca comprovada e que seja 
capaz de produzir embolização. 
O uso de anticoagulante deve 
ser iniciado após a realização da 
tomografia. Se for detectada 
área de extensa de infarto, a 
anticoagulação deve ser inicia-
da uma semana após o evento e 
a dose de ataque não é reco-
mendada como forma de redu-
zir o risco de hemorragia. [...] 
(De Melo, 2011).” 
 
De qualquer maneira, a litera-
tura aconselha uma dose de ataque 
com a aspirina oral, isto é, as doses 
podem variar entre 80 e 500 mg na 
fase aguda, de tal modo que a sus-
peita do acidente vascular encefálico 
é estabelecida. 
 
30 
 
 30 
31 
 
 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ADULTOS E IDOSOS 
31 
5. Referências Bibliográficas 
 
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